08 outubro 2008

O retorno da coluna Chiaroscuro

A exemplo do que aconteceu comigo, o Codespoti também saiu do limbo com sua coluna. Hoje a Chiaroscuro retornou com tudo no Universo HQ.

O Sérgio aborda um tema muito bacana e que muitos leitores nem faziam idéia: o quanto a nomenclatura já fez a diferença no mercado de quadrinhos. Confira aqui.



Fica aqui o convite para os seus comentários.

7 comentários:

Victor disse...

Excelente abordagem do Codespoti! E muito interessante as linhas sobre o Caniff! Jamais imaginei que ele possuísse, digamos, tanta 'respeitabilidade' na época. Esse lance de nomenclatura, temos que reconhecer, é importante para o público leigo: se a gente fala "quadrinhos" o "-inhos" já pode predispor negativamente o interlocutor que nada conhece sobre a nona arte, como se ela também fosse, digamos, "-inha".
Ah, e falando sobre 'respeitabilidade', naquele livreco sobre os 1001 livros a serem lidos antes de morrer, lá está o 'Watchmen' do Moore e Gibson, ao lado de obras do Gabriel Garcia Marques, Milan Kundera e John Updike, entre outros autores da década de 80.

Sérgio Codespoti disse...

Victor, fico feliz que você tenha gostado.
Além do Caniff, outros artistas que tinham o mesmo "respeito" eram Al Capp e Alex Raymond.
Sobre a questão da nomeclatura, basta lembrar de "gibi" que para uns é popular e para outros é bem negativa.

abs

Adilson disse...

Muito legal o texto do Sérgio, é interessante ver os autos e baixos dos quadrinhos e como a visão das pessoas com relação a eles mudaram com o tempo.
E quanto aos "nomes" para os quadrinhos, é uma questão complicada,porque os termos comumente utilizados "gibi", "revistinha" e "comic", meio que inferiorizam os quadrinhos e por outro lado eles são chamados assim a décadas e ninguém vai deixar de usar esses termos porque o certo é graphic novel.
A discussão vai longe...
Abraço a todos leitores e integrantes da equipe UQ

Sérgio Codespoti disse...

Valeu, Adilson. A questão da nomenclatura e seu uso é realmente longa e interessante.

Sérgio Codespoti disse...

Peço desculpas a um leitor aqui do blog que escreveu dizendo que eu havia esquecido de mencionar o Pogo, de Walt Kelly.

Aconteceu algum engasgo no blog e o seu comentário sumiu logo após de ser aprovado para publicação (os comentários do blog são moderados).

Mas fica aqui o registro sobre Walt Kelly, e Pogo. Kelly era muito amigo de Al Capp e Milton Caniff, e além da tira premiada, Pogo, ele também é lembrado pelo seu trabalho como animador da Disney, nos filmes Branca de Neve, Fantasia e Dumbo.

Rodrigo Sava disse...

Incrível como esse apartheid nos quadrinhos americanos permanece obscuro até hoje! Fiquei surpreso ao ler a coluna MESMO. Vocês do UHQ estão de parabéns por sempre trazer informações de primeira qualidade. Um grande abraço!

Alessandro Guarita disse...

Fiquei surpreso sobre a distinção de strip e comic, para mim quando houve o CCA tudo era moderado e considerado nocivo. Também não sabia da partipação da DC nesta empreitada e gostaria de saber mais sobre isso.

Mas, onde você dá o golpe de misericórdia no artigo é afirmar "E nada como uma montanha de dinheiro para tornar respeitável algo que outrora era alvo até de leis restritivas."
Matou a pau. É a mais pura verdade. Os americanos são metidos a puritanos, até que o dinheiro façam esquecer sua ética.
Muito bom.