31 outubro 2012

Melhores e piores de outubro

Outubro terminou com muitos bons lançamentos, tanto no mercado de bancas e livrarias, quanto no cenário independente.

Então, é hora de conhecer os melhores e piores do mês, na opinião da equipe do Universo HQ, que neste mês está desfalcada de Sérgio Codespoti e André Sollitto.

O campeão de indicações do mês (com impressionantes nove lembranças) foi Monstros!.

Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.

Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e nem pros piores.

Sidney Gusman

Melhores: 100 Balas – Volume 1 – Atire primeiro, pergunte depois (Panini);
100 Balas – Volume 2 – Segundas chances (Panini);
100 Balas – Volume 3 – Laços de sangue (Panini);
100 Balas – Volume 4 – Inevitável amanhã (Panini);
100 Balas – Volume 5 – ¡Contrabandolero! (Panini);
100 Balas – Volume 6 – O detetive enquadrado (Panini);
100 Balas – Volume 7 – A sete palmos (Panini);
100 Balas – Volume 8 – Samurai (Panini);
100 Balas – Volume 9 – Noites de jazz (Panini);
100 Balas – Volume 10 – Vidas dizimadas (Panini);
100 Balas – Volume 11 – Decaído (Panini);
20th Century Boys # 1 (Panini);
Monstros! (Quadrinhos na Cia.);
Minha madrinha bruxa (NewPop);
The Spirit – Mais aventuras (Devir);
Creepy – Contos clássicos de terror (Devir);
Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente);
Grandes Astros - Superman (Panini);
Quadrinhos A2 – Volume 2, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko (independente).

PiorA Era do Apocalipse - Volume 3 (Panini).

Marcelo Naranjo

Melhores: 20th Century Boys (Panini);
A Máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia.);
Astronauta - Magnetar (Panini);
Monstros! (Quadrinhos na Cia.);
Minha madrinha bruxa (NewPop);

Pior: Beelzebub (Panini).
Marcus Ramone

Melhores: Batman Especial - O Cavaleiro das Trevas (Panini);
Ouro da Casa (Panini).

Pior: nenhum.
Samir Naliato

Melhores:

Neonomicon (Panini);
WE3 - Instinto de Sobrevivência - Edição Definitiva (Panini);
Grandes Astros do Faroeste (Panini);
Dark # 3 (Panini).

Piores: Universo DC # 4 (Panini);
Tropa dos Lanternas Vermelhos (Panini).
Eduardo Nasi

Melhores: Are you my mother? (Houghton Mifflin Harcourt);
A máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia.);
Mas podemos continuar amigos... (Zarabatana);
Monstros! (Quadrinhos na Cia.).

Pior: nenhum.
Guilherme Kroll Domingues

Melhores: Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente);
Petisco Apresenta 1 (independente);
Astronauta - Magnetar (Panini);
20th Century Boys # 1 (Panini).

Pior: nenhum.


Ricardo Malta Barbeira

MelhoresLobo Solitário # 4 (Panini);
Lobo Solitário # 5 (Panini);
Calvin & Haroldo - Deu "tilt" no progresso científico (Conrad).

Pior: God of War (Panini).
Delfin

Melhores: Carnet de Voyage, de Craig Thompson (Top Shelf);
Bátima (Dependentes);
Kowalski 2 (Dependentes);
Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente);
Quadrinhos A2 - Volume 1, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko (independente);
Quadrinhos A2 - Volume 2, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko (independente);
Felinos, de Ricardo Vibranovski e Anderson B. (independente);
Angela della Morte (Zarabatana);
Wimbledon Green, de Seth (Drawn & Quarterly);
Modelo vivo, de Liber Paz (independente);
Monstros! (Quadrinhos na Cia.);
Como na quinta série (Balão).

Piores: Micrographica, de Rene Fresch (Top Shelf);
Freud (Quadrinhos na Cia.).
 
Lielson Zeni

Melhores: Monstros! (Quadrinhos na Cia.);
Love & Rockets - Lôcas - Maggie, a mecânica (Gal);
A máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia.);
Quadrinhos A2 - Volume 1, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko (independente);
Como na quinta série, de DW (Balão).

Pior: nenhum.

Diego Figueira

MelhoresAstronauta - Magnetar (Panini);
Valente para sempre, de Vitor Cafaggi (independente);
Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente);
Ken Parker – Filhotes (CLUQ);
Ken Paker - A Lua da Magnólia em Flor (CLUQ);
O Gato do Rabino #1 - O Bar-Mitzvah (Jorge Zahar).

Pior: nenhum.
Ronaldo Barata

MelhorMonstros! (Quadrinhos na Cia).

Pior: nenhum.
Zé Oliboni

MelhorMonstros! (Quadrinhos na Cia);
Bakuman # 14 (JBC).

Pior: nenhum.









Liber Paz

Melhores: El Síndrome Guastavino (Reservoir Books);
Ex Machina - Os sinos da despedida (Panini);
DC + Aventura # 5 (Panini);
Monstros! (Quadrinhos na Cia);
Quadrinhos A2 - Volume 1, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko (independente);
A máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia.);
Capa Preta, de Gustavo Ravaglio e Her Ming Hsu Yen (independente);
Last RPG Fantasy (L. Limão);
Como na quinta série, de DW (Balão);
Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente).

Pior: nenhum.

Milena Azevedo

Melhores: The Collected Essex County (Top Shelf);
Astronauta - Magnetar (Panini);
Monstros! (Quadrinhos na Cia.);
Asterix e seus amigos (Record);
Kus! # 11 (coletânea independente letã);
Maturi # 6 (independente);
Café Espacial # 11 (independente);
Life Sucks (Square Fish).


Pior: nenhum.


Marcus Vinícius de Medeiros

MelhoresSuperman # 5 (Panini);
Justice League - Generation Lost - Volume 1 (DC);
Justice League - Generation Lost - Volume 2 (DC);
Grandes Astros - Superman (Panini);
Darth Vader and Son (Chronicle Books);
Ender´s Game - Ultimate Collection (Marvel);
Conan - A filha do gigante de gelo (Mythos);
Almanaque do Louco # 4 (Panini);
Almanaque Bidu e Mingau # 9 (Panini).

Pior: Lanterna Verde # 5 (Panini).

26 outubro 2012

Bad Days

Encontrei essa série de animações no Youtube que vale a pena compartilhar para o divertimento de todos.

São paródias de vários super-heróis, escritas e dirigidas por Junaid Chundrigar e Davor Bujakovic, do estúdio Klomp! Animation.

O Espetacular Homem-Aranha


O Quarteto Fantástico



Lanterna Verde



Vingadores

04 outubro 2012

Marvel versus DC: os crossovers não oficias

Crossovers entre os super-heróis da Marvel e da DC nunca se limitaram às edições especiais que as editoras publicaram em conjunto.

Até mesmo antes de Superman vs. The Amazing Spider-Man, primeiro confronto oficial entre os personagens das duas gigantes editoriais, alguns roteiristas trataram de promover sutis superencontros nos gibis.

E também nunca faltaram esses crossovers em revistas em quadrinhos de outras editoras, como as da Turma da Mônica e dos Simpsons.

Saiba mais sobre isso lendo a matéria especial publicada hoje, no Universo HQ.

Depois, volte aqui para comentar ou citar outros exemplos não registrados no artigo.

03 outubro 2012

Viñetas Serias: os quadrinhos como objeto de estudo

Entre os dias 26 e 29 de setembro, aconteceu, na Biblioteca Nacional de Buenos Aires, o Viñetas Serias – Segundo Congreso Internacional sobre Historieta y Humor Grafico.



Com participação de estudantes, pesquisadores e professores de diversos países, trata-se de um evento que procura criar um espaço para discussão, reflexão e troca de ideias sobre as histórias em quadrinhos.

Brasil, Argentina, Chile, França, Espanha, Uruguai, Estados Unidos, entre outros países, mostraram que há um número cada vez maior de pessoas dentro e fora das universidades dispostas a pensar as histórias em quadrinhos como meio de expressão cultural, artístico e social.

A maioria esmagadora dos participantes veio de diversas universidades e áreas de conhecimento. Como os quadrinhos ainda não têm uma tradição e uma teoria sólida, podem servir como objeto de estudo para pesquisadores de História, Sociologia, Literatura, Semiótica, Linguística, Comunicação, Artes, Educação etc.

O Brasil teve uma participação expressiva, com pouco mais da metade do total de artigos inscritos.

Os pesquisadores brasileiros abordaram diversos títulos e aspectos dos quadrinhos. Houve artigos sobre Watchmen, Batman, Fábulas e V de Vingança, considerados sob perspectivas de ideologias, representações e sociedade, mas predominaram as análises sobre Henfil, Angeli, Mutarelli e outros autores brasileiros. As pesquisas também chamaram a atenção para certas produções nacionais que estavam esquecidas, como a Editora Outubro, que produziu muitas histórias em quadrinhos de terror na década de 1960.

O congresso apresentou também uma interessante paisagem da produção em quadrinhos da Argentina, Chile e Uruguai. Muitos trabalhos destacaram o profundo impacto que a ditadura teve sobre esses países, deixando marcas profundas que se refletem desde o fundamental El Eternauta até o recente álbum El Síndrome Guastavino, com roteiro de Carlos Trillo.



Destaque para a história do quadrinhista chileno Luis Jiménez. Autor de diversas HQs populares em seu país, ele era também um militante político e desapareceu em 1973. Por duas vezes, foram encontradas ossadas que foram identificadas como suas e, depois, se mostraram um engano. Seu destino permanece desconhecido até hoje, mas acredita-se que tenha sido assassinado pela ditadura aos 25 anos de idade.

A investigação sobre Jiménez foi feita pelo escritor Jorge Montealegre, que a transformou em um livro (Apariciones y desapariciones de Luis Jiménez) que também reúne diversas páginas, desenhos e histórias completas do desenhista.

Congressos como o Viñetas Serias demonstram como cada vez mais as histórias em quadrinhos são pensadas e discutidas como relevantes objetos de estudo que permitem refletir sobre a nossa história, cultura e sociedade.