27 julho 2007

Uma bela entrevista com Alan Moore

Alan Moore e a esposa Melinda GebbieO jornalista Diego Assis acaba de colocar online uma baita entrevista com Alan Moore no portal G1. O roteirista britânico fala sobre Lost Girls, as adaptações de suas obras para o cinema (revela até quanto deixou de ganhar), diz não gostar do trabalho erótico de Milo Manara e Guido Crepax, cutuca Harry Potter e Paulo Coelho e muito mais.

Já telefonei para parabenizar meu amigo Diego, pois não me lembro de ter visto (lido) Moore tão solto numa entrevista para o Brasil. Ele dá longas respostas e mostra que realmente curtiu a conversa.

Há uma versão light e a completa. Mas nem perca tempo: vá direto pra integral, clicando aqui.

26 julho 2007

Sérios problemas de espaço

Coleção genérica bem bagunçadaO leitor Felipe Silva Fittipaldi entrou em contato com o Universo HQ para discutir um “grave problema” que pode assolar qualquer colecionador de quadrinhos: falta de espaço.

Felipe, que coleciona HQs desde 1985, afirma que sua coleção “ocupa um espaço que é impossível de ser reservado para algo deste gênero nos tempos (e apartamentos) modernos”.

E isso só piora se levarmos em conta que o formato atual das HQs de super-heróis e dos álbuns exige maior disponibilidade que os formatinhos de antigamente.

Pior: e se o colecionador é casado? Esposas furiosas, como muitos sabem, podem ser as verdadeiras arquiinimigas das coleções de quadrinhos.

Felipe pergunta se existe alguma solução, fora guardar material nas casas dos pais/avôs; se livrar de parte dos itens; desistir e doar tudo para gibitecas ou, até mesmo, alugar espaço de armazenamento, o que ele pesquisou, e descobriu não ser nada barato.

Ele indaga, ainda, se existe algum “clube de revistas” ou algo do gênero, para os sócios guardarem seu acervo e acessarem quando for conveniente – de fato, nunca ouvi falar de nada semelhante.

Finaliza com a pergunta: “Será que outros leitores/fãs de quadrinhos e/do UHQ já se depararam com algo deste tipo antes?”.

Infelizmente, não posso ajudar a resolver o problema: meu apartamento está “no limite” e, de fato, também estou no hall dos desesperados por espaço.

Sei que o amigo e jornalista Eduardo Nasi daria a seguinte sugestão: “Fique rico e compre uma casa”. Resolvido!

22 julho 2007

Homenagem a um mestre

Ao mestre com carinhoMeu amigo Eduardo Nasi me mandou esta tirinha do argentino Liniers (que quem ele é fã incondicional), autor de Macanudo (tem resenha no UHQ), em homenagem a Roberto "El Negro" Fontanarrosa, um dos maiores talentos do traço da América do Sul, que faleceu na semana passada.

Muito bacana.
Sobe e desce

DESCE:

• Cavaleiro da Lua: Pra que serve esse personagem? Nunca foi lá grande coisa, tinha histórias chatas e difíceis de entender, e agora retona pior, elevando ao dobro o fato de não ser lá grande coisa, com histórias ainda mais chatas e difíceis de entender (putz, a última, publicada em Marvel Action # 6, é uma coisa totalmente incompreensível).

O pior é que não houve nem um breve histórico sobre o personagem, na primeira edição, pra fazer com que os leitores novos pudessem saber um pouco mais sobre ele e entender o mínimo do que se passa agora.

• Thunderbolts: há pouco tempo, postei aqui no blog um texto bastante elogioso a essa superequipe. Até ali, eu não tinha do que reclamar. Mas, agora, sou obrigado a mudar de opinião.

As mudanças bruscas e exageradas na equipe, aliadas a histórias chatinhas, estão tornando difícil a leitura das aventuras desses personagens. Não tenho palavras pra descrever o martírio que foi ler a que foi publicada em Universo Marvel # 24, por exemplo.

O alento é que a fase atual que está rolando nos Estados Unidos, pelo que pude apurar, está muito boa.

• Homem-Aranha: Caramba, até quando iremos ver esse uniforme horrível, ridículo e que desconfigura o conceito e as habilidades originais do Aranha? Já não basta a fase sofrível de suas histórias?

• Quadrinhos Disney: É o fim! Vários estados do Brasil estão há mais de seis meses sem receber nenhum título da Disney nas bancas, à exceção das Obras Completas de Carl Barks. Só o Sudeste continua recebendo as edições inéditas. E vale lembrar que, além disso, a defasagem (generosamente chamada de distribuição setorizada) já era de três meses.

Pipocam em listas e fóruns de discussão as reclamações, e-mails são enviados à Editora Abril, mas continuamos sem saber o motivo disso tudo. E o coro pra que a Disney mude de editora no Brasil está aumentando cada vez mais.

SOBE:

• Asterix: Pelo menos aqui no Brasil, os leitores agora podem se "desintoxicar" do último álbum do baixinho gaulês (nunca pensei que um dia escreveria isso sobre uma HQ do personagem, mas O dia em que o céu caiu é uma porcaria sem tamanho).

Isso porque, com quatro anos de atraso, a Editora Record finalmente lançou a coletânea (inédita por aqui) Asterix e A volta às aulas.

Assim, a última imagem que fica, pra nós, brasileiros, é a das excelentes histórias curtas dessa edição.

• Menino Maluquinho: É uma das melhores revistas em quadrinhos infantis publicadas atualmente no Brasil. Não foi à toa que ganhou os três últimos HQ Mix como melhor revista infantil.

O título chegou a ser cancelado por um tempo, mas voltou com tudo em março de 2007. Vale a pena curtir despretensiosamente essas histórias engraçadas e que dão aquela saudade dos tempos de criança.

• Batman: O Morcegão passa por uma bela fase. Histórias envolventes, a Dupla Dinâmica trabalhando como nos velhos tempos... enfim, o Batman como há muito tempo não se via.

• Guerra Civil: E não é que os quadrinhos de super-heróis ainda têm mesmo salvação? Guerra Civil vem se mostrando, pelo menos até agora, a melhor saga da década, em minha opinião. Os prelúdios já estavam bastante empolgantes, e a primeira edição da minissérie me fez produzir um largo sorriso, coisa que há muito tempo não fazia ao ler um gibi de supertipos.

A minha expectativa pro próximo número continua acesa.

21 julho 2007

ARTE (com letras graúdas!)


Preste atenção nessas imagens. Não, não têm nada a ver com aqueles círculos e outras figuras geométricas que misteriosamente surgem nos campos de trigo da Inglaterra e cuja autoria é atribuída a seres extraterrestres.

Esses belos desenhos aí (ou poderíamos chamar de "esculturas"?) são feitos nas plantações e campos gramados de algumas cidades do Japão.

Tudo começou em 1993, na cidade de Inakadate, por iniciativa de fazendeiros locais. A coisa fez sucesso e, anos depois, começou a se espalhar por outras cidades.

Assim, todos os anos, várias dessas ilustrações são produzidas e registradas em fotos pra posteridade.

Diz-se que rotas aéreas foram alteradas apenas pra que os aviões possam sobrevoar esses desenhos e deleitar seus passageiros.

Sem dúvida, são obras de arte na divina expressão da palavra.

Confira mais imagens:




20 julho 2007

Parece, mas não... é?

"Vai ser bom, não foi, Superboy?":


Revirando os olhos:


Kama Sutra à moda Marvel Comics:

" Snarf! Snarf! Não é nada disso que você está pensando, kryptoniano":


Nova (re)contratação do Corinthians, nos velhos tempos:

17 julho 2007

O que estamos lendo

Com a pauleira de trabalho, tenho feito mais posts a respeito de uma ou outra obra que tenho lido, mas hoje arrumei um tempinho pra comentar rapidamente alguns materiais.

Um dos melhores lançamentos do anoLiberty Meadows - Livro 1 - Éden: um dos melhores lançamentos do ano até agora. Frank Cho manda muito bem, com piadas divertidas e um desenho sensacional. A moçada da HQM está de parabéns. Ficam apenas duas ressalvas: 1) Como bem observou o Zé Oliboni em sua resenha no UHQ, o guia de referências, em alguns momentos, ficou repetitivo demais. 2) Vale ficar mais atentos à adaptação do texto, pois, numa tira de linguajar tão solto, fica estranho usar ênclises (pronomes oblíquos depois do verbo), como rolou em alguns quadrinhos.

Cedo para dizer algo significativo52 # 1: a série que conta o ano em que a Terra viveu sem o Superman, o Batman e a Mulher-Maravilha começa espalhando pistas por todos os lados, em histórias estreladas por personagens de segundo escalão, como Questão, Renee Montoya, Gladiador Dourado, Poderosa, Homem-Elástico e Adão Negro. As respostas virão ao longo das próximas 12 edições. Como a estratégia da DC de jogar seus títulos um ano para frente (o que está rolando nas revistas de linha, da Panini) foi bem legal, esse início deixa o leitor ansioso por descobrir o que vem por aí. Editorialmente, o problema é que há diversas citações a coisas que aconteceram em títulos mensais, sem qualquer nota. E vários leitores optam por comprar apenas minisséries e especiais. Fica o alerta.

Começou chutando a portaGuerra Civil # 1: diferentemente de 52, aqui a história apresenta suas cartas de cara. Depois de uma lambança dos Novos Guerreiros, que causa uma pancada de mortes, e de uma conseqüente reação popular e governamental (que se desenvolve num ritmo acelerado demais), ocorre um racha entre os super-heróis da Marvel em dois grupos, um encabeçado pelo Homem de Ferro, que defende o registro dos uniformizados; e outro pelo Capitão América, que prega a liberdade de ação, em nome do que eles fizeram em tantos anos. Apesar de o tema não ser novidade e de quase todo mundo já saber o desfecho trágico da série, pela internet e outros meios de comunicação, o começo chama a atenção. O lance das notas editoriais será vital, pois a mini Guerra Civil terá sete partes, mais quatro especiais e se desdobrará nas revistas de linha até fevereiro de 2008 – confira o cronograma de lançamentos. E, com certeza, não será todo leitor que terá paciência – e dinheiro – para acompanhar todos.

História bem contadaWhoa, Nellie!: nunca fui um entusiasta das obras dos irmãos Hernandez. Não acho Love & Rockets brilhante ou revolucionário, como outros colegas. Tampouco sou fã de seus desenhos. Mas eles sabem contar histórias de pessoas comuns, é inegável. É o que acontece neste álbum, baseado no universo da luta-livre, com foco nas personagens Xo e Gina, duas amigas de muito tempo. Não acho que seja uma obra-prima, como o Eduardo Nasi o classificou em sua resenha para o UHQ, mas é uma trama interessante, que reforça o valor da amizade num ambiente tão propício a falcatruas. Pra variar, a Zarabatana faz um trabalho gráfico e editorial impecável.

Uma biografia disfarçadaEpiléptico # 1: o Paulo Ramos foi preciso, no Blog dos Quadrinhos, em sua resenha desta obra. David B. faz uma autobiografia usando a história da doença de seu irmão mais velho como fio condutor. Isso não quer dizer que a história seja ruim. Pelo contrário. Na mesma linha de trabalhos como Persépolis, em que o leitor se enxerga no lugar do autor, traz uma trama muito interessante, que expõe um problema tão complicado quanto a epilepsia. É daquelas HQs em que não dá para esperar finais felizes. E nisso os desenhos quase caricatos de David B. fazem um contraponto bacana com a seriedade do tema. O francês peca apenas ao estender demais algumas explicações, fazendo a HQ perder ritmo em certas passagens. O trabalho da Conrad está ótimo, mas, de novo (já fez isso em outras publicações), a editora não coloca na última página qualquer menção ao fato de que ali termina só o primeiro tomo e que haverá outro. Ao menos desta vez colocou o número 1 na capa.

Este tem lugar em qualquer estanteAsterix e a Volta às Aulas: separe um lugar na estante para este álbum, o único dos irredutíveis gauleses que permanecia inédito no Brasil. Ele apresenta apenas histórias curtas, publicadas nas últimas quatro décadas em revistas como Elle, Pilote e National Geographic, uma inédita, do galo da aldeia, Cocoricóquix, e uma temática em que Asterix serviu de garoto-propaganda para que Paris fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 1992 - não deu certo, pois a vencedora foi Barcelona, na Espanha. Algumas têm roteiros de René Goscinny, outras de Albert Uderzo, mas todas são divertidíssimas. Depois dos dois últimos álbuns tão fracos de Asterix, Obelix e sua turma, é sempre bom ver o quão magníficos são esses personagens quando bem escritos. O trabalho editorial da Record está irretocável.

15 julho 2007

Chora, Argentina!

Ser campeão é bom demais, e em cima da Argentina não tem preço!

Três a zero! E com o time B! Com o time reserva! Com o time que os argentinos já davam como favas contadas!

O jornal Olé!, como sempre, ridicularizou, menosprezou o Brasil, ontem. Taí a resposta, ridículos! E ainda temos o artilheiro da competição!

Eles estão há 14 anos sem ganhar nenhum título. E pra ganhar o próximo, só terão chance em 2010, na Copa do Mundo. Porque, antes, na Copa das Confederações, quem estará lá somos nós, em 2009.

Chooooorem, "hermanos"!

E o melhor de tudo é que eles já se consolidaram como fregueses. Estão há cinco jogos sem nos vencer, e três desses foram derrotas em finais de campeonato.

13 julho 2007

Falando rapidamente sobre futebol


Fico impressionado com a capa dos principais portais, que colocam os blogs dos jogadores da seleção canarinho como destaque. É uma piada.

Duvido muito que os próprios jogadores atualizem os blogs. Texto de jogador de futebol (boa parte, ao menos) sem erros de português? Até parece.

E os assuntos que merecem chamada de capa? “Blog do Diego: o Júlio Batista sempre ganha na cacheta”. Meu Deus. Bom seria se jogassem bola.

O conteúdo desses blogs é inacreditável! “Hoje tomei café da manhã. Tinha café e já era de manhã. Depois fui ao banheiro. Escovei os dentes, todos eles. Sabia que o banheiro é legal? Fomos treinar. Depois do treino, comi frango com macarrão. Estava gostoso. Nossa, o pessoal é muito gente fina. Puxa vida. Que bacana. Demais. Acho que vai ter pizza na janta. Eu gosto muito de pizza. Mas também gosto de Hambúrguer. Todo dia a gente almoça e janta. Hoje vamos nos concentrar. Amanhã também tem concentração. Acredita que ontem também nos concentramos? Vou parar aqui, já é hora de dormir. Quero sonhar com aquele jogo legal, quando marquei um gol, lembra? Fique com Deus. Um abração”.

Ninguém merece.

De resto, o bacana do futebol é que tudo pode acontecer. E espero que aconteça, no domingo.

Porque a Argentina está jogando muita bola.

12 julho 2007

E já rolou a festa...

Nara e eu saindo palcoOntem à noite aconteceu a entrega do 19º HQ Mix, e foi a melhor edição do prêmio até hoje, no que tange à apresentação, ao formato. Serginho Groisman estava inspirado, a Banda Altas Horas deu um show à parte e os premiados mandaram muito bem nas falas de agradecimento.

Como depois teve pizza com os amigos Delfin, Rod Reis, Sam Hart, Alexandre Linares, o Naranjo, que lógico estava na comilança, teve que fazer uma atualização light hoje. Bom, se eu fui dormir quase 3 horas da matina, imagina ele, que ainda ia mexer nos textos do UHQ.

Amanhã devemos soltar uma matéria com fotos do HQ Mix (esta na matéria foi tirada pelo nosso colaborador Mário César, também premiado pela Front # 17), mas para quem não teve oportunidade de ver, o Paulo Ramos fez uma bela cobertura online no Blog dos Quadrinhos. Vale a pena conferir.

10 julho 2007

A pizza dos 3 mil

No dia em que o Universo HQ superou a marca dos três mil reviews, prometi aqui no blog que postaria as fotos da pizza em comemoração ao feito.

Pois bem, por excesso de trabalho de minha parte e devido às provas na faculdade do Naranjo só conseguimos reunir alguns de nossos colaboradores na semana passada. E como promessa é dívida, aí vão as fotos.

Antes da pizza, aquele pastelzinho bacana. Enquanto eu e o Cassius posávamos para a foto, note o Guilherme e o Nobu dando aquela "catucada" com a língua no pedaço de carne preso no meio dos dentes.

Fala sério! Olha a cara do Naranjo, do Ricardo Malta e do Diego Navarro no lado direito. Os caras tavam pensando que eram quem, os Supremos? Na seqüência, o Nasi (de barba) e o nosso webmaster Ronaldo Barata, meio escondido. Do lado esquerdo, minha mão, Cassius, o Guilherme sem cabeça, o Nobu, o Roger e o Mário.

Pra abrir o apetite da galera, o Naranjo resolveu levar umas "coisinhas" bem raras de sua coleção. Quando viu as mãos engorduradas do povo, agarrou tudo e disse: "É meu! É meu!".

Quando caiu uma gota de azeite numa edição do Gibi Semanal, o Nara engasgou com um caroço de azeitona!

Enquanto o Guilherme segurava todo pimpão a edição do Gibi, o Nara, do outro lado da mesa, quase enfartava ao olhar aquele brilho estranho na mão do rapaz!

Note o cuidado deste simpático editor ao segurar a preciosa edição de Superman que apresentava aos leitores da Ebal o Ted Múltiple. É assim que se faz! Pena que eu só não sabia para que lado olhar!

Não, o Malta não está prestes a vomitar, ele só estava mastigando. Enquanto isso, o Nara olha o prato de pastéis e pensa: "Ah, meu regime que se dane!". E não deixe de notar a orelha direita do Cassius! Logo se vê que o Zé Oliboni como fotógrafo é um bom Homem-Resenha.

Enquanto eu rezo pra pizza chegar logo, o Cassius, todo intelectual, confere uma edição da Quadreca.

E o Guilherme, que participa da Quadreca, coça a cabeça pensando: "Será que ele está entendendo minha história?". Na frente dele, as mãos do Malta rezando pela pizza que não chega! E, ao fundo, Nobu verifica as preciosidades do Naranjo dizendo: "Tenho, não tenho..."

Enquanto eu conto mais uma história, o garçom chega sorrateiro trazendo - adivinhe! - mais pizza!

Até que enfim nosso dublê de fotógrafo Zé Oliboni saiu em uma foto. Precisava ver a cara do garçom quando ele falou: "Tira uma foto pra gente aí, velhinho! Senão... se liga na latinha de Coca-Cola...".

Nesta, o Zé Oliboni resolver inverter a tomada. resultado: meio Barata à esquerda, a mão direita do Mário e seu chopp, Nasi pagando de galã e Roger na dele e Nobu com uma baita dor de cotovelo (seriam os gibis do Naranjo os culpados?). Do outro lado da mesa: tome, pizza!
Alô, alô, editoras!

A viagem por Belém Imaginária é soberbaHoje pela manhã recebi uma ligação de Otoniel Oliveira, um talentoso artista paraense que não conheço pessoalmente, mas que se tornou um amigo graças às maravilhas da internet.

O Otoniel é um dos autores das maravilhosas (sem exagero) Belém Imaginária e Encantarias - A Lenda da Noite, que o Universo HQ divulgou para o Brasil inteiro, mas que poucos felizardos tiveram a sorte de ler.

Costumo dizer, sem medo de errar, que se os dois trabalhos tivessem saído por editoras de São Paulo ou Rio de Janeiro, com boa distribuição, ambos teriam colecionado HQ Mix, pois são superiores a muita coisa premiada nos anos em que concorreram.

Se vir Encantarias numa gibiteria, não titubeie: compre!Pois bem, Otoniel e Wolvey Nazareno (que participa dos dois projetos também) estão em São Paulo para conferir a entrega do 19º HQ Mix, no qual, infelizmente, não ganharam nada, apesar de terem sido indicados em algumas categorias. A intenção da dupla é fazer contatos, conhecer pessoas do mercado editorial.

Passarei ao Otoniel algumas indicações de editoras, para ele tentar "vender" seus trabalhos. De todo modo, como sei que muitos editores lêem este blog, fica a dica para olharem com muita atenção as obras que terão em mãos.
Estágio em Hogwarts

Luz, câmera... magia!Já está nas bancas de todo o Brasil o especial O Mundo Mágico de Harry Potter no Cinema, que editei, como free-lance, para o núcleo da revista Mundo Estranho, da Abril.

Apesar de ter assistido a todos os filmes do famoso bruxo, eu passo longe de ser um expert no tema. Por isso, foi bem bacana o aprendizado com as três repórteres pottermaníacas que escreveram o especial: Lorena Verli, Sofia Solves e Luiza Andrade.

A edição (formato americano, 80 páginas, R$ 14,95) traz resumos dos quatro primeiros longas, informações de A Ordem da Fênix (já vi, está bem bacana), fichas dos principais atores, curiosidades, erros de gravação, fatos importantes que podem ter passado despercebidos, diferenças com os livros, diversas curiosidades e três infográficos campeões explicando como foram feitas as cenas do vôo no hipogrifo Bicuço e do Salgueiro Lutador batendo no Ford Anglia, além de mostrar como o ator Robbie Coltrane se transforma no meio-gigante Hagrid.

Visualmente, o especial ficou impecável, cortesia do editor de arte Andrés Nigoul e seu assistente Rogério Domingos. Vale a pena conferir!

02 julho 2007

Sete vezes campeões

Este é o 19º HQ MixHoje, no final da manhã, foram anunciados os vencedores do 19º HQ Mix e, para alegria geral dos "universoagaqueanos", faturamos o heptacampeonato consecutivo, na categoria Melhor site sobre quadrinhos.

Por isso, agradeço a todos os nossos colaboradores pelo trabalho fantástico e aos milhares de leitores do site, uma audiência que, felizmente, não pára de crescer, em quantidade e qualidade.

Ei, Kactus Kid!Também ganhei na categoria Jornalista especializado no segmento pela sétima vez seguida. E, este ano, pelos concorrentes notou-se uma tendência: quase todos escrevem - prioritariamente - para veículos de internet.

Se por um lado denota a falta de espaço para quadrinhos em jornais, por outro democratiza a informação para que leitores de qualquer lugar do Brasil e do mundo leiam as matérias. E quanto mais gente lendo sobre HQ, melhor.

Com esta vitória, tanto o UHQ quanto eu entramos para a galeria dos maiores campeões do HQ Mix. É sempre um reconhecimento bacana ao nosso trabalho. E o troféu do Kactus Kid, do ótimo Renato Canini, vai ficar lindão na estante! :-)

Para conferir todos os ganhadores, clique aqui.