28 fevereiro 2011

Melhores e piores de fevereiro

Hora de conhecer os melhores e piores de fevereiro na opinião da equipe do Universo HQ. Desta vez, ficaram de fora Diego Figueira, Ronaldo Barata e Guilherme Kroll Domingues.

Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.

Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e nem pros piores.

Sidney Gusman

Melhores: Gaston # 18 - Resmas de Gafes (Asa, em parceria com o jornal Público);
Gaston # 19 - Cuidado com o Lagaffe (Asa, em parceria com o jornal Público);
676 Aparições de Killoffer (Leya / Barba Negra;
Promessas de amor a desconhecidos, de Pedro Franz (independente);
Homunculus # 11 (Panini);
El peregrino de las estrellas, escrito por Carlos Trillo e desenhado por Enrique Breccia (Doedytores);
El dia del juicio, escrito por Ricardo Barreiro e desenhado por Solano Lopez (Doedytores);
La macumba Del gringo, de Hugo Pratt (Nueva Frontera);
Passageiros do Vento # 6 – A menina de Bois-Caïman, de François Bourgeon (Asa, em parceria com o jornal Público);
Passageiros do Vento # 7 – A menina de Bois-Caïman – Livro 2, de François Bourgeon (Asa, em parceria com o jornal Público);
Ordinário, de Rafael Sica (Quadrinhos na Cia.);
Jonah Hex - Volume 3 - Origens (Panini);
Lucky Luke contra Pinkerton (Asa);
Sex & Crime - The Book Cover Art of Benicio - Volume 1 (Reference Press);
Agente secreto X-9 (Devir).

Piores: El sueñero, de Enrique Breccia (Doedytores);
A noite mais densa # 8 (Panini);
A noite mais densa – Especial # 1 (Panini).

Sérgio Codespoti

Melhores: 30 herós de toujours - Chefs-d'oeuvre de la BD, de Claude Moliterni (Omnibus);
Bab-el-Mandeb, de Micheluzzi (Mosquito).

Pior: nenhum.

Marcelo Naranjo

Melhores: Éden (Zarabatana);
Preacher – Às portas do inferno (Panini);
Fábulas – Noites (e dias) da Arábia (Panini).

Pior: nenhum.

Marcus Ramone

Melhores: Jonah Hex – Origens (Panini);
Vertigo # 13 (Panini);
Vertigo # 14 (Panini);
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 73 (Mythos);
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 74 (Mythos);
Barô Barata (independente);
Wood & Stock – em algum lugar do passado (L&PM);
Tio Patinhas # 546 (Abril);
Mickey # 821 (Abril);
As Tiras Clássicas da Turma da Mônica – Volume 6 (Panini).

Pior: Clássicos da Literatura Disney – Volume 28 (Abril).

Eduardo Nasi

Melhores: Here (HQ temporariamente publicada aqui);
The Alcoholic (Vertigo);
Yes is more - An archicomic on architectual evolution (Taschen).

Pior: Superman # 97 (Panini).

Ricardo Malta Barbeira

Melhores: El Eternauta – 50 Años – 1957-2007 (Doedytores);
Novos X-Men: E de Extinção (Panini);
X-Men Widescreen (Panini).

Pior: X-Men # 8 (Panini).

Delfin

Melhores: Cerebus - Volume 3 - Church & State - Tomo I (Aardvark-Vanaheim);
The Complete Jack Kirby - Volume 1 (Pure Imagination);
Jinx, de Brian Michael Bendis (Image);
THB # 1 a # 4, de Paul Pope (Horse Press);
Solo # 5, de Darwyn Cooke (DC Comics);
Solo # 11, de Sergio Aragonés (DC Comics);
Marville # 7 (Marvel/Epic).

Piores: Marville # 1 a # 6, de Bill Jemas (Marvel).

Lielson Zeni

Melhores: Vertigo # 13 (Panini);
Vertigo # 14 (Panini);
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 73 (Mythos);
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 74 (Myhtos);
Ao coração da tempestade (Quadrinhos na Cia.);
Os sertões - A luta (Desiderata);
Ordinário, de Rafael Sica (Quadrinhos na Cia.);
Preacher - Salvação (Panini).

Pior: Os Novos Vingadores # 84 (Panini).


André Sollitto

Melhores: Ranxerox (Conrad);
Clic – Edição completa (Conrad).

Pior: nenhum.

Zé Oliboni

Melhores: Beleléu (Independente);
The Alcoholic (DC/Vertigo);
Bone - The one volume Edition (Cartoon Books).

Pior: nenhum.

Marcelo Santos Costa

Melhores: Buda # 8 a # 14 (Conrad);
A noite mais densa - Especial # 1 (Panini);
Loveless - Terra sem lei – Volume 1 (Panini);
Loveless - Terra sem lei – Volume 2 (Panini);
Aldebaran # 2 - A foto (Panini);
Aldebaran # 3 - Admirável mundo novo (Panini);
676 Aparições de Killoffer (Leya / Barba Negra);
O corno que sabia demais (Pixel Media);
Ordinário, de Rafael Sica (Quadrinhos na Cia.).

Pior: nenhum.

18 fevereiro 2011

UHQ 5000!


Hoje é uma sexta-feira especial para o Universo HQ.

O dia da semana em que, tradicionalmente, o leitor encontra novos reviews no site, chega neste 18 de fevereiro de 2011 trazendo uma atualização gigante para celebrar a superação da marca de cinco mil resenhas.

Este feito consolida o site como o maior banco de dados de resenhas críticas sobre quadrinhos na América Latina.

Além dos editores e colaboradores regulares do UHQ, um time formado por vários convidados - incluindo jornalistas de diversos periódicos e sites do Brasil - participou desta atualização comemorativa, que traz 53 reviews de revistas em quadrinhos e livros teóricos - nacionais e estrangeiros - dos mais variados gêneros.

Agradecemos a todos que contribuíram para o Universo HQ atingir esta marca histórica. E principalmente a você, leitor, que faz da seção de reviews uma das mais visitadas do site.

E a contagem continua, rumo aos seis mil!

14 fevereiro 2011

A era que já era

Muitos podem nunca ter ouvido falar da banda paulistana de rock Lee Jackson, que fez sucesso na década de 1970.

Mas, certamente, quem era criança em 1979, como eu, vai se lembrar da música Essa era a era que já era. Era dos super-heróis!, que estourou nas rádios naquele ano e virou até clipe no programa Os Trapalhões.

Saca só um trecho da pérola:

Batman e Robin estão aposentados
Tarzan e Jane estão divorciados
E o Capitão América trocou o escudo
Por um violão
Lanterna Verde gastou sua pilha
Transando a Mulher-Maravilha
E o grande Thor deixou cair o martelo
Em cima do dedão

Essa era a era
Era a era que já era
Era dos super-heróis

A música era a faixa de abertura do LP homônimo. E a letra foi coescrita por ninguém menos que Paulo Coelho.

Quem quiser ouvir a música e voltar no tempo é só clicar aqui.

11 fevereiro 2011

Clube do Livro

Além de quadrinhos, gosto muito de ler livros (e ir ao teatro, cinema, ver séries... mas isso não vem ao caso). Um dia desses, estava conversando com o amigo Nobu Chinen e comentei sobre vários livros que estava lendo e fiquei de mandar um e-mail para ele com os títulos que tinha citado.

Como é uma relação interessante (pelo menos na minha opinião) e são livros que sempre recomendo às pessoas na expectativa de que cada vez mais gente descubra esses autores, resolvi aproveitar e resumir as indicações em um post.

Então, segue minha lista de livros!

Em caso de felicidade - David Foenkinos - Um dos melhores livros que li nos últimos tempos. Uma história composta por personagens pitorescos e com um texto muito bom. Normalmente, a gente se contenta com uma boa ideia, mas esse caso é um pacote completo: uma escrita refinada em que cada palavra é bem aproveitada e cada frase é marcante como uma citação.

O potencial erótico da minha mulher - David Foenkinos - Ótimo livro, com personagens incríveis, mas o texto ainda não tinha chegado na qualidade que o autor alcança no Em caso de Felicidade.

Talvez uma história de Amor - Martin Page – Na mesma linha do Foenkinos, esse escritor, também francês, parte de uma história aparentemente absurda para criar um personagem magnificamente alheio ao mundo e a si mesmo.

(Cabe um parênteses aqui. Passei a indicar esses dois autores a todos que reclamavam sobre o final de Cachalote. Veja bem, não existe um paralelo real e nem vale fazer qualquer comparação de qualidade, mas esses três livros mostram bem que os finais são supervalorizados. A estrutura “começo, meio e fim” é muito importante, mas nada impede que um recorte do meio de uma história seja muito bom. Às vezes, um escritor de muita qualidade, como Foenkinos e Page, consegue retratar tão bem um ponto de uma história que o “começo” e o “fim” dela se tornam desprezíveis. Tudo que importa está ali, naquele momento de história que o autor capturou.)

O Trompete - Jackie Kay – Este livro também parte de uma premissa bem peculiar. Um grande músico de jazz que após a morte tem seu grande segredo revelado: ele era uma mulher que sempre se vestiu e se apresentou como homem. Vale pelo estilo da escrita da autora. São múltiplas vozes observando o mesmo fato, e é bem interessante como o tom de tudo muda de cada ponto de vista.

(Para ser justo, descobri esses livros acima por indicação do Diego Figueira.)

Morte do Gourmet - Muriel Barbery - Nessa linha de múltiplas vozes observando um fato, eis outro ótimo livro. É o relato do fim da vida de um crítico gastronômico e intercala as memórias dele - na tentativa desesperada de redescobrir um sabor que se perdeu em sua mente - com as opiniões das pessoas sobre ele. É bem interessante a capacidade da autora de se moldar a cada pensamento.

A Arte de produzir efeito sem causa - Lourenço Mutarelli - Outra leitura que vale muito a pena são os livros do Mutarelli pela Cia. das Letras. Este, por exemplo, é brilhante, pra mim, o melhor do autor. É muito útil para entender como funciona uma cabeça complexa, de pensamento anárquico, como a dele. Além de ser um livro mais “redondo” que os outros.

Nada me faltaráLourenço Mutarelli - O livro mais recente dele também é interessante. Todo feito em diálogos, é extremamente opressivo. Você chega a ficar aliviado quando ele termina.

A Higiene do Assassino - Amèlie Nothomb – Nessa linha de opressão e construção em diálogos, há uma autora que sempre recomendo para as pessoas: Amèlie Nothomb. Ela é muito boa e bastante versátil. Um dos melhores livros dela, A higiene do assassino, é muito marcante. É uma daquelas leituras envolventes, com personagens cativantes, e, ao mesmo tempo, muito opressiva e sufocante.

Descobri essa autora há uns dez anos, por recomendação de um amigo. De lá para cá, tenho indicado e presenteado várias pessoas com livros dela - e todos viram grandes fãs.

Alta fidelidade – Nick Hornby – Esse é um dos meus autores preferidos. Recomendo todos os livros dele, inclusive Febre de bola, que é bom até para quem não é fã de futebol. Alta fidelidade, especificamente, foi o primeiro livro que eu li dele e gosto demais. Atualmente, estou na metade da leitura de Juliet, naked, o último romance que ele publicou.

E você? Quais livros você gosta? Comente aí.

04 fevereiro 2011

Halleymania: 25 anos depois

Lembra da halleymania que tomou conta do Brasil, em 1985 e 1986?

Na matéria especial publicada hoje no Universo HQ, você vai saber tudo sobre essa época que deixou saudades e marcou a história da astronomia, com depoimentos do homem que criou toda essa onda e agora presenteia os leitores do site com imagens nunca antes vistas pelo grande público (confira os painéis, em alta resolução, ao final deste post - clique para ampliar).

E essa história tem mais a ver com os quadrinhos do que você poderia imaginar.

Clique aqui e pegue carona no rabo desse cometa que todo mundo (diz que) viu.