30 agosto 2007

Causos do mercado de quadrinhos: Tintim é datado?

As 7 Bolas de Cristal, um dos três álbuns da mais recente fornada da Companhia, lançada em julho deste anoUns anos atrás, prestei uma consultoria para uma editora conceituada, que estava interessada em lançar quadrinhos em livrarias. No "pacote" que sugeri estavam, entre outros materiais, os álbuns de Tintim, de Hergé.

A pessoa responsável me disse que "aquele material era datado". Expliquei, argumentei, retruquei, mas não consegui fazê-la a mudar de opinião. Alguns meses depois, a Companhia das Letras anunciou que republicaria todos os livros do personagem.

Pouco menos de dois anos depois (os quatro primeiros saíram em novembro de 2005) e com 12 já álbuns publicados, a editora vem fazendo um trabalho de se tirar o chapéu. Tradução bacana, boa adaptação de texto (os xingamentos do Capitão Haddock estão impagáveis), impressão show de bola e sem erros de português. E adivinhe! Com excelentes resultados. Ou alguém acha aqu sairiam tantos livros em tão pouco espaço de tempo se não houvesse lucro?

Ah, só pra constar: entre minhas outras sugestões (nenhuma saiu, pois a editora não "andou" com as negociações) estavam títulos como Corto Maltese, Calvin, as edições Masterworks da Marvel (na época, a Panini não estava atuando no mercado de livrarias), Valentina e obras do Manara. Ou seja, coisas que acabaram pintando por aqui (ainda bem!) por outras casas. E com sucesso.

Pois é, faltou "um pouquinho" de conhecimento do poder de determinados quadrinhos para aquela pessoa. Pena!

29 agosto 2007

O santo dos colecionadores de quadrinhos

No ano passado, divulguei no UHQ a história do norte-americano Davis Crippen, um colecionador de quadrinhos que havia falecido um ano antes e legou uma invejável coleção que, vendida em um leilão pela viúva do quadrinhófilo, deixou a família milionária.

Acabei "canonizando" Crippen como santo protetor dos colecionadores de revistas em quadrinhos (afinal, temos o direito de possuir um, oras).

Clique aqui e aqui pra conhecer a interessante história de como Davis Crippen adquiriu sua coleção e do porquê de ela ter se tornado uma espécie de lenda urbana no mercado de colecionáveis, graças a uma "misteriosa" letra marcada na capa dos gibis.

A foto aqui postada é do filho de "São Crippen" com alguns dos gibis raros do pai.

23 agosto 2007

"Causos" do futebol (2)

Esse eu não vou nem descrever.

Clique aqui e ouça essa pérola do atacante cruzeirense Gil, comemorando a conquista do Campeonato Mineiro de 2006.

22 agosto 2007

A (pouca) memória dos quadrinhos

TortaxO texto que você confere agora estava inicialmente em preparação para ser uma nova coluna no Museu dos Quadrinhos, de minha autoria, mas, devido a pouca informação que consegui reunir, acredito que se encaixa melhor aqui no blog do UHQ.

Quando falo de pouca memória sobre os quadrinhos, no título dessa postagem, não me refiro aos quadrinhos produzidos no Brasil, mas sim aos diversos títulos e revistas já publicados por aqui.

O que me chamou a atenção para o fato foi uma resenha produzida pelo jornalista Eduardo Nasi, na qual ele comenta sobre os EUA que “mesmo por lá, com muito mais pesquisadores, museus e livros teóricos, a história dos quadrinhos ainda está por ser escrita”. Se lá é assim, imagine a situação por aqui!

Com esse gancho, apresento agora alguns álbuns de quadrinhos publicados entre 1974 e 1975 pela Editora Etcetera, do Rio de Janeiro.

Além de livros e de uma revista infantil ilustrada chamada Pluft, que durou 14 números, a editora também lançou HQs, entre formatinhos, como Perry Nosso Homem no Espaço (para adultos – adaptação em quadrinhos dos famosos romances da série Perry Rhodan) e de personagens infanto-juvenis, com Robie, Tortax, Zé Robô e Quebra-Nozes.

Na seqüência, a Etcetera colocou alguns álbuns em bancas: O Mágico de Oz, Guliver, Popeye, Tortax e um volume só com quadrinhos nacionais, Geração Espontânea.

Popeye apresenta uma bacana trama do personagem, pelo seu criador, E. C. Segar, na qual ele encontra e adota Zezé.

Guliver e Tortax são quadrinhos franco-belgas para o público jovem. O primeiro uma adaptação do clássico por Jiaser (pseudônimo de José Antonio Serna Ramos), e o segundo apresenta uma tartaruga que se transforma num super-herói divertido, por Dubouillon e Auguste.

O Mágico de Oz é adaptação do livro homônimo, mas não constam créditos.

Finalmente, Geração Espontânea apresenta HQs nacionais infanto-juvenis, com belas ilustrações feitas por diversos autores e que remetem ao estilo “psicodélico” daquela época, consagrado pelo desenho O Submarino Amarelo, com os Beatles.

Constam ainda chamadas para os álbuns Amadeus e Yoko Tsuno, dos quais não tenho conhecimento se foram ou não publicados.

Agradeço ao Ota pelas informações que consegui e a artista Hilda Ferreira, que participou da Etcetera (conheça aqui o trabalho dela).

Se você tiver outros dados sobre a editora ou quiser compartilhar informações sobre quadrinhos antigos, por favor, entre em contato no naranjo@universohq.com.
"Causos" do futebol (1)

No ano passado, eu estava diante do rádio ouvindo a transmissão do jogo Guarani (SP) x CRB (AL), pela primeira rodada da Segundona.

Lá pelas tantas, mais precisamente no segundo tempo, o CRB perdia por 3 a 0, mas começou a esboçar uma reação. Em cinco minutos, marcou dois gols e começou a pressionar em busca do empate.

O técnico do clube alagoano, vendo que só dava seu time em campo, resolveu colocar mais um atacante pra ir com tudo em cima. Só que, pra isso, tirou um meio-campista (do qual não me lembro mais o nome) que estava se destacando em campo e participara das jogadas dos dois gols.

Quando o jogador substituído saiu de campo, um repórter da rádio alagoana se aproximou e perguntou:

- Você achou justa a substituição?

A resposta foi precisa:

- Olha, não quero causar polêmica, mas o "professor" fez uma merda da porra!

A gargalhada foi geral entre o locutor e o comentarista. Já o meio-campista, como seria de esperar, foi punido com umas duas partidas sem nem ao menos ficar no banco de reservas.

Bem, como sou "colecionador" de histórias do futebol, agradeceria se alguém postasse nos comentários mais alguns desses "causos" do apaixonante esporte bretão. :-)

21 agosto 2007

Os presentes dos entrevistados ao UHQ

(Tópico de julho de 2006 "subido" por sugestão do leitor Marcos Paulo Filipe)

Quem é leitor do Universo HQ faz tempo sabe que, quando fazemos entrevistas, sempre pedimos ao autor que faça um desenho pra deixar o texto ainda mais chamativo.

Na verdade, o que era pra ser um plus acabou se transformando num presente para nós que fazemos o site e para quem acompanha nosso trabalho diariamente.

O Vizunga, na arte do inesquecível Flavio Colin
Temos um carinho enorme por todos os autógrafos que estão online, mas há alguns que consideramos especiais, não apenas por sermos fãs de quem os fez, mas porque são mestres que não estão mais entre nós, casos de Flavio Colin e Will Eisner.

Aqui no blog você já viu os feitos pelo Don Rosa, num post do Ramone, e do Mort Walker, num texto do Naranjo. Agora, seguem outros que formam a "Galeria do Universo HQ".

Will Eisner nos presentewou com um Spirit virtual
Lourenço Mutarelli fez o Diomedes acessando o UHQ
O Ken Parker de Ivo Milazzo: nossa primeira entrevista
O argentino Eduardo Risso, numa das entrevistas mais legais que fizemos, nos presenteou com um Agente Graves
Os presentes dos entrevistados ao UHQ - Parte 2

Pra não deixar o outro post gigantesco, resolvi dividir os autógrafos. Boa curtição.

O V de David Lloyd
É um pecado que a obra do italiano Sergio Toppi seja pouco conhecida por aqui; ele desenha demais
Kyle Baker fez um auto-retrato
Arte de Lorenzo Mattotti

20 agosto 2007

Imagens do Paraíso!

Antes de escrever a nota sobre o registro fotográfico da convenção San Diego Comic-Con de 1982, que saiu hoje no UHQ, passei um tempão viajando ao passado, e me imaginei ali, há 25 anos, circulando entre essas feras geniais dos quadrinhos. Acho que quem passasse perto de mim naquele momento veria um sujeito com um sorriso idiota e o olhar perdido.

Dá pra conceber uma reunião como essa? Carl Barks, Will Eisner, Jack Kirby, Milton Caniff, Nestor Redondo e mais uma constelação ímpar de deuses da nona arte, todos juntos, ali, perto uns dos outros, trocando idéias, rindo de amenidades, concedendo autógrafos e posando pra posteridade (agora revelada nessas fotos por Alan Light, fundador do jornal Comic Buyer's Guide).

A coisa ganha ares "oníricos" quando vem à mente o fato de que esses artistas já não se encontram mais na Terra. Putz, isso é tão... tão... roteiro de quadrinhos. É, é isso! Parece o argumento de uma HQ em homenagem a esse panteão.

Pra quem é leitor das gerações mais recentes, isso tudo aí pode causar apenas indiferença. Mas, pra um quadrinhófilo veterano e saudosista como eu, essas fotos são a visão do Paraíso!

Bem, clique aqui pra ver todas as fotos tiradas por esse nerd sortudo chamado Alan Light.

18 agosto 2007

Pra quem curte humor e... heavy metal!

Viajando pela internet, encontrei por acaso o Fiz, site/blog que publica vídeos humorísticos produzidos por seus visitantes.

Passei mais de uma hora dando boas risadas com os materiais de arquivo, e como sou fanático por heavy metal, gostei ainda mais dos vídeos com a previsão do tempo e da receita culinária, ambos apresentados na forma de... rock pesado.

Vale a pena conferir, são hilários. :-)

17 agosto 2007

Denúncia/desabafo de plágio

Há muitas constatações cabais do poder de alcance do Universo HQ. Algumas, como o número de acesso diário na casa dos milhares de visitantes e a repercussão de nossas notícias (exclusivas ou não) não só na internet, mas também na mídia impressa, são a parte positiva da coisa.

Outras constatações de nossa força, infelizmente, respondem pelos seguintes nomes: plágio descarado.

Muitos de nossos textos vêm sendo copiados de forma vergonhosa por sites e blogs, sem creditar autores ou, pelo menos, o UHQ. Pior: há vários casos em que o plagiador credita o próprio nome. Nos últimos anos, isso tem nos dado muita dor de cabeça (pra não dizer raiva). Quando não um texto inteiro, são trechos completos.

Hoje, dia 17 de agosto de 2007, verifiquei outro desses, e fiquei ainda mais irritado porque quem copiou integralmente um texto meu (mudando apenas o título, e ainda ficou parecido), foi simplesmente o Jornal do Brasil, um dos mais importantes diários do País, assinando nossa nota como Agência JB.

Não foi nenhum veículo de comunicação mequetrefe, foi, repito, o Jornal do Brasil, que sempre me inspirou respeito e seriedade.

As providências já estão sendo tomadas pelo Sidão, mas, ainda assim, decidimos tornar isso público, pra evitar novos episódios desagradáveis como esse, sejam em quaisquer sites, blogs, jornais ou revistas.

Abaixo, segue a imagem do site do JB com o texto copiado (o link é este). O texto do UHQ está aqui.

Que coisa triste!

14 agosto 2007

O que estamos lendo

Dez avaliações rapidinhas, porque o tempo é curto.

Este é imperdívelOs Supremos - Edição Definitiva: faz tempo que você não pega uma história em quadrinhos daquelas que não consegue parar de ler? Então, confira esta edição que a Panini lançou em duas versões, com capa dura e cartonada - um trabalho de primeira. O Mark Millar fez dos Vingadores um Authority. Nada da inocência dos "maiores heróis da Terra". E os desenhos do Bryan Hitch simplesmente destroem. Na minha opinião, de longe, o melhor título da linha Millennium.

Astro City é bom demaisAstro City - Primeira Família: esta série é muito bacana. Tomara que mais leitores a descubram. Neste especial da Pixel, Kurt Busiek consegue passar pro leitor como uma criança de verdade se sentiria em meio a seres tão poderosos. Não como autores que acham que garotos passam a caçar assassinos do dia pra noite e esquecem a infância numa boa. Os desenhos do Brent Anderson complementam a HQ com categoria.

A treta com o Capitão é dose de engolirGuerra Civil # 2: inegável que a história é cativante, mas é dose um cara que combateu o crime durante anos ao lado do Capitão América, de uma hora pra outra, virar seu inimigo. Guardadas as proporções, é como em Gorazde, do Joe Sacco. As pessoas eram vizinhas, amigas e assim que foi deflagrada a guerra, começaram a se matar por serem de etnias diferentes. Se esse quadro fosse no Ultiverso, até engoliria, mas no Universo tradicional da Marvel, parece que a teoria de um recomeço (do meu amigo Eduardo Nasi) para consertar as lambanças de tantos anos se avizinha. Ou alguém acredita que o mundo vai mesmo ficar sabendo quem é o Homem-Aranha?

História para iniciados em DC52 # 2: esta maxissérie é a confirmação do quanto a DC aposta em leitores com grande conhecimento prévio de seu universo. As histórias do Gladiador Dourado, de Renee Montoya, de Alan Scott e do agora amargurado Homem-Elástico até têm uma boa condução, mas estão recheadas a menções de acontecimentos recentes e, às vezes, longínquos. Para um fã veterano, como eu, ok. Mas fico pensando no cara que não saca essas referências. No final da revista, estão contando os últimos 20 anos da editora em poucas páginas, possivelmente pensando em quem não acompanhou isso tudo, mas as informações são esparsas demais. Ou seja, é um paliativo. Quanto à arte, só me incomodou a HQ do Gladiador, pois Ralph Dibny fica aparecendo com e sem barba de um quadro para outro.

Um clássico com problemas de ediçãoBiblioteca Histórica Marvel - Quarteto Fantástico - Volume 1: muita gente já leu na minha resenha no Universo HQ que o ponto fraco deste luxuoso álbum é o excesso de erros de português/digitação. É algo a ser melhorado, sem dúvida. Mas, como também deixei claro no texto, trata-se de um clássico dos quadrinhos mundiais que merece ser conferido e a Panini está de parabéns por trazer essa coleção para o Brasil.

Vale a pena conferir JustiçaJustiça # 6: outra HQ empolgante, que te deixa ávido pelo próximo número. Depois de um começo morno, em que a trama estava sendo explicada, Alex Ross e Jim Krueger começam a arquitetar o contragolpe dos super-heróis. Eléktron, Batman, Mulher-Maravilha e Superman estão de volta ao jogo, deixando o leitor ansioso pelo próximo passo. Justiça só me faz pensar mais e mais se o caminho para as grandes editoras não seria abandonar as amarras da cronologia e se concentrar apenas em fazer boas histórias. Para pensar.

Não curti esta FrontFront # 18: devo resenhar este álbum pro UHQ, mas vai aqui uma palhinha. Foi uma das edições que menos gostei da Front. Há, sem dúvida, bons desenhos, mas alguns roteiros deixam demais a desejar. Há, inclusive, roteiristas que fazem basicamente o mesmo tipo de história, sempre falando de si mesmos. A típica história “pro autor”, não “de autor”. Só muda o estilo. A seleção poderia ser melhor. Também faltou uma notinha editorial explicando ao leitor o porquê da redução de formato, do americano para 16 x 23 cm.

Que venha logo o próximo álbumBone # 11: a série de Jeff Smith entrou numa fase que aguardar o próximo álbum é uma tortura. História muito bem contada, com desenhos atraentes e uma bela narrativa. O autor começa a desvendar pistas que vinham sendo lançadas na história desde o começo. Vovó Ben se arma contra o ataque dos inimigos e Espinho ganha mais e mais força na trama, que ganha ares de mistério e intriga. O que fica bem legal é o contraste desse clima com o desenho “fofinho” dos Bone. Torço pra Via Lettera lançar logo as continuações.

Belo trabalho de AllredRed Rocket 7 - A Saga do Rock: não sou um grande fã de rock’n’roll e, justamente por isso, dei mais valor para este trabalho de Mike Allred, muito bem editado pela Devir. A história é interessante até pra quem não curte tanto o gênero musical mais cultuado do planeta. Em algumas passagens, é verdade, a trama é acelerada de modo meio brusco, pra dar tempo de colocar no álbum todos os cantores e bandas que ele queria, mas ainda assim é legal a forma como o autor amarrou a trama de Red Rocket 7 à trajetória do rock pelo mundo. E o lance de o álbum ser no formato dos velhos discos de vinil (25,5 x 25,5 cm) é bem sacado.

Rising Stars perdeu fôlegoRising Stars - Volume 3 # 1: quando a Mythos lançou uma edição compilada desta série, em 2005, apesar dos desenhos fracos, bem estilão Image, fiquei ansioso pela continuação. Assim que a Panini assumiu Rising Stars, portanto, não tinha como não ficar ansioso. Mas que decepção. J. Michael Straczynski começou o Volume 2 de maneira equivocada, com um salto de dez anos no tempo, e, quando parecia que daria um rumo razoável à trama, repete a dose neste arco. Pra complicar, as artes quase sempre deixam a desejar. Enfim, quem um dia chamou Rising Stars de "novo Watchmen" é, no mínimo, um herege.

13 agosto 2007

A grande imprensa e essa “coisa de nerd

CapaA revista semanal Isto É, da Editora Três, disponibilizou online neste início de semana um artigo sobre o aumento das vendas e da diversidade dos quadrinhos nas livrarias nacionais.

Com o título O boom dos quadrinhos, o texto comenta sobre o ótimo momento do setor, fala rapidamente sobre algumas das principais editoras, relaciona esse aumento de vendas com as crescentes adaptações de HQs para o cinema, destaca as obras literárias transpostas para os quadrinhos e finaliza com Fábio Moon e Gabriel Bá, que recentemente foram destaque na revista norte-americana Entertainment Weekly, numa lista de 100 destaques apresentados pela publicação.

É sempre bacana quando veículos diversos destacam a nobre arte dos quadrinhos. Pena que ainda que insistam em utilizar esse gancho batido de que “muita gente acha que são coisa de criança; coisa de nerd” etc.

Os quadrinhos não têm mais nada a provar. Os leitores e colecionadores sabem disso, e possivelmente cada vez mais gente, já que o espaço para o gênero na imprensa em geral e nas livrarias não pára de aumentar.

Para ler a reportagem, clique aqui.

12 agosto 2007

Novo filme de Star Trek!

Em mais um furo de reportagem, entramos no set de filmagens do novo longa-metragem de Star Trek/Jornada nas Estrelas que será protagonizado pelos persoangens originais da série, e conseguimos fotos exclusivas de algumas cenas do filme:

1) Capitão Kirk avista um Klingon tomando banho, e ao seu lado o Sr. Spock tentar calcular o tamanho exato de algo que viu de mais destacado no alienígena:


2) - Grrraauurrrr! Agora vou comer você!
- Mas... jáááááá? A gente mal se conheceu!


3) Sobre essa imagem, há informações desencontradas, mas a maioria das nossas fontes garante que Tony Ramos fará uma participação especial no filme:


4) E aqui, o flagra de uma homenagem trekiana aos 30 anos dos Menudos:

11 agosto 2007

O quanto você é fã de quadrinhos?

Primeiro, segue a reprodução de uma nota que escrevi pra o UHQ no ano passado:

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A centésima edição do programa Cribs, exibida pela MTV norte-americana no dia 30 de julho de 2006, fez uma visita à casa de Joey Fatone, ex-integrante da banda pop N'Sync.

O que chamou a atenção dos fãs de quadrinhos foi um dos compartimentos da enorme casa que revelou a paixão do artista pelo Super-Homem.

Em uma grande sala, inteiramente dedicada ao Homem de Aço, um carpete azul com o famoso "S" estampado cobre todo o chão. A partir dali, o que se vê são quadros na parede, estatuetas, pesos de papel, holografias, bonecos, pôsteres e tudo o que se possa imaginar com motivos do personagem.

No teto, há até mesmo uma réplica da pequena nave kryptoniana que trouxe o Super-Homem à Terra no primeiro longa-metragem estrelado por Christopher Reeve. (...)

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Infelizmente, o vídeo não está mais disponível no You Tube, mas era mesmo uma coisa de deixar qualquer fã embasbacado.

É claro que dar vazão a essa paixão (nerdice?) depende muito de grana, bastante grana. Quem de nós, simples mortais, não gostaria de montar algo do tipo em casa?

Foi o que também fizeram o apresentador de TV Otávio Mesquita e o cantor (?) Paulo Ricardo. Ambos são fãs declarados de quadrinhos, principalmente de super-heróis, e possuem não apenas coleções invejáveis de gibis raros, como também action figures, estatuetas e outras tantas memorabílias em quantidades tamanhas que deixam nós - simples mortais, de novo - no chinelinho (basta ver o que o Mesquita tem no cenário de seu programa noturno na Band).

Acontece que tudo isso eles deixam expostos em salas próprias em suas casas. Fica aquele aspecto de museu dos quadrinhos de fazer inveja. Ou, então, coisa de templo sagrado dedicado à nona arte, mesmo.

Pois é. Sou fã de quadrinhos de um jeito que não dá pra expressar com palavras. Mas, se eu tivesse essa grana toda sobrando, expressaria como esses caras aí. Ah, se eu expressaria... :-)

09 agosto 2007

Mangarotas

Eis um flagrante de algo que estão começando a chamar na grande rede de naked manga.

A coisa é nova (acho) e simples: garotas desinibidas que ficam vestidas apenas com a tinta dos desenhos de mangá em seu corpo.

Sinceramente, espero que essa moda pegue entre as mangamaníacas do Brasil. :-)

Ah, e que não apareça nenhum marmanjo engraçadinho pintado com uma versão mangá do Dr. Octopus!

08 agosto 2007

Atenção para o Almanaque do Recruta Zero

Zero
Está nas bancas o Almanaque do Recruta Zero #1 (R$ 5,90), da Mythos Editora, com aventuras do personagem e participação de Hagar, o Horrível.

A edição, na verdade, reapresenta os primeiros números da série em formatinho, lançados recentemente em bancas.

Como não consta nenhum aviso sobre isso na revista, fica um toque para quem já comprou anteriormente. Para quem não o fez, é uma boa oportunidade.

04 agosto 2007

Olha no que deu...

Taí o resultado. O tiro dado por essa onda de megaultrahipersagas que mudarão pra sempre os super-heróis das editoras dos Estados Unidos já começa a sair pela culatra.

Confesso que, mesmo já esperando algo do tipo, fiquei impressionado com a forte reação negativa dos leitores à maxissérie Countdown, da DC Comics.

Em dezenas de fóruns de discussão e blogs norte-americanos que visitei, estão metendo o pau na série de uma forma contundente.
E essa é "só" a opinião dos leitores (incluindo os brasileiros que têm acesso às edições gringas, como se vê por aqui na internet). Porque em sites de notícias do calibre do CBR News e até no Newsarama, mesmo que, algumas vezes, com opiniões mais comedidas, o descontentamento da crítica especializada é geral.

Os motivos, além da clara má qualidade das histórias, é o fato de ser outra desnecessária saga-crossover que levará a outra desnecessária saga-crossover, e que está forçando os leitores a gastar muito mais pra acompanhar vários outros títulos ligados a Countdown.

Essa nova série semanal da DC tem vendido quase 300 mil exemplares por mês. Entenda bem: a série tem vendido isso mensalmente, em média, mas as vendas de cada edição (são quatro ou cinco por mês), de acordo com informações divulgadas pela distribuidora Diamond, estão perto da casa dos 60 mil (pois já vem diminuindo de forma gradativa, perdendo de 1% a 2% de leitores por edição).

O que será que vão fazer pra recuperar essas vendas? Talvez, como é de praxe, bolar uma nova grande saga, provavelmente intitulada Crise Derradeira: Agora é pra Valer, Pessoal, é a Última, a Gente Jura.

Eu realmente espero que isso sirva de lição não só pra DC, mas também pra Marvel, que já vai emendar outra megahiperblábláblásaga que... bem, que mudará pra sempre os super-heróis da editora.

Tenho medo, muito medo do que vem por aí.