Melhores e piores de março
2008 está voando. Março acabou e é hora dos melhores e piores do mês que passou. Cada integrante deste Blog conta pros nossos leitores seus favoritos nesse período e também aquela HQ que desceu engasgada.
Não custa reforçar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês que se encerra; é só pra dar uma idéia pros nossos leitores do que estamos lendo.
Serão três ou mais indicações para os melhores (a não ser quando se leu pouca coisa bacana), não necessariamente em ordem de preferência, e uma ou duas pras piores. Vamos a elas!
Sidney Gusman
Melhores: Os Maiores Super-Heróis do Mundo (Panini), Clara da Noite (Zarabatana) e Antes do Incal 03 - Vhisky, SPV e Homeo-Prostitutas & O Beco do Suicídio (Devir)
Pior: Grandes Astros - Batman & Robin # 7 (Panini)
Marcelo Naranjo
Melhores: Clara da Noite (Zarabatana), Popeye 60 Anos (L&PM) e Pixel Magazine # 11 (Pixel)
Pior: Batman & Spirit (Panini)
Sérgio Codespoti
Melhores: Criminal - Vol. 2 - Lawless, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Titan Books), Hellboy - Vol. 6 - Strange Places, de Mike Mignola, (Dark Horse) e Alex Toth, editado por Manuel Auad (Kitchen Sink Press)
Pior: Wolverine Origins # 22 (Marvel)
Marcus Ramone
Melhor: Batman – Crônicas – Volume 1 (Panini)
Pior: A Torre Negra # 1 (Panini)
Eduardo Nasi
Melhores: It's a good life, if you don't weaken (Drawn & Quarterly), Exit wounds (Drawn & Quarterly) e Antes do Incal 03 - Vhisky, SPV e Homeo-Prostitutas & O Beco do Suicídio (Devir)
Pior: Capitão América - Morre um herói # 1 (Panini)
Zé Oliboni
Melhores: Marvel Max # 53 e # 54 (Panini), Marvel Action # 14 (Panini) e O Circo de Lucca (Devir)
Pior: X-Men Extra # 74 (Panini)
Guilherme Kroll Domingues
Melhores: Lost Girls - Livro Três – O Grande e Terrível (Devir), Persépolis Completo (Companhia das Letras) e Pyongyang (Zarabatana)
Pior: Batman & Spirit (Panini)
Ricardo Malta Barbeira
Melhores: Piratas do Tietê # 1 – A Escória em Quadrinhos (L&PM), Persépolis Completo (Companhia das Letras) e Pixel Magazine # 12 (Pixel)
Pior: nenhum
Delfin
Melhores: Clara da Noite (Zarabatana), Tex tra due bandiere (A. Mondadori) e The Uniques # 1, de Adam Withers e Comfort Love (HQ digital deste site)
Pior: JLA/Haven - Arrival (DC)
24 comentários:
Pô, Marcus...vc detestou tanto assim a Torre Negra? Sou fã da série de livros, e gostei da HQ. Mas pra quem nunca leu os livros talvez seja meio cansativo mesmo...
Detestei tanto a edição de estréia que nem vou colecionar a minissérie.
Sou fã de carteirinha do Stephen King, tenho muitos livros escritos por ele, menos da série da Torre. E a a HQ deve estar muitomal adaptada, pois sempre achei impossível não gostar de uma obra do King.
Só pra lembrar: "melhor" e "pior" são conceitos relativos, e isso é algo que todo mês o pessoal esquece nos comentários.
Por exemplo: se eu só tivesse lido Watchmen (Alan Moore e Dave Gibbons), Fun Home (Alison Bechdel), Mnhas Mulheres (Crumb) e A balada do mar salgado (Hugo Pratt), meu pior do mês seria Fun Home -- e é uma das minhas HQs favoritas dos últimos tempos.
Por outro lado, se eu tivesse lido só a minissérie do Capitão América e aquela minissérie do Zorro que nem chegou ao segundo número, a mini do Capitão seria minha melhor do mês.
Ei, Nasi, infelizmente a minissérie do Zorro chegou ao segundo número e o pior é que eu comprei, como fã do personagem. Mas, para minha felicidade, não chegou ao terceiro.......rs.
Quanto aos melhores do mês, fico com Torre Negra 1, Pixel Magazine 11, Demolidor em Marvel Action e Dilbert.
Os piores são o restante das histórias de Marvel Action e qualquer outra história ainda relacionada à Guerra Civil....
Se vc já é fã do King, vou ter dar um conselho (mesmo sem vc pedir..hehe): compre os 2 primeiros livros da Torre e leia (o primeiro é meio lento e abstrato, mas depois a série engrena). Se vc gostar, vai querer comprar o TP da mini quando sair. A HQ adapta parte do livo 4 (que é um longo flashback) e algumas cenas do primeiro livro. Mas ela deixa a história em ordem cronológica, o que eu acho que atrapalha um pouco. Mas não desista da Torre, pois considero uma das melhores coisas "pop" que já li.
E só mais um detalhe: principalmente se vc já leu muitos livros do King, a série da Torre Negra é uma festa de referências. Quase todos os livros do King são citados direta ou indiretamente durante a série, com personagens, eventos e lugares que se misturam à saga. Vale a pena mesmo.
Cristiano, só vou continuar comprando por causa do seu comentário. Não sou fã do King, mas pretendo ler mais coisa do autor. Vou investir.
Bataman & Spirit ganhou 2 "Piores do Mês". Eu, que estava na duvida, agora ja me decidi... passo!
Ah, outra coisa!
Aproveitando o gancho do "Melhores e Piores", que tal atualizar essa coluna do "Vale a Pena!" aí do lado?? seria uma boa, né?!
Um causo sobre Perséfone. Eu comprei, mas ainda não li, e coloquei na minha estante. Aí o pai da minha esposa, um senhor de 62 anos, esteve lá em casa um dia, pegou por curiosidade a obra da estante, e resolveu dar uma lida nas 3 primeiras páginas. Resultado: ele não conseguiu largar até terminar de ler tudo. Ficou a tarde toda lendo, silencioso, concentrado e adorou. E olha que ele simplesmente jamais tinha lido quadrinhos.
Rafael, seu pedido é uma ordem! :-)
Victor, você confundiu os nomes. É Persépolis, e vale MESMO a pena a leitura.
Putz, santa ignorância, Batman! Quem manda eu não ter lido ainda. :-P
Nossa... será que eu sou a unica pessoa que gostou de batma e spirit??? hehe ja vi muitas criticas, mas eu achei uma leitura agradavel, sem necessidade de explicação de como aquilo é possivel, talvez seja pelo fato de não conhecer a obra original do eisner, mas mesmo assim eu curti hehe
Olha, eu já tenho um melhor e um pior pra abril. Só não conto agora quais são porque a minha lista costuma mudar muito até o fim do mês.
Grande Nasi... conceitos relativos mesmo...
putz, não sei como Fun Home agradou alguém...
Comprei com tanta vontade aquela edição.. foi uma decepção.
Só não foi maior do que quando comprei estranho beijos de W. Ellis. (pandora books) e LJA e Planetary tb de W. Ellis (pixel)
que são as piores coisas que já li nos quadrinhos.
E parabéns ao Sergio... sempre lendo as melhores coisas!
O pior mesmo foi saber que Promethea vai sair da Pixel Magazine! O começo do fim de um dos melhores mixes de todos os tempos! Ninguém comentou isso aqui?
Eddie, isso porque o que está em análise aqui são as edições, não as edições editoriais.
Lucas, não acho Fun Home ruim, apenas cansativo e pretensioso.
Lucas, obrigado pelo elogio.
Acho que é mesmo questão de gosto no fim das contas.
Cansativo não, mas pretensão ali é o que não falta. Acho até curioso o jogo extremnamente literário do texto e aquele estilo de desenho bem cristalizado típico de HQ estadunidense. O que pegou pra mim é que o universo cultural mais imediato dela não me interessa muito e não há muita disposição para querer "abrir" o diálogo. O oposto do Epilético, que dessa onda nova de HQ autobiográfica, acho de longe mesmo o que há de melhor. Esse cara tem tantos insights estilísticos interessantes que duvido que vão ser aproveitados tão cedo por outros quadrinistas.
Arthur, o primeiro Epilético nem de longe me empolgou. O segundo achei bem melhor. Mas não a ponto de entrar na minha lista de melhores. Uma menção honrosa, talvez.
Acho que o ator usa muito o drama do irmão pra falar de si mesmo no final das contas. Sem problemas, se o título não fizesse referência direta ao irmão.
Abraço
Aí, estou com o Ramone nesta, a Torre Negra em hq ficou muito, mas muito ruim. A história da revista cabia em, no máximo, 8 páginas. Esse lance de ficarem enrolando é terrível. Sem contar o texto que está no mesmo nível (não sei se copiaram do livro, mas mesmo se o fizeram, tinham que ter mais cuidado, oras!). Já li alguns livros da série e a história é bem legal, mas foi muito mal contada na revista.
Abraços!
P.S.: quase esqueci, mas também aconselho a ler os livros!
Mas Sidão, o próprio autor menciona que ele fez a obra (cujo título original não era Epilético, aliás, mas o mais vago "L'ascension du haut mal") para falar de três coisas: A doença do irmão, a história de sua família e sua própria evolução criativa.
Por esse parâmetro, a obra é extremamente bem sucedida, pois os três assuntos foram muito bem abordados. Embora, claro, precisassem dividir o "tempo de câmera".
Hunter (Pedro Bouça)
Sei disso, Hunter, mas a mim soa meio "oportunista" usar o lance da doença do irmão quando, na verdade, ele queria contar a própria história.
É um gancho fortíssimo, admito, mas admito que gostaria de saber qual foi a reação da família dele.
Bem, parte dela é mostrada na própria HQ. Pelo que falou na palestra dele que eu assisti, boa parte da família (fora a irmã, que sempre teve do lado do cara) passou um tempo brigada com ele, mas o tempo cura todos os males e eles estão todos bem agora.
Hunter (Pedro Bouça)
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