Logotipos dos X-Men
Um assunto pouco abordado, e fundamental para os quadrinhos, são as letras. O letreiramento não está limitado só aos balões e recordatórios, mas também onamotopéias e até logotipos. Alguns artistas integram as onomatopéias em sua arte (Howard Chaykin, Walt Simonson, Sergio Toppi), outros transformam sua "caligrafia" em fontes para o computador, facilitando o trabalho sem perder o visual de "feito à mão".
De cabeça, só me recordo recentemente de dois livros sobre o assunto, diretamente relacionado com quadrinhos, um de Richard Starkings, da Comicraft (Comic Book Lettering: The Comicraft Way) e outro da DC, DC Comics Guide to Coloring and Lettering Comics (uma metade sobre letreiramento e a outra sobre colorização), de Mark Chiarello e Todd Klein.
Todd Klein, letrista norte-americano renomado, trabalhou em revistas como Sandman e X-Men, e ganhou 12 prêmios Eisner de melhor letrista por seu trabalho, desde 1993. Um fato no mínimo impressionante.
Em seu blog (em inglês), Klein está explicando a história dos logotipos das revitas mutantes da Marvel: X-Men, X-Factor, New Mutants, X-Force etc. Falando não só de seu trabalho mas também de outros como Sal Brodsky, Art Simek, Tom Orzechowski, Ira Schnapp, Gaspar Saladino, Alex Jay, Alan Davis, Ken Lopez e Jim Steranko (que criou a versão mais conhecida do logotipo dos X-Men).
Ele sugere que um logo para quadrinhos deveria ter entre três e oito letras, para ser ideal em termos de design, e muitas outras curiosidades. Em algumas partes, o texto é menos histórico e mais técnico (falando de proporções e perspectiva com três pontos de fuga) na análise dos logotipos. Esses artigos são permeados por citações de entrevistas com outros artistas e letristas.
O texto pode ser lido em diversas partes (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5 e parte 6).
Bastante interessante paa quem curte letras, design e a história da Marvel e dos X-Men.
Um comentário:
Bem legal :)
Postar um comentário