Sobe e desce
DESCE:
• Cavaleiro da Lua: Pra que serve esse personagem? Nunca foi lá grande coisa, tinha histórias chatas e difíceis de entender, e agora retona pior, elevando ao dobro o fato de não ser lá grande coisa, com histórias ainda mais chatas e difíceis de entender (putz, a última, publicada em Marvel Action # 6, é uma coisa totalmente incompreensível).
O pior é que não houve nem um breve histórico sobre o personagem, na primeira edição, pra fazer com que os leitores novos pudessem saber um pouco mais sobre ele e entender o mínimo do que se passa agora.
• Thunderbolts: há pouco tempo, postei aqui no blog um texto bastante elogioso a essa superequipe. Até ali, eu não tinha do que reclamar. Mas, agora, sou obrigado a mudar de opinião.
As mudanças bruscas e exageradas na equipe, aliadas a histórias chatinhas, estão tornando difícil a leitura das aventuras desses personagens. Não tenho palavras pra descrever o martírio que foi ler a que foi publicada em Universo Marvel # 24, por exemplo.
O alento é que a fase atual que está rolando nos Estados Unidos, pelo que pude apurar, está muito boa.
• Homem-Aranha: Caramba, até quando iremos ver esse uniforme horrível, ridículo e que desconfigura o conceito e as habilidades originais do Aranha? Já não basta a fase sofrível de suas histórias?
• Quadrinhos Disney: É o fim! Vários estados do Brasil estão há mais de seis meses sem receber nenhum título da Disney nas bancas, à exceção das Obras Completas de Carl Barks. Só o Sudeste continua recebendo as edições inéditas. E vale lembrar que, além disso, a defasagem (generosamente chamada de distribuição setorizada) já era de três meses.
Pipocam em listas e fóruns de discussão as reclamações, e-mails são enviados à Editora Abril, mas continuamos sem saber o motivo disso tudo. E o coro pra que a Disney mude de editora no Brasil está aumentando cada vez mais.
SOBE:
• Asterix: Pelo menos aqui no Brasil, os leitores agora podem se "desintoxicar" do último álbum do baixinho gaulês (nunca pensei que um dia escreveria isso sobre uma HQ do personagem, mas O dia em que o céu caiu é uma porcaria sem tamanho).
Isso porque, com quatro anos de atraso, a Editora Record finalmente lançou a coletânea (inédita por aqui) Asterix e A volta às aulas.
Assim, a última imagem que fica, pra nós, brasileiros, é a das excelentes histórias curtas dessa edição.
• Menino Maluquinho: É uma das melhores revistas em quadrinhos infantis publicadas atualmente no Brasil. Não foi à toa que ganhou os três últimos HQ Mix como melhor revista infantil.
O título chegou a ser cancelado por um tempo, mas voltou com tudo em março de 2007. Vale a pena curtir despretensiosamente essas histórias engraçadas e que dão aquela saudade dos tempos de criança.
• Batman: O Morcegão passa por uma bela fase. Histórias envolventes, a Dupla Dinâmica trabalhando como nos velhos tempos... enfim, o Batman como há muito tempo não se via.
• Guerra Civil: E não é que os quadrinhos de super-heróis ainda têm mesmo salvação? Guerra Civil vem se mostrando, pelo menos até agora, a melhor saga da década, em minha opinião. Os prelúdios já estavam bastante empolgantes, e a primeira edição da minissérie me fez produzir um largo sorriso, coisa que há muito tempo não fazia ao ler um gibi de supertipos.
A minha expectativa pro próximo número continua acesa.
2 comentários:
Concordo com você e ainda colocaria no lista do desce para o último subsolo X-Men. Quanto a Guerra Civil, é a primeira vez desde Crise de Identidade que fiquei ansioso pela continuação de uma série.
Na verdade, não há personagens ruins ou crise no ramo de super-heróis... O que há é grande número de criadores sem o imaginação. Prova disso é o genial Mark Millar...
Sandro
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