02 setembro 2009

Leia Sete Soldados para entender a Crise Final


Hoje não tem coluna, mas tem matéria do Eduardo Nasi, que resolve dar dicas para reler Sete Soldados da Vitória, uma vez que a série está diretamente ligada com vários fatos da Crise Final, que está atualmente nas bancas.

Por aqui, a Panini publicou a obra, que é escrita pelo “maluco” Grant Morrison como uma minissérie em oito partes. Mas a história vai muito além das páginas. Ou é isso que o autor pretendia.

O texto saiu originalmente na oitava edição de Sete Soldaos da Vitória e foi devidamente atualizado. Para conferir, basta clicar aqui.

E, claro, pode comentar à vontade.

22 comentários:

Sergio disse...

O desafio não é reler Sete Soldados da Vitória, mas aguentar ler até o final mais uma Crise quando a editora está em crise editorial tão grande.

Luwig disse...

Eu tive um surto paranóico quando finalizei a leitura de Seven Soldiers.

Amalio Damas disse...

Eu acho interessante novas alternativas para cativar os fãs, como utilizar a interatividade para aguçar a curiosidade dos leitores. Mas veja bem, Lost, Matrix, Heroes, não precisam das ferramentas auxiliares para serem entendidas. O cara que assiste na TV, aluga ou compra, não precisa ficar pesquisando em outras fontes para entender a série. Se fizer isso, descobrirá fatos que deixarão mais interessante o acompanhamento das séries, mas que não comprometerão o entendimento.

No meu modo de entender, a grande falha de 7 Soldados é ter uma trama muito confusa, que não termina de forma satisfatória e as mensagens espalhadas pela trama precisam ser desvendadas através de outras fontes, para que tudo faça um pouco mais de sentido.

7 Soldados não é uma série ruim, eu até achei bacana, mas só serve para o fanático pela DC e por Morrison, qualquer outra pessoa que comprar esta HQ, desistirá de entendê-la no segundo número.

Deixando de lado a minha opinião, a matéria está muito bem feita como sempre.

Calouro disse...

Concordo com Amalio,

7 Soldados é uma história confusa. Tem que ter muuuuita paciência para ler até o último número, que decepciona. É só regular.
Foi feita para os poucos fanboy que tem tempo para correr atrás dessas referências obrigatórias (que deveriam ser opcionais).
Por isso que quase todo mundo desce a lenha nessa série.
A DC/Marvel confudem boas histórias com histórias intrincadas que exigem que vc leia isso, corra atrás daquilo, blá, blá, blá...
Deixa de ser diversão para virar obrigação!

Lz disse...

7 soldados propõe uma nova forma narrativa. a pergunta é: precisa ser sempre do mesmo jeito?

além do mais, as próprias minis se relacionam entre si. as relações com as outras encarnações dos personagens não são essenciais. essencial é um outro olhar de leitura. não se lê 7 soldados como se lê Miss Marvel, por exemplo.

Rafael disse...

Não sou fã de supers e menos ainda da DC. Dessa editora li/leio poucas coisas como All Star Superman, Jonah Hex e algumas edições especiais como Os Melhor Super Herois do Mundo. O que significa que não entendo nada da cronologia da DC. Mas por alguma razão eu acompanhei os 7 soldados. E gostei. Mesmo não tendo o devido conhecimento de fã, eu li, (acho que) entendi e gostei. Depois passei a série para um colega que curte quadrinhos mas que conhece menos ainda da cronologia DC e ele me disse que gostou bastante.
Acho que a narrativa se sustenta por si mesma.

Anônimo disse...

Vocês ainda conseguem ler essa leréia de crises e mais crises da DC? Parabéns, eu desisti já faz uns bons anos.

Alexandre disse...

Tenho que reconhecer que ler Sete Soldados não é fácil.
Se pararmos para pensar, antigamente os roteiros eram autocontidos e se resolviam dentro de uma mesma edição. Posteriormente, vimos a situação ser mudada, com a proposta de histórias que se desenvolvem ao longo de edições, depois vieram os famigerados crossovers e com Bendis começamos a ver a ver uma narração hiperdescomprimida.
A proposta de Sete Soldados é na verdade um experimento em direção a uma nova forma de narrativa. Não é aquela leitura fácil de ler, e de igual forma exige um certo investimento do leitor.
Acredito que uma das coisas que mais me fascinou foram as descobertas que pude realizar ao longo da leitura (e releituras) do texto. Nesse sentido, Sete Soldados se aproxima de uma estrutura literária em que o leitor é convidado a elaborar novas e aprofundadas leituras de texto.
Sete Soldados é desafiante, intrigante e provocativo e a sua leitura só encontra paralelo (para mim) em Watchmen e Invisibles.

Anônimo disse...

Foi uma das historias mais inteligentes que li nos ultimos anos, sinceramente nem parece hq da dc ou da marvel.
Para curtir uma historia desse nivel acho que o fundamental é ter atençao e concentraçao na leitura e hoje em dia é dificil voce encontrar isso nao so nos leitores mas de modo geral na populaçao

Anônimo disse...

O link para a matéira está errado, o correto é http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/sete.cfm

vinil disse...

gostei, mas tambem acho que a historia nao deveria precisar de outros meios para ser enetendida. a sempre aquele risco da hq "de autor" que vira "para o autor", como alguem do uhq disse de forma sagaz.

Unknown disse...

Tremenda coincidência!

Comecei a reler ontem!

Abraços.

Sidney Gusman disse...

Eu estou ensaiando essa releitura faz tempo. Mas não me animo.

Como quase tudo que Morrison faz, pra mim, é uma série muito, muito pretensiosa.

Misantropus disse...

Eu sempre gostei mais da Marvel, admito, mas independentemente disso nos últimos anos as histórias da DC em geral estão intragáveis, só entende (talvez) quem tem um conhecimento enciclopédico da editora. Enquanto isso a Marvel com nomes como Bendis, Millar e Whedon... Concordo com a opinião do Sidney quanto ao Morrison, embora tenha repentes de genialidade a maior parte da sua obra é pura pretensão. Coitado, acho que o sonho dele era ser o Alan Moore, infelizmente não chega nem perto. Pegue dois títulos aclamados com Asilo Arkham e We3, por exemplo: duas histórias convencionais que ficaram famosas na minha opinião pelos desenhos espetaculares de McKean e Quitely.

Anônimo disse...

Quem nasceu pra Grant Morrison, nunca chega à Alan Moore!

Eduardo Roque disse...

7SdV foi maneira mas amarrar a narrativa da série q é o principal lançamento desse ano c/material q saiu há + d 2 e só foi lida por quem gosta muito do Morrison(meu caso) me parece 1 estratégia meio temerária da DC. Espero q dê certo ou q Crise Final sustente-se sozinha e o conhecimento extra propiciado por Sete Soldados funcione como nos DVDs: quem vir vai entender melhor mas quem só vê o filme ñ fica boiando, senão...

lcmpereira disse...

Acho que o problema do Grant Morrison é que ele exige muito do leitor, e oferece pouco em retorno. Então, mais que pretensioso, o trabalho dele é presunçoso.

Anônimo disse...

Atente ao spoiler por favor.

PHEHA disse...

Aqui na redação gostamos muito do trabalho do Morrison, de um modo geral. Embora seja indiscutivelmente pretenciosa, sempre é uma leitura divertida [e rica, para os que gostam de pescar referências de quadrinhos publicados no Alabama em 1957].

Octavio Aragão disse...

Seven Soldiers é o Jogo de Amarelinha das HQs de supers. Vou reler tudo esta semana.

Blog do Levi Trindade disse...

Sete Soldados é muito bacana e acredito que seja válida uma releitura. No entanto, acredito que seja como o Eduardo Roque comentou: é como extra de DVD. Se você ler, vai te propiciar um outro olhar sobre a trama geral de Crise Final.
E se engana quem diz que a Crise quase levou a DC à falência. Não me recordo de nenhuma notícia a esse respeito.
Outro detalhe: o Batman não morre duas vezes. Acompanhe a saga Descanse em Paz e tire as dúvidas.

Ancaroliveira disse...

Sinceramente, achei Sete Soldados uma das coisas mais chatas que li nos quadrinhos em toda minha vida. Pretensiosa, arrastada, desenhos ora bons, ora ruins e as novas versões dos personagens não me agradaram em nada. Li até a segunda edição e desisti da minissérie. Precisa de muita insistência do leitor para acontecer alguma coisa. Considero Morrison um grande autor, mas ele erra pra cacete também. Acho que ele quis fazer algo parecido com o que Alan Moore fez no selo America's Best Comics, mas definitivamente não conseguiu. E Crise Final sofre do mesmo mal. POderia ser algo realmente grande, mas cada capítulo parece um intervalo entre as edições especiais e revistas de linha. Detesto isso. Acho que dá pra pirar sem comprometer a qualidade comercial dos personagens. Mas parece que finalmente a DC já sabe disso, já que colocou o futuro da editora nas mãos de Geoff Johns - este sim um cara que sabe o que fazer com a mitologia DC.