A Pop Art e os quadrinhos
A imagem ao lado faz parte de um conjunto de sete fotos (que podem ser vistas aqui) publicadas na revista Esquire, em 1967, no auge da batmania (conseqüência do seriado de TV do personagem).
Andy Warhol, figura central da Pop Art, faz o papel de Robin e a cantora e modelo Nico (Christa Päffgen), interpreta Batman.
Na década de 1960, Warhol trabalhava no estúdio The Factory, em Manhattan, Nova York, local onde toda a vanguarda artística da cidade se reunia, incluindo Nico e a famosa banda Velvet Underground.
O primeiro LP desta banda foi gravado com a cantora, em 1966, e lançado com o título The Velvet Underground and Nico, em 1967. A capa é de Warhol.
Outro artista da Pop Art que tem uma relação com os quadrinhos é Roy Lichtenstein, cujas pinturas imitavam os quadros das HQs, incluindo balões e onomatopéias. Sua pintura mais famosa é Whaam, de 1963, copiada de um quadro da revista All-American Men of War # 89, da DC. O desenho original é de Irv Novick.
O seriado televisivo do Batman foi exibido originalmente entre 1966 e 1968. Warhol faleceu em 1987, Nico em 1988 e Lichtenstein em 1997.
10 comentários:
caramba, Sérgio.
que fotos sensacionais.
quando a página carregou e eu vi a foto, pensei: quem é esse Robin? Já vi ele antes...
hahahha
muito boa!
Queria deixar aqui a sugestão à todos os incautos que por ventura passarem por aqui:
Ouçam esse disco. Velvet Underground e Nico, ou simplesmente o Disco da Banana é fundamental na história do rock (tá bom tá bom... isso aqui é um blog de quadrinhos, eu sei. mas é por uma boa causa)
Caraca, sérgio, que achado!!! Fantástico, eu desconhecia totalmente essas fotos.
Sou fã absoluto do trabalho solo da Nico! Só perco para um amigo meu que tem até vinis importados raros de apresentações ao vivo dela. E ele é fã do Batmão, quando ver essas fotos, ele vai enlouquecer. Recomendo que todos escutem as composições da Nico pós-Velvet, pois, além de linda, ela era um talento e tanto. E o disco que o rafael recomenda é de escuta obrigatória também!
Se me permitem sugerir um disco da Nico em carreira solo, eu indico o album "Chelsea Girl"
Discoteca Basica tbm...
Na boa, estou aqui para protestar. A UHQ tem todo o DIREITO de fazer publicidade, inclusive pq os responsáveis tem o DIREITO de cobrir os custos de uma HONROSA iniciativa que beneficia a todos nós sem trazer nenhum lucro. Agora, publicar notícia c indisfarcável caráter de jabá faz c q o excelente trabalho fique maculado. Ou vão me dizer que é 'notícia' o fato de uma loja de quadrinhos estar liquidando encalhes de editoras que perderam os direitos de publicação da Vertigo e Wildstorm, chamando de "Festival"! Ah, faça-me o favor, ninguém é criança para saber que não se trata de nenhum "Festival"! Pode ser até uma boa para os fãs q ñ tinham dinheiro p comprar esse material, mas isso está longe de ser notícia. Divulgar publicidade como se fosse é notícia é jaba sim, e mal disfarçado pq tem um banner enorme desse "Festival" como publicidade na página principal da UHQ. Sejam humildes, reconheçam e parem com isso antes que pegue mal. E alguém segura o Gusman para ele não me esganar, pois já é conhecido que ele fica excessivamente nervoso quando é contrariado. Já vi ele descer o sarrafo em visitantes do blog que "ousaram" tecer alguma crítica inocente a respeito do UHQ, imagina o que vai fazer comigo, mesmo eu tendo razão.
Leandro, ninguém precisa me segurar, não. Que bobagem. "Descer o sarrafo"? Sou da paz. É a sua opinião, e deve ser respeitada.
Agora, você teria que provar o que escreveu. E aí a coisa vai pegar pro teu lado.
A gente sempre divulga promoções da Comix e de qualquer outra loja que nos mande esse tipo de material, inclusive as pequenas. Justamente porque tem leitor que aproveita essas oportunidades pra comprar.
Fizemos isso recentemente com a feira da USP e até com lojas bem menores.
O nome FESTIVAL foi dado pela Comix, não por nós. E qualquer um com um pouquinho de discernimento pode ver isso. Aliás, o Naranjo assina a nota "sobre o press release".
Leandro, a Comix fez a promoção e pediu para divulgar. O UHQ não recebeu jabá da Comix, mesmo pq eu acho que a Comix nem tem dinheiro para bancar jabá.
O foda é fazer uma acusão sem ter provas, cara. Concordo com o Sidão, para afirmar algo do gênero é preciso ter como provar.
Leandro, segundo o seu raciocínio, suponho que você deveria acusar jornais de noticiar filmes anunciados pelos cinemas em suas páginas. Idem para os restaurantes avaliados nos guias de fim de semana. E provavelmente você imaginaria que uma revista como a Wine Spectator daria notas maiores para os vinhos que anunciam por lá.
Apesar do tom um pouco exaltado, creio que você é um cara sensato e tem condições de perceber que a prática que você caluniosamente acusa o Universo HQ de praticar é, na verdade, apenas um engano imenso da sua parte.
Tenho certeza que você é humilde o suficiente para perceber seu erro e pedir desculpas a todos.
Rapaz!
Deixa eu dizer uma coisa – ou melhor, deixa o Houaiss dizer, em sua definição número 8 pra palavra Festival: "grande quantidade, série, sucessão contínua". Nesse ponto de vista, o que a Comix está fazendo é natural e, sim, é muito válido. Ela deve possuir grandes quantidades de produto e deve estar vendendo, também séries de produtos em quantidades razoáveis.
Ou seja, pelo puro ponto de vista de nossa língua pátria, sua razão deixa de ter razão de ser.
Mas, ainda assim, você pode protestar. Mas não entendo porque contra o UHQ. Ou mesmo contra a Comix. Senão, você teria que protestar contra todos os sebos que vendem livros usados à fartura? Contra a Estante Virtual e o Traça? Contra as pontas de estoque na José Paulino, em São Paulo? Contra as promoções de lojas de departamentos para se livrar do estoque velho?
Eu acho, meu caro, que você tem o direito de criticar. Deste que tenha argumentos. Mesmo assim, no entanto, vir com pedras costuma ser praxe apenas dos que não tem vidraça. Sem argumentos, tudo vira caquinho muito fácil. Discorda?
Leandro, eu conheço pouco do trabalho interno do pessoal do UHQ, mas já o suficiente para saber que é algo sério e totalmente responsável. A UHQ é simplesmente a melhor referência de quadrinhos nesse país a anos, e isso não só em termos de internet, mas também de qualquer outro meio de comunicação. Sem exageros, já é uma referência nacional em termos de nona arte há anos. E os seus responsáveis têm mantido esse trabalho por anos a fio, por puro amor aos quadrinhos.
Por outro lado, tendo em vista que somos um país notoriamente cheio de dificuldades econômicas, e considerando que esses encadernados ofertados pela Comix não chegaram a ser acessíveis a muitos leitores, creio que TEM SIM conteúdo noticioso a disponibilização desse material a preços atrativos. Quadrinhos não deixa, no Brasil, ninguém rico. De certa forma somos uma comunidade (leitores, jornalistas especializados, editores) que aos trancos e barrancos vai tentando desenvolver os quadrinhos no país.
E mais. Jabá não é só noticiar, é noticiar e ganhar algo por isso, e essa acusação (sim, claro que é uma acusação) que você faz me parece tremendamente leviana. Me desculpe dizer isso, mas é dose ver alguém chegar aqui e desmerecer uma coisa que para mim é muito cara.
Ah, o Sidão, nervoso? Puuuutz, essa você errou feio. Pense bem: estante da casa dele, na qual guardava seus quadrinhos, uma vez arriou e ele manteve a fleuma de um lorde britânico. Se fosse com outro fã de quadrinhos, teria sido levado diretamente para o hospital, para tomar doses cavalares de fluoxetina, até, depois de alguns meses, retomar o equilíbrio emocional. Quer melhor prova de que ele não é 'nervoso'?
Não leva a mal. Abraço!
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