O que estamos lendo
Vamos para mais uma rodada de comentários.
Aniquilação # 3: por enquanto, a minissérie continua não sendo nenhuma Brastemp, mas é uma diversão honesta. Neste número, gostei mais da HQ do Superskrull, inclusive pelos desenhos meio caricatos e pela narrativa de Gregory Titus. A do Nova, quando parece que vai deslanchar, pisa no freio. A do Surfista é mediana e a que menos curti foi a do Ronan. No geral, a arte da revista toda é competente.
Um Dia Uma Morte: que graphic novel bacana! História agradável, envolvente e bem amarrada. O roteiro do Fabiano Barroso é leve, mesmo lidando com temas barra-pesada, como assalto, tráfico de drogas e assassinatos (a trama se passa numa favela). A arte do Piero Bagnariol está longe de ser maravilhosa, mas se encaixa perfeitamente à proposta da obra. Exemplo de boa HQ nacional. Desde já, este primeiro álbum do pessoal da Graffiti 76% Quadrinhos (revista independente mineira que manda bem há anos) é candidata a alguns HQ Mix no ano que vem.
One Piece # 61: quando este mangá foi lançado no Brasil, eu e o Cassius Medauar éramos os editores. Pelo fato de a história e os personagens serem muito legais, me tornei fã da série. Mas é fato que o autor Eiichiro Oda está mandando um embromation sem tamanho. É comum no Japão, quando um título faz muito sucesso (caso deste), a editora esticar as sagas, mas isso, na imensa maioria das vezes, é um saco. É o que está acontecendo em One Piece: o leitor vai seco em busca da conclusão do longo arco da Ilha do Céu e dá de cara com um flashback de personagens coadjuvantes! Haja paciência!
Hunter Killer - Os Caçadores # 3: outra minissérie que ameaça decolar, mas, na hora H, os controladores de vôo entram em greve. Mark Waid espalhou um monte de ganchos nessas três primeiras edições e, a julgar pelo final deste número, deve começar a amarrá-los a partir do próximo. Ao menos é o que se espera. Afinal, já passou da hora de o protagonista assumir seu papel na trama. Os desenhos do Marc Silvestri seguem o velho estilo Image: mulheres gostosas com pernas enormes, caras lutando sempre com as boconas abertas e por aí vai.
Rising Stars - Volume 2 # 2: depois do empolgante primeiro arco, que deixava o leitor com aquela ansiedade de descobrir o que aconteceria a seguir, o começo da segunda fase é broxante! Pô, os Especiais estavam todos se matando em busca de mais poder e, de repente, J. Michael Straczynski dá um salto de dez anos na trama? Os caras simplesmente mudaram de idéia? Hummm... Neste número, pra piorar, as motivações dos "mocinhos" tomam um rumo ainda mais inesperado. O autor parece perdido. E claro que a Panini tem mais é que tentar vender seu peixe, mas a frase "A mais aclamada saga desde Watchmen" para promover Rising Stars é uma heresia!
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