Os destaques do mês foram Y - O último homem - Anel da verdade e Vigor Mortis Comics, que tiveram quatro indicações.
Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.
Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e nem pros piores.
Melhores: Y - O último homem - Anel da verdade (Panini);
Fahrenheit 451 (Globo);
A divina comédia de Dante (Quadrinhos na Cia.);
Vigor Mortis Comics (Zarabatana);
Sinal e ruído (Conrad);
Murena, com roteiro de Jean Dufaux (Predadores) e arte de Philippe Delaby, edição que compila os álbuns A melhor das mães e Os que vão morrer… (Asa, em parceria com o jornal Público);
Hobbes and Bacon, de Tom e Dan Heyerman (webcomic);
Vertigo # 17 (Panini).
Piores: Hellblazer - Pandemônio (Panini);
Sepé Tiaraju - O índio, o homem, o herói (Câmara dos Deputados);
Sociedade da Justiça # 1 (Panini).
Melhores: Le Scorpion - Volumes 1 a 9, de Stephen Desberg e Enrico Marini (Dargaud).
Pior: nenhum.
Melhores: As Aventuras de Tintim - Os Charutos do Faráo (Companhia das Letras);
O Quilombo Orum Aiê (Galera Record);
O Pequeno Príncipe (Agir);
Cada um no seu lugar (Martins Fontes);
Disney Big #9 (Abril).
Pior: nenhum.
Melhores: Os biônicos # 1 - Mulher Biônica (Ebal);
Homem-Aranha # 113 (Panini);
Mickey #824 (Abril);
As aventuras de Donald Duplo # 1 (Abril);
As aventuras de Donald Duplo # 2 (Abril);
Luluzinha # 1 (Pixel).
Pior: Batman em cores # 1 (Ebal).
Melhores: Uma criança na Palestina (Martins Editora);
Born like an artist (webcomic);
Primeira Edição (Editora Secreta);
Dark Matters (PHD Comics);
Piores: Superman # 100 a # 102 (Panini).
Melhores: Y - O último homem - Anel da verdade (Panini);
Ex Machina - Blecaute (Panini);
Diário de Virgínia (webcomic);
Vigor Mortis Comics (Zarabatana);
The Alcoholic (Vertigo).
Pior: nenhum.
Melhores: Johnny Cash – Uma biografia (8Inverso);
DC Especial # 14 – Gotham City contra o crime (Panini);
Ultimate Marvel # 7 (Panini);
Ultimate Marvel # 8 (Panini).
Pior: Reinado Sombrio # 14 (Panini);
Melhores: The pin-up art of Bill Wenzel (Fantagraphics);
Valentine (webcomic);
An orgy of Playboy's Eldon Dedini (Fantagraphics);
Richard Stark's Parker - Book 2: The Outfit (IDW)
Pior: Xombi #14 (Milestone).
Melhores: J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga # 76 (Mythos);
J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga # 77 (Mythos);
Mágico Vento # 4 (Mythos);
Poema em quadrinhos (Conrad);
Puny Parker, de Vitor Cafaggi (webcomic);
Scott Pilgrim contra o mundo - Volume 3 (Quadrinhos na Cia.);
Vigor Mortis Comics (Zarabatana).
Pior: Batman # 100 (Panini).
Melhores: Y - O último homem - Anel da verdade (Panini);
Marvel + aventura # 2 (Panini);
DC + aventura # 1 (Panini);
Na colônia penal (Quadrinhos na Cia.);
Pior: nenhum.
Melhores: Mundo Fantasma (Gal Editora);
Scott Pilgrim contra o mundo - Volume 3 (Quadrinhos na Cia.);
Born like an artist (webcomic);
Pior: O Espetacular Homem-Aranha # 1 (Panini Comics)
Melhores: Sinal e Ruído (Conrad);
Três Sombras (Quadrinhos na Cia.);
Noturno (Zarabatana);
Thor - O renascer dos Deuses (Panini).
Pior: Liga da Justiça # 100 (Panini).
Melhores: Mundo Fantasma (Gal);
Y - O último homem - Anel da verdade (Panini);
Vigor Mortis Comics (Zarabatana);
Puny Parker, de Vitor Cafaggi (webcomic);
Hobbes and Bacon, de Tom e Dan Heyerman (webcomic).
Pior: nenhum.
Melhor: Homem-Aranha Noir (Panini).
Pior: nenhum.
16 comentários:
Qualé, Sidão, Sociedad da Justiça ñ foi tão ruim assim...ñ sou fã desse formato d publicação p/todos os títulos, penso q essa série ficaria bem melhor onde tava mesmo, no mix Liga da Justiça, mas analisando só akelas HQs acho q saiu coisa bem pior recentemente
Caramba! Acabo de comprar SJA 1 indo pra trampo, chego no trabalho e vou ler os melhores e piores de maio da UHQ e me deparo com o Sidão detonando a revista.
Será q vale a pena arriscar a leitura?
Achei um porre, Eduardo. Diálogos bobos e situações idem.
Magela, lógico que vale. Minha opinião não é, e nem pretende ser, a verdade absoluta sobre isso ou aquilo.
Abraço
Vou dar uma olhada nessa colônia penal, já li a resenha aqui no UHQ e a achei interessante.
a revista do superman há muito tempo esta entre as piores , achei essa saga de Novo Krypton óbvia,e sem propósito, esse tipo de história não acrescenta nada a mitologia do personagem , é de se admirar qdo o Batman passa por uma fase tão legal conduzida pelo Grant Morrison , o Superman segue com histórias chatas que serão seguidas pelo ciclo do JMS , é parece que em alguns casos resetar e começar de novo seja uma boa opção.
henry
Tava pensando mesmo que valeria a pena eu começar a comentar as escolhas aqui no blog. Como o tempo pra resenhar anda escasso, e como fico constrangido de só eleger sem argumentar, me parece uma saída honrosa.
Pois bem.
Vou usar a desculpa do tempo pra insistir pra ninguém se fiar por mim. Muitas vezes, não estou lendo os melhores quadrinhos possíveis. Uma pena. Mas é o que dá. Então reforço para que levem a consideração de todos os colegas, e mais o que forem vendo por aí, antes de tomar decisões de compra.
Quanto à lista do mês, vou começar pelos piores, já que o Henry tocou no assunto.
Eu leio Superman regularmente desde o começo dos anos 90, então aí já se vão duas décadas. Não me lembro de uma fase tão ruim. Eu simplesmente não entendo o que está se passando. Que histórias ruins, quanta coisa desinteressante! Confesso que até parei de comprar (pela primeira vez em 15 anos). Li essas histórias porque ganhei a revista. E só. Socorro. Que horror.
Já os melhores me animam mais.
Deixa eu começar pela Primeira Edição. Eu trabalhei com o Odyr nos anos 90, quando ele era editor de arte, e o cara já tinha esse sonho de se tornar um grande quadrinista. Poucas pessoas são tão persistentes com esse sonho. Ele foi. E ainda é um detalhista, quer tudo perfeito e impecável. Já é um dos melhores do mercado, e quer mesmo melhorar.
Odyr tá fazendo bonito nesse fanzine nada óbvio, então mereceu a menção. Suspeito que merecerá sempre que lançar algo.
Dark Matters e Born Like an Artist vieram dessa pequena maravilha que é o Twitter. Alguém postou. Geralmente é Érico Assis, mas pode ter sido outra pessoa também...
Enfim, são duas histórias bacanas e que usam recursos que se tornam possíveis na internet, e não no papel. Pra mim, isso é um mérito.
Por fim, a boa surpresa do mês são os cartuns do palestino Nal Al-Ali. Arte realmente impactante, numa edição cuidadosa e chocante. Achei na livraria e nem sabia que era lançamento.
Me senti meio bobo agora. =)
Fazia tempo que não me empolgava com uma HQ mensal como curti SJA #01, achei os roteiros muito divertidos(exceto o segundo arco que foi razoável, mas não chegou a ser ruim) , e até o formato achei de bom gosto.
Sei lá, acho que varia muito de vivência e época. Como nunca li nada do universo DC direito (só o Lanterna que decaiu muito nos últimos tempos), vai ver tenho um ponto de vista diferente da parada.
Sucesso!
Super funcionam enquanto são inéditos. Depois de uns anos, o leitor começa a ler sempre as mesmas histórias, aí é inevitável enjoar.
A exemplo do Nasi, vou comentar minhas escolhas:
Y - O último homem e Ex Machina - Blecaute são duas HQs assinadas pelo Brian K. Vaughn em excelente fase. O cara é ums dos melhores roteiristas vivos. Tudo dele vale a pena.
Diário de Virgínia - esse webcomic é muito bom, usa com maestria os recursos da tela do computador. Recomendo!
Vigor Mortis Comics coletânea de HQs macabras com uma unidade amarradas por questões pontuais. Trabalho muito bom, desde já uma das melhores do ano.
The Alcoholic (Vertigo): li a edição do Zé Oliboni e assino em baixo em tudo q ele disse na resenha: que HQ ótima. Jonatham Ames em excelente forma.
Não li nada que merecesse figurar nos piores. Abandoneio uma leitura que se tivesse ido até o fim estaria lá, com certeza. Mas não foi o caso.
Outro comentario relevante seria a presença da edição do Hellblazer - Pandemonio na lista dos piores.
Como quero valorizar meu dinheiro, vale a compra?
Magela, em não curti nem um pouco esse Pandemônio.
E, Welton, não se sinta assim: são opiniões distintas. E viva a diferença.
Achei a ideia do Nasi muito válida e vou segui-lo e ao Guilherme, explicitando minhas escolhas, inclusive a pior.
Bill Wenzel era um nome novo para mim até esse livro. Graças a essa coleção ótima da Fantagraphics, artistas como Wenzel, Don Flowers, Bill Ward e Dan De Carlo (sim, o pai da figura definitiva dos quadrinhos da Archie Comics) têm a sua devida importância no ideário erótico do americano comum retomada. Eles fizeram parte do time de artistas de Humorama, nome de uma editora de revistas de humor barato nos Estados Unidos. Com a arte deles agregada em livros (De Carlo mereceu dois deles, tamanha foi sua profusão criativa), percebe-se o valor artístico desse momento criativo destes artistas. Wenzel, com suas mulheres mais gordinhas e, ainda assim, deliciosas, entrou de cara nessa lista.
Com ele, entrou o livro do mestre da aquarela, Eldon Dedini. Pouco conhecido no Brasil, ele foi historicamente uma das caras da Playboy americana. Também adepto de mulheres mais fofinhas, sem nunca perder a gostosura, e com um humor refinado e a habilidade de testar diversas técnicas de aquarela nos 50 anos que desenhou para a principal revista erótica mundial, Dedini merece ser conhecido, pois foi, merecidamente, reconhecido em vida. Álbum de luxo, sensacional.
Valentine é um webcomic histórico de guerra. Já saíram, se não me engano, 20 edições. História boa, desenho bonito, leitura digitamente guiada. Achei uma boa solução para a leitura digital -- aliada, é claro, a uma história convincente, que me fizesse ler tudo num monitor (enquanto eu não tiver um tablet, é assim). E é de graça, então, corre lá. Em inglês também.
Sobre Parker v2, aguarde minha resenha. Mas acho que, se Daytripper, dos gêmeos, não levar o Eisner, é porque Parker roubaria deles, e merecidamente também. Isso basta?
Xombi #14 é uma das histórias mais fracas dessa personagem da linha Milestone. Como Xombi voltou a sair pela DC como parte da volta da linha Milestone ao UDC (começou com Static e com a reinserção de Icon num arco da Liga da Justiça), fui reler as histórias antigas e me deparei com isso. Na verdade, a história nem é tãããão ruim e, em outros meses, talvez nem estivesse ali (já li muita, MUITA coisa pior). Mas foi o que de menos qualidade li em maio, então, pior do mês pra ela.
Ninguém me perguntou, mas... respondido?
Magela, sobre essa HQ do Constantine. A arte é ótima, mas o enredo desperdiça uma boa ideia.
Constantine há muito não tem alguma história inédita boa. Mas como o Wolverine da Vertigo precisa continuar sendo publicado pra sempre. Sou chato e acho que só as primeiras histórias dele são relamente boas e valem a pena ler. (E FELIZMENTE A PANINI VAI RELANÇAR ISSO!!! )
Voltando...Achei a fase do Azarrello uma porcaria, com o personagem totalmente descaracterizado. Comparando com esse último, achei pandemônio muito bom.
E de fato, gostei da leitura. Achei interessante, apesar de nada surpreendente, um quê de panfletarismo antimilitar/terrorista e um jogo de cartas mortal pra lá de manjado, a hq tem seus méritos, arte bacana, um Constantine "Constantine" (com plena noção de senhor de idade- adorei isso) e a relação de deuses antigos/demonios católicos foi bacana também.
Não sou membro do UHQ, nem jornalista, mas leio muito gibi e recomendo.
Assim como recomendo também BERÇO DE CORVOS, da Arx, gibi que mais me surpreendeu nos últimos meses! E acho que o pessoal do UHQ ainda não o leu, pois não vi resenha e nem indicação no "melhores e piores".
Charles, eu li Berço de corvos. Gostei, mas não a ponto de entrar pros melhores do mês.
E a perg q ñ ker calar: Kd o checklist?
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