03 dezembro 2008

Coluna atualizada: Crise de infinitas possibilidades

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Na coluna desta semana no Universo HQ, o jornalista Eduardo Nasi fala sobre a crise – não a saga da DC, mas sim a crise econômica, essa do “mundo real”.

Ela pode afetar os quadrinhos?

Aparentemente sim, de maneiras diversas, as quais você confere clicando aqui.

13 comentários:

Amalio Damas disse...

Se nos espelharmos na crise de 1929, as coisas só vão estourar no ano que vem, porque as bolsas começaram a ter dificuldades em 1929, porém a quebradeira generalizada aconteceu pra valer na primeira metade de 1930. Acho que os governos não vão deixar isso acontecer, mas de qualquer forma o ano que vem vai ser de recessão e mundial. O que pode acontecer, só esperando. Eu particularmente acho que as coisas vão se assentar e teremos um 2010 melhor.

Victor disse...

Como o Nasi falou, na falta quase absoluta de dados, só podemos especular, ou então falar de nossas experiências concretas.

Sou um daqueles que largou o mercado de quadrinhos nacional e só compra encadernados na Amazon. Comecei esse hábito quando o dólar estava a quase R$ 3,00 e, quando ele baixou, só o que eu fiz foi aumentar a quantidade de quadrinhos estrangeiros que comprava. Agora, voltando a subir o dólar, não vou voltar a comprar quadrinhos das editoras nacionais de jeito nenhum - só vou diminuir a compra de quadrinhos estrangeiros. Isso porque já mesmo antes de migrar para os estrangeiros, eu tinha largado as revistas de banca e só comprava encadernados, e tal costume não vai mudar. Então, prefiro comprar poucos importados mas ter a garantia da qualidade do material, e, mais ainda, a garantia da *continuidade* da publicação do encadernado (no caso daqueles em vários volumes) do que correr o risco no mercado nacional, onde as flutuações no mercado (troca de editoras, mudanças na qualidade do papel, etc.) são uma constante. Claro, isso vai de pessoa para pessoa. Estou dando meu testemunho.

Francisco disse...

Estou esperando sua coluna sobre scans. Será muito bem vinda!

Helio sampaio disse...

Hum... vejamos, o pouco que entendo de economia atual do Brasil é que a inflação nunca foi um problema agravante neste país mas sim a deflação o que me faz lembrar uma situação parecida como em Santa catarina, acreditem muito dinheiro anda sendo desviado e sobre os quadrinhos, afinal eu gosto de falar de quadrinhos! Uma ótima tacada. Pode-se até fazer uma enquete,acredito que o publico referente daqui é mais abrangente e obteria mais êxito que as outras tentativas já feitas(para os que não sabem o que eu estou falando, refiro-me a coluna do "Quem é o leitor de HQs?"). vale a pena tentar! E sobre fazer uma coluna sobre os scans não acho que o Universo hq terá ganho com isso. Acontecerá o que sempre acontece, haverá um aumento de comentários que alastrarão em outros blogs amadores e depois os que lêem scans continuarão lendo( por diversos motivos, desde comodidade, preferem material estrangeiro, poupar dinheiro e só sobra para comprar a sua revista preferida) e depois vai dissipar. Até admiro a tentativa de colocar o jornalismo investigativo em voga mas ainda andamos numa fronteira entre o amadorismo e o profissional principalmente quando se trata de quadrinhos no Brasil parece que as coisas ainda são feitas nas coxas e só sobressaem esforços individuais.Algum grande investidor não acordou para o potencial de quadrinhos. E sinceramante não vejo um mercado tão bom desde a obrigação de profissionalizar deficientes físicos para evitar as multas latentes Tentem com as editoras mostrem os números principalmente o de norte-americanos. Quem sabe de certo.

Eduardo Nasi disse...

Gente, alguns esclarecimentos:

1. Há milhares de textos sobre scans na internet. Não tenho nada de minimamente original para falar sobre o assunto.

2. Já que houve curiosidade: minha opinião sobre scans é bem simples. Eles são ilegais e, portanto, responsabilidade das autoridades. E, ao mesmo eles fazem parte de um processo irreversível que faz parte dos nossos tempos. Portanto, é papel das editoras se prepararem. Eu, como jornalista, defendo os quadrinhos como linguagem -- sejam eles digitais, impressos ou pintados em paredes.

3. Não acho que uma enquete vá resolver o problema de conhecimento do leitor. Isso seria uma solução muito simplista que, por sinal, já está espalhada por toda a internet.

Anônimo disse...

Pago pau pro Nasi.

Pouca gente consegue escrever tanto e falar tão pouco(ou absolutamente nada) como ele.

É um talento isso.

Anônimo disse...

Ei, Anônimo, quem é você? É fácil criticar e não dar a cara para ser rebatido, né não?

Enfim, discordo de vc. O Nasi abriu várias possibilidades e abordou vários assuntos nessa coluna.

Sidney Gusman disse...

Anônimo, discordo totalmente de você. O Nasi deu seu recado com a competência de sempre.

Sobre scans, pessoal, tem a minha coluna de (re)estréia, que bate com o que o Nasi escreveu. Eis o link: http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/beco_scans.cfm

Abraço

Eduardo Nasi disse...

Eu pago pau pro Anônimo.

Não deve ser fácil pra uma pessoa se expor em um comentário de blog quando se tem tanta vergonha de si mesmo, a ponto de nem mesmo usar o nome que a própria mãe deu.

samicler/art disse...

Para se ter uma boa publicidade nos quadrinhos primeiro precisamos que todas as iniciativas no mundo dos quadrinhos sejam apoiadas, não precisa consumir , mas precisa apoiar, nós como leitores mais destruímos o nosso bem de consumo mais do que incentivamos, e descartamos a possibilidade de torná-lo um veiculo barato e de qualidade. Ao contrario, incentivamos cada vez mais a diminuição ate a sua extinção. Eu não vejo o pessoal da mídia eletrônica se destruindo, bem pelo contrario eles se valorizam, mesmo com coisas medíocres como domingão do Fautao.
O dia que aprendermos a aceitar e incentivar terremos o respeito que queremos, mas se isso demorar muito temo que o bom e velho quadrinhos vai virar artigo de luxo e raro.
abrs

Anônimo disse...

Caraca, fora de ar de novo o Universo HQ!!!

Bem, deixa para lá, já virou costume....vcs querem acabar comigo de ansiedade...

A propósito, sabiam que a novela Malhação vai ter um personagem que é desenhista de quadrinhos?

http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2008/12/06/ult4244u2077.jhtm

Estarei errado ou é a primeira vez que uma novela dá espaço aos quadrinhos no Brasil? Nunca vi sequer um leitor contumaz, quanto mais um colecionador aparecer nas telas tupiniquins, e agora aparece um desenhista de HQs. Será que a situação de preconceito está mudando ou ele vai ser o vilão da trama?

Abraços.

MB

Anônimo disse...

Sobre o review de DAREDEVIL - THE DEVIL INSIDE AND OUT - VOLUME 1:

"Morgan era um vilão antigo, da década de 1970, desaparecido havia muito tempo das histórias da Marvel."

Ele havia desaparecido porque estava MORTO! Morreu na primeira minissérie do Justiceiro, junto com o Injun Joe (criminoso do Demolidor), Bo alguma coisa (criminoso do personagem Escudo Azul) e Croessus Matador (não sei de onde era).

Agora até vilão de 5ª volta da morte na Marvel...

Francisco disse...

Bem,

Vejamos: Eles são ilegais e, portanto, responsabilidade das autoridades.

Ponto, também condordo.

Todavia existe um aspecto dos scans que mesmo considerando a questão da ilegalidade os tornam, para dizer o mínimo, importantes.

Adoro quadrinhos da EC Comics, mas pouco pude acompanhar no Brasil. Tenho todo o material publicado aqui pela Record e pela L&PM. Além de ser apenas uma pequena parcela de todo o material de TERROR publicado originalmente. As publicações das editoras citadas não atigiram outras linhas da EC Comicis como quadrinhos de guerra qua apropósito foram objeto da matéria "As guerras, os quadrinhos e o cinema" do Sérgio Codespoti (17/09/08).

Sempre desejei ver publicada no Brasil a saga do Dreadstar que saiu originalmente na revisa Epic (original) e que antecede ao material publicado por aqui pela Abril e pela Globo.

Sou fan do Milton Caniff, mas Steve Canyon e Terry and the Pirates são raridades aqui.

Alvar Mayor é 10, mas simplesmente conhecemos muito pouco do quadrinho argentino, pois pouquíssimo foi publicado.

Quando a Cedibra trouxe ao Brasil os quadrinhos da First Comics, aquilo foi simplesmente fantástico para mim ainda garoto. Em especial o persongem Grim Jack me cativou, porém, como nos demais exemplos, pouco podemos encontrar nos "lançamento legais".

Posso continuar a lista aqui com muitos outros exemplos pois eles são muitos mesmo.

Todavia, acho que o recado já deve estar claro a essa altura.

Consigo hoje ler muito mateiral através de scans que sei que muito dificilmente conseguirei ler através de publicações "legais" no Brasil.