25 novembro 2008

Beco das HQs: a publicidade não está no gibi!

Tem texto novo no Beco das HQsMais uma coluna atualizada no Universo HQ. Nesta semana, sou novamente eu o encarregado de "dar o recado" aos nossos leitores.

O tema que escolhi para o novo Beco das HQs foi a publicidade nos gibis brasileiros. Ou melhor, a falta de!

Esta é a terceira vez em dez anos que abordo esse tema; e o quadro só piora. Os números são de assustar.

Então, confira o texto clicando aqui e comente à vontade sobre o assunto.

27 comentários:

Unknown disse...

Pô... Ressucitou o IUB. :)
Eu ficava louco quando chegava no sebo e pegava uma revista com a página recortada por causa daqueles malditos cupons. rs

...

Sobre a matéria mesmo, achei BEM interessante. Eu lembro que antes tinha muita propaganda nas revistas, mas a quantidade de revistas disponível era bem menor também. Será que a publicidade continua a mesma mas o mercado cresceu?
Outra coisa... Esses dias, em um daqueles momentos de ócio criativo, fiquei imaginando uma forma diferente de fazer quadrinhos. Por que, por exemplo, o quadrinho nacional não insere a propaganda na própria história, como faz o cinema, o seriado, a novela...? Imaginei até uma espécie de história em que os locais que passam os eventos são os dos patrocinadores. Claro que para isso precisaria de planejamento de longo prazo, o que os publicitários não são muito fãs e que não agrada também o anunciante, uma vez que ele quer o retorno imediato... Bom, mas fica a idéia.

Anônimo disse...

sidão, eu tenho a cavaleiro das trevas original com propaganda do microsystem rádio national nas suas últimas capas.

lembro ainda das propagandas dos sucos maguary nos formatinhos da marvel e dos orelhinhas, na época da copa.

mas naquela época, o leitor de quadrinho era considerado infanto-juvenil. hoje, o mercado tá muito diversificado, mais elaborado.
temos quantas publicações mês a mês? cem?

tenho 34 anos, leio alguns quadrinhos ainda, a maioria encadernado ou album especial, que não necessariamente precisam dessa mídia para subsidiar o seu valor.

compro ainda dimensão dc: lanterna verde.

não vejo como haver propaganda que atinja todo um público, dada a fragmentação do mesmo e principalmente como abordado na sua matéria, o desconhecimento do leitor.

há leitor de 16 anos, há leitor de 45 anos.

e a faixa de renda é muito variada para um determinado produto de consumo.
por outro lado, a faixa de renda não determina o consumo nem dos quadrinhos, tampouco a das propagandas.

JR disse...

Sidney:
Creio que parte desse problema se deve às próprias editoras, que não perceberam que os tempos mudaram. Elas continuam olhando apenas para seus umbigos. Além de não receberem anúncios, elas quase nunca anunciam as revistas em qualquer outro lugar. Penso que a solução seria que a maior parte das Editoras se unisse numa mesma marca comercial, como fazem muitos mercados aqui no RJ, para negociar preços e publicidades. Mas me disseram que os Editores têm o rei na barriga e um não bate com o outro. Então, já viu para onde isso caminha, né?

Sidney Gusman disse...

Todos estão corretos.

Michel, tua idéia é bem bacana. Mas se aplicaria mais aos países onde os quadrinhos são feitos.

Aliás, basta lembrar que há MUITOS quadrinhos feitos para o mercado publicitário, cujos resultados são excelentes.

Alexandre, o mercado está mesmo diversifocado e segmentado, mas ainda assim há como trabalhar publicidade "por aproximação" (já que pesquisa não rola mesmo).

Exemplo: há videogames hoje para diversas faixas etárias. Canais de TV a cabo como Sony pegam todas essas faixas etárias.

E, claro, não incluí na lista das HQs analisadas edições encadernadas. Apenas publicações mensais. E levei em conta que a maioria dos mangás e fumetti só teria espaço nas 2ª, 3ª e 4ª capas. Mas, ainda assim, eles trazem só mídias das próprias editoras ou material editorial.

José Ricardo, anunciar em outras mídias custa caro, é verdade. Ainda mais porque quadrinhos têm uma audiência muito menor que a TV, por exemplo.

Mas as perguntas que ficam são: por que as editoras não buscam alternativas? Por que não propõem pacotes de permuta? Por que não buscam canais de divulgação menores, mas focados em seus produtos?

Sim, há muito de verdade no que você escreveu. As editoras brasileiras de quadrinhos trabalham quase sempre no esquema "vinde a mim as criancinhas"; e quase nunca no esquema "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé".

Abraço

Sergio disse...

Todos têm a aprender com Mauricio de Souza que anuncia em suas revistas os produtos licenciados com a marca da Turma da Mônica.

Érico San Juan disse...

Nos gibis da Rio Gráfica, havia propaganda perpétua de uma geléia de mocotó (não lembro o nome), cuja propriedade era da família Marinho.

Anônimo disse...

Oi Sidney. Ótimo artigo, como sempre, cheio de opiniões bem ponderadas. Agora uma opinião de publicitário: o problema mesmo é que o Departamento Comercial das ATUAIS editoras de HQ não trabalha direito ou é amador em 90% dos casos. O único departamento comercial de verdade que sobrou é o da Abril, não tanto pelos quadrinhos, mas pelo resto da editora. Não é atraente para nenhum anunciante colocar dinheiro em algo que não é bem apresentado a ele, pra começo de conversa. O caso do Maurício é diferenciado, por ele ser uma "franquia" bastante conhecida há muito tempo, gracas inclusive a Abril e a Globo. A Panini, a Mythos, etc, deveriam ter uma política comercial mais agressiva e profissional. E não tem. Por isso o número de anúncios caiu tanto. Agora, gibi SEMPRE foi visto como algo para crianças e é por isso que só se quer anunciar nos gibis coisas como brinquedos, doces, games, tênis e etc. E lá fora, se vc olhar bem é assim também, só que com mais adequação. Apesar de não serem considerados coisas de crianca nos EUA por exemplo, vc vie anúncios de games, filmes, tênis. O público que lê Vertigo toma cerveja, mas vc não vê anúncios de Bud Light nas revistas. Nem de Creme de Barbear ou Camisinha. O que vc vê anunciado é video-game, tênis, etc. Lá também HQ não é considerada "mídia para adultos". Quem sabe isso ainda muda antes que os quadrinhos se mudem de vez para o meio eletrônico.

Sidney Gusman disse...

É por aí, Toni. Realmente a publicidade, inclusive a norte-americana, ainda não encara os quadrinhos com o potencial que essa mídia tem.

Mas lá há, ao menos, algum vínculo. O lance é: há, sim, maneira de isso mudar. Mas as editoras precisam se mexer. Querer!

Quando trabalhava na Conrad, eu e o Cassius chegamos um dia pro Rogério de Campos questionando a falta de anúncios. A resposta foi a de sempre: não querem anunciar em quadrinhos.

Então, eu propus: se vendermos páginas, a comissão é nossa? Ele disse que não, que preferia que déssemos o caminho pros vendedores. Pergunta se saiu alguma coisa...

Alessandro Guarita disse...

Lendo o artigo e os comentários, ficou claro que, além do problema cultural (quadrinhos é coisa de criança) existe o problema editorial. Mais que de publicidade.
Se as editoras criassem uma equipe voltada para isso, planejasse e fosse atrás, certamente teríamos anúncios nos quadrinhos. E isso, sem dúvida seria ótimo.
Turma da Mônica é incomparável mesmo. Lembro que, nos anos 90, teve uma promoção da Coca-Cola que você trocava tampinhas e ganhava uma revista de um dos personagens. Eu já havia parado de ler Mônica e troquei.
E não, não é tão difícil assim, prever o público. Nas seções de cartas da DC raramente vemos um adolescente.
É estranho saber que o publicitário americano ainda ache que quadrinhos e coisas de crianças. O Seth do The OC era vidrado em quadrinhos e montou uma Comic Shop; O Charlie e o Hurley discutiam direto sobre a DC em Lost. Qual o público alvo destes seriados? Porque não vemos anúncio do Lost, seja seriado ou DVD, nos quadrinhos?
O anúncio vai multilar a revista? Como fã, eu prefiro ver uma capa reproduzida a um anúncio. Como consumidor, eu prefiro ver um anúncio neste lugar e economizar R$ 0,25 (que seja) na compra da revista.
Espero que o pessoal da Panini, Mythos, Pixel e outras editoras leiam esta coluna e pensem a respeito.

Guilherme Veneziani disse...

O Sidney foi direto ao ponto, não só na matéria, mas principalmente nos comentários.

Primeiro, dá para constatar que as editoras trabalham no esquema de “vinde a mim”, depois, pode-se dizer que há falta “vontade política” para a tomada de decisões estratégicas e investimento.

Até acredito que algum editor, ainda hoje, possa querer mudar isso, mas esbarra na direção da empresa. Vide o exemplo dado.

Certamente os editores das maiores editoras de HQ´s brasileiras estão sempre aqui no UHQ, é um mercado pequeno onde todo mundo se conhece. Agora, quem manda algo, lê esse tipo de reportagem? Se lê pelo jeito não dá muita bola...

Muitos aqui falaram do exemplo do Mauricio de Sousa. Acabei de ler a entrevista dele na revista SAX e vi, mais uma vez, um exemplo de quem arrisca, investe e se dá bem. Acho que o comentário em que ele diz que a editora queria imprimir só 50 mil exemplares da Turma da Mônica Jovem, achando que não ia vender nem isso (e vendeu mais de 220 mil), cabe bem nesta discussão.

Em contrapartida, dá também para afirmar que não é fácil ser empreendedor no Brasil, os custos são altíssimos e a margem de erro deve ser mínima, caso contrário todo o projeto e a editora podem ir para o fundo do poço...

Em suma, é ficar entre a cruz e a espada, mas, certamente, a chance de afundar é muito maior vivendo numa política do “deixa do jeito que está que tá bom”.

Até agora o todo mundo estava vivendo na bonança. Quero ver quando a crise chegar...

Anônimo disse...

Confiram o passado dos anúncios nas revistas em quadrinhos pelo
http://hqmemoria.blogspot.com/2007/08/enquanto-os-comerciais-de-tv-e-rdio-so.html

Arthur Malaspina disse...

Acredito que seria bom, com uma certa urgência, as editoras começarem a por anuncios nas revistas. Por exemplo no caso da Panini, uma das melhores coisas é que o preço de capa das revistas não sobe faz um belo tempo, mas acredito que com essa crise seja inevitável que suba logo logo... mas com anunciantes eles poderiam segurar o preço das revistas como está.

Quanto ao Maurício de Souza, sem dúvida um visionário... apesar de não ter gostado de Turma da Mônica Jovem, li e resenhei as tres edições lançadas... e continuarei a ler...

Anônimo disse...

Sidney só uma pequena correção: 7 é 0,59% de 1184 e não 0,059% como está escrito.

abraços e parabéns a todos do universoHQ por essa nova fase das colunas.

abraçoc
Luiz

Sidney Gusman disse...

Opa, valeu, Luiz! Tô arrumando!

Sidney Gusman disse...

Guilherme, Arthur e Snarf, podem ter certeza de que pessoas que trabalham nas editoras lêem o Universo HQ.

Agora, se farão algo para mudar esse quadro é difícil dizer. Pena, pois não apenas as editoras sairiam ganhando, mas os leitores também.

Abraço

umpixell disse...

Fala Sidney! Afff, fervendo de comentários aqui! Rapaz, me lembro do IUB em quase todos os gibis, era raro não o ver. Como não há pesquisa de mercado, acredito que poderia ocorrer uma aproximação de produtos relacionados aos personagens de cada revista. Não sei se é viável, pois não sou publicitário ou administrador. Mas penso que quem lê Batman, vai querer sim o filme. Quem lê Super Homem, pode buscar algo dele. Seria algo como o Maurício de Souza faz mesmo, casar produtos com personagens. É um caminho que poderia ser trabalhado, mas a nossa cultura... é difícil! Parabéns pelo artigo!

Abraços...

Vini disse...

Não gosto de propaganda em revista e duvido muito que isso diminuiria o valor de capa, mas enfim, acho q pras empresas, propaganda na internet é muito mais negócio do que em HQs.

Télio Navega disse...

Oi, Sidney, tudo bom? Essa questão sempre me incomodou também. Por que tão poucos anúncios em gibis? Ultimamente, quase nenhum. Será que, como dizia minha avó, o olho é maior do que a barriga? E o contrário então? Anúncios de editoras de quadrinhos em jornais e revistas? Por que não vemos Panini, Devir, Conrad, Pixel e outras anunciando? Tudo bem que é caro na grande imprensa, mas nem unzinho? Mesmo em PB? Falta jogo de cintura.

Sidney Gusman disse...

Exato, Télio. Talvez essa síndrome de avestruz, de ficar sempre escondendo a cabeça, seja a razão, também, de não vermos em jornais aquelas coleções fantásticas de quadrinhos - aliás isso será tema de minha coluna em breve.

Abraço

Pedro disse...

Quem estava na coletiva quando a Panini começou a publicar Marvel, e o Meio e Mensagem perguntou sobre os espaços para publicidade e não teve resposta. Acho que falta um pouco de interesse das editoras em venderem, problemas de como a Abril rotulou o público para os publicitários, o que não é a principal raiz, mas contrebuiu para o preconceito, ainda mais depois que eles entraram numa fase raposa e as uvas pregando que o quadrinho está morto, e na boa, tem mais HQ por ai com a venda mais alta que revista gay pinhada de publicidade e tiragem igualmente baixa e declarada, e igualmente de pesca. HQ padece do mesmo mal que as revistas de história, embora essas revistas até tenham publico não tem perfil definido, e mesmo a sua imagem limita muito o que pode ser anunciado. A Helen na época que estava na Character chegou a se queixar que as editoras não sabiam trabalhar promoções associadas ais licenciados, que seriam os de maior interesse. Os quadrinhos infelizmente estão estigmatizados em uma faixa de consumo em que os anunciantes priorizam a TV e mesmo a Internet, é necessário um trabalho de convencimento por parte das editoras. Essa é minha opinião apenas claro.

Anônimo disse...

Olá Sidney
Ótima matéria!

Como leitor, gostaria de propor um modelo muito básico de pesquisa:
o mesmo que a editora Abril faz.

Como? Sorteando prêmios.

É muito prático desenvolver uma pesquisa pela web, com múltiplas opções de resposta e colocando prêmios de vários valores (ninguém está pedindo carro, casa, etc), então basta colocar alguma coisa que qualquer nerd gostaria de ganhar e quanto maior a quantidade, melhor.

Mas primeiro é preciso querer.
Se ainda não fazem, pode ser porque não precise certo?

Abraço
Genaro

Anônimo disse...

Olá Sidney
Pra contribuir... já ouvi muito falar do problema da tiragem, que é muito pequena e não atrai agências e anunciantes. Como eles dizem, não tem muita penetração... Tá faltando endurecer a coisa, e um dos caminhos realmente é entender quem é esse leitor e pq devo investir meu dinheiro nessa mídia e que expectativa de retorno eu devo criar.
Deixo uma idéia para editores de plantão, que de certa forma são as pessoas mais "próximas" ao leitor. Tentar criar um "case" de sucesso, que demonstre o potencial das revistas como mídia, talvez criando um projeto especial para potenciais anunciantes, formatado à linguagem da revista, ao invés de esperar que eles descubram essa fórmula.
Abs
Alexandre

Anônimo disse...

Gostei da matéria. Fiz questão de imprimir (tanto matéria quanto comentários)para guardar.

Lembro que os alguns anúncios do IUB tinham uma hq própria bacaninha sobre um mecânico de um Opalão arrumado.

Não sei se vou dizer besteira, mas acho que a disposição que as revistas em quadrinhos têm nas bancas é mais uma flexa em São Sebastião. A maioria dos jornaleiros que conheço em minha cidade e cidades vizinhas dispõe os quadrinhos na parte mais baixa da banca junto dos livrinhos de pintura para crianças de 3 anos.
As revistas de "bolo para liquidificador", "pavê diet" e horóscopo recebem mais destaque e ficam aos olhos do público. Creio que se os quadrinhos tivessem mais destaque nas bancas, as vendas poderiam crescer e chamar a atenção dos publicitários. Sei lá.

Anônimo disse...

Nossa, que vergonha... Escrevi flecha com X ao invés de CH... Foi mal!

Anônimo disse...

Uma vez li não sei aonde que acham que publicidade em quadrinhos não dá certo porque os leitores ficam vidrados nas histórias e pulam as páginas publicitárias para não quebrar o ritmo de leitura...
Pelo menos pra mim, isso é verdade... Rs...
Mas sei lá... O SG falou da época do instituto universal brasileiro. Eu lembro dessas propagandas até hoje!!! E das propagandas da sukita, de um rpg que chamava dragon quest, do video-game phantom-system e etc...
Tem algo errado com essa teoria, né?
Mas como não entendo disso, peço que algum profissional da área explique as duas coisas, porque não dá certo e se realmente não dá, como eu me lembro de todo esse material que foi publicado a mais de 15 anos atrás???

Sucesso!

Roberto Melo

Anônimo disse...

Acredito que exista um problema anterior à publicidade nas HQs.

O que ocorre é que a grande maioria dos editores não possui dados confiáveis sobre quem é seu público consumidor.

Os Editores, muitas vezes, lançam HQs acreditando que “qualidade vende”.
O que eles esquecem é que o conceito de “qualidade” é extremamente relativo.

Se fizermos uma boa pesquisa em qualquer meio artístico, será fácil perceber que aquilo que mais vende, em geral, não é aquilo apresenta a maior qualidade.

O que vende, na verdade, é uma boa área de Marketing e de Vendas.

E, no nosso “meio de mercado”, para qualquer um sobreviver, é necessário Vender (que seja, no mínimo, a sua força de trabalho, como empregado).

Entendendo isso, fica fácil entender porque muitas Editoras de HQs não deram certo.
Aparentemente, muitas delas não foram administradas por pessoas que entendem do “negócio” de quadrinhos.
Foram gerenciadas por pessoas que entendem da “arte” das HQs.

E “arte” e “negócio” são coisas muito diferentes.
O “negócio” garante a sobrevivência. A “arte” vai além da sobrevivência.
Eles podem coexistir, mas cada um possui regras próprias de funcionamento.
Se você utilizar as regras de um em outro, é desastre na certa.

O “negócio” exige que você saiba Quem É que vai comprar o seu produto.

E é isso que a maioria dos Editores não sabe. Lançam a revista com base no “felling” daquilo que dará certo.
Não dá! Isso é certo.

Aí, fica fácil entender... veja bem, como é que eu vou conseguir convencer alguém a anunciar na minha revista se nem eu mesmo tenho certeza (ou seja, provas) de quem é meu público consumidor?

Rodrigo Ramos disse...

Sensacional a matéria!

Neste momento onde mais uma editora deixa os leitores na mão, esse assunto vem mais do que a calhar!

Parabéns pelo tema e espero que algum dia as editoras cheguem às mesmas brilhantes conclusões que nós leitores já chegamos a tempos.