04 fevereiro 2011

Halleymania: 25 anos depois

Lembra da halleymania que tomou conta do Brasil, em 1985 e 1986?

Na matéria especial publicada hoje no Universo HQ, você vai saber tudo sobre essa época que deixou saudades e marcou a história da astronomia, com depoimentos do homem que criou toda essa onda e agora presenteia os leitores do site com imagens nunca antes vistas pelo grande público (confira os painéis, em alta resolução, ao final deste post - clique para ampliar).

E essa história tem mais a ver com os quadrinhos do que você poderia imaginar.

Clique aqui e pegue carona no rabo desse cometa que todo mundo (diz que) viu.

















18 comentários:

Marcelo Almeida disse...

Eu me lembro bem desse bafafá na época. Tinha 10/11 anos.
Não tenho certeza, mas acho que tenho alguns gibis dos Halley. Preciso conferir. Sei de um amigo que os colecionava e, com certeza, (se ainda existirem) deve tê-los jogados em algum canto na casa dele.
Quanto ao Marcelo Diniz...
Ele deu uma entrevista excelente no programa do Jô falando sobre esse fato. Pena que eu não consegui achar um link para a mesma.
O que não faz uma "loucura" genial...:)

Anderson B. disse...

Que matéria deliciosa, Marcus. Fiquei surpreso com a coincidência, pois acabei de comentar sobre minhas doces lebranças do gibi dos Halley em entrevista ao Impulso HQ (mas essa parte infelizmente acabou não sendo publicada).

Fiquei surpreso em saber sobre as tirinas, pois só conhecia os gibis. Será que este material está disponível em algum lugar?

Adorei saber que há planos em trazer os personagens de volta - sempre estiveram entre os meus favoritos das HQs nacionais. e quando criança sonhava poder desenhá-los algum dia.

Mas o melhor da matéria foram aquelas pagininhas no final do texto - pena que ficaram tão pequenas!

Muito obrigado por trazer esse material à tona!

abs
Anderson B.

Nacci disse...

Sim, eu me lembro muito bem. Tinha 9 anos na época.

Todo mundo no bairro olhava para o céu tentando abafar com as mãos a luz dos postes, afirmando terem visto o cometa.

No programa Balão Mágico tinha o Halleyfante e os trapalhões lançaram o filme Os Trapalhões no Rabo do Cometa... Eh, anos 80...

A revista? Sim, eu tive alguns exemplares...

Boas lembranças

Anônimo disse...

Ótima matéria, Ramone... Como sempre!
Parabéns! Só fiquei curioso de quem são os desenhos daquela historia no final...e elas bem que podiam ser clicáveis né???

Flavio

Anderson B. disse...

Só fiquei curioso de quem são os desenhos daquela historia no final...e elas bem que podiam ser clicáveis né??? [2]

Marcus Ramone disse...

Valeu, pessoal! Fiz uma maravilhosa volta à minha adolescência escrevendo essa matéria e conversando com o Marcelo Diniz.

Flavio, os desenhos são do Lielzo Azambuja.

E, pessoal, vou postar as imagens em tamanho maior, aqui no blog.

Kacius* disse...

Cara eu tinha 6 anos em 86 e na minha cidade surgiu uma lancheria chamada "Halley Lanches", eu atualmente tenho um profjeto de incentivo a leitura com alunos da rede municipal apenas com gibis e andei pedindo doações a comunidade. Um colega doou a "Era dos Halley" nº 2 e achei bem legal a edição que eu não conhecia e até comentei em meu blog. www.gibiblioteca.zip.net//

Anônimo disse...

sobre a enquete eu votei no "outros", e a minha hq que eu gostei foi o "Grandes Encontros" de samicler e a "Águia Dourada # 3".

Nonis disse...

Muito legal a matéria, tanto por permitir uma volta no tempo a essa época da halleymania quanto pelas histórias que eu não conhecia sobre ela!

talude disse...

Hahahaha
Eu tinha o robozinho narigudo que aparece na matéria.

Anônimo disse...

História pra lá de exagerada! Praticamente a criação de um mito!
Não houve este furor todo com esta criação de Família Halley. Esse cara tpa exagerando demias as coisas. Típico dos bipolares se acharem geniais e dotados de um dom especial! Este é um dos sintomas desta doença, que tem tratamento!

Marcus Ramone disse...

Anônimo, o Marcelo Diniz apenas contou fatos de bastidores, na matéria. O resto, todo mundo sabe e vivenciou.
Se você viveu naquela época, vai se lembrar.
A halleymania foi destaque internacional. A Família Halley não saía da TV e os produtos com a marca pululavam nas lojas, supermercados etc.
Ou seja,não é o Marcelo Dinbiz que está "exagerando" a história. Os FATOS é que foram resgatados por mim.

Marcus Ramone disse...

E mais: se, na época, você costumava ler revistas informativas, como a Veja e IstoÉ, ou de negócios, como a Exame, basta puxar pela memória para lembrar quantas vezes o Marcelo Diniz e sua franquia foram tema de reportagens.

Na internet,você vai até encontrar arquivos em PDF de reportagens de jornais gringos da época, como o New Scientist, destacando a empreitada de sucesso do Diniz.

Bipolar ou não, não foi ele quem contou tudo isso. Muito menos "exagerou".

Adalberto disse...

Camaradas... eu morava no interior de Alagoas e a febre da "era halley" não passou despercebida. Meus gibis sumiram a muito tempo... mas até hoje guardo com carinho botton distribuído com uma das revistas na época. Muito boa a matéria.

Franchico disse...

Excelente matéria mesmo, grande resgate. Tinha 14 anos na época e de fato foi uma febre louca. Agora, é o seguinte: li as revistinhas na época e lembro que não fiquei nem um pouco impressionado com a qualidade das mesmas. À despeito dos desenhos bonitos, corretos, dos roteiros redondinhos e tal, no fim das contas, era tudo muito caretinha, limpinho e infantil para leitores que, assim como eu, estavam acompanhando, por exemplo, o Demolidor de Frank Miller na Superaventuras Marvel, ou o Conan de Thomas & Buscema na Espada Selvagem ou até mesmo a alucinante saga do "Superman de areia" de Curt Swan (não lembro o roteirista) na revista do Super-Homem. Lembro que li só os dois primeiros números e depois abandonei, de tão bobinha que achei a revista dos Halleys na época. Mas valeu o resgate e a revelação de tudo o que estava por detrás daquela singela revistinha. Bom trabalho!

WagnerCG disse...

O primeiro número dessa coleção foi a primeira vez que fui sozinho até uma banca para comprar uma HQ, e eu tinha no máximo 7 anos.

Lembro que minha mãe perguntou quanto era, eu não sabia, e ela me deu uma ou algumas moedas.

Peguei a revista na estante, coloquei no balcão e a atendente perguntou se eu estava sozinho.
Sim.
Tu mora longe daqui?
Lá perto das piscinas.
(hesitação)
Tá, pode levar.

Juro que não entendi a relutância da guria, mas quando eu cheguei em casa minha mãe explicou que o dinheiro que ela havia dado não era suficiente pra pagar a revista.

O desconto valeu porque o chaveiro que vinha de brinde não veio na minha edição. Lembro que eu nunca entendi porque o chaveiro era infalível. Anos depois, relendo a coleção vi que o chaveiro era "inflável".

WagnerCG disse...

Em tempo: o chaveiro não vinha na primeira edição, como eu achava que vinha.

almagro disse...

Belo resgate, tive a honra de ter sido colega do Marcelo e do Azambuja na MPM-RJ, anos 80, vou citar o blog em nosso grupo fechado MPMemories, do FBook e recomendo o http://remembermpm.blogspot.com, abs.