08 abril 2010

Revolução editorial ou beco sem saída?


Ontem, a Panini Comics finalmente anunciou a sua propalada ”revolução editorial”, que se restringiu a enxugar e esticar alguns títulos e cancelar e anunciar outros.

Mas, na prática, como essas mudanças afetam o leitor? É o que o jornalista Eduardo Nasi analisa hoje na sua coluna Cada um no seu quadrinho.

Então, leia e divida conosco as suas opiniões, concordando ou discordando com o Nasi. Comenta à vontade!

75 comentários:

Unknown disse...

Como sempre nos, leitores de quadrinhos, ansiosos e teorizadores viajamos por meses em ideias realmente revolucionárias nos esquecendo do óbivo: os líderes dessa revolução são os mesmo de sempre.

Como disse o Codespoti no twitter, não deixa de ser uma revolução no sentido de ser um giro completo. Vira e volta para o mesmo lugar de sempre.

O que se esquecem é que como qualquer peça mecânica essa engrenagem sofre desgastes e, de tanto girar sobre o mesmo eixo, um hora tudo se desmonta.

ars351 disse...

já há algum tempo tenho consumido somente encadernados da panini, como Biblioteca Histórica Marvel, e tenho reserva de alguns volumes num site de vendas especializado em quadrinhos.

alguém tem alguma informação sobre essa linha "de luxo"?

meu maior medo é que essa linha mais cara tenha ido para o limbo com a tal estratégia de enxugar os preços dos quadrinhos tradicionais de banca.

grato.
grande abraço.

A.

Marcelo Castro Moraes disse...

Eu curto HQ a vários anos mas já faz um bom tempo que não compro a de super herois pois a um bom tempo não há historias de super herois que prestem. Muitas sagas demais que ficam presas a sua cronologia e que acabam fazendo o leitor ficar confuso e gastando bem mais. Atualmente compro uma leitura mais adulta como a Vertigo que também sofre no ponto de troca e troca de editora. Espero que pelo lado da Vertigo a Panini faça um bom trabalho poeque eu sou um dos muitos que querem o final de Preacher de uma vez publicado por aqui.

Algures disse...

Eu não leio mais hqs de Super-Herói, então para mim isso não vai afetar em nada, mas acho que não tem o que dizer. a Panini não admite que precisa apostar alto para ter um retorno significativo e tenta dar a volta por cima com as mesmas táticas antiquadas - e que já não deram certo no passado. Isso é típico de empresas que não querem mudar, e que não percebem que o problema não é o mercado e sim elas mesmas que não querem se adaptar á essa nova realidade. Se continuarem assim, é só uma questão de tempo para que quadrinhos americanos não sejam mais publicados no Brasil (pelo menos não regularmente. E adivinha em quem a Panini vai por a culpa? NOs leitores, claro, porque a empresa nunca vai admitir que o problema é a cabeça fechada deles...

Charles disse...

Cara, ontem passei numa banca na esperança de encontrar algum título avulso, por menos de oito reais, que me roporcionasse meia hora de leitura agradável. Não encontrei.
Há anos que não compro regularmente em bancas, comprando muitos quadrinhos, mas na internet, com descontos nunca menores que 20%. Acho uma pena não poder comprar em bancas, pois é uma sensação agradável ( mesmo que boba) sair da banca com uma ou duas revistas, para voltar alguns dias depois e fazer o mesmo novamente.

Gosto de quadrinhos sem distinções, contanto que sejam bons. As fases mais atuais de Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Demolidor, Justiceiro, Guerreiros Secretos, Lanterna Verde e Superman são muito boas. E não perdem nada para títulos "adultos". O problema é que para comprá-los, preciso pagar também por Miss Marvel, Zumbis Marvel, VIngadores A iniciativa, "Rulk", e outros títulos, que apesar de não serem medonhos como estes, são mornos e sem sal. E o pior, pagar caro. Um arco de qualquer desses títulos a preço de banca sai por R$47,40. Por um preço desses tem muitas outras opções mais aproveitáveis.

A revolução da panini foi uma enorme decepção. Se queriam enxugar suas publicações era só tirar os títulos ruins e remanejar os bons.

Infelizmente,o jeito é continuar a acompanhar séries por Scan, e colecionar albuns americanos.

Unknown disse...

O resumo do circulo vicioso:
O produto é antiquado, não se adapta ao consumidor e sim ao modelo de venda. Este modelo de venda é desgastado. Os meios impressos viraram bode expiatório. O mercado ainda é uma massa viciada nesse tipo de super-heroi. Mas mesmo essa massa está percebendo que tudo isso ja deu no saco.

Anônimo disse...

Concordo plenamente com a opinião da matéria. Parei de ir às bancas de jornais e só tenho comprado material fechado nas livrarias e na internet. Compro usado nos sites e garimpo nos sebos as revistas antigas.O material em banca está muito ruim, salvo exceções. Revolução é mudança, não mais do mesmo. Esse filme, já vi antes, pessoal. A Editora Abril que o diga.

Kacius disse...

Começo a lembrar da linha Premium, caríssima e sem garantia de histórias boas. Eu colecionava Demolidor, depois Marvel Action e Universo Marvel, mesmo com os absurdos R$ 7,95. Agora vou pagar 14 pau? E vão Zerar? É triste tentar colecionar quadrinhos neste país! Séries como Capitão Marvel, Grandes Encontros Marvel, Motoqueiro Fantasma e várias outras simplesmente canceladas...um desrespeito!

Marcelo Almeida disse...

Leio quadrinhos com atenção verdadeira desde 1985. Também é dessa época o início da minha coleção. Tenho inúmero clássicos.
Desisti de levar as editoras a sério faz tempo. A Abril estragou várias coleções minhas com essas "revoluções".
Sem contar aquela linha Premium que era caríssima e que me deixou lambendo sabão...
Nunca me dei ao trabalho de sequer acompanhar mensalmente a Panini. Ultimamente tenho tentado com a Vertigo (que atrasa todo mês, diga-se). A qualidade do papel é terrível, apesar do nível razoável/bom das histórias.
Minhas compras são todas relacionadas a edições especiais ou encadernados e feitas em livrarias ou pela net.
A magia de se ir até um banca e folhear uma revista parece ter se perdido no limbo em algum instante lá dos anos 80...
Saudades de passar na banca todos os dias e me deparar com o Demolidor, Batman do Miller, com X-men, Quarteto Fantástico, Superman, Tropa Alfa do Byrne, Novos Titãs do Perez...
É, tô ficando véio e saudosista.
A quem possa interessar, tenho um blog sobre Cultura Pop com humor ácido: http://barulhodigital.blogspot.com/
e um de ilustrações relacionadas a quadrinhos:
http://casadorabisco.blogspot.com/
Abs a todos.

JJ Marreiro disse...

Revolução de verdade seria a Marvel e a DC pararem de produzir quadrinho pra Fanboy e começar a fazer quadrinho pro povão!

Rafael disse...

É muito barulho pra pouca bateria. A palavra REVOLUÇÃO foi mau empregada e gerou expectativas.

Mas a história nos ensina que verdadeiras revolução aocntecem nas classes descontentes e nada tem a ver com o que os teoricos dizem.

Edvaldo Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
William Braz disse...

A crise não é da Panini, é do setor editorial inteiro.

Assim como acontece com os jogos, a concorrência com a pirataria (scans) de revistas e quadrinhos em geral está tornando impraticável o seguimento de revistas diversas.

Não é só uma questão de editora X ou editora Y, é uma questão de falta de consciência dos leitores tb. Grandes iniciativas, como a Pixel, deram no que deram. Presumir que scans são lidos apenas para "apresentar os quadrinhos aos leitores" é de uma inocência admirável.

A bola fora da Panini foi usar o termo revolução quando não está propondo nenhum benefício real ao leitor.

Edvaldo Santos disse...

A Panini sempre me deu a entender algo como “não to nem aí”. Você abre a seção de cartas, por exemplo, e só vê elogios, cata-piolhos, gente celebrando a sua volta ao mundo das HQs, ou seja: NADA QUE INTERESSE DE FATO! Daí que mixes caros sempre recheados com tanta porcaria.

Aquele fórum que ela manteve (ou mantém, sei lá) nunca serviu pra nada, sendo algo totalmente contraproducente e quase sempre inútil, que ia de encontro ao que o leitor queria ter em mãos.

Certa vez eu mandei um twitter pra Panini perguntando se ela não terminaria de publicar as ótimas histórias do Gavião Negro em DC Especial. Ela respondeu que o personagem nem tinha mais título lá nos EUA. E daí? Se o pessoal daqui não gostou, por que não dizer logo que Gavião Negro não vendia e pronto?

Que senhora desculpa esfarrapada! Talvez se eu viesse bajulando...

Ou seja: comecei a perceber uma séria má vontade da editora com o leitor que escrevia sem bajulá-la, catando os piolhos da DC e Marvel.

Será que não dá para ver que há uma enorme vantagem em se ter material publicado meses antes lá fora? Dá para avaliá-lo muito bem antes de publicá-lo aqui. Consultem os melhores nerds: o pessoal do Omelete e do Universohq, oras! Custa pedir uma opinião?

Melhor do que continuar fazendo besteira...

Anônimo disse...

Todo mundo já viu esse filme: o fim está próximo, fato! Panini agoniza em praça pública. Ou ao menos seu segmento de super heróis. Descanse em paz, Panini, mais um a tombar em prol de uma causa perdida. A saída dos super heróis é uma só: O CINEMA. Pq nos quadrinhos, o gênero MORREU. SImples assim.

Romero disse...

Quadrinhos de heróis no Brasil sempre sofreu com essas editoras que pensam em dominar o mercado do ramo. foram anos errantes de ebal, de abril e agora de panini. Na verdade ninguém respeitou o leitor. Todos apenas pensam em lucros enormes inexistentes neste tipo de mercado. Quadrinho de heróis americanos só dão dinheiro para as editoras americanas (Marvel, e DC).

E ainda culpam os scans, que na verdade apenas fazem uma publicidade enorme para essas editoras americanas e claro só vende o produto que é bom. Não acho que scan seja pirataria, no meu entender pirataria seria fazer uma revista do Batman sem pagar os direitos autorais para a DC. Isso sim seria ótimo de ver na internet, autores desconhecidos fazendo histórias dos nossos queridos heróis e com melhor qualidade de roteiro e desenho.

Não adianta encher as prateleiras das bancas e livrarias com diversos títulos da mesma coisa. Que sempre se repete em fórmulas velhas e gastas pelo tempo. E deveriam adotar uma postura mais crítica com o que andam publicando e não simplesmente tirar o prejuízo do bolso do leitor.

Diego M. Gomes disse...

Hahaha Eu só queria saber quem teve a brilhante ideia de pegar um título que já não vende do jeito que está, acrescentar 50% de material (com a mesma qualidade "joinha") e aumentar quase 100% o preço do "defunto".
Fala sério, se tá difícil emplacar por 8 "pilas", que dirá por 15!

#porrapanini

O jeito é rir pra não chorar, porque a bem da verdade, é muito triste ver o fim desse "meio" que tanto nos animou no passado.

Daniel disse...

Previsível.
Alguém aí já falou da Linha Premium, né?

Por que não investir num esquema de encadernados? Apenas sagas fechadas, completas. Os leitores estão cansados do arrasto das Invasões Secretas da vida. Compre mil revistas pra saber o que rola na saga toda. Meses de enrolação e finais "bobásticos" (sem o M, mesmo). As premissas de "grandes mudanças" são no fundo, meros caça-níqueis.

Sem falar que os mixes de revistas mensais está cada vez mais sem graça. Por que não fazer mixes fortes e deixar as histórias da Miss Marvel resumidas numa nota de rodapé?

E também já comentaram aqui: boas séries canceladas sem mais nem menos (eu lia Capitão Marvel e gostava bastante).

E aquele seu heroi preferido que num mês tá na Marvel Action e depois na Universo Marvel e depois some do nada? Aí volta num formato pocket. Pois é. Atualmente, quadrinho de super heroi no Brasil é o sambão do crioulo doido.
Uma pena.

O pessoal que comentou aqui é bastante coeso e tem boas opiniões. A gente pode ficar falando disso por meses, mas infeliezmente, não muda os fatos: o esquemão de marketing Joe Quesada/DanDidio já era e sua guerrinha de vendas -- lançando mil revistas irrelevantes por mês -- já não faz mais o menor sentido!

Walber Feijó disse...

Até entendo a frustração do pessoal, mas, sinceramente, acho que as críticas estão mal direcionadas. Qual a culpa de uma editora brasileira que apenas edita o material que é produzido lá fora? Se o Fabian Nicieza, o Judd Winnick, o Chris Claremont fazem as suas KHDas, então a culpa é da Panini?
A única crítica coerente que eu vi por aqui foi a questão do aumento de páginas (e de preço) de revistas que já iam mal das pernas.
Revolução de verdade seria se a Panini passasse a publicar cada personagem em seu título próprio. Pronto! Quero ver se Exilados, Miss Marvel, Asa Noturna, Titãs, Genext, Deadpool, Rulk, Supergirl, Iniciativa, Gladiador Dourado, Bravo e o Ousado, etc, teriam fãs suficientes para segurar títulos próprios.
A linha editorial se resumiria a dois grandes ramos: um para o leitor mais jovem e casual (que compra por impulso e pela popularidade do personagem - Aranha, X-Men, Wolverine, Homem de Ferro, Batman, Superman, Liga...) e um outro para leitores mais maduros que preferem personagens menos "POW", "SOC", "CRASH" (Demolidor, Detective Comics, Punho de Ferro, Thor, Capitão América, X-Factor, Justiceiro, e outros). Cada linha teria sua própria expectativa de vendas. Não me venham projetar tiragens iguais entre X-Men e Mulher-Aranha (Bendis/Maleev), por exemplo.
Acho isso possível sim. Vide o exemplo de Aventuras de uma Criminóloga da Mythos. Personagem desconhecida, sem mídia, temática adulta e já é publicada no Brasil por mais de 5 anos ininterruptos!

Vamos criticar, mas também vamos trazer idéias.
Até agora não vi nenhuma.

N.Brooks disse...

cara é muito triste mesmo , acredito que publicar lixo seja a maior prova da falta de vontade grafica e qualidade com os leitores . tantas series e trabalhos que vemos se perdem somente nomercado americano e nada aqui . quando sai , é por alguma editora fraca que não tem como vender por um preço justo (para nós ) ta na hora da panini fazer pesquisa de mercado . saber o que queremos e principalmente o que não queremos . Acredito que assim a coisa realmente ande . Por enquanto muitos leitores , como eu , estamos fazendo curso de ingles para compramos direto na fonte , que diga de passagem acaba saindo mais barato , principalmente quando temos amigos fora que nos mandam de boa .

Rodrigo Ramos disse...

Acreditar que a coisa vai andar? Sério? Realmente não acredito em mais nada! Meses esperando uma tal revolução que deu em nada! Novamente pagaremos mais para ler o mesmo. E isto já foi feito antes e continuará sendo feito até que o público dê um basta! Mas tudo parece bem distante ainda. É bem provável que o mercado morra antes de aparentar melhoras já que com certeza já existe uma grande maioria aplaudindo a tal revolução e sedenta por gastar seu suado dinheirinho em mais do mesmo.
Não entendo, se as revistas são publicadas um ano depois aqui, qual razão para ainda termos que ler lixo? Alguns leitores pedem? Apresentem números a eles, estatísticas e dados concretos. Essa coisa de trabalhar no escuro só dá nisso: Especulação e insatisfação. Publiquem encadernados direto ou então revistas avulsas. Pagaria mais pra ler só o que eu quero do que ler mais do que não quero. Revistas só com dois títulos, revistas com arcos fechados, revistas com impressão por demanda? Isto sim seria uma revolução e um tiro num alvo mais distante e não uma velha repetição de padrões que sabemos que apenas leva ao tal circulo vicioso do "vende menos cobre mais".
Nem vou começar a falar do fórum e das sessões de cartas. Espaços mortos e desnecessários apenas para bajuladores e baba-ovos.

Rodrigo Ramos disse...

Não podia deixar de comentar o nível dos comentários que li aqui. Realmente o pessoal está de parabéns. Bem superiores ao que ando lendo por aí em outros sites onde o pessoal não se preocupa com a qualidade do discurso nem menos com o bom e velho "pensar antes de falar". A todos os meus parabéns.
Parabéns especial ao autor da matéria que analisou mais a fundo o que a mídia está apenas divulgando superficialmente. Parabéns a todos!

Unknown disse...

Putz... eu nem lembro mais a ultima vez que comprei uma revista de super-herois mas eh triste. Comecei a ler aos 10 anos com o Homem-Aranha e ja vi tanta merda sendo feita, mas muita mesmo. Tanto decisoes de editoras brasileiras como da Marvel e DC. O problema, na minha opiniao, eh que nos, leitores brasileiros, podemos reclamar, xingar etc e nada vai mudar. O negocio eh os leitores americanos que engolem qualquer sapo que sai da Marvel e DC e parecem gostar. Eles sim poderiam fazer algo... Agora so vou nas bancas comprar manga, Vertigo e bonelli. Faz muitooo tempo que nao sei o motivo de quadrinhos de supers ainda continuarem vendendo. Gente, a coisa ta ruim ja faz tempo e sao a mesmas reclamacoes de hoje em dia e continuam comprando as porcarias. nao entendo.

Lucas Pimenta disse...

De revolução mesmo, não teve nada!!!

Cancela tudo... espera o IPAD chegar aqui, lança tudo para o formato, e continua só com os encadernados para livraria...
Continua Starman, termina Seton, batman a queda do morcego e por ai Vai.

Lança numa tiragem bacana, para ficarem bastantes disponiveis... e pronto.

Marshall disse...

Por essas e outras eu só compro minhas revistas em sebos. Espero meses ou até anos pra selecionar com critério e comprar só aquilo que é realmente bom. Só este ano comecei a colecionar X-Men Extra, e apenas pelo trabalho de milligan e Allred na X-Force e X-Statics. Compro as revistas a 2,00 ou 3,00 no máximo. Compra mix a preço de capa?! De jeito nenhum. O pior negócio que se pode fazer. A respeito da qualidade dos mix, voltando ao exemplo de X-Men Extra, eu desmonto as revistas e jogo tudo que não presta fora. 50% de lixo.

E o pior que a Panini faz não mencionado no artigo: esse exagero absurdo nas ediçoes capa dura. Está aí uma coisa que eu gostaria de ver abolido do mercado brasileiro: as capas duras.

Anônimo disse...

Dentro de exatos 30 dias será cancelada definitivamente minha assinatura das revistas DC 3. A editora me deu essa opção devido à "Revolução" e eu encarei a mesma.
Após tanto alarde em torno dessas mudanças, cheguei a sonhar com edições de 28 ou 50 páginas em nossas bancas, com preços mais interessantes para o meu bolso já frustrado de ler tanta coisa desinteressante nos últimos anos e acompanhar "mixes" sem sal.
Muitas revistas estão realmente boas, mas todo o mês o assinante tem que engolir séries fraquíssimas por serem títulos-chave, e perdemos muito material bom que nem chega à nossas terras.
Sonhei... me frustrei novamente.
Sinto um cheirinho de "Premium" no ar, e dou graças a minha decisão de me dedicar a partir de agora somente aos mangás e às edições especiais e Vertigo.
Mais do mesmo... oportunidade perdida pela editora.

Eliseu Jr. disse...

Eu comprava quase tudo da Marvel e DC, sério...Apenas um título de uma e dois da outra ficavam de fora! E no fim, ficava muito chateado por aproveitar poucas páginas, e olha que várias vezes tentei ler Miss Marvel, SuperGirl, Gladiador Dourado e outras porcarias achando que o problema poderia estar em mim!

Bom, estava até pensando em fazer uma assinatura visando algum desconto! Olha, todo leitor de HQ adora dizer a quanto tempo está nessa e quantas revistas tem na coleção! Eu comecei a ler HQ antes mesmo de aprender a andar de bicicleta e foi graças a uma coleção que nem era minha, mas sim de um cara 10 anos mais velho que eu...Ou seja, li muita coisa boa e ruim e percebi que o fato de não ser um colecionador não me atrapalharia na apreciação!
Nunca liguei de deixar faltar alguns números na ordem das revistas e também não gosto de ler imagens no micro, mas o que a Panini acabou de fazero provávelmente irá me levar à isso!

Cancelar Marvel Max, revista voltada para um publico especifico que onde era ouvido, e dizer que seu material será publicado em especiais demonstra que não fazem idéia de como ou de que estão fazendo!

Eduardo Nasi disse...

Pessoal,

Antes de qualquer coisa, agradeço a boa repercussão e o bom nível do debate. Parabéns a todos.

Nesse nível, com essa consistência, ninguém vai poder dizer que as reclamações partem apenas de fanboys despirocados.

Vou fazer alguns comentários sobre alguns pontos.

- Walber - O texto fala muito, diversas vezes, sobre a responsabilidade da DC e da Marvel e da baixa qualidade dos títulos originais. Você tem razão de falar de J. Kendall. Mas discordo do "sem mídia". É uma revista bastante elogiada pela imprensa especializada. Não só o UHQ, que há dois anos elege Júlia a melhor revista regular do país, mas também o Blog dos Quadrinhos, o Gibizada e outros sites falam bastante. Alguns outros veículos maiores já publicaram matérias também. Mas concordo quando a gente vê que não tem filme, game, desenho animado e nem mesmo uma edição atrativa. Nesse sentido, Júlia é só uma HQ. Mas está longe de ser uma HQ qualquer.

Marshal - Essa opção de procurar no sebo é um recurso que vejo se tornar cada vez mais comum. Pode ser mesmo uma saída.

Depois eu volto.

Unknown disse...

Gostei da "revolução": foi o pretexto que eu precisava para abandonar o "vício" que as HQs de heróis - a maioria - se tornaram e partir de vez para os encadernados, o material dito "alternativo", as HQs mais adultas. Afinal a grana tá curta, e mais vale um "Necronauta" na mão do que dois "Batman e Superman" voando. Que essa derrocada sirva para incrementar ainda mais o bom momentos das HQs brazucas, feitas por e para brasileiros.
Valeu, Panini. Foi bom enquanto durou!

Kacius disse...

A "Revolução" da Panini é como a revolução que sempre prometem para a série do Quarteto Fantástico 9que adoro): Nada muda, cada autor quer pegar o Galactus e fazer sua historinha. Os leitores tem que engolir essas séries fracas por causa dos mixes. Torço pelos títulos próprios mesmo, a fórmula brasileira de várias séries num volume desgastou e nos explorou ao méximo, prefiro pagar um pouquinho mais pelo Demolidor e não ter que ler o Cavaleiro Aluado nem engolir os sapos do Pantera Negra. Meu blog: www.rapsodiasnefarias2.zip.net

Kacius disse...

Ah ,alguém aí tinha dúvida quanto à longevidade de uma revista intitulada "Reinado Sombrio"? Que piada...

Eduardo Nasi disse...

Kacius, pelas informações mais recentes da Panini, Reinado Sombrio não foi cancelada, apenas teve o número de páginas reduzido de 96 pra 72.

Jailbreaker disse...

Já mencionaram aqui, mas também sinto cheiro de "Premium" no ar... Quando a Abril anunciou essa linha há 10 anos, a fez com alarde de que seria uma revolução. Não o foi... afinal, 1 ano depois, não só a linha Premium acabou como a Abril se retirou do mercado de heróis. Mas o que é triste é que o argumento pelo qual a linha Premium foi criada era justamente o fato de que o número de leitores era cada vez menor e mais velho, e por isso fazer edições com melhor qualidade gráfica, preço mais elevado e menor tiragem parecia uma boa solução.

Apesar das críticas, acho que a Panini fez um bom trabalho nos últimos anos, ao consolidar o formato americano como padrão e colocar nas livrarias edições especiais encadernadas com material (novo ou antigo) de muito boa qualidade. Vale lembrar que o padrão de publicação (mixes com 100 páginas, 4 histórias por edição) permanceceu o mesmo com pequenas variações de qualidade no papel e mais ou menos pelo mesmo preço por quase 10 anos. Se isso está sendo mudado de forma mais profunda agora, é porque realmente a empresa pode estar tendo dificuldades, que o mercado esteja encolhendo mesmo. É uma pena. Eu sou fã de quadrinhos de heróis, me interesso bem pouco por outros materiais. E, como outros mencionaram, uma das coisas mais legais é ir todo dia na banca ver se chegou gibi novo. Infelizmente, essa é uma realidade que pode acabar nos próximos anos.

De minha parte, vou continuar fazendo o que sempre fiz: acompanhanado mixes que julgo terem melhor custo-benefício, como são as séries dos Vingadores e do Batman atualmente, com histórias boas na maioria dos casos. Mas vou continuar não lendo nada do Demolidor e perdendo ótimas histórias que há anos o personagem tem...

Unknown disse...

Só colecionava duas revistas da Panini: a Marvel Max e a Marvel Action. Com o canceamento da última, deixei de acompanhar o Demolidor, cujas fases de Brian Michael Bendis e Ed Brubaker vinha acompanhando desde o início de sua publicação no Brasil. Mas o mix da revista para qual o Demolidor foi deslocado me desestimulou a continuar a coleção.

Hoje compro só a Vertigo e Max, por causa do Justiceiro de Ennis. Alguém saberia dizer se essa última vain continuar sendo publicada em alguma revista dessa mudança editorial chinfrim?

Eduardo Nasi disse...

Alex, o destino do Justiceiro Max ainda não foi anunciado.

Jackson Good disse...

Grande parte dos comentários, pelo jeito, são de gente que não acompanhava os mensais... enfim, eu compro vários, e enxerguei pontos positivos e negativos nessas mudanças. Reduzir os mixes de 4 pra 3 histórias é ÓTIMO. Saía muita merda só pra tapar buraco, pra manter o sagrado formato de 100 páginas. Eram coisas totalmente irrelvantes, que nunca seriam publicadas por aqui se não fosse por conta disso. Com 3 histórias, isso deve diminuir, deve sair apenas o que for mais relevante. Independente da qualidade, isso é um avanço e tanto.

De negativo, os tais mixes de 6 histórias. Muita cara de "almanacão", vão entulhar whatevers cercando UM personagem bom. Nesse caso, sinto muito: vou abraçar os scans com todo o amor do meu coração. O ideal seria mesmo os encadernados, com sagas completas. Mas isso pra nós leitores, né... pro mercado, o mix ainda é o mais seguro (acho). Em alguns casos, funciona. Quando os títulos são relacionados, tipo Novos Vingadores, Lanterna Verde, etc. Agora os Universo Marvel da vida, com personagens nada a ver um com o outro, fica complicado pra quem só se interessa por um deles.

No fim das contas, é esperar pra ver o conteúdo de cada revista e decidir o que vale a compra.

Diego M. Gomes disse...

Concordo plenamente Jackson, é por isso que não sai da minha cabeça a pergunta: Pra que essas revistas de 6 histórias? Passa tudo pra 3! é mto estranho, pq se parar pra pensar bem, é um contra censo com o restante da proposta que visa diminuir o conteúdo e o preço. Ao meu ver essas de 6 páginas são o grande problema, e o mais perigoso nessa revolução, pois pode comprometer mais ainda a saúde da editora (em caso de fiasco) e levar as todos os títulos pro buraco!

Denis F. disse...

Achei o post muito parcial, é muito fácil reclamar que pararam de publicar a revista que você gosta pra publicar uma outra, mas e se outra pessoa prefere aquela? Isso é decidido por números. Cancela-se aquela que vende menos, não importa se a história é boa ou ruim, se isso importasse, "Praça é nossa" tinha saido do ar a anos.
Agora, pior do que isso é reclamar das histórias estarem ruins... pode não ser do conhecimento geral, o q eu acho muito duvidoso, mas essas histórias já chegam aqui assim. Elas são feitas lá fora. Não é culpa da panini de X-men ter caido de nivel... A panini tem sim culpa em muitas coisas, como um problema monstruoso de distribuição em alguns setores do país e uma falta de feedback com os leitores, mas não da pra ficar chutando pra todo lado procurando um culpado. Agora, baixar scans não ajuda, se ninguem compra a revista não tem como o mercado ser salvo por algum patrocinador/investidor milagroso, eu tb baixo scans, mas só aqueles que sei que não devem ser publicados no Brasil tão cedo. Estou super curioso pra ler Blackest Night, mas se eu baixar agora, não vou comprar a revista quando sair, e ai sim eu estarei colaborando com o fim não só do mercado, mas o fim de uma tradição.

Edvaldo Santos disse...

Só exemplos:

Mixes trazem ótimos títulos como o Demolidor, Astonishing X-Men, Os Supremos, A SJA, A LJA, O Lanterna Verde e a sua Tropa cercados por outros de péssima qualidade. Não é necessário publicar tudo que sai lá fora. Pra quê Trindade, Miss Marvel e as últimas histórias do título Superman&Batman? Os dois encadernados do Punho de Ferro que saíram aqui foram bacanas. O do Namor foi acima da média do personagem. E termino repetindo que antes que aconteça o pior, é melhor ouvir quem entende do assunto e sempre faz análises coerentes: estão aí o pessoal do Universohq e do Omelete para dar uma força a Panini. Não é possível que eles não se coloquem a disposição para desatolar a vaca!

Yuri disse...

Abandonei os mixes mensais a tempos. Não vejo razão de comprar várias páginas (e pagar mais por isso) pra ler 1 ou 2 histórias.

Quadrinhos de super-heróis, quando compro, só encadernados.

Eu pessoalmente prefiro pagar mais caro (páginas-preço) pra ler apenas 1 história do Demolidor.

Eu compraria (e sei de muitas pessoas que comprariam) HQs do: Demolidor, Justiceiro e algumas outras reconhecidamente de qualidade.

Na minha opinião a Panini segue com os mesmos erros da Abril.

Sugestão: ou a publicação apenas de encadernados, ou o fim dos mixes.

Seguir também o que faz a Marvel nos EUA é interessante também: encadernados e arcos das revistas mensais (a Panini até lança alguns, mas sem qualquer regularidade... e, às vezes com preços muito altos).

Na minha opinião, uma coisa boa essa "crise" de histórias de super-heróis pode trazer: que as pessoas que só lêem HQs de super-heróis passem a ler outras coisas... inclusive outros gêneros de HQs (esses sim vão muito bem, obrigado!).

Guilherme Veneziani disse...

Muita gente está dizendo aqui e alí que a empresa passa por dificuldades, que a história da MARVEL/DC na Abril irá se repetir etc.

Até posso entender esses comentários, pois esse tipo de mudança cheira a isso mesmo.

Contudo, não há prova concreta de que isso seja verdade, uma vez que, conforme foi dito, não há divulgação de números das vendagens, muito menos do balanço da empresa, afinal, apesar de ser de bom tom ter essa transparência, não há qualquer obrigação legal neste sentido. Ou há?

Olhem pelo lado estritamente comercial: a empresa indo bem ou não, há que se aumentar as vendas, seja para ter lucro, seja para sair do buraco, logo, alguma estratégia tem de ser efetuada, e foi o que eles fizeram.

Mas tudo indica que não houve qualquer pesquisa de mercado. O que seria bom, como já foi dito em outras análises aqui, se não me engano, pelo próprio Eduardo Nasi.

Agora eu concordo também com a maioria de que foi uma "revolução" de quase 360 graus. :-)

E o leitor que compra "tudo", vai gastar mais por página lida do que antes.

veiojohn disse...

Antes quando citei que em 30 dias acabam minhas assinaturas, não foi pelo fato da "revolução", mas sim por perceber que os quadrinhos de super heróis estão cada dia mais xoxos...
Não se fazem mais sagas como antigamente, tirando algumas poucas que li nos últimos tempos.
Hoje, pra mim, na DC, Lanterna Verde e Batman são os melhores títulos pra quem já lê gibis há mais de 20 anos.
Superman passa por uma fase interessante, mas o fato de já ter tido sua origem recontada 20 vezes depois da fantástica reformulação de Byrne (na minha humilde opinião), faz com que transpareça cada vez mais a faceta de caça-níqueis da indústria de quadrinhos americanos.
Quando a Panini assumiu essas HQs no Brasil, comprei de tudo.
Larguei a Marvel quando percebi que essa política era muito mais constante na editora.
Criar quadrinhos vendáveis, não é necessariamente o mesmo que criar quadrinhos apreciáveis.
Na DC encontro ainda um pouco de história (fora as maxi séries às vezes forçadas e desconexas e os títulos de segunda linha) pra ser curtida do início ao fim.
Sou leitor do início da Abril, com Superman 1 e cia., e peguei muita coisa boa.
Não dá pra negar que a Panini fez alguma revolução, sim, no nosso mercado.
Desde os 12 anos eu sonhava em ler no formato original, e eles fizeram essa transição muito bem, após o fiasco da Linha Premium da Abril...
Agora, quem de nós não gostaria de comprar uma revista de linha com 50 páginas, com duas histórias selecionadas e relacionadas por edição e um preço acessível?
Já que nossa economia e o esquema das editoras daqui não favorece tanto o lançamento de uma de 28 páginas...
Isso, inclusive, ajudaria a tirar aos poucos da banca o que não tem apelo de público aqui no Brasil.
Me entristece ver que numa época em que os melhores desenhistas do mundo são os nossos, em que dá gosto de apreciar os desenhos fantásticos de Ivan Reis, Eddy Barrows, Ed Benes e outro, os roteiristas estão completamente perdidos (salvo os Geoff Johns da vida que são raros) tentando vender histórias e não contá-las.
Ainda bem que a própria Panini continua lançando ótimos encadernados com clássicas e coisas como a linha Vertigo, pois hoje em dia, quadrinhos alternativos e mangás, garantem muito mais horas de leitura agradável do que os quadrinhos que cresci amando, por ter conhecido numa época em que a criatividade borbulhava na indústria.
Isso sem contar o sofrimento dos donos de banca, que tem uma comissão ridícula de venda e nenhum estímulo para tanto, para vender uma revista de 8 reais! Imaginem agora vender uma de quase 15, quando os leitores são cada vez mais escassos e o sistema de assinaturas quebra com o negócio deles.
É realmente uma pena que as editoras não questionem os veículos especializados ou façam enquetes entre os leitores de vez em quando.
Já realizei meu sonho de infância de um troféu cata-piolho, já li todos meus quase 10.000 gibis, agora resta me desprender pouco a pouco deste prazer que cada dia mais, vira um mero passa-tempo sem muito sentido.
Que venham mais encadernados clássicos e quadrinhos alternativos, que hoje são os poucos que realmente somam algo à uma indústria decadente.
Esse é o desabafo de um leitor de quase 34 anos que já não vê mais graça em algo que nunca deixou de amar...

Unknown disse...

Hoje em dia, eu só leio HQ direto dos EUA. Compro pela internet uns 25títulos, entre mensais e minis.

Pago um pouco mais caro, ah, mas é muito melhor!

Fiquei curioso, alguém pode me dar um exemplo de erros de português mencionados no artigo?

Marshall disse...

Quadrinho no Brasil tem que ser barato. A editora Abril, com todos os seus erros que são beeeem conhecidos, só se aguentou tantos anos porque seus formatinhos eram baratos. Por isso sou totalmente contra o excesso de "capas duras" no mercado. Preacher a 60 e tantos? Poderia ser 40 e poucos. Starman? Idem.

Também não adianta só colocar as revistas na banca e pronto. Meu Deus do Céu, tem que ajudar a formar o leitor! Tem que fazer campanha. Quais os títulos que estão vendendo mais? Batman (ex)? Coloca prévia/propagandas de lançamentos mais "restritos" como Starman na porcaria da revista do Batman.

Vou usar exemplos da Pixel.

Não adianta apresentar Os Invisíveis na própria revista dos Invisíveis. Faz a propaganda (bem feita) numa revista que vende muito. Tem que saber vender todos os peixes da banca, até os cheios de espinho.

A Panini tem que aparecer mais, fazer barulho! Apoiar eventos como o FIQ e outros pelo Brasil. Tem que fazer um dia "TUDO PELA METADE DO PREÇO" ou "SÓ HOJE, COMPRE DUAS REVISTAS E LEVE A TERCEIRA DE GRAÇA".Um dia! Qualquer coisa! Qualquer coisa diferente!

Vamos arregaçar as mangas Panini! Cancelar títulos, diminuir/aumentar número de páginas e mudar os preços é muito pouco, é muito óbvio. Qualquer um pensaria nisso.

É hora de medidas inusitadas. Quadrinhos mais baratos e melhores!

Amém!

Eduardo Nasi disse...

Mais respostas:

Jackson Good - Cara, entendo muito o seu ponto, mas veja bem: no final das contas, o número de títulos publicados vai ficar mais ou menos igual. Ou seja: as histórias ruins vão pra algum lugar. Se as revistas de 72 páginas ficarem com títulos melhores, as de 144 vão ficar com as muito, muito piores.

Denis F. - Veja que, no texto, eu atribuo a baixa qualidade à Marvel e à DC, sim. E ninguém está defendendo o scan. Tanto que nós, ao contrário de muita gente por aí, não nos baseamos em scans para fazer o site. O ponto é que, numa análise, não dá pra ignorar a existência deles. E muito menos a ameaça que eles representam pra quem edita quadrinhos ruins.

jghamann - Os erros de português foram apontados em várias resenhas. Você pode usar o mecanismo de busca do site pra encontrar alguns procurando pelas palavras "reviews erro português panini". Um exemplo vai aqui: http://www.universohq.com/quadrinhos/2007/review_BibliHistMarvel_QF1.cfm

Matheus disse...

Panini só está no buraco em que se encontra porque não investe em publicidade.

Jackson Good disse...

@ Eduardo Nasi

Exatamente! As revistas de 3 histórias, teoricamente, vão ficar só com a nata, enquanto as de 6 vão ser o depósito das porcarias, afundando junto um título bom (por exemplo, Demolidor, quer apostar?) Por isso mesmo apontei as primeiras como aspecto positivo da mudança, e as segundas como negativo. E como bem disse o Diego M Gomes, é uma contradição total ter esses mixes com 6 historias, se os com 4 eram o problema original. Repito: juntar vários títulos/personagens desconexos num ALMANACÃO com nome genérico é achar que ainda estamos nos anos 70, 80, sei lá, quando não fazíamos a menor idéia do que rola lá fora. Um verdadeiro convite aos scans.

Diego M. Gomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diego M. Gomes disse...

E acrescento: além de pensar que os leitores estão nos anos 70/80 também pensam que os fan boys, aqueles que compram tudo, são burros e não sabem fazer conta, porque o aumento pra eles vai ser bem doído.
Ah, se também levarmos em consideração que as revisas subiram de 7,50 pra 7,95 ainda ontem, o aumento chega a 1 centavo a mais por página! (se não errei a conta pelo tardar da hora, é claro! =P).
E se parece pouco à primeira vista, multiplique pelas 800 páginas mensais da Marvel, por exemplo... e temos R$8,00! Mais conhecido como: "preço de uma revista de 100 páginas hoje (7,95).
Enfim, meus amigos fan boys:
"Aaai, como dói!" =[

Hunter disse...

Os títulos de super-heróis estão cada dia menos interessantes, fechados em tramas confusas e incestuosas ("para entender a série tal, leia outros 453 títulos"). Não dá.

A Panini deveria investir mais em material diferenciado. Que tal algum título infanto-juvenil que não seja Mônica? Há CENTENAS de bons quadrinhos infantis publicados na Europa! É esse material que forma leitores...

Hunter (Pedro Bouça)

(Verificação de palavras: bustric. Será alguma manobra radical para Ônibus?)

Rodrigo Ramos disse...

Ninguém aqui está defendendo os scans. Estamos apenas defendendo uma posição mais agressiva de um mercado (não só da Panini) que está mal das pernas! A qualidade cai, os leitores caem e o preço sobe e os leitores caem mais ainda!

Mais alguém aqui acha que já que levamos mais de um ano pra ler algumas coisas por aqui, estas coisas deveriam ser lançadas como encadernados? Qual o problema se de tempos em tempos lançarem encadernados de sagas completas em bancas? Mantenham algumas revistas mensais e de tempos em tempos encadernados de arcos fechados! Muito melhor do que um monte de mixes fuleiros! Mas será que isso é problema de acordo com as editoras originais? No meu caso eu compraria bem mais revistas do que só Lanternas Verdes. Estaria acompanhando o Super, o Batman, o Demolidor, o Justiceiro, o Thor... Coisas que não leio pois não quero mix.

Rodrigo Ramos disse...

Daria muito bem para alternar o lançamento destes encadernados. Acabou um arco do Batman, saiu o encadernado por lá, lança aqui! Mantenham os mixes que vendem mais e foquem nos encadernados! Ou então vamos logo pras revistas simples de uma história!

E pelo amor de Jagga! Vamos fazer propaganda!

baguiobacana@gmail.com disse...

Tenho 42 anos e já vi coisas como essa mais vezes do gostaria, e tenho experiência para afirmar que é um tiro no próprio pé. Seria mais saudável reduzir o número de publicações e manter, sempre que possível, títulos de qualidade, direcionar bons títulos a leitores regulares, com preços acessíveis, pois todos querem ler boas histórias, mas o valor elevado é sempre o maior impecílio. Eu não perdi um único número da Pixel Magazine, mesmo sendo mais cara, pois o papel e, principalmente o conteúdo, valiam cada centavo. Tudo isso parece óbvio, redundante e repetido inúmeras vezes, mas as editoras precisam aprender a respeitar mais o leitor, assim como sua inteligência. Existe um limite até onde nos permitimes ser "enrolados" pela lenga-lenga dos Editores, mas eles parecem não querer ver isso, ainda que estampado em suas caras.
William Faria
São Paulo.
baguiobacana@gmail.com

Kiraji sensei disse...

Meu nome é Ricardo Bomfim, sou quadrinista e também leitor de quadrinhos.Observo que hoje em dia todos opinam mas a parte que interessa, o leitor não é ouvida. nos comics a situação é grave, pois nos enredos temos bandidos fazendo a parte dos heróis e herois choramingando o tempo todo, oque isso tem a ver com o mercado? ora, é a tal idenificação que o público quer não se tal personagem é isso ou aquilo ou quem ele sai. O leitor quer um herói destemido e que o faça comprar o produto, por que ele leria uma história de heróis em crise quando tem mangás que estão mais para a realidade dele?Não se trata de reinventar a roda com soluções mirabolantes de se ter uma megassaga a todo momento (pra mim um saco quando satura disso os pobres leitores) quando se pode escrever sobre o cotidiano de um personagem e suas ações. Não sei o que passa nas editoras que querem a toda hora uma "crise das infinitas terras" pra alavancar as vendas sempre pensando no proximo filme que vão fazer. Bom, Blade teve tres filmes de sucesso e nunca alavancou em quadrinhos. O que falta aos editores de quadrinhos é LER o que se está fazendo por aí ao invés de ficarem advinhando o que o leitor quer, depois vem nessa de diminuir paginas, aumentar paginas, aumentar preços para comepnsar perdas e por aí vai. Creio que se querem mesmo que vendas aumentam, apenas criem boas histórias e mantenham um bom preço.quanto a panini ela está sendo heroi da reistencia por manter tantos títulos que estão até bons, mas ainda caros para os padrões brasileiros, mas ainda assim agradeço por terem títulos a nossa disposição, quanto a downloads de Hq via net, por que não disponibilizam material antigo? Assim mantem o interesse e arrebanha novos leitores (coisa de cinco anos)e a venda da época está garantida. Outra coisa é promoção de revistas encalhadas em pacotes economicos. Basta apenas pensar.

Charles disse...

Já comentei ontem, mas mais tarde me veio um estalo, que é mera especulação minha, mas que se for verdade mudaria minha visão a respeito dessa "revolução".

Primeiro só pra não dizerem que louco: acho que ao invés de reduzir as paginas seria melhor eles diminuirem s títulos, mantendo só os de qualidade. Assim, ao invés de comprar 4 títulos com 3 histórias boas, comprariamos por menos 3 revistas com 4 historias.

Todavia, essa enxugada não é 100% ruim, se pensar que comprando Vingadores teremos todo mês uma história do thor, do Capitão e outra dos Novos Vingadores (eu nao lia Miss Marvel há meses!). Vingadores Sombrios, publicando só Dark Avenger, Thunderbolts e guerreiros secretos tb fica 100%, e por ai vai. Ou seja, se manterem só os bons títulos até que não é tão ruim.

Outra coisa, essas revistas mensais e bimestrais com 140 páginas. Se a panini publicar todo mês mixes nela será uma grande porcaria e com certeza logo vão afundar. Mas e se a panini for esperta e puclicar só arcos fechados alternando os personagens? Isso seria muito bom! Voltaria a acompanhar Demolidor, X-Factor dentre outros, furando publicações de Rulk e Pantera Negra. Substiuiriam ou acompnhariam, Marvel Especial e Marvel Apresenta.

Como disse pode ser especulação, depende do bom senso do editor pra escolher as histórias que prestam. Quanto aos compilados de arcos, bem, não vi em lugar nenhum o conteudo especifico de cada edição.

Torçamos para que essa frustrante revolução ainda traga algo de bom.

Edvaldo Santos disse...

Um apelo ao pessoal do Universohq:

AJUDEM-NOS A AJUDAR A PANINI, PELAMORDEDEUS! SE ELA NÃO PODE OUVIR TODO MUNDO, DÁ UMA FORÇA A EDITORA! HÁ TEMPOS ELA DEMONSTRA ESTAR MÍOPE: ENCADERNADOS CAROS, MIXES COMPOSTOS POR TÍTULOS HORRÍVEIS, REVISTAS DE PAPEL COM QUALIDADE SUPERIOR ÀS AMERICANAS (PRA QUÊ ISSO?!)... OS SCANS SÃO UMA REALIDADE, MAS ESTÃO LONGE DE SUBSTITUIR O PRAZER QUE É FOLHEAR UMA REVISTA!

NASI! SIDNEY! CODESPOTI! DELFIN! OLIBONI... PELAMORDEDEUS CADÊ VOCÊS???

Remy Prado disse...

Estou vendo se realmente vai ter uma revolução quando eles finalizarem o site de vendas pela internet, espero que realmente seja algo diferente e novo.

Rodrigo Ramos disse...

Uma coisa que nunca entendi na Panini (entre outras inúmeras...) é o que leva eles a acreditarem que uma revista que encalhou e foi recolhida quando colocada de novo nas bancas pelo preço de capa já bem detonadinha venderia. De onde tiraram esta idéia?

A Abril, com todos os seus "defeitos", quando encalhava botava na banca em pacotes "dois por um" e coisas do gênero. Agora, comprar uma revista que não comprei quando saiu por 6,00 toda arrebentada? Prefiro procurar num sebo!

Anônimo disse...

Revolução só teríamos se a DC ou a Marvel Brasileira passasse para as mãos de outra editora, aí sim teríamos concorrência como a que se tem lá fora, e isso seria muito saudável para todos, um pena tudo ter ficado nas mãos da Panini...deveriam ter deixado a DC com a Pixel....

Anônimo disse...

Pois é, concorrência gera qualidade. Monopólio é um desserviço ao mercado.

Caloi disse...

Os quadrinhos em questão são estadunidenses: Marvel e DC. "Os momentos de ebulição exacerbada do nacionalismo nos EUA correspondem à dinâmica dos quadrinhos, que entram em crise qualitativa quando não há inimigo comum para combater. Enquanto o país necessita de um fator de coesão, os quadrinhos precisam de um mote que oriente a sua produção, definida constantemente pela constituição do arquétipo do mal." (FERRARO, 2009). Como Nano Souza apontou no artigo "Capitão América: vilão ou herói?" < www.universohq.com/quadrinhos/2003/capitao_america2.cfm > , em que ele credita a salvação dos quadrinhos Marvel à queda das torres gêmeas, creditando o amadurecimento das histórias ao estado político do momento. Poderíamos caçar dezenas de histórias menores de ambas editoras nos últimos anos, onde a China é constante tema, seja como país de origem de contrabando, até problemas fronteiriços com heróis estadunidenses. Entretanto, a China não se constitui como o "inimigo comum", tão pouco o Iraque. E agora? quem salvará nossos heróis da falta de criatividade ???

Rodrigo disse...

Uma coisa que me intriga, Nasi: você falou de Gotham City contra o Crime, uma série excelente vendida em encadernado de preço baixo. Na implantação do selo Vertigo pela Panini, o que mais se reclama seria sobre o preço do encadernado de capa dura (Preacher a R$ 62, p.ex.). Nos EUA (em que os custos são menores), os encadernados saem, em geral, de R$ 15 a R$20, exceto Absolutes e quetais. Será que não vale a pena arriscar por aí? Será que encadernar Vertigo a preço baixo, bem como outras séries de superheróis mais adultas (Demolidor, Justiceiro, JSA, Jonah Hex) não funciona? Pela insistência da Panini no caro, me parece que não. Mas nos EUA funciona muito bem. Perguntas, perguntas...ótimo texto, abraço.

Eduardo Nasi disse...

Anônimo - Acho que tem concorrência em quadrinhos. Não entre Marvel e DC, mas na área dos quadrinhos tem bastante. Há excelentes títulos em outras editoras, e certamente alguns leitores são compartilhados entre todas elas.

Rodrigo - Temos aqui mesmo um bom exemplo: Homem-Aranha - Com grandes poderes... inaugura uma série de álbuns da Marvel a R$ 19,90, com capa dura, papel LWC, pôster, boa história, bom artista. Nada genial, mas muito bacana. E é da própria Panini. Parece um modelo a ser repetido - até mesmo com menos luxo.

Anônimo disse...

E alquem já pensou que os caras podem colocar no mix a Miss MArvel (campeã de rejeição, mas a PAnini solenememte ignora, porque tem "importância tremenda" na cronologia) ? OU Supergirl ? ou especiais do Joeph Loeb ? è preciso que os editores se conscientizem de que nãopodem nos "obrigar" a gostar dese ou daquele personagem... Era iritante comprar NV e encontrar duas hisórias da nefasa Miss Marvel e um core nas histórias do Thor. MAs oPAulo França dizia porque dizia que tinhamos que dar uma chance para Miss MArvel e deu no que deu... rejeição, pessoas que não comprovam a revista devido ao mix (Pantera Negra era de doer... Cavaleiro da Lua era algo extemamente confuso e mais coisas que não me lembro agora que certamente afastaram muios leitores... udo FAla de visão editorial). O prolema do Miz é que a Panini não ouve os leiores e sim vai da cabeça do editor. Assim, cancelaram o especial do SHAZAM da autoria do Jeff Bones, porque a mini série do Judd Winick vendeu pouco. Acho que o responsável pela linha não entende nada de HQs. Comparar Judd Winnick e suas histórias pavorosas (vide a vola de Jason Todd) com Jeff Smith é algo que beira o inacrediável... E BOnes, da autoria de Smith, que sem qualquer propaganda já está no volume 14 ? è gente que não acompanha notícias relacionadas as HQs e parece ter uma viseira.
Com Jonah Hex a mesma coisa... odo mundo pedindo o personagem, as histórias sucessos de público e crítica e só resolvem prublicar agora, perto do filme (isto se publicarem, depois da revolução anunciada). O sumiço da Biblioteca Histórica também não promete nada de bom, com os especiais simplesmente cancelados ao que parece. Ficamos sem o último volume do Thor de Waler Simonsem, sem qualquer explicação, bem como a série do Quarteto (especiais de Byrne) foi abandonada. Enfim, é uma editora em que não se pode confiar, não tem visão de mercado... O que me admira é que possuem a assessoria da Mythos que conseguiu alavancar o ZAGor (excelente personagem, que eu adoro), mas que teve a revista cancelada quando do n. 3, retomando uns 02 anos depois, porque souberam selecionar as histórias que trariam o leitor novamente.
Se o mix tratar somente de bons personagens e histórias interessanes e necessárias, ótimo... Senão, a Marvel ainda vai ser publicada pelo Diário Oficial.
Será que ainda vão insisir em publicar a Morte da Miss Marvel ? (que coisa revolucionária o Brian Reed bolou, hein ? matar uma super heroína... que imaginação, que golpe para quem acompanha HQs...).
Abraços a todos,
Luiz Henrique (trompczynski@uol.com.br)
Terra Rica/PR

Eduardo Roque disse...

Fiquei d bobeira c/essa "Revolução"! Juro q achei q a Panini ia abandonar a distribuição em bancas e focar nas vendas pela internet e/ou adotar modelo parecido c/o q rola lá fora da venda dirigida mas, enfim, esse cancela-lança-títulos e altera mixes já vi pacas nos tempos da Abril e nunca deu em boa coisa

Rodrigo Ramos disse...

Nasi, eu me referia a concorrência neste nicho da "revolução" em específico. DC e Marvel na mesma casa e com o mesmo tratamento. O leitor vai recorrer a quem? Só falta a Panini publicar os fumetti e a Disney pra fechar logo o monopólio.

Eduardo Nasi disse...

Rodrigo, nas bancas, OK, mas nas livrarias a disputa continua mais intensa. Olha uns posts abaixo pra ver o número de editoras que prometeu material pra este ano.

E olha o dos melhores do mês pra ver como tem material dessas editoras nas seleções.

Rodrigo Ramos disse...

Pois é Nasi... o problema desses lançamentos é o preço e o acesso... mesmo que no final saia mais barato um encadernado do que uma "mega saga"...

Diego M. Gomes disse...

A idéia do Charles para os títulos de 6 histórias/148 páginas seria ótima. E muito mais coerente com a proposta de enxugar títulos que estão prometendo.
Ao invés de mix, publica um personagem por mês com 6 hitórias seguidas, o equivalente a um arco americano. A cada 6 meses o personagem retornaria. Ai sim teríamos uma economia pro leitor e pra própria editora, que pode aumentar a tiragem nas edições com personagens mais "quentes" e menor tiragem nas de personagens mais frios (ou congelantes como a miss marvel rsrs).
Imagina só, comprar uma Universo Marvel com 6 histórias do Demolidor (um arco inteiro) à cada 6 meses por 14,90? A mesma coisa com uma X-MEN Extra contendo 6 histórias do X-Factor (um arco inteiro) à cada 6 meses por 14,90?
Seria ótimo, porém... pelo que está escrito no site da "Devolução" panini vai ser "mix de 6 histórias" mesmo. E ae não tem jeito é #fail na cabeça!

Diego M. Gomes disse...

E aproveitando o gancho do Rodrigo e do Nasi, tomara que muitos leitores que se sentirem orfãos do mainstream de super-heróis migrem para os ótimos lançamentos que estamos tendo nas livrarias.
No começo parece difícil, mas depois que se acostuma fica fácil: é só economizar todo mês aquele suado dinheirinho (ou dinheirão, na verdade) que ía ser gasto com "trocentas" revistas pra acompanhar a "crise infinita secreta sombria" e comprar numa livraria um dos muitos livrões bacanas que saíram nos últimos meses. Tá em dúvida sobre qual comprar? É só olhar as resenhas do UHQ... não tem erro. Opções é o que não falta!

Rodrigo disse...

Pois é. Porque a conta me parece matemática. Quem ganha R$ 3k, consegue comprar 3 edições encadernadas de Y em 9 meses a R$ 60,00, porque terá R$ 27k. Ele lê e bota na estante, porque todo amante de quadrinhos gosta disso. Esse cara não compra Preacher a R$ 60k pelo mesmo número de páginas, porque só etm R$ 3k naquele mês e não vai pagar o triplo pelo mesmo número de páginas (ele vai em Y). Ele vai comprar só quando ganhar o 13o. ou tiver uma folga financeira (ou esperar a Fest Comix...)E aí o balanço da Panini foi para o ralo. Não sei se sou simplista, mas me parece óbvio. Fora que o encadernado de baixo valor permite a continuação da série rapidamente e estabelece confiança do consumidor no produto e na editora. Eu, por exemplo, desisti do Starman, porque acho que não vai (e se for, demora 10 anos).

Rodrigo disse...

Sem contar que a Panini tem dois grandes concorrentes: a Amazon (que faz o mesmo produto) e o scan (que não faz o mesmo produto, não serve para o colecionador, mas serve para quem lê). Eu vejo o exemplo da Planeta-DeAgostini na Espanha e eles lançam tudo, não param a coleção. Tem catálogos mais completos que a própria DC, por exemplo (a série Vertido do Shade, p.ex). O consumidor confia que vai sair e rápido, ele não se tenta pelo americano ou o scan. A não ser que a série não interesse à editora. Evidente que o poder aquisitivo lá é outro e o público leitor é muito maior. Mas dá pistas do que dá para fazer.

Rodrigo Ramos disse...

Levando em conta a resposta do Hélcio no Omelete, estamos gritando para os surdos.

Marshall disse...

Levando em conta a resposta do Hélcio no Omelete, nos estamos é fodidos (perdoem o meu francês). Esse cara é um dos melhores e mais experientes editores de quadrinhos no mercado brasileiro?

Estamos total, completa e irremiavelmente perdidos. Perdi as esperanças.

Anônimo disse...

NERDS CHORÕES.