Kiki de Montparnasse, de José-Louis Bocquet e Catel Muller (Galera Record), é uma biografia em HQ de uma das mulheres mais famosas do mundo das artes visuais.
Alice Prin, seu nome verdadeiro, foi retratada por diversos artistas ao longo de sua vida - principalmente por Man Ray, fotógrafo norte-americano com quem teve um longo relacionamento. E o álbum é cheio de referências a essas obras em que Kiki serviu de modelo e musa.
Abaixo, selecionei algumas dessas referências. É uma forma de tornar a leitura ainda mais interessante.
Pra começar, A Estrela do Mar, filme de Man Ray de 1928.
Ainda de Man Ray, duas fotografias de Kiki: Preto e Branco e a famosa Le violon d'Ingres, que inspirou a capa da HQ.
Fotografia de Julian Mandel, circa 1920:
Feminité - O nariz de Kiki, escultura de Alexander Calder, 1930.
Retrato de Kiki por Gwozdecki, 1920.
Retrato de Kiki atribuído a Chaïm Soutine.
Kiki de Montparnasse com vestido vermelho, pintura de Kisling.
Escultura de Pablo Gargallo.
Nu reclinado em toile de Jouy - Fujita Tsuguharu.
5 comentários:
Ótimo post, Nasi!
A HQ é excelente. A edição tem vários textos que complementam a leitura, mas realmente faltou a visualização das obras, sem falar dos vídeos, o que seria impossível. Apesar do preço um pouco acima da média, principalmente se comparado com edições similares da Cia das Letras, é uma edição que vale muito a pena, inclusive para quem não tem o hábito de leitura de HQ's.
E que venha mais quadrinhos europeus (leia-se franco-belga), incluindo aí o mainstream, que também aparece muito pouco por aqui.
Depois dessas fotos fiquei curioso em ler. Outra coisa q me chamou a atenção foi o nome do Man Ray, não lembro de onde, mas creio que foi de alguma aula sobre fikmes antigos q vi na universidade. Logo mais lembrarei. Tudo faz com que eu busque a leitura dessa hq.
Por enquanto, pra mim, Kiki de Montparnasse é a melhor HQ do ano publicada no Brasil.
Voltei para reler o post agora que li a HQ e realmente a obra fica muito mais rica assim.
Acabei de ler o HQ.- pra mim é um livro. A forma que os artitas desenharam e foram contando a historia cativa, facina,instiga e provoca. Tudo que um bom romance de um livro tem q ter. E neste caso no quadrinho consequiram com maestria.
Fazia tempo q não tinha algo novo do genero nas mãos, depois de ler Tim e TOk, Viagem ao interior de uma moeda, principe valente (ate o vol 16) e o descobrimento do Brasil, estou sentindo que esta voltando aos poucos o consumo de "romances" em quadrinhos, mas com peso tanto no traço do desenho como na desenvoltura da historia!
parábéns pelo blog.
Postar um comentário