14 outubro 2009

Como foi o 6º FIQ


Hoje não temos coluna no Universo HQ, pois entrou no ar a matéria sobre o 6º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, que agitou a capital mineira de 6 a 12 de outubro.

Clicando aqui, você confere tudo que melhor e pior aconteceu no FIQ. E com direito a muitas, muitas imagens.

Como já é praxe, aguardamos seus comentários. Mesmo que não tenha visitado o evento! :-)

46 comentários:

Rodrigo Febronio disse...

Ótimo texto, Sidão. Concordo com todas os elogios e críticas. Um serviço de som fez bastante falta. Outra vacilo eu acho que foi a falta de apoio para a cobertura da imprensa. Um evento desse porte também precisa ter verba maior pra ser bem divulgado com antecedência. Ah, precisamos cornetar pra termos um evento desse porte anualmente... com a popularidade do FIQ e com o crescimento de editoras e publicações, um festival anual é fundamental.

Anônimo disse...

Só lamento a infelicidade de colocarem o Bira Dantas na mesa juntamente com o Cragi Thompson.

Além das perguntas idiotas ele ainda teve a presunção de mandar um recado para a mãe do Thompson.

Aliás, as perguntas foram o que mais me incomodou. Falta organização e o sistema usado foi fraco. O ideal seria as pessoas se inscreverem previamente para fazer as perguntas. Pelo menos agilizaria.

johnfeijaum disse...

Quanto a não-presença das editoras no FIQ, acredito que seja um retrato da cena indenpendente de quadrinhos no Brasil, basta dar uma olhada no checklist do mês de outubro e comparar lançamentos independentes brasileiros e títulos brasileiros em editoras.
Acredito que mesmo com alguns problemas o FIQ mostrou essa realidade e apresentou muitos títulos tupiniquins de qualidade!

alexandre, colecionador de quadrinhos disse...

eu lamento a chuva fora de proporções, mas aí é reclamação com são pedro.

infelizmente não foi na serraria souza pinto, como na última edição, lugar mais apropriado para o festival.

pouquíssimos lançamentos no maior evento do país na área de quadrinhos.
semduvidamente desiderata foi notada em sua ausência.

achei um absurdo a leitura desovar encalhes, e somente encalhes no FIQ.
e com preço cheio, preço de capa.

apesar de gostar bastante do parque e do palácio, achei os locais inapropriados para sediar o evento.

e a minha maior surpresa, positiva, foi a presença dos independentes, que se beneficiaram do espaço minúsculo da tenda principal. mas todos bem receptivos.

Guilherme Kroll disse...

Pena que não pude ir, de novo. Fica pra 2010.

Marshall disse...

Sidney, além da ausência quase que total das editoras, e demais problemas citados, acrescento o seguinte:

O FIQ parece ter pudor de se tornar mais "comercial", mais "mercado".

Explico melhor: Como colecionador que sou, o FIQ não valeu de nada pra mim. Festival de Quadrinhos precisa ter mais opções de compra/venda e troca de revistas.

O estande da leitura, além de só oferecer o arroz com feijão de todos os dias, ainda ENCARECEU algumas coisas! Sim, estavam vendendo mais caro que o normal.

E não só revistas fazem faltal. Pq não tivemos, por ex. um estande vendendo camisetas de super herói? Parece bobagem mas não é. O público quer consumir sim, camisetas, bonés, posteres, agendas, canecas, bonecos, brinquedos e tudo mais que traga uma estampa de seu heroi favorito.

Pq não temos nada disso no FIQ? Eu mesmo queria uma camisa do Peanuts....

Estranhamente tinha um estande la vendendo umas camisetas de palhacinho, que não tinham nada a ver com o evento...

Bem, acho que falta isso pro evento se consolidar. Exposição é fundamental, convidados, palestra....mas a parte comercial tem que melhorar e muito.

E falando de convidados, dá pra melhorar tb. Não podemos esquecer que Will Eisner já esteve em BH.

Será que um dia verei o Mike Mignola por aqui? Grant Morrison? JH Williams III, Darwyn Cooke, John Cassaday, Kevin O,neill?

Pq não? O problema é dinheiro ou o pessoal da organização torce o nariz pra convidados desse nivel?

Não me levem a mal, acho que o FIQ tem que abraçar a todos. O pessoal independente, o pessoal do mercadão, a turma que só vai pra exposição e palestra, a galera que quer comprar revistas, camisas e etc, todo mundo.

Pra finalizar, acho que a utilização da sala de cinema tb sofreu do mesmo problema. Só exibiram produções independentes. Pq isso? Cacete, 70 anos do Morcego e não exibiram nada nada do Batman? Nada de A Mascara do Fantasma ou das series de animação? Pq isso? Pq essa exclusividade dos independentes? Pq não misturar tudo com produções que sabidamente atraem mais o publico nerd?

Não vamos transformar o FIQ num festival "alternativete" por favor.

Eu ainda quero a minha camiseta do Peanuts, e quero comprar no proximo FIQ.

Abraço.

Sidney Gusman disse...

Muito oportuna sua observação, André.

Guilherme, agora só em 2011!

Abraço

Marcelo Naranjo disse...

Então, o ideal seria uma mistura de FIQ (BH) + Festcomix (SP). Acho que os dois eventos poderiam aproveitar as virtudes de cada qual para si.

Anônimo disse...

Uma outra coisa que me incomoda. Parece que as pessoas vão mais para azucrinar, beber e fazer barulho.

Bate-papos interessantíssimos ficaram vazios, uma pena isso.

Anônimo disse...

Já que o Anônimo levantou a bola, aproveito a deixa: alguém aí sabe quem era, afinal, aquele cara ao lado do tradutor do Delisle, na entrevista do sábado, que decidiu monopolizar, por um bom tempo, a atenção do artista com as perguntas mais toscas deste multiverso pluridimensional de meu Deus? Doía... (Por sinal, vou ter que assinar "Anônimo" também, porque não tenho conta no Google e nem tô a fim de abrir uma agora. Mas meu nome é Augusto Santana, e falo de Salvador.)

Augusto Santana disse...

Ainda melhor do que tornar o FIQ anual seria ressuscitar a Bienal dos Quadrinhos, no Rio, fazendo-a coincidir com os anos pares. Isso significaria duas equipes trabalhando em eventos semelhantes, mas com enfoques distintos, já que, afinal, salvo engano meu, a Bienal tinha natureza mais comercial que a do FIQ (o que em nada a desmerecia).

Zé Wellington disse...

Nada posso dizer a não ser: que pena não ter estado lá!

Marshall disse...

Marcelo, Não sei como é a Festcomix pq nunca fui, mas que o FIQ precisa urgente de uma injeção de "mercado" isso precisa. Quem sabe daqui a dois anos eu mesmo não boto uma banca pra vender camisas...hummmm. Esqueci de mencionar DVD´s, um mercado em franca expansão que tb nao tinha representação no evento.

Se o FIQ for encarado também como um evento de mercado, quem sabe não se torna anual? Assim ele pode se converter numa grande vitrine de lançamentos de revistas, filmes, DVD, jogos e o escambal, mais ou menos como a San Diego Comic Con.

Abraço!

Romero disse...

Olá Sidão... Belezinha... Sou eu o Romero, sim esse mesmo... Bom, o grande problemas das grandes editoras de não entrarem no FIQ e por causa do Carlos da Leitura, sim... O maldito monopolizou a venda de quadrinhos no FIQ... E digo isso pois nos primeiro anos de FIQ houveram outras editoras como a Conrad e a Devir que fizeram a festas dos colecionadores de plantão com preços reduzidos e uma infinidade de títulos à venda... Quem saiu no prejuízo foi a leitura... rs... Pois a maioria dos títulos deles são Conrad e Devir, que sempre vendem encalhes antigos a preço de capa. Outra gande falha do evento é a falta de um sistema de segurança maior para os estandes de venda. Sendo que dá última vez que a Devir esteve por lá, assaltaram o caixa (deve ser um dos motivos para eles não terem voltado mais ao FIQ)... Mas a grande verdade é isso mesmo, houve uma monopolização por parte da leitura, que promete representar as grandes editoras sem grande êxito e por outro lado fica com a direção do evento, que não dá a mínima se tem ou não estandes de venda para quadrinhos... Com certeza se as grandes editoras se mobilizarem e entrarem neste evento com tudo os resultados serão muito positivos para ambos os lados.

Antonio Conselheiro disse...

O Gusman fez uma piadinha muito sem graça envolvendo Dragon Ball, como se os gibis de heróis estivessem com essa bola toda.

Isso fez perceber como é triste o público desse evento. Todos (não todos, claro) nerds bitolados com a cabeça fechada para outros tipos de quadrinho.

Esse pessoal com certeza foi a maioria.

Sérgio Tavares disse...

hahahahaha! concordo com o Augusto!!! também gostaria de saber quem era aquele mané na palestra do Delisle! fiquei com vergonha alheia dele várias vezes!

ô Sidão! conta aí!

Unknown disse...

Faltou destacar a desde de 2003 já tradicional reunião nacional MBB!
Seja infiltrada nos lançamentos (Pablo Casado, Matias Max, etc) ou no grande público, somamos a gangue em 2009 em ao menos 50 pessoas. Pena que o Sido nunca arruma tempo pra gente...

Anônimo disse...

Já sobre o FIQ, a grande maioria das pessoas que estão ou já estiveram envolvidas com o evento desde a sua criação sabe que já tivemos edições exemplares como em 2001 e 2003, e edições fracasso, como essa de 2009.
O primeiro evento foi há exatos 10 anos, e vejo muitos aqui apontando problemas que já haviam sido resolvidos. Já tivemos edições com profusão de lojas e editoras, com vários grupos de divulgação de mangás, com presença maciça de profissionais, convidados ou não.
Houveram edições com promoção de oficinas ABERTAS de noções básicas de desenho e roteiro, realizadas por escolas locais de quadrinhos e arte. Onde isso tudo foi parar?
Conseguimos avançar tanto em tanta coisa, mas ao ver a edição de 2009, parece que nada andou. Triste.

gmoz disse...

Sidão, só estou postando pra corrigir um equívoco na sua matéria. Eu era o responsável pelo estande da Leitura no FIQ, me chamo Gustavo. Vc diz na matéria que no estande não havia material da Desiderata, o que não é verdadeiro. Recebemos bastante material desta editora e estava tudo disponível no estande. Inclusive no Domingo o Rafael Grampá esteve autografando mesmo Delivery no estande, material da Desiderata. Fora o equívoco, sua maéria está muito boa.

Quanto a um post acima dizendo que só tinha o feijão com arroz na Leitura, eu acho que um estande maior que qualquer loja de comics no Brasil, montado exclusivamente para uma feira e lotado de quadrinhos, nem que eu quisesse ter só o "feijão com arroz" eu conseguiria. Mas é típico a pessoa não prestar atenção e depois vir criticar atrás do anonimato de um teclado. Pra terminar, a Leitura não "encareceu" nada. TUDO que estava sendo vendido tinha como preço máximo o preço de capa da editora, fora algumas promoções que vendiam revistas a um quarto do valor de capa.Mas é isso aí mesmo, esse cara que disse isso aí acima deve estar acostumado as grandes e variadas comic shops americanas... Obrigado pelo espaço e sucesso Sidão.

gmoz disse...

Ah, esqueci de comentar o tal "monopólio" por parte do "maligno" Carlos da Leitura no FIQ. Só pra deixar claro. Esse ano não veio quem não quis. Era só comprar o espaço e vir feliz. Prova disso é que a Cia Das Letras esteve presente. Se Devir, Comix, Conrad, Panini,JBC e outras não vieram, foi exclusivamente por falta de interesse delas. O espaço estava disponível.Algumas dessas editoras não se interessaram nem sequer em mandar material para ser vendido na Leitura, não se importaram nem em ter suas revistas disponíveis, mesmo que através de outra livraria. A verdadeira saga que foi pra mim conseguir o livro MSP 50 a tempo do autógrafo do Maurício de Souza eu nem vou contar pq senão não acaba hoje. basta dizer que a Panini estava se lixando se ia ter o livro ou não. Tive que conseguir com um distribuidor, que se não tivesse tido muita boa vontade comigo o livro não teria nem chegado a tempo. Parem com essas teorias da conspiração e vão atrás de quem realmente tem culpa no cartório. Na verdade, se não fosse a Leitura, não ia ter nenhuma loja de quadrinhos no FIQ, foi a única que se interessou e que investiu no evento. Se não pela Leitura, teríamos só os independentes. Talvez alguns prefiram assim...

Sidney Gusman disse...

Antonio Conselheiro, por favor! Eu editei Dragon Ball e tenho muito orgulho disso.

O que falei é que Invasão Secreta está num ritmo tão moroso que lembra Dragon Ball. Ou você não se recorda da emboration que foi a luta com Cell e Freeza?

Era a isso que me referia. Você entendeu errado!

Romero, se a ausência das editoras se deve a isso, a organização precisa tomar providências.

Mas ainda acho que as editoras devem estar presentes mesmo que não seja para vender suas revistas e livros. Editores precisam aproveitar esses eventos para interagir com o público leitor.

Sérgio, eu não sei quem era o tradutor. Juro.

Beagá Ink Tatuagens e Piercings (é você, Geleia?), eu não sou do MBB, apesar de ter bons amigos lá. Mas não é por isso que não fui: fui beber com a galera do FIQ.

Gustavo, valeu o esclarecimento, mas a queixa a respeito de materiais da Desiderata veio do prõprio Lobo, autor de Desiderata.

Abraço

gmoz disse...

É que a editora não enviou o Copacabana, é verdade. Uma falha deles, mas vários outros materiais da editora estavam disponíveis. Inclusive o Grampá foi lançar o Mesmo Delivery meio que de última hora lá com agente, e tinhamos por volta de 100 exemplares disponíveis na loja. Valeu Sidão.

Douglas Jornal Hoje em Dia disse...

Opa! Como vai Sidão? Cara, eu pude ficar somente por dois dias para cobrir a FIQ, mas valeu a pena. Realmente houve a "despresença" das grandes editoras (kd a Panini com a linha Vertigo?), mas os independentes fizeram a festa. Acho que vale destacar a disponibilidade e boa vontade da maior parte dos artistas presentes, principalmente Graig Thompson, que faltou pouco convidar a galera da fila do autógrafo para uma cervejinha. Outra "despresença" foi da mídia. Vale lembrar que o FIQ é o maior evento do gênero em toda a América Latina e merecia (merece ainda) muito mais atenção do que realmente recebeu. Ainda bem que a mídia especializada (Sidão, Érico e afins) estão aí pra suprir essa falta. No mais, o evento foi do caralho. AH! Antes de ir, acho que vale a observação de que estou tendo a mesma impressão sobre Invasão Secreta (de que ela é uma série em Slow Motion) e também não curti a Pixu. Como quadrinho de terror, O Golem dá mil a zero (desculpem gêmeos, Lolos e a gatinha da Cloonan). Abs

Anônimo disse...

estou esperando do outro lado do atlântico.
um grande abraço sidney
josé eduardo (Amadora)

Marshall disse...

Gustavo, a respeito do seu comentário.

"Quanto a um post acima dizendo que só tinha o feijão com arroz na Leitura, eu acho que um estande maior que qualquer loja de comics no Brasil, montado exclusivamente para uma feira e lotado de quadrinhos, nem que eu quisesse ter só o "feijão com arroz" eu conseguiria. Mas é típico a pessoa não prestar atenção e depois vir criticar atrás do anonimato de um teclado."

1) Eu não sei em qual paraquedas vc caiu na Leitura meu caro, mas eu frequento essa loja desde 1993, incluindo a que havia na Av. Amazonas, e digo em alto e bom som: Feijão com arroz!

2) A Leitura tinha sim uma tradição de buscar e ofertar quadrinhos usados no FIQ, como tb na Bienal do Livro, diferenciando a oferta de titulos comum do dia a dia e a oferta de eventos. Hoje infelizmente não ha diferença.

3) A última pessoa que eu me lembro que cuidou disso era o Paulo. Mas vc msm me disse que ele esta Trampando na CEF. Ta fazendo falta.

4)Não estou usando do anonimato. Usei meu nome e cidade verdadeiros, vc me conhece da loja, ja conversamos varias vezes.

"Pra terminar, a Leitura não "encareceu" nada. TUDO que estava sendo vendido tinha como preço máximo o preço de capa da editora, fora algumas promoções que vendiam revistas a um quarto do valor de capa.Mas é isso aí mesmo, esse cara que disse isso aí acima deve estar acostumado as grandes e variadas comic shops americanas".

Vai me desculpar cara, mas vcs aumentaram preço sim.

Corto Maltese custava 6,90 antes do FIQ e la passou pra 9,90. COntinua muito abaixo do preço de capa? Continua. Mas encareceu em relação ao preço praticado na loja. Ponto final. Contra fatos não há argumentos.

Importados subiram de preço tb. Um encadernado da Liga da Justiça do Keith Giffen, que uma semana antes eu havia sondado na loja, custava 25,00. No FIQ o msm encadernado estava em "oferta" por 41,00.

Agora, muito bem, se isso é o melhor que a Leitura pode fazer. Parabéns campeões. Mas vcs já foram melhores que isso.

Da proxima vez que eu for na loja me apresento pra ti, esquenta não.

gmoz disse...

Não vou ficar batendo boca com vc, mas se vc considera o que estava lá como feijão com arroz, realmente não há como argumentar. Posso lhe dizer que lá havia praticamente tudo de todas as principais editoras do Brasil. Tinha coisa que nem na loja costuma ter, foram feitos pedidos de praticamente todo o catálogo das principais editoras. Se não te atendeu, sinto muito. Vc deve ser muito exigente e não há loja no Brasil que possa te atender.

Se vc tb considera uma HQ que no Submarino é vendida a R$33,00 e está sendo vendida a R$9,90 como caro, tb não tenho como argumentar. A promoção por R$6,90 na loja tinha prazo determinado pra acabar e terminou antes do FIQ. Nada foi "encarecido" pro festival. Mesmo se fosse o caso, só pra vc saber, uma outra grande loja de quadrinhos do Brasil tb comprou um lote de revistas da Pixel a preço de banana e ao invés de vender a R$6,90 ou R$9,90 como a Leitura fez, sabe como procedeu? Preço de CAPA. Talvez seja dessa loja que vc esteja sentindo saudades no FIQ. Tínhamos lá tb mais de 200 títulos da Panini (não usados, mas NOVOS) a R$ 2,90. Esse encadernado da Liga realmente nem sei do que vc tá falando, pode ser um erro, não sei. Alguns importados vieram da Devir e pode ser que ao contrário de algum que estivesse em promoção na loja, tenha vindo com o preço normal, mas realmente não sei.

Cara, criticar é muito fácil e esse negócio de tempo é bobagem. Tb frequento a Leitura desde a época da Amazonas e sou padrinho da filha do Paulo (de quem vc tem tanta saudade). Conheço os bastidores de comic shops e como funciona o mercado há muuuitos anos por experiencia própria e através do próprio Paulo.

Desculpe o desabafo, mas é foda vc ralar tanto e se esforçar pra ver alguem sentar na frente do computador pra proferir bobagens. Acho que meu trabalho foi bem feito, já que tive muito mais elogios do que críticas e tb pelo fato de que o estande da Leitura nunca ficou tão lotado como nessa edição. Era o único, mas nas outras tb era e não fez tanto sucesso quanto nesse. Quanto a se apresentar quando for na loja, por mim tanto faz... Desculpem o desabafo e valeu.

Romero disse...

hahahahahahahahahaha...

Unknown disse...

Sim, Sidão, aqui é o Geléia!
Bem amiche, eu entendo que durante o FIQ se rala muito. Antes de ser um MBBista que ciceronea fanboys pelas alterosas, eu sempre fazia questão de colaborar em todo e qualquer evento que fizessem sobre HQ.
Em 95, na sobreloja da Livraria Leitura Amazonas (good times), foi realizado a primeira BHQ. Neste evento foi plantada a semente do que viria a ser hoje a Casa dos Quadrinhos, além da formação de vários outras células de produção de Quadrinhos. Depois deste evento, vários outros, sempre de caráter completamente independente aconteceram, até tudo culminar na 3a edição da Bienal Internacional de Quadrinhos em 97, ano do centenário de BH. Com uma participação tímida, lá estavam os independentes mineiros que vinham batalhando já há alguns anos. Em 99 já tivemos o primeiro FIQ, no Centro Cultural da UFMG. Um espaço não tão glamouroso como o Palácio das Artes, mas com estrutura mais ideal pra esse tipo de evento. Lá estava a iniciativa mineira novamente, com mais espaço e interação com o evento, fosse auxiliando nos debates, fosse promovendo oficinas. Esse relacionamento avançou em vantagens pra ambos os lados, enquanto a verba para sua realização era mínima. Não sou comunista, mas foi anabolizarem o projeto aumentando sua verba em mais de 300%, que de repente tudo tomou uma cara em miniatura.
Todos aí reclamando da Leitura, e o pobre do Gustavo vindo aqui defender o ralo dele, sem precisar, IMHO.
O verdadeiro problema do FIQ nunca foi seus particpantes, os locadores de stand, isso é um contra-senso. Como já foi dito, aluga quem quiser , apesar de não ter visto nada em relação a oferta de espaço, e de ter ouvido que pelo menos dois estandes foram ocupados como um favor, ou seja, não houve pagamento pelo seu uso. Eram justo espaços de conteudo sem quadrinhos.

Há sim, um tremendo descaso dos realizadores, a CASA21.
Desde a primeira edição ficou claro que por eles nem tinha público, seria um sarau de artistas, um tipo de "venha conhecer o nosso vinho" dos quadrinhos. Mas pra fazer isso eles não conseguiriam pela lei de incentivo, então tem que inventar oficina e interação com o público.

Falei do pessoal pioneiro no começo da conversa por que eles foram a primeira baixa do FIQ. Este ano tivemos standes de outros estados em massa, mas de BH em caráter independente, só o Serginho e sua Fábrica de Sonhos.

Todos os problemas relacionados acima foram discutidos e alguns até resolvidos com o passar dos anos. Mas este ano o FIQ regrediu. Se for pra mandar o evento pro pro RJ como andam dizendo, que mandem. Pra fazer esse trabalho porco por aqui, dispenso. Não houve edição em que eu tivesse mais vergonha de receber as visitas no que nessa. Sejam os Fanboys ou os convidados internacionais. Já tivemos eventos de proporções dantescas, que nada deviam os internacionais, mas essa realidade ACABOU. Os realizadores do FIQ ficaram ricos, e tão pouco se fodendo, aparecem aqui poucos antes do evento, depois vão embora, só voltam 2 anos depois. Isso tem que acabar, por que quem paga pelo FIQ é você que paga impostos.
Não vou prosseguir nessa balela, pois ela tinha o intuito de informar, e não desabafar...


Abraços a todos, e se alguém quiser fazer um debate sério sobre os 10 anos de FIQ, me ofereço e conheço muita gente de bastidores destes 10 anos que teria muito a contribuir. Isso dá filme, hein...

Marshall disse...

Geléia, eu humildemente gostaria de participar de tal debate. Marca a hora e o lugar. Abraço.

Marshall disse...

Temos que ser justos, Se o FIQ involuiu de 2007 pra 2009 a culpa com certeza não é da Leitura, embora a loja tenha seguido essa tendência de queda. Mas de quem seria então? E o que podemos esperar do proximo? Assunto pra debater.

gmoz disse...

Parbéns Geleia, é exatamente isso. O pessoal precisa escolher um "demônio" pra culpar pelas falhas do evento e geralmente escolhem o que consideram o maior espaço comecial que estava lá, no caso a Leitura. Só não entendo dizerem que a loja segue uma tendencia de queda com relação aos anos anteriores. Obviamente não posso revelar números, mas digo que se pudesse, eles diriam exatamente o contrário, e com muita sobra...pra bom entendedor...

Grande Clã disse...

Parabéns à coluna, Sidão!!

E parabéns tb ao Bate-Papo dos scans, na minha opinião, o mais importante do festival, pois foi abordado uma questão crítica: o cenário atual das HQs e suas deficiências. Ali era um momento onde todos deveriam parar o que estavam fazendo para assistir, refletir e conscientizar.

Eu ouvi muita gente dizendo que ia arrebentar quem fosse contra os scans, mas a sua postura de ser radicalmente contra, colocada de maneira segura e calcada em fortes argumentos, deixou essa galera 'sem chão'.
A repercursão foi positiva, pois vi essa mesma galera, logo após o debate, comprando gibis na Leitura e convencendo o colega ao lado a não baixar.

E por falar na Leitura, na minha opinião o comentário do André Betim não procede.
Nunca vi a Leitura tão cheia. Alguém se lembra d qto valia o Corto Maltese? Dessa vez consegui comprar (todos) a R$9,90 CADA ! Uma pechincha!
Tinha mta coisa valendo metade do preço(Comprei várias de R$ 6 por R$ 3)e algumas até de UM REAL !! (Fiz a festa).
Alem disso, o q sempre me surpreende é o fato da Leitura abrir pr os independentes. Tinha revistas do Quarto Mundo pela metade do preço nas estandes, mesmo com o 4M na banca ao lado!!(Como conseguem isso?). E mais: Tinha material lá que nem tem mais no estoque do 4M !!

Essa teoria de monopólio não existe. O FIQ é pr quem quiser ir. Conversei com o pessoal da produção e todos me afirmaram que houve, SIM, contatos com as editoras, mas, como bem exemplificou o Sidão, estão "esperando a cobra com o soro na mão".

E, falando em editores, o bate-papo mais improdutivo foi, novamente, com o Eddy Berganza e cia. Num momento onde o público poderia aproveitar para conhecer de forma aprofundada o funcionamento da super editora DC, as perguntas se resumiam apenas ao paradeiro do Lanterna Verde e zumbis. E as respostas, durante UMA HORA eram: "Eu não posso dizer", "Eu não posso contar", "Eu não estou autorizado a revelar", "Isso não é permitido falar"... Ah, sim, e todas acompanhadas de uma exacerbada e exaustiva propaganda: "Vai ser bom"!.
Foi uma lamentável reprise de 2005, com a diferença que na anterior fomos agraciados com o inusitado e divertido pedido de um garoto para que o Eddy Berganza fizesse a Dança do Siri.
Abraço a todos
Guilherme

Marshall disse...

Bom Gustavo, se seus numeros dizem respeito a faturamento, e pelo que entendi, foi bom pra vcs, superando outras edições do FIQ, então tá ótimo...p/ vcs.

Mas como eu disse, acompanho a Leitura nas suas lojas e em eventos há quase 17 anos. E a oferta de produtos já foi muito melhor que a atual. Já tive muitas surpresas agradaveis com a Leitura. Ja sai de la deixando de levar material pq o $$ não dava. Mas são outros tempos. Fazer o q?

Quero deixar bem claro que o maior problema do FIQ, na minba opinião é essa cara "underground" que o evento assumiu. Vejam a programaçao da sala de cinema e me digam se estou errado. FIQ sem ninguem vendendo revistas mais antigas? Pelo menos duas vezes por ano (por baixo) aparecem coleçoes nos sebos de BH e adjacencias...mas no FIQ nada?

Sou colecionador poxa vida. FIQ sem catalogo das exposições? Tirando a da França. Cacete, vendam o catálogo por um preço bom que o povo compra.

E não precisa abandonar a parte de exposiçoes seminarios etc. Não precisa transformar tudo numa feira.

Mas do jeito que tá não ta legal. Tá muito aquém do que já foi e do que pode vir a ser.

Se o evento não está sendo explorado comercialmente devidamente, a culpa é de quem?

Ainda digo que vejo uma tendencia de queda do FIQ, em todos os sentidos. A ideia Do Geleia é muito boa, vamos ver se sai o debate.

E Grande Clã, desculpe velho, mas acho que vc não tem ido muito a Leitura, pois do contrario saberia que durantes meses Corto Maltese custou 6,90. Então pelos meus calculos vc perdeu 12,00.

O preço de capa dessas edições, hoje, é uma irrealidade, nem da pra levar em conta.

Romero disse...

Desculpa aí Sidão... Mas...

Bom, para começar eu já fiz parte da equipe de produção do FIQ 2003, meio que por acaso. Fui o Designer Gráfico responsável pelas peças publicitárias do evento. Foi de última hora pois a UFMG e o seu bando de designers não conseguiram fazer nada a tempo... Daí fui a convite fazer todas as peças do FIQ em apenas uma semana, contando com o domingo. Por míseros 500 reais que só vi 4 meses depois do FIQ terminado... Por tanto sei do que estou falando...

Infelizmente, digo infelizmente pois tem coisas que a gente não prefere saber como são feitas, fiquei dentro da sala de produção, na época sede da Secretária da Cultura de Belo Horizonte... E vi como as coisas são feitas...

Todas as tramas e dramas, o grande ego dos independentes da Capital Mineira, que a grande maioria não passam de um bando de b...ões. Pois, acho que até o Sidão se lembra disso no evento... Eu estava lá dentro e vi... todos foram chamados um a um para participar do FIQ e todo mundo tirou o rabo fora... Depois ficaram maldizendo o FIQ em pleno evento...

E vi também como são formados os estandes, principalmente o "grande estande" da leitura... Outra guerra de egos...

Vi entre outras coisas como por exemplo, quando a corda arrebenta do lado mais fraco... Deixando alguns produtores prontos prá vestir a camisa de força...

Isso é só umas das coisas que vi... Infelizmente não estou inventando nada... Quisera se fosse tudo um mar de rosas... Mas na verdade estamos num mundinho mediocre que por mais que tentamos fazer uma melhora tem sempre alguns para estragar...

Talvez seria melhor se o FIQ fosse feito em São Paulo ou Rio de Janeiro, pelo menos seria no quintal das grandes editoras e elas não faltariam ao evento...

Grande Clã disse...

André, vc está formulando mal sua conta. O valor de capa do Corto Maltese é de R$ 33,00.

http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/review_Celticas.cfm

Eu quase comprei todos nesse valor. Comprando à R$ 9,90 cada, refaça agora suas contas o qto economizei.

Se eu comprasse a R$ 6,90, seria melhor ainda, pois eu ECONOMIZARIA mto mais.
Sacou? ;o)

Sobre o festival "underground", vc não está errado. Trata-se de uma postura adotada pelos organizadores. Conversando com a coordenação do festival, eles me disseram que têm realmente essa proposta de produzir um festival de caráter cada vez mais artístico e menos comercial.

Abrs

gmoz disse...

É isso. André, não quero ficar como uma tia velha batendo boca pela net, mas pq as promoções presentes no estande não te agradaram, não quer dizer que elas não existiram. Pena que vc não pôde aproveitar nenhuma delas, mas que estavam lá, isso estavam. E aos montes. Como disse, revistas novas e não usadas de R$1,00 a R$2,90. Pacotes com sequências inteiras de revistas da Panini vendidas abaixo do que seria o preço de capa somado, isso tb tinha aos montes.Fora vários encadernados (Pixel, Via Lettera e Panini)a preços muito abaixo de capa. Muita gente gostou, como o Grande Clã, pois como eu disse o estande era enorme e não dava pra se mexer lá dentro durante todo o evento.

Mas foi essa história de "feijão com arroz" que eu realmente não entendi. Como bem ressaltaram aí em cima, tinha praticamente tudo disponível no catálogo das 10 principais editoras de quadrinhos do Brasil, independentes (não tudo, pq aí seria impossível), fumetti, Europeus, TPBs importados, Mangá, humor, livros de arte, etc, etc, etc...

O Geléia matou a questão, a Casa 21 é a grande culpada. ponto. Os caras só vem aqui de 2 em 2 anos e por eles ficariam teorizando sobre os últimos lançamentos do mercado independente Holandês com seus amiguinhos europeus. Eles não querem que o evento cresça. Ficam com raiva de ver tanta gente e tanta repercussão. Detestam que a Leitura esteja lá vendendo quadrinhos. É essa a verdade...

Acho que meu recado está dado e numa boa, só pq as promoções não te atenderam como em outras ocasiões não quer dizer que elas não existiram e não agradaram outras pessoas. Muita gente curtiu e de montão. Valeu.

UP THE CHELS!! disse...

Pra quem não sabe esse ramo de hqs é terrível. Talvez seja o único onde o comprador precisa de correr atras do fornecedor para abastecer sua loja. Nos meus 10 anos na área eu passei muita raiva pra conseguir atender prontamente os clientes. Os eventos são uma aventura, onde se aposta muito dinheiro e, mesmo q as vendas sejam excelentes, a margem de ganho é muito pequena. Só quem conhece a historia do Carlos sabe como é difícil manter uma comic shop em BH nas úlitmas 2 décadas. Do Gustavo eu não posso falar nada, pq o cara não é meu amigo, é meu irmão. Conhecer de quadrinho é uma coisa, e tem muitos em BH, agora conhecer de mercado tem poucos, não enchem os dedos de uma mão... Rico ninguém fica, então tem que gostar muito pra sobreviver de quadrinho.

Abraços para os amigos que a tempos eu não vejo. Já tô com saudade dessa cachaça.. hehehe
p.a.

Rafael H. Olivato disse...

Sobre o FIQ se tornar mais "comercial", com os mais variados produtos para venda (camisetas, DVDs e todas as bugigangas nerds possíveis), tenho minhas dúvidas se seria algo bom. A presença das editoras certamente seria benéfica. No entanto, abrir espaço pra tudo quanto é produto relacionado a quadrinhos, não sei se é uma boa. Temos o AnimeFriends como exemplo (que de ANIME, não tem quase mais nada).

Muito boa a matéria, Sidão!
Valeu!

Por mais que o pessoal esteja expondo os problemas do FIQ, lamento profundamente não ter estado lá. Quem sabe da próxima...

Falou!

Igor Bone disse...

Admito que estou me sentindo em casa com essa discussão, hahahahaha. Esses nerds mineiros gostam de um bate-boca, hein? =P

Marshall disse...

É isso ai, eu acho que qq debate a válido, dentro da civilidade. Qto ao FIQ não se tornar mais "comercial", isso significa só uma coisa: Que vão depender eternamente do $$ público, que é totalmente incerto e insuficiente. Não querer um FIQ auto sustentável, ao menos em parte, é um tremenda burrice. E sem comércio não dá. Vão ficar esmolando a prefeitura pra sempre? É isso?

Marshall disse...

Crande clã, a questão não é o preço de capa, pois esses albuns jamais, eu disse JAMAIS, serão novamente vendidos pelo preço de capa na Leitura...e se o forem...não serão vendidos.

Marshall disse...

E Gustavo, vc tem toda razão qto a Casa 21.

UP THE CHELS!! disse...

É uma burrice tremenda os caras quererem dedicar o FIQ apenas as HQS "cabeça", que a Casa 21 tanto adora. Atrair autores e atrações de apelo comercial pode atrair um público, principalmente do interior e de outros estados, muito maior. O cara vem ver seu ídolo e acaba conhecendo a turma indie, underground, etc... É bom para todo mundo, né?

Quanto a venda de produtos diferentes, isso esbarra num monte de coisa, como licenciamento, etc... Tem pouca coisa oficial no Brasil. Vender estes produtos ainda dá, mas pirataria é problema... Nos animes isso já é meio "institucionalizado", mas num evento patrocinado pelo poder público e com divulgação na mídia, fica mais difícil.

Igor, "briga em família" é muito mais divertido, abraço.

Marshall disse...

Paulo, qto ao lance do licenciamento eu concordo que é difícil, mas não impossível, afinal, produtos licenciados estão presentes no mercado brasileiro, pq não no FIQ?

E poderiam vender produtos marca "FIQ", camisetas catálogos e etc...

Quero destacar outra coisa.

Ano da frança do Brasil...será que pelo menos tentaram convidar o Uderzo? JesusMariaJosé, o co-criador do mais icônico personagem Francês dos comics. O cara tá com 82 anos! 82! Ano da França, FIQ, e não sei se ao menos tentaram convidar o Uderzo...é demais pro meu pobre saquinho...

E o Asterix ta completando 50 anos agora! Argh!

I'm a Rock disse...

Sidney, o post está muito bom, os pessoal que vestiu a camisa no evento está de parabéns. Apareceram mais editoras do que nos eventos anteriores (Panini, Cia das Letras e Zarabatana com Delisle), mas ainda assim, o peso foi mesmo para os independentes.

Uma correção na matéria: aparece o stand da Aurora Comics, mas o Aurora comics era uma das revistas do stand "Quadrinhos Alternativos" com presença de A.T.U.M., Ana Crônica, KHneira, Patacoada, Tchurma e mais alguns de nossos trabalhos.

Valeu!

Antonio Conselheiro disse...

Todo mundo querendo arrumar um culpado, mas por que ninguém critica o público?

Os eventos mais legais, os bate-papos com autores/editores, etc. - ficaram quase todos vazios. Enquanto isso, a galera "hardcore" ficava enchendo a cara e fumando aos montes do lado de fora.

Ir a um evento para encher a cara e fumar é o fim.

Isso sem falar nas péssimas perguntas feitas por quem se aventurava nesses bate-papos, sem falar no preconceito bobo do povão, que só enxergam comics de herois.
Foi incrível o quanto ouvi falarem mal de mangás nos eventos.

Mas os melhores quadrinhos publicados no Brasil, os italianos, ninguém falava.

Então, ao meu ver, o grande culpado pelo pretenso fracasso do FIQ foi o público.