29 junho 2009

Michael Jackson: os quadrinhos na vida do rei do pop

Dos gibis que colecionava à tentativa de comprar a Marvel Comics, passando pelas participações em HQs e desenhos animados, Michael Jackson sempre esteve ligado aos quadrinhos.

Clique aqui para ler a matéria que o Universo HQ publicou em homenagem ao rei do pop, falecido no dia 25 de junho de 2009.

14 comentários:

Anônimo disse...

Isso é típico: em vida, a pessoa não merece condescendência da crítica especializada, que parece não possuir escrúpulos ao ridicularizar o artista, o político, enfim, a persona publica.

Michael Jackson não teve descanso da mídia e nem de quem se dizia fã, seja em relação às suas escolhas pessoais, aos gostos e maneirismos, seja em relação às veleidades sinistras que exibia de um modo geral, quando vivo.

Mas em sua morte, agora o maior espetáculo da Terra, há uma conveniente perda daquele senso crítico generalizado, que pululava nas pessoas mundo afora, em um ato tradicional, já descrito muito bem por Ariano Suassuna: "(...)depois de morto, todo mundo vira santo!"

Entende-se que, nesse caso, tudo resume-se a produto. A morte é a melhor promoção de um astro, mesmo que em decadência, como era o caso de Michael. Falido, com a imagem desgastada por escândalos de toda a sorte alardeados por tablóides aqui e ali. Seu nome tinha virado sinônimo de chacota, de piada. E agora todo mundo quer redimí-lo, reciclá-lo, para os variados fins.

Pois morto, abriu-se novamente um filão, dessa galinha dos discos de ouro: quem ria antes, agora chora - diz-se "inconsolável pela perda do ídolo" - que, agora insuflado pela mídia, aquela mesma que ajudou a enterrar o nome de Michael, corre atrás dos especiais-velórios do "Rei do Pop", em um ato mórbido e consumista.

Seria demais que todos (fãs, mídia, curiosos e oportunistas), deixassem de chupinhar o coitado, ao menos na morte? Michael Jackson morreu! É tarde demais para reverenciá-lo, é ainda cedo demais para avaliá-lo.

No momento, velar uma pessoa à quem antes só mereceu de nós meneios ímprobos de cabeça, essa "dissecação" de seu sucesso, essa histeria orquestrada é, no mínimo, dissonante.

O melhor a fazer seria atender, finalmente, a única e genuína vontade que o astro expressou em vida: ser deixado em paz!

Marcus Ramone disse...

"...formando o mosaico de lembranças positivas que, não raro na memória coletiva sobre os ídolos mortos, legará aos escândalos - nos quais o astro costumava se envolver - a mera insignificância".

É o que sempre acontece, mas bendito é aquele que, depois de morrer, consegue ser lembrado apenas pelas coisas positivas que fez. Quero que seja assim comigo. Tem muita gente que não consegue esse feito.

Anônimo disse...

Mas, nesse caso, o que fica seria a verdade verdadeira ou a verdade fabricada, a verdade do mármore - branca, cinzelada e fria? Será o legado, justiça e razão dadas pela história ou simples conveniência turística?

ACM morreu como herói nacional, mas os registros históricos não mentem. O que dizer, então, do Padre Cícero?
Aírton Senna é nome ligado à filantropia das mais sensíveis. Bem disse Cazuza, que também teve seu perfil restituído, pela razão do mármore definitivo: "dias sim, dias năo, eu vou sobrevivendo sem um arranhăo na caridade de quem me detesta ."

Marcus Ramone disse...

ACM, herói nacional? Em que Terra paralela?

Amalio Damas disse...

Seria então a morte uma saída alternativa para José Sarney?

Anônimo disse...

Ramone, se viu a página inicial do UHQ como ficou?
tem aquele banner do beco das HQs com o título:
E o próximo a morrer é...

e logo embaixo:
Michael Jackson

!!!
AHoAhAOA

Foi proposital?

Al Jaffee

Marcus Ramone disse...

Putz, que coincidência mórbida, Al, hehehehehe... Eu nem tinha sacado. :-)

Anônimo disse...

Ah, a dúvida como argumento do incauto. Desconhecimento, amigos, não isenta!

Ponham o nome do político em revista, verifiquem a época da cobertura jornalística do féretro e verão à que pompa e circunstância se deu o ocaso do defunto. Duvidar vocês podem, comprovar, vocês conseguem?

Ao valor do José Ribamar, vulgo Sarney, sabem de suas vicissitudes de antemão, principalmente àqueles que viveram os seus desmandos "democráticos". Mais uma vez insisto: a história julga, aponta, mas ainda não reponta no presente.

Para o escândalo atual, nada mais certo que a frase clássica de Ivan Lessa: "de 15 em 15 anos, o brasileiro se esquece dos últimos 15 anos (...)". Vive-se uma reprise.

A História é para quem a guarda, mas a memória é puro capricho!

Anônimo #3 disse...

Eu sei que soa grosseria, então já pesso desculpa se ferir os pruridos morais de alguma velha virgem, mas:

Um fanboy com dificuldade de crescer a menos na face da Terra, graças a deus. Já vai tarde.

Anônimo #3 disse...

pesso é peço, víxi!

Marcus Ramone disse...

Pô, anônimo, o MJ era meio pancada, dá um desconto. :-)

shiko disse...

rapaz, na matéria faltou citar uma hq q saiu na animal,uma de terror com sangue jorrando de lhamas brancas e coisas tais, não lembro o autor, mas devo ter guardado ali numa gaveta.

Marcus Ramone disse...

Shiko, citei na matéria a participação do MJ em HQs de terror.

Anônimo disse...

Um pedófilo a menos no mundo. Já foi tarde.