31 agosto 2008

Melhores e piores de agosto

Se no (ótimo) CQC, da TV Bandeirantes, o grande momento de cada programa é o quadro Top Five, aqui no Blog do Universo HQ a gente adora quando chega a hora de apontar os melhores e piores do mês!

Então, confira a seguir o que cada integrante deste blog mais e menos curtiu em agosto. Só o Zé Oliboni continua de fora, mas em breve retorna.

Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.

Não há mais limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e uma, duas ou três pros piores. Vamos aos "eleitos"!

Eis um material muito, muito divertidoSidney Gusman

Melhores: Diário de um Banana (Vergara & Riba), Fábulas Pixel # 2 (Pixel), Surpreendentes X-Men - Volume 1 (Panini), Superman Crônicas - Volume 2 (Panini) e O Terceiro Testamento (Multi Editores)

Piores: Crise nas Múltiplas Terras - Volume 1 (Panini) e Black Hole - Volume 2 - O Fim (Conrad)

O corsário francês Yann de Kermer, criado por Patrice Pellerin, está de volta pela Soleil. Mas no Brasil...Sérgio Codespoti

Melhores: Le Scorpion # 7 - Au Nom du Père, de Enrico Marini e Stephen Desberg (Dargaud), Master of American Comics (Hammer/Moca/Yale Press) e Les Rendez-vous de L'Épervier # 1 (Soleil)

Pior: Avengers - The Initiative # 15 (Marvel)

Mais uma obra bacana de Neil GaimanMarcelo Naranjo

Melhores: Os Supremos – Edição Definitiva (Panini), Calvin - Yukon Ho (Conrad), Os Surpreendentes X-Men – Volume 1 (Panini) e Coisas Frágeis (Conrad)

Pior: O Ataque das Amazonas # 1 (Panini)


A Turma da Mônica adolescente fez enorme sucesso na edição de estréiaMarcus Ramone

Melhores: Tex Ouro # 37 (Mythos); Grande Almanaque da Turma da Mônica # 4 (Panini); Turma da Mônica Jovem # 1 (Panini); Caim (Mythos), Turma da Mônica Graphic Novel # 1 - Tauó (Panini), Almanaque Temático # 7 – Cascão - Super-heróis (Panini), O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks - Volume 31 (Abril) e Imbróglio Capixaba (Independente)

Pior: Almanaque Historinhas de Três Páginas da Turma da Mônica # 2 (Panini)

Samuel Casal destrói neste álbumEduardo Nasi

Melhores: Prontuário 666 (Conrad), Lo que el viento trae (Normal), No divã com Adão (Planeta) e Dr. Bubbles & Tilt – Volume 1 - Sideral (Zarabatana)

Pior: Os melhores do mundo # 13 (Panini)


Fell é mais um bom material de quadrinhos nas livrariasGuilherme Kroll Domingues

Melhores: Fell – A cidade brutal – Volume 1 (Landscape), Predadores # 1 (Devir), Leão Negro - Gardo (HQM) e J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga # 43 (Mythos)

Pior: Sam Noir: Detetive Samurai (Landscape)

Joss Whedon mostrou que ainda é possível, sim, fazer grandes HQs com os X-MenRicardo Malta Barbeira

Melhores:Sandman - Despertar (Conrad), Os Leões de Bagdá (Panini), Surpreendentes X-Men # 1 (Panini), Maakies – Volume # 1 (Zarabatana), Batman # 666 (publicada em Batman # 68, da Panini), Pixel Magazine # 16 e # 17 (Pixel).

Pior: DC Especial # 2 – Amanhecer Esmeralda (Abril)

O primeiro álbum nacional da Zarabatana faz bonitoDelfin

Melhores: Fell – A cidade brutal – Volume 1 (Landscape), Turma da Mônica Jovem # 1 (Panini), Spirou e Fantasio - Luna Fatal (Manole), Piteco - Penadinho (FTD) e Dr. Bubbles & Tilt – Volume 1 - Sideral (Zarabatana)

Piores: O complô - A história secreta dos protocolos dos sábios do Sião (Companhia das Letras) e Scubidu # 1 (Cedibra, edição produzida no Brasil sem qualquer supervisão da Hanna-Barbera)

Lidas numa seqüência só, as histórias de Promethea ficam ainda melhoresDiego Figueira

Melhores: Promethea – Livro 1 (Pixel), Os Leões de Bagdá (Panini) e Reading Comics, de Douglas Wolk (Da Capo)

Pior: Superman # 69 (Panini)

34 comentários:

Arthur Malaspina disse...

Interessante ver que o Delfin colocou o Complô do Eisner como um dos piores e Turma da Mônica Jovem como um dos melhores... sem nenhum tipo de crítica(apesar de não concordar em absoluto) qual foi o critério?

Abraços

Sidney Gusman disse...

Arthur, o Delfin responde depois, mas O Complô foi o pior trabalho do Eisner que li. Muito aquém a tudo que o velho mestre produziu.

E olha que sou fã dele de carteirinha!

Abraço

Victor disse...

Muito legal! As listas de vocês é sempre bem equilibrada: há quadrinhos de todos os estilos, de todos os gêneros! De novo, parabéns!

Rafael disse...

Surpreendentes X-Men aparece 3 vezes na categoria melhores... inclusive na lsita do Sidão...

agora vou ter que ler pra ver qual é...

e olha que devem fazer uns 10 anos que não compro um gibi X-qquercoisa...

Anônimo disse...

Vocês adoram quando chega a hora de apontar os melhores e piores do mês e eu aqui do outro lado adoro conferir essa listagem rs.

Dessa vez teve até o "Scubidu" lá do fundão do baú mesmo! Pena que eu nunca terei a chance de ler esse gibi.

Adilson disse...

Eu respeito até as mais estranhas das opiniões, mas Superman 69 com um dos piores de julho eu relamente não entendi, afinal de contas Superman vem melhorando desde do arco "Godfall" até hoje,se tornando uma das melhores revistas de mix em banca.Mesmo que o Delfin não tenha gostado dessa edição o que me deixa realmente confuso é não ter indicado X-men, Wolverine,Homem-Aranha que são MUITO inferiores a revista do "super"

E fiquei muito feliz ao saber do encadernado de Surpreendente X-men, pois o Mix no qual saiu originalmente era horrível e muito aquém da qualidade da série e belissíma arte de Cassaday

Anônimo disse...

Caraca! Desenterrou o DC Especial da Abril!

Arthur Malaspina disse...

Concordo com você Sidão... o Complô não é das melhores do Eisner, mas tambémnão achei ruim... só um tantinho cansativo, mas levando-se em consideração a idéia da coisa toda até da pra entender o porquê...

Delfin disse...

João Defunto, que bom que você nunca lerá. Mas eu procurei esse gibi por anos, porque le é fruto da vontade de desmascarar um cara que se diz o rei da cocada preta em Campinas: vende seus cursos de quadrinhos dizendo que já desenhou pra Marvel e pra HB, sendo que HB é esse Scubidu (repare na grafia, totalmente pirata e nunca usada oficialmente por aqui) e, quanto à Marvel, foi apenas uma história-backup nacional, muuuito trash, numa edição brasileira dos anos 60 de Nick Fury, agente da S.H.I.E.L.D. (sim, exatamente aquela com a capa mais clássica do Steranko). O nome da figura é Dag Lemos e vocês ainda vão me ouvir falar muito nesse cara -- que, inusitadamente, foi o motivo principal de eu ter começado minha carreira no jornalismo especializado de HQs, em 1991.

Quanto aos critérios, Arthur. Apesar de suas falhas (é claro que existem), o número de estréia da Turma da Mônica Jovem é um marco dos quadrinhos nacionais, tanto em termos de vendas (acredito que esteja entrando da 4a tiragem) quanto em termos de reconstrução de um universo pétreo. Passo muito bem dado pela MSP, muito arriscado, mas que se mostrou extremamente mais correto do que o dado pelo Ziraldo, alguns anos antes, quando ele quis fazer o mesmo com o Menino Maluquinho, mas com a turma do Maluquinho e da Julieta no corpo de criança mesmo discutindo coisas de adolescente. Faltou foco no Ziraldo, bem onde o Mauricio teve sucesso. Deixar de listar como melhor do mês seria uma heresia.

Já O Complô não só é o pior trabalho autoral do Eisner, como também é ruim de verdade. Muita gente diz que "o pior quadrinho de tal cara é infinitamente acima da média" etc etc etc. No caso do Eisner, ele teve muitas décadas para cometer ao menos uma história bem ruim. Se há outras, eu não li, e podem bem ser aquelas da fase militar dele. Mas não deve existir nada pior que O Complô. E olha que nem estou debatendo o tema, que acho panfletário demais. É a qualidade da HQ mesmo. Tinha coisas melhores pra Companhia lançar, e ela ainda me lança com capa dura. Mas aí a editora deve ter tido seus motivos internos, quem sou eu pra julgar isso? Ah, sim: um crítico.

E é isso: pluralidade sempre por aqui, tanto na lista quanto nas opiniões.

Delfin disse...

Em tempo, sobre o Scubidu: apenas imagine o nome dos personagens trocados (se não me engano, Salsicha vira Lingüiça -- e por aí vai) e um roteiro bem tosco. Tosco a ponto de, em plenos anos 80, colocarem uma arma digna dos gibis Marvel dos anos 90 nas mãos da DAPHNE (Dafne?), que mal deve ter forças pra erguer uma espingarda. Mas isso da arma é gravíssimo e explico.

Nos anos 60, a Hanna-Barbera instituiu a figura de Consultor Negativo em seus desenhos animados. Um dos cargos em que eu mais botei fé na indústria da animação comercial e que levou ao sucesso de inúmeros desenhos, desde Os Flintstones até Dexter e As Meninas Superpoderosas. O consultor, até meados dos anos 90, foi sempre o mesmo cara, o respeitado William E. DeBoer. A função dele? Ser o chato. Isso mesmo, a HB contratou alguém pra pôr defeito em tudo: adequação ao público-alvo, cor, traço, minutagem, dublagem, animação cena após cena, estilo, tudo mesmo que você possa imaginar. Se fosse no Brasil, o cargo seria Advogado do Diabo. Pois imagine só se uma Daphne de trabuco iria passar pelo DeBoer? Imagine se o criador dessa coisa pensou nisso.

Eis a diferença entre quem trabalha sério e quem diz que trabalha sério.

Sidney Gusman disse...

Adilson, lembre-se: a lista traz o melhor do que cada um de nós leu. Se calhar de um mês eu só ler filé, o pior pode, sim, ser algo bom. Sacou?

Talvez o Diego não tenha lido as revistas da Marvel por você mencionadas. Ou é basicamente uma questão de gosto mesmo.

Allan Chaves disse...

Os melhores e piores sempre são um ótimo guia de leitura, seria ótimo se houvesse um espaço para os leitores do site também indicar os seus.

Lupo disse...

concordo com algumas posições e discordo de outras. Superman 69 ser colocado como um dos piores? Talvez um dos únicos mix de supers que dá oportunidade de termos certa ansiedade antes de abrirmos a revista? Mas opinião é que nem c..., cada um tem o seu. Mas quero aproveitar a oportunidade para criticar algo que me parece muita "estrela para pouca constelação", como aqueles imbróglios de marketing, para fazer todo mundo pagar para ver um filme ruim ou beber um refrigerante que é uma b... Falo porque me parece que os críticos desses veículos são menos sujeitos a lobbys das grandes indústrias (até porque não temos grandes indústrias de hq no Brasil)
Falo da Pixel Magazine, que mês a mês vem acumulando louros em todos os sites de crítica. Poxa vida, faz muito e muito tempo que essa revista não tem sido boa. Saiu o planetary, o que restou ? As metáforas rasas e a bicho-grilice da Promethea, onde só se salvam os desenhos do Williams III (quem tem o p. maior Gaiman ou Moore?), as histórias confusas do Constantine (cada vez piores...foi-se o tempo ...), a porcaria do DMZ (quando a série vai deslanchar?..afinal muitos reais pagos nessa encheção de lingüiça do Roth sem sair pra onde ir, sem saber porque está lá...),
agora finalmente entra o Freqüência Global (o que me inspirou a colecionar a revista, com aquele excelente preview na número 1) e o Y. Bem, apesar de gostar muito de Vaughan, tenho desconfianças em relação a Y. Espero que não seja outro enfado como o DMZ, senão caros amigos...no hay salvación para Pixel Magazine...troco pelo Fábulas....é isso.

Sidney Gusman disse...

Pio, como você mesmo disse, as opiniões de cada um são complicadas de se discutir.

Eu, por exemplo, acho Promethea sensacional. DMZ melhorou bastante do começo pra cá e está bem bacana. E Constantine, se não está num grande momento, ao menos entretém.

Marcelo Naranjo disse...

Minha opinião: mesmo a Pixel Magazine não estando no melhor momento, em relação aos primeiros números, ainda assim dá de duzentos a zero em 95% das HQs atuais mensais de super-heróis.
Eu acho Promethea show de bola. E gosto MUITO de Fábulas.

Guilherme Veneziani disse...

Bom, agora que a discussão pegou fogo por aqui, vou aproveitar para meter o bedelho. :-)

Eu gostei da Turma da Mônica Jovem, mas muito mais da idéia, pela inovação, do que da história em si... Não sei se estou fora do público alvo (será, 33 anos? Lendo gibi?! rs.), mas tinha uma expectativa melhor sobre a trama. Achei o primeiro capítulo introdutório muito bom, e os dois seguintes pouco elaborados (imaginava algo um pouquinho mais complexo). Enfim, vamos ver nos número seguintes o que acontece, o Maurício de Souza merece muito crédito!

Agora uma pergunta aos especialistas, vocês acham que esta nova Turma da Mônica atende o segmento jovem procurado ou não? As belas vendas são justificadas pela novidade ou pela história?

Abraços
Guilherme
P.S. Olha quanto a Pixel Mag. acho que está no caminho certo. Y é muito legal (já li os 9 primeiros TPB´s gringos e gostei muito, bem acima da média). DMZ entretém bem, e Constantine pode melhorar (gostei do arco em que ele estava na cadeia). Acho que poderia entrar Ex-machina no mix tb...

Diego Figueira disse...

Adilson e Pio, de fato não pude ler muita coisa tanto da DC quanto da Marvel este mês que até poderiam estar no lugar de Superman#69. Mesmo assim tenho achado a revista bem fraca e não vejo a melhora de que vocês falaram.
Achei todo arco "O último filho" bem fraco, apenas com conflitos primários, superficiais, apenas mascarados por um desenho razoável do Kubert, que não está em sua melhor fase, na minha opinião, além de apresentar mais uma versão reformulada de Zod.
A tão aguardada parte final de "Kryptonita" me decepcionou. Acho que estava tomando a história como se fosse algo parecido com "As quatro estações", uma coisa mais introspectiva, e o Darwyn Cooke veio com -mais uma- entidade pra levar o Super a uma viagem ao passado.
Sou um grande fã do Super e acho que me tornei exigente a ponto de ficar meio chato às vezes, mas ainda acho que o personagem não ganhou um rumo.
E só pra realçar nossa diferença de perspectiva (muito saudável, aliás), Promethea também está entre os meus melhores.
Abraços!

ArnalDuda Siqueira disse...

Pô, eu não ia nem comentar, mas o cara falou mal da Pixel Magazine então...

Só tenho a dizer que é única revista de mix que leio inteira e praticamente de uma vez só ultimamente.

Há muito tempo que não sinto esse tipo de satisfação numa revista com tantos personagens.

E olha que não é por ser puxa-saco da Pixel nem nada (até compro algumas edições da Panini), mas as vezes até esqueço de ler as revistas da concorrência.

Valeu!
http://arnalduda.blogspot.com

Sidney Gusman disse...

Guilherme, por estar envolvido no projeto, me isentarei de comentar o conteúdo de Turma da Mônica Jovem.

Mas quanto ao público posso opinar. O que alguns leitores e jornalistas parecem não ter se dado conta é que a revista não é para um leitor adulto. O foco da história é absolutamente infanto-juvenil!

O Mauricio tem dito isso em todas as suas entrevistas: nos últimos anos, a Turma da Mônica tem perdido leitores mais cedo do que acontecia antes. Hoje, a criança deixa os gibis entre 10 e 12 anos.

A maioria pára de ler quadrinhos. Os que não param migram para os mangás. Daí veio Turma da Mônica Jovem, com a clara intenção de manter o público mais tempo nos produtos Mauricio de Sousa.

Se se manterá esse patamar incrível de vendas? Difícil dizer, pois isso costuma se estabilizar por volta da terceira, quarta edição.

De todo modo, o "cheiro" obtido é que muita gente que havia deixado de ler Turma da Mônica (e falo de marmanjos, gente casada etc.) comprou o número 1, curtiu e disse que pretende colecionar. Vamos ver.

Abraço

Anônimo disse...

Pô, Delfin. Você agora me deixou curioso para ler esse "Scubidu", heheheh!

Não sei se estou dizendo besteira, mas acho que o gibi do Scooby Doo quando foi publicado pela ed. Abril também usou a grafia "Scubidu".

Anônimo disse...

Posso dar meu palpite na lista também?

Melhores: Universo Marvel Anual 2 - Os Livros do Destino (Panini) e Reizinho (Opera Graphica).

Pior: Krazy Kat (Opera Graphica).

Arthur Malaspina disse...

Valeu a explicação Delfin... agora faz mais sentido as suas escolhas.

Quanto ao turma da mõnica jovem, eu acho que o primeiro capétulo é interessante e talvez se tivessem dado esse foco seria melhor, o que me irritou mesmo foi a salada mista de cultra japonesa e temas genéricos de mangá. Mas é claro que é o primeiro número e pode melhorar muito... espero que melhore alias.

Guilherme Veneziani disse...

Sidney,

Obrigado pela resposta.
Esclareceu minha dúvida, e acho bacana a tentativa de focar nesse público que está longe de ser adulto e nem é mais criança.

Acho que por estar justamente acostumado a ler gibis da turma (sim, não leio com a freqüência de antes, mas de vez em quando me divirto com as revistas da Turma), assim como com outros tipos de quadrinhos, não consegui me colocar de forma a entender se atenderia o público alvo ou não. Imaginei algo como as novas revistas da Tina (erro meu, pois agora percebi a diferença de foco).

Enfim, acho mais do que louvável a iniciativa e torço para que se consolide, afinal o grande problema do mercado brasileiro de quadrinhos é segurar o leitor, não é mesmo?
Abraços

Guilherme

Delfin disse...

Em tempo: a questão do Scubidu. Você tem razão, João. Já tinham me alertado disso ontem e esqueci de colocar aqui um mea culpa. Mas é só, também.

Um dia eu conto pra vocês a história de Brett Carson, que passou de herói futurista a proto-Conan.

Amalio Damas disse...

Eu estou ministrando aulas de PDV e Merchandising e usei o exemplo da Turma da Mônica Jovem, para mostrar aos alunos como uma empresa precisa criar produtos para suprir as necessidades dos consumidores que estão passando para uma outra faixa etária e portanto possuem um outro estilo de vida. Eu acho que essa estratégia tem tudo para dar certo, obviamente se tiverem histórias consistentes, e pelo que se tem comentado aqui, parece que tem.

Thadeu disse...

Gosto Muito da diversidade das análises e também da cordialidade nos comentários mesmo que sejam discordantes dos gibis analisados. Muito bacana mesmo, tanto por quem analisa quanto pelos que vem aqui colocar suas opiniões. Um belo debate e que me deixou com vontade de ver a grande tosquice do "scubidu".

abraços a todos!
Ps.: Achei Superman 69 ruim, não pelas histórias, mas pelo ritmo "o último que sair apague a luz" imposto pela mudança editorial da Panini.

Anônimo disse...

Acho que o Maurício está passando por brilhante fase na Panini. Mantém as revistas infantis, criou produtos espetaculares para jovens (a TMJ)e adultos (eu! - Tiras Clássicas e Coleção Histórica). Antes de qualquer consideração sobre retorno e mudança do mercado, ele valoriza o produto "quadrinho nacional", incusive tratando-o como objeto histórico. Esse cara não é homenageado como devia.
O dia em que ele e o Pelé soltarem a "Coleção Histórica - Pelezinho",tem que dar o Troféu Imprensa pro cara...rs...

Lupo disse...

Camaradas,
me junto aos louros para o maurício de souza. Quem tem acompanhado os (ótimos, aliás!!!!) documentários do canal Brasil sobre a hq brazuca, está conhecendo a dificuldade que foi e é a consolidação de qualquer título nacional no mercado. E o Maurício (e todos que lhe acompanham e não recebem os merecidos créditos - quem é o Carl Barks da Mônica ?), com elementos tipicamente nacionais, com histórias que dialogam com nosso fabulário, tem conseguido, manter o público há mais de 30 anos, mesmo que esse público vá se renovando. Pensem na dificuldade. Quantas vezes os seus gibis trocaram de editora nos últimos 15 anos ? Em tempos da histrionia cartoon network, dos decibéis a última potência de padrinhos e vacas, vir se mantendo no mercado é no mínimo louvável. Sabem o que vem acontecendo com os quadrinhos disney (principalmente a turma dos patos) ao redor do mundo ? Estão acabando, deixando de serem desenhados....Parabéns Equipe do Maurício!!!
Quanto a DC (a qual tenho acompanhado com mais firmeza nos últimos tempos nem sei porque, já que, as sagas da marvel realmente tem sido bem mais legais)creio que não precisariam ficar apostando na recriação de crises (aliás, bem sugestivo esse nome, se temos por foco a situação da dc nos últimos dois anos). Bons motes a editora tem conseguido lançar. Pensem só: o que acontece com o universo dc enquanto estão sobre a tirania dos seres mais poderosos do universo na saga o último filho de kripton ? (a lois quase foi estuprada...). Porque não adentrar nos limites que esse mote garante a todo o universo ? E o ataque das amazonas, é ruim porquê ? História completamente truncada, escrita rapidamente. Parece que os escritores tem a maior pressa em acabá-la ? Por que não mostrar com cuidado e tensão os desdobramentos da história...os campos de concentração, as negociações políticas, os planos de combate dos heróis, as guerrilhas ? (o mesmo vale para saga descrita acima).Dessa forma os caras perdem tempo em crises, tendo boas soluções para boas sagas, porém não devidamente desenvolvidas.
E gente, quanto a pixel...menos, menos...Eu coleciono a revista desde o número 01, e não deixo de comprá-la, mas ela tem que melhorar urgentemente. Porque não Preacher, os invisíveis, etc...?
É isso.

Sidney Gusman disse...

Muito legal a discussão neste tópico. Por isso, antes que alguém me questione por que Black Hole 2 está entre os meus piores se até coloquei o Volume 1 como "menção honrosa" em minha matéria dos Melhores de 2007, explico: porque foi uma decepção.

O desenho do Burns continua ótimo, a trama pega o leitor, mas nada se resolve. Pontas ficam soltas, faltam explicações etc.

Tem uma frase que criei uns anos atrás que define o que foi, pra mim, Black Hole 2: "Não é um quadrinho de autor; é um quadrinho PRO autor".

Abraço

Sidney Gusman disse...

João, você não gostou de Krazy Kat por quê?

Abraço

Anônimo disse...

Olá Sidney,

Cara, eu não entendi piada nenhuma do Krazy Kat. Eu li e reli tudo e fiquei boiando. Nada naquele livro fez sentido pra mim. Foi uma baita decepção.

Por outro lado, desta mesma coleção Opera King, o Reizinho e o Pinduca achei sensacionais. O Popeye achei mediano.

Abraços!

Anônimo disse...

Queria só dar um rcadinho pro Sidão: Não tem como você ir atrás de noticias a rspeito dos mangás da Conrad? Seu mangás estão paralizados a meses, a compra pela Ediouro parece que não vai rolar, a crise já duara mais de um ano (a muito tempo rolam boatos de que a Conrad vai falir) E NADA DE NOTICIAS ATÉ AGORA! Nenhum site especializado fala a respeito! Não tem como você ir atrás de saber o que está acontecendo?
Obrigado.

Sidney Gusman disse...

Jáder, isso está sendo apurado, pode apostar.

Abraço

Estevão Ribeiro disse...

Poxa, gostei do Imbróglio figurar na lista... participei dele com uma história do Tristão!
Apesar de destoar com o material, predominantemente de humor, gostei da participação.