08 agosto 2008

Faleceu Eugênio Colonnese

Colonnese num auto-retrato, ao lado de seus personagensNotícia triste para os quadrinhos nacionais. Quem me informou foi o jornalista e quadrinhista Franco de Rosa. Uma perda grande. Mais um mestre da arte seqüencial brasileira que se vai.

Pra segunda-feira (ou ainda hoje, se conseguirmos), prepararemos uma matéria à altura do talento de Colonnese, mas, por enquanto, segue abaixo o obituário escrito pelo Franco.

Ficam nossos sentimentos à família e o muito obrigado por tudo que Eugênio Colonnese fez pelas histórias em quadrinhos brasileiras em tantos anos de carreira.

Adeus, Colonnese

Por Franco de Rosa

Faleceu nesta madrugada, às 4 horas, o desenhista Eugênio Colonnese, que completaria 79 anos no próximo dia 3 de setembro. O motivo de sua morte foi "falência múltipla de órgãos".

Colonnese sofreu um desmaio em fevereiro deste ano, quando passava férias com a família de sua filha Liliana, no Guarujá, no litoral paulista. Descobriu-se, então, que ele estava com o pulmão muito debilitado, devido ao intenso consumo de cigarros.

O autor deixa as filhas Liliana, Mônica, Sandra, Valéria e Shane. E os netos René e Graziella.

Após a sua primeira internação hospitalar em fevereiro deste ano, Colonnese realizou uma história em quadrinhos com sua personagem mais conhecida, a vampira Mirza, e outra do Morto do Pântano. Também concluiu a graphic novel A Vida de Chico Xavier, que será lançada em outubro (a editora ainda não foi divulgada).

Nós, da Opera Graphica, que atuamos com muita regularidade nesses últimos anos ao lado deste grande mestre dos quadrinhos brasileiros, com imenso pesar noticiamos tal fato.

O corpo de Colonnese será enterrado no Cemitério da Saudade, em Vila Assunção, no Centro de Santo André/SP, às 10 horas da manhã deste sábado, dia 9 de agosto de 2008.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ele se foi mas sua obra permanece.

Pêsames à família e um brinde ao seu trabalho.

Anônimo disse...

Mas um mestre nos deixando.

Anônimo disse...

É uma perda realmente lamentável.

Anônimo disse...

Espero que a Opera publique alguma coisa dessa figura que fez parte da minha adolescencia através da D'Arte... aliás, faz tempo que não vejo nada dessa editora...vcs continuam firmes?