Bom final, ótimo inícioBom, como é fácil presumir, eu leio
muitos quadrinhos. Mas bota muitos nisso. Aí, quando chega o final de ano, levo pro meu refúgio, no interior de São Paulo, aquela batelada que falta pra fechar a leitura do ano.
No entanto, tenho uma mania: a última leitura do ano que se encerra e a primeira do que começa têm que ser "filés". Nada de quadrinho ruim. Eu já leio várias tranqueiras durante 12 meses, por dever do ofício.
No
reveillon de 2004, terminei e comecei com
A Guerra dos Gibis, melhor livro teórico que li sobre quadrinhos brasileiros, do ótimo Gonçalo Júnior. No ano passado, os escolhidos foram
J. Kendall - Aventuras de uma Criminóloga e
Mágico Vento (pena que poucos acompanhem essas fantásticas séries).
E de 2006 para 2007, os eleitos foram os álbuns derradeiros de
Ken Parker (que chegam às livrarias em janeiro e fevereiro deste ano), um clássico dos quadrinhos mundiais. Bom demais! Com eles, chega ao fim um dos projetos editoriais mais abnegados que vi em nosso mercado até hoje. Mérito de Wagner Augusto, editor da
Tapejara e apaixonado pelo personagem de Giancarlo Berardi e Ivo Milazzo. Mas isso é assunto para uma matéria que estou preparando para o
UHQ.

O fato é que tenho que agradecer a esses "companheiros", por terem feito minhas passagens de ano bem mais agráveis.

Um feliz 2007 para todos nós!