15 setembro 2006

Vi, li e gostei!

Devido à falta de tempo livre, tenho acumulado muitas HQs pra ler. Uma delas, Marvel Apresenta # 21 - Homem-Aranha & Tocha Humana, lançada em dezembro do ano passado, só fui ler no último fim de semana. E fiquei tão positivamente surpreso com a edição que resolvi comentar aqui no blog.

Nesses meses todos em que deixei essa revista esquecida num cantinho, ao lado de dezenas de outras esperando pra serem lidas, vi muitos comentários na grande rede considerando a HQ pra lá de meia-boca. Cheguei a ficar sugestionado, e talvez por isso tenha demorado tanto a lê-la.

Bem, sou um leitor das antigas, saudosista, daqueles que, quanto mais mofo tiver uma HQ na prateleira de um sebo, melhores as chances de ela ser comprada por mim. Daí pra gostar dessa minissérie compilada em Marvel Apresenta # 21, foi só uma questão de ler a primeira parte.

Os desenhos de Ty Templeton e a colorização de F. Serrano e J. Rauch me fizeram voltar aos anos 60 (e olha que nem nasci nessa década!) e aos 70 (dos quais tenho muita saudade), com direito a uma passadinha nos 80. Mais que isso, com os roteiros de Dan Slott voltei ao tempo em que os quadrinhos de super-heróis eram de digestão mais simples.

Ver o Homem-Aranha e o Tocha Humana sem muitas delongas, somente com ação e muito, muito humor, valeram pra mim cada centavo da revista. Depois de ler o último quadrinho, fiquei com uma sensação tão boa, que me perguntei quanto tempo fazia que eu não me sentia tão bem lendo um gibi de super-herói.

Quem detestou essa edição de Marvel Apresenta (e, pelo que pude perceber, foi muita gente), pode ficar aí pensando que o que escrevi até agora é um grande exagero, que careço de um senso crítico mais apurado, ou que não entendo nada de quadrinhos.

Mas, quer saber de mais uma coisa? Essa HQ, pra mim, é duca. Ponto final.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como dizem na cidade dos sacis:
"Gosto e Pé Cada Um tem Um"
Mas falando sério, cada pessoa tem um referencial influenciado pelo que viveu e e neste caso com o momento em que vivenciou determinados gostos (geração). Depois dos anos 80, histórias mais simples, que não sejam sombrias e sangrentas e aonde o humor não seja negro e ácido, normalmente passam como ingênuas e sem graça.
Justo ou não, este é o preço que pagamos para ter a revolução impetrada por Moore, Miller, Gaiman e Cia...