17 março 2011

Qual foi a melhor editora de super-heróis no Brasil?

A nova enquete do Blog do Universo HQ sempre é assunto de conversas entre leitores de super-heróis com mais de 30 anos.

Optamos por indicar apenas as editoras que publicaram o gênero por mais tempo, mas, caso o leitor precise de uma "ajudinha" para lembrar outras editoras que atuaram por períodos mais curtos, segue uma lista com algumas, em ordem alfabética: A&C, Brainstore, GEA, GEP, Globo, Gorrion, Graúna, HQM, Kultus, LaSelva, Minami & Cunha, Mythos, Paladino, Pixel, Roval e Trieste.

Então, qual a sua favorita?

22 comentários:

André Craveiro disse...

Apesar dos cortes, das impressões deficientes em muitos formatinhos, para mim foi a editora Abril.

Sou suspeito pra analisar nesse ponto, afinal ela fez parte da minha infância e início da adolescência. Não convivi com NENHUM tipo de HQ de super-heróis - e de nenhum outro gênero - por editoras anteriores, embora tenha adquirido várias edições destas depois.

Apesar dos pesares, a Abril enriqueceu de forma primorosa nosso acervo de quadrinhos.

Leandro Caracciolo disse...

Meu voto vai para a Abril.

É um voto meio marromeno porq não tenho muito parâmetro pra comparar as grandes.

Não peguei a época da RGE e parei de ler hqs de heróis assim que a fase da Panini começou (acho q por conta dos preços na época)...

Leandro Lorusso disse...

A Panini dá um tratamento editorial muito mais respeitoso em poucos anos de HQs do que a extinta Abril Jovens, durante muito tempo. A Panini merece o reconhecimento de todos.

Edde Wagner disse...

Sidney, Eu sou voto perdido mas RGE me lembra minha infância, me traz um sentimento muito gostoso. Estou comprando, procurando este gibis em sêbos.
Mas confesso que é quase empate com a EBAL...

Eudes Baima disse...

Quem viveu os anos 70 não tem dúvida quanto a EBAL!

Thiago Alexandre disse...

Pra mim foi a abril, que apesar de impressões muitas vezes fracas lançou uma quantidade muito boa de material de super-heróis e foi graças a ela que iniciei nesse mundo.

gustavo A disse...

a maioria dos quadrinhos que tenho sao da abril, gostaria de votar nela, mas nao da.
os cortes, formatinho,(quando nao se tem outro formato, é valido, mas hoje em dia......) e o modo como se deu o fim.
na epoca o proprio material americano ja tinha carater duvidoso a algum tempo.
atualmente so compro vertigo e rebublicaçao de material mais antigo entre marvel e DC.
meu voto vai pra panini

Daniel Oliveira disse...

CONCURSO HQ PARTIDÃO
O PCB (Partido Comunista Brasileiro), por motivo de seus 90 anos de fundação a serem comemorados em 2012, editará uma História em Quadrinhos que contará, em dois volumes, a trajetória histórica do Partidão desde os primórdios de sua fundação até os dias de hoje. Para tanto, estamos selecionando desenhistas para participarem do projeto. Fazemos, assim, um chamado aos militantes, simpatizantes e amigos ilustradores do PCB, para que enviem amostras de suas artes até o dia 01 de Junho de 2011. A distribuição da obra será gratuita e não haverá remuneração para os desenhistas selecionados, cujos nomes constarão nos créditos. O email para o envio dos trabalhos é daniludens@yahoo.com.br, aos cuidados de Daniel Oliveira. Não fique de fora deste momento histórico! PARTICIPE!


Roteiro do capítulo 01

Primeira página

São Paulo – Julho de 1917



Um jovem operário corre. É mostrado da cintura para cima. Tem o boné nas mãos e usa agasalho. No fundo, o Brás de 1917.

“Corre, Mário. Assim perdemos o cortejo do Martinez.”

Outro jovem operário se esforça para acompanhar a corrida do companheiro, que está fora do quadro.

“Com a barriga vazia fica difícil, Luigi.”

Um balão à direita aponta para fora do quadro.

“Mas como reclama!”

Close no rosto de Mário que continua correndo.

“E como não? Se ganho dez mil réis...”

Ainda o rosto, mas com a mão erguida e os

fechados como um italiano.

“... e gasto 207 mil com a mulher e os

meninos?”

Os dois juntos, no lado direito da página, avistam a multidão que já havia se formado.

“É por isso que estamos aqui, Mário.

Hoje começa a greve geral.”

omar leviata disse...

a melhor ou a que me iniciou no mundo dos quadrinhos foi a editora abril, mas depois comprei dezenas de gibis da rge e da ebal tudo otimo com o tempo o gibi nao satisfaze a nossa fome de imformaçao mesclo livros e gibis

Marshall disse...

Não acredito que a Ebal não está ganhando. Pelas seus muitos anos de atividade, diversidade de títulos, gêneros e formatos, respeito com o material publicado, distribuição...só pode ser a Ebal.

Só pra exemplificar, eu tenho alguns Batman originais americanos dos anos 70 cujas histórias a Ebal publicou por aqui apenas 01 ano depois. E a revista da Ebal é de qualidade SUPERIOR a americana tanto no papelo qto na impressão.

umpixell disse...

Fala galera UHQ! Caramba... cada editora tem seus pontos forte, fica difícil escolher. Bem, eu seria mais a Abril, mas haveria um engano nessa escolha, porque o período dos quadrinhos da Abril foi um momento ímpar nos comics, muitas histórias clássicas foram publicadas por lá e posteriormente republicadas pela Panini, por exemplo. Como o critério é melhor editora, tem de se levar em consideração o acabamento gráfico e o respeito para com o leitor. Sabe-se que a Abril era famosa por cortes e mudanças de cores. Por isso penso que a Panini é o modelo ideal para o momento, junto com a saudosa Ebal, que também tinha qualidade única.

Abraços quadrinísticos

Eduardo Roque disse...

Pelo conjunto da obra e qualidade e importância d algumas d suas publicações votei na Abril mas c tivesse como votar 2 vezes a Panini tb levaria meu voto

Fernando Lima disse...

Sem dúvida alguma meu voto vai para a EBAL. Até hoje, considero a Editora Brasil America Ltda como uma referência para a publicação dos quadrinhos no Brasil.

Marcelo Almeida disse...

Pergunta difícil. Não tenho nada da Ebal, mas sei da ENORME importância da editora. Tenho pouca coisa da RGE e devo reconhecer que era de acabamento tosco.
A Globo até tentou trazer novos ares com algumas HQs bem interessantes. Falhou em alguns aspectos.
Eu comecei a ler gibis de super-heróis pra valer por causa da Abril. Sagas maravilhosas, artistas geniais. Talvez o melhor período de histórias que uma editora teve aqui no Brasil. Mas também sei dos cortes de páginas picaretas que a editora promovia em suas publicações, sem contar os pulos de cronologia.
A Panini faz um trampo muito legal e respeitoso (com erros presentes tb, diga-se). Pena que o momento atual dos quadrinhos, no que se refere a conteúdo, seja um dos piores de todos os tempos. Pero acho que as republicações e encadernados são de encher os olhos e o orgulho dos leitores novos e velhos.
Resultado?
Empate entre Abril e Panini.

Marcelo Almeida disse...

Ah, aproveito pra fazer um jabazinho do meu humilde blog de cultura pop.
Quem quiser dar uma olhada será muito bem vindo.
Tem bastante texto de quadrinhos por lá:
http://barulhodigital.blogspot.com

Concurso HQ Partidão disse...

Referente ao nosso comentário anterior, nós do Partido Comunista também gostaríamos de esclarecer que não podemos pagar os artistas pois isso feriria nossos princípios socialistas. Como vamos servir de exemplo para o comunismo se incentivarmos o capitalismo? O artista que participar de nossa revista será por amor à causa! Por tributo e memória a Marx, Lênin, Trotsky, Castro e Guevara.

Ao invés de apoiar e sustentar esses super heróis do imperialismo americano, venha conosco, na luta de classes, construir um Brasil igualitário. Venha contar a história em quadrinhos onde Mário e Luigi entram em greve contra os programadores de videogame que criam tramas onde pobres encanadores explorados arriscam suas vidas em troca de alguns cogumelos! Você acha certo que eles morem no Brás enquanto o Koopa mora em um castelo? E qual o incentivo que dois proletários, descendentes de italianos, leitores de Malatesta, teriam para salvar uma princesinha, representante da elite?

Fora tudo isso, lembrem-se que a Panini (italiana como nossos heróis Mario Bros) preza pelo acabamento gráfico e pela republicação em formato americano de histórias que antes só foram lidas em versão mutilada. Claro que para isso os leitores pagam um preço. Essa é lei do capitalismo do Tio Sam (mas nada que não possa ser perdoado com uma generosa doação para as próximas campanhas eleitorais)! Mas fica a crítica pela falta de continuidade de algumas obras: Tiras do Homem Aranha, Batman de Neil Adams, encadernados da Mulher Maravilha, os Novos Titãs... Desse jeito o resgate histórico fica comprometido. Imagine uma editora republicando O Capital pela metade!

Bruno Taurinho disse...

Panini, sem duvida. Ela pode não ter pegado o momento de melhor qualidade dos quadrinhos de super-heróis, mas foi é a que publica com mais organização (apesar de ainda longe do ideal), menos cortes e mais respeito ao original.

Bruno Alves disse...

Apesar de todos os defeitos já citados, acho que todo fã de quadrinhos deve muito à Abril. Como sou velho (hehehe) voto nela junto com a Ebal, que foi a editora que me apresentou Batman, Superman, Zorro, Flash Gordon e por aí vai.

Piroca de Fantasma é Geladinha disse...

Talvez objetivamente ela não tenha sido a melhor, mas, sem dúvida, é a EBAL que mora no meu coração.

Carlos Augusto disse...

o apócrifo que assina concurso hq partidão é um fake

Apócrifo não reconhecido pela Igreja Católica e pelo Partido Comunista disse...

Não é um "fake", não, Carlinhos... É um crítico sarcástico:

1.do comentário fora de contexto

2.da proposta de mais uma HQ que não valoriza os artistas envolvidos, pagando pelo seu trabalho

3.do roteiro que deveria se pretender sério, falando da repressão política e da história do partido, mas que usa os óbvios nomes de personagens de video game. Ao invés de sugerir humor e leveza, faz parecer uma galhofa.

JP disse...

São nomes comuns de italianos...
se fossem imigrantes brasileiros nos EUA e se chamassem João e Pedro ia dar na mesma.
vou participar pois nunca tive oportunidade de editar meu trabalho, e colocarei no meu portfólio.