Dando nome aos bois
Todo bom super-herói que se preze deve ter um vilão (ou vários) que sejam carismáticos. Que o diga Batman, detentor de uma das mais respeitáveis galerias de inimigos.
E, para um bom vilão, é imprescindível um bom nome – ou codinome. Todo mundo conhece o Coringa, Duas-Caras, Pingüim, Charada e outros. Mas, talvez pelo excesso de personagens, às vezes algumas escolhas estúpidas são feitas. E quem sofre é o leitor e fã do Morcegão.
Por exemplo, na ótima graphic novel As Dez Noites da Besta, com texto de Jim Starlin e arte de Jim Aparo, publicada em 1989 pela Editora Abril, Batman enfrenta um terrível agente da KGB, perito em artes marciais e cuja força foi ampliada ciberneticamente. Codinome: KGBesta. Fala sério.
Mas, o campeão de todos os “piores codinomes de todos os tempos” ficou com o vilão da edição especial Batman no Brasil, de 1993. O Homem-Morcego enfrenta, num Rio de Janeiro com pinta de cidade do interior da América Latina, um ser criado a partir do subconsciente de algumas pessoas. Seu codinome: o Idiota! Aliás, para enfrentar o Batman, o vilão usa até mesmo um tal de “Hálito Idiota”. Pois é, ninguém merece.
Em tempo: esta última teve texto do instável Peter Milligan e arte de Norm Breyfogle.
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