Melhores e piores de março
Março se encerra com ótimas opções em livrarias e uma mesmice tamanha nas bancas que dois de nossos colaboradores, o Zé Oliboni e o Ronaldo Barata, não queriam indicar nada como "melhores", porque só leram materiais medianos ou ruins. Mesmo assim, eles apontaram os que "se salvaram".
Então, é hora de conferir o que cada integrante da equipe editorial do Universo HQ mais e menos curtiu no mês que está terminando.
Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.
Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e uma, duas ou três pros piores.
Sidney Gusman
Melhores: Watchmen – Edição Definitiva, Batman – A Piada Mortal – Edição especial e Gantz # 20, todos da Panini, Fulù # 1 – O sortilégio (Meribérica/Liber) e A Casta dos Metabarões – Tomo 1 (Devir)
Piores: Prelúdio para a Crise Final # 7, Dimensão DC – Lanterna Verde # 7, Marmelade Boy # 1 e DC Especial - Arena - Contagem Regressiva, todos da Panini
Sérgio Codespoti
Melhores: Corto Maltese - Memories, de Michel Pierre e Hugo Pratt (Casterman); Contes et Récits de Guerre, de Dino Battaglia e Guy de Maupassant (Mosquito); Au Delá de Nuages - Tomo 2 - Combats, de Régis Hautière e Romain Hugault (Paquet); e Neverland, de Stéphane Piatszek e Nicolas Sure (Quadrants)
Pior: Mighty Avengers # 21, de Dan Slott e Khoi Pham (Marvel)
Marcelo Naranjo
Melhores: Mesmo Delivery (Desiderata), Mutts (Devir) e Turma da Mônica – Coleção Histórica # 6, # 7 e # 8 (Panini)
Pior: nenhum
Marcus Ramone
Melhores: Gen - Pés Descalços # 4 (Conrad), Zé, o Soldado Raso - Edição Extra # 7 (Saber), As Investigações de Sam Pezzo - Volume 2 (Martins Fontes), Almanaque Tex # 30 (Mythos) e Turma da Mônica Jovem # 7 (Panini)
Pior: nenhum
Eduardo Nasi
Melhores: Salon (Desiderata), J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 51 e J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 52 (Mythos) e Marvel Max # 66 e # 67, Homunculus # 5 e Coringa, todos da Panini
Piores: Contagem Regressiva # 7, # 8 e # 9, Prelúdio para a Crise Final # 7 e DC Especial - Arena - Contagem Regressiva, todos da Panini
Guilherme Kroll Domingues
Melhores: Coringa, Watchmen – Edição Definitiva, The Spirit – As novas aventuras e Homunculus # 5, todos da Panini, e Mafalda # 1 (Ediciones de La Flor)
Pior: nenhum
Ricardo Malta Barbeira
Melhores: Fábulas Pixel # 4 (Pixel), Rê Bordosa – Memórias de uma Porraloca (Circo Editorial) e Marvel Max # 65 (Panini)
Pior: nenhum
Zé Oliboni
Melhores: Aquilação 2 - A conquista # 1, Hulk contra o mundo # 5 e Os Novos Vingadores # 56, todos da Panini
Pior: Marvel Especial # 9 - Os Novos Guerreiros (Panini)
Delfin
Melhores: Aberto para balanço, de Fortuna (Codecri), Rango # 1, de Edgar Vasques (L&PM), Mega Quadrinhos # 6 (Ortiz), Absolute Watchmen, Absolute Starman # 1 e Showcase - Challengers of the Unknown # 1 (DC Comics) e The Marvel Vault (Marvel)
Pior: DC Especial - Arena - Contagem Regressiva
Diego Figueira
Melhores: Watchmen - Edição Definitiva e Superman # 76, ambos da Panini
Pior: Dimensão DC – Lanterna Verde # 7 (Panini)
Ronaldo Barata
Melhor: Coringa e Novos X-Men - Imperial, ambos da Panini
Piores: Novos Titãs # 57 e DC Especial - Arena - Contagem Regressiva, ambos da Panini
30 março 2009
29 março 2009
E agora: dicas de cinema
Tem muita coisa boa nos cinemas desse nosso Brasilzão.
Watchmen, infelizmente, não é um deles. Eu até poderia passar alguns milhares de toques falando mal do bregalhão Zack Snyder, da fotografia tosca, das cenas risíveis, da direção equivocada. Dava também para celebrar a bilheteria mixa. Por exemplo: neste mesmo Brasilzão, o tio Danny Boyle, com seu sensacional Quem quer ser um milionário?, não deixou Watchmen liderar nem no seu próprio fim de semana de estreia.
Mas não vou falar de Watchmen, não. Motivo: os demais colaboradores do Universo HQ não aguentam mais me ouvir discursando sobre esse assunto. E alguns até gostam do filme (o que só reforça a tese de que fazer um site é um exercício de tolerância e convivência).
Por isso, vou focar nos filmes a que assisti neste fim de semana. Afinal, como eu ia dizendo, tem muito longa-metragem bom por aí.
Vamos começar por um filme que tem certa relação com quadrinhos: Pagando bem, que mal tem?, que talvez alguns leitores conheçam melhor como Zack and Miri make a porno ou como "o filme pornô de Kevin Smith".
Kevin Smith é conhecido nos quadrinhos por passagens em Demolidor e Arqueiro Verde e, no cinema, por filmes como Dogma e O Balconista. Dizem por aí que é um diretor nerd, mas isso é uma definição ampla demais. Zack Snyder também é um diretor nerd, por exemplo, mas é ruim que dói. Kevin Smith é legal - talvez porque justamente não trate temas nerds de forma imbecil.
Pagando bem, que mal tem? fala sobre sexo. A trama é exatamente o que o título original descreve: os velhos amigos Zack e Miri decidem fazer um filme pornô para pagar as contas. Soa patético, e é - só que de propósito. Perambulando pela pornografia, terra do sexo fake e acrobático, Smith fala de sexualidade com uma maturidade de fazer inveja a 99% dos filmes de Hollywood.
Resultado: o filme, por ser natural, acaba destoando do mundo das comédias de matinê. Na sessão a que assisti, um bando de adolescentes ficou visivelmente incomodado pelo que viu. Pela reação a um selinho entre dois homens, acho que nunca tinham visto nada parecido - nem Brokeback Mountain. Numa cena de nu frontal masculino, umas oito meninas saíram do cinema. Quanto mais Smith se aproximava do sexo real, maior o rebuliço na sala.
Veredicto: veja.
Vou ser franco: não achei a primeira parte de Che, de Steven Soderbergh, grande coisa. Mas acho que os leitores do Universo HQ podem gostar. Afinal, geralmente eles gostam de O senhor dos anéis.
Os dois filmes, por incrível que pareça, são muito parecidos. Ambos começam com um bando de gente decidida a realizar uma missão improvável, quase impossível. Em seguida, em grupo, essas pessoas começam a percorrer trilhas em florestas misteriosas e a encontrar apoio de gente muito esquisita - e até de alguns seres fantasiosos. De repente, sem mais nem menos, os dois filmes acabam - porque continuarão em partes que ainda serão lançadas.
Além disso, os dois filmes são épicos, tediosos, fantasiosos e, claro, distorcem bastante a história original.
Che, ao menos, tem uma vantagem: é uma obra em apenas duas partes, não três, e ambas duram menos de três horas e meia. Pra mim, foi um alívio.
Veredicto: veja se estiver a fim. Mas eu ainda sou mais a HQ do Oesterheld e dos Breccia.
Passageiros eu fui ver por conta do Rodrigo Garcia. E da Anne Hathaway, que era uma atriz linda e subestimada até o ano passado (mas agora está ficando famosinha, graças principalmente ao ótimo O casamento de Rachel, também em cartaz). Mas fui principalmente por causa do Rodrigo Garcia.
Filho do escritor Gabriel García Márquez, Rodrigo é criador, diretor e produtor da ótima série Em terapia, dirigiu alguns dos melhores episódios de A sete palmos e um ótimo de Família Soprano. Ou seja: credencial não lhe falta. E é fato: a direção é ótima, especialmente a de atores.
Mas faltou roteiro. Porque, da metade para o final, o filme simplesmente degringola. Vira uma patuscada esotérica vomitativa - o que, aliás, é cada vez mais comum nesta nossa era das trevas.
Veredicto: vá, mas saia depois de uma hora de filme.
E aí, por último, vem o melhor: Gran Torino, de Clint Eastwood, com o próprio, e ainda por cima vivendo um velho ranzinza. Walt Kowalski um sujeito muito inspirador. Vou passar a me inspirar nele na hora de escrever resenhas de revistas como Contagem Regressiva - Arena, minha próxima atividade neste domingão de sol.
Veredicto: veja.
Tem muita coisa boa nos cinemas desse nosso Brasilzão.
Watchmen, infelizmente, não é um deles. Eu até poderia passar alguns milhares de toques falando mal do bregalhão Zack Snyder, da fotografia tosca, das cenas risíveis, da direção equivocada. Dava também para celebrar a bilheteria mixa. Por exemplo: neste mesmo Brasilzão, o tio Danny Boyle, com seu sensacional Quem quer ser um milionário?, não deixou Watchmen liderar nem no seu próprio fim de semana de estreia.
Mas não vou falar de Watchmen, não. Motivo: os demais colaboradores do Universo HQ não aguentam mais me ouvir discursando sobre esse assunto. E alguns até gostam do filme (o que só reforça a tese de que fazer um site é um exercício de tolerância e convivência).
Por isso, vou focar nos filmes a que assisti neste fim de semana. Afinal, como eu ia dizendo, tem muito longa-metragem bom por aí.
Vamos começar por um filme que tem certa relação com quadrinhos: Pagando bem, que mal tem?, que talvez alguns leitores conheçam melhor como Zack and Miri make a porno ou como "o filme pornô de Kevin Smith".
Kevin Smith é conhecido nos quadrinhos por passagens em Demolidor e Arqueiro Verde e, no cinema, por filmes como Dogma e O Balconista. Dizem por aí que é um diretor nerd, mas isso é uma definição ampla demais. Zack Snyder também é um diretor nerd, por exemplo, mas é ruim que dói. Kevin Smith é legal - talvez porque justamente não trate temas nerds de forma imbecil.
Pagando bem, que mal tem? fala sobre sexo. A trama é exatamente o que o título original descreve: os velhos amigos Zack e Miri decidem fazer um filme pornô para pagar as contas. Soa patético, e é - só que de propósito. Perambulando pela pornografia, terra do sexo fake e acrobático, Smith fala de sexualidade com uma maturidade de fazer inveja a 99% dos filmes de Hollywood.
Resultado: o filme, por ser natural, acaba destoando do mundo das comédias de matinê. Na sessão a que assisti, um bando de adolescentes ficou visivelmente incomodado pelo que viu. Pela reação a um selinho entre dois homens, acho que nunca tinham visto nada parecido - nem Brokeback Mountain. Numa cena de nu frontal masculino, umas oito meninas saíram do cinema. Quanto mais Smith se aproximava do sexo real, maior o rebuliço na sala.
Veredicto: veja.
Vou ser franco: não achei a primeira parte de Che, de Steven Soderbergh, grande coisa. Mas acho que os leitores do Universo HQ podem gostar. Afinal, geralmente eles gostam de O senhor dos anéis.
Os dois filmes, por incrível que pareça, são muito parecidos. Ambos começam com um bando de gente decidida a realizar uma missão improvável, quase impossível. Em seguida, em grupo, essas pessoas começam a percorrer trilhas em florestas misteriosas e a encontrar apoio de gente muito esquisita - e até de alguns seres fantasiosos. De repente, sem mais nem menos, os dois filmes acabam - porque continuarão em partes que ainda serão lançadas.
Além disso, os dois filmes são épicos, tediosos, fantasiosos e, claro, distorcem bastante a história original.
Che, ao menos, tem uma vantagem: é uma obra em apenas duas partes, não três, e ambas duram menos de três horas e meia. Pra mim, foi um alívio.
Veredicto: veja se estiver a fim. Mas eu ainda sou mais a HQ do Oesterheld e dos Breccia.
Passageiros eu fui ver por conta do Rodrigo Garcia. E da Anne Hathaway, que era uma atriz linda e subestimada até o ano passado (mas agora está ficando famosinha, graças principalmente ao ótimo O casamento de Rachel, também em cartaz). Mas fui principalmente por causa do Rodrigo Garcia.
Filho do escritor Gabriel García Márquez, Rodrigo é criador, diretor e produtor da ótima série Em terapia, dirigiu alguns dos melhores episódios de A sete palmos e um ótimo de Família Soprano. Ou seja: credencial não lhe falta. E é fato: a direção é ótima, especialmente a de atores.
Mas faltou roteiro. Porque, da metade para o final, o filme simplesmente degringola. Vira uma patuscada esotérica vomitativa - o que, aliás, é cada vez mais comum nesta nossa era das trevas.
Veredicto: vá, mas saia depois de uma hora de filme.
E aí, por último, vem o melhor: Gran Torino, de Clint Eastwood, com o próprio, e ainda por cima vivendo um velho ranzinza. Walt Kowalski um sujeito muito inspirador. Vou passar a me inspirar nele na hora de escrever resenhas de revistas como Contagem Regressiva - Arena, minha próxima atividade neste domingão de sol.
Veredicto: veja.
Sunday papers
O Twitter é uma ferramenta muito útil que ensina muita coisa pra gente.
Dica de tirinha tuitada pelo Arnaldo Branco: clique aqui.
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Dica de tirinha tuitada pelo Arnaldo Branco: clique aqui.
25 março 2009
"Jingle bell, acabou o papel..."
Quem disse que quadrinhos têm que ser publicados em papel? Se são uma linguagem, as HQs podem ser produzidas em qualquer plataforma que as aceite. O verdadeiro limite é o limite dos criadores.
Na coluna Celulose vicia, publicada hoje no nosso site, arrisco dar uns passos nesse debate - que ainda tem chão pela frente. E haja chão.
Como é costume, o espaço para debates é a área de comentários deste post. E está, desde já, à disposição.
Até daqui a pouco.
Quem disse que quadrinhos têm que ser publicados em papel? Se são uma linguagem, as HQs podem ser produzidas em qualquer plataforma que as aceite. O verdadeiro limite é o limite dos criadores.
Na coluna Celulose vicia, publicada hoje no nosso site, arrisco dar uns passos nesse debate - que ainda tem chão pela frente. E haja chão.
Como é costume, o espaço para debates é a área de comentários deste post. E está, desde já, à disposição.
Até daqui a pouco.
O argentino Nik autografa na HQMix hoje
Como, de novo, a HQMix Livraria nos mandou o e-mail de divulgação atrasado (chegou às 10h56min e o evento é hoje), o jeito é soltar a nota aqui no Blog.
Seguinte: o argentino Nik (pseudônimo de Cristian Dzwonik), criador do engraçado Gaturro estará na HQMix Livraria para autografar seus três livros do personagem lançados por aqui: Gaturro # 1, # 2 (ambos pela Vergara & Riba) e Gaturro Grandão, pela Catapulta.
A noite de autógrafos, que começa às 19h30min, foi organizada em continuidade ao evento O Quadrinho Iberoamericano: homenagem a Ziraldo, realizado pelo Instituto Cervantes.
A HQMix Livraria fica na Praça Roosevelt, 142 - Centro - São Paulo/SP - Tel.: 011-3258-7740.
Como, de novo, a HQMix Livraria nos mandou o e-mail de divulgação atrasado (chegou às 10h56min e o evento é hoje), o jeito é soltar a nota aqui no Blog.
Seguinte: o argentino Nik (pseudônimo de Cristian Dzwonik), criador do engraçado Gaturro estará na HQMix Livraria para autografar seus três livros do personagem lançados por aqui: Gaturro # 1, # 2 (ambos pela Vergara & Riba) e Gaturro Grandão, pela Catapulta.
A noite de autógrafos, que começa às 19h30min, foi organizada em continuidade ao evento O Quadrinho Iberoamericano: homenagem a Ziraldo, realizado pelo Instituto Cervantes.
A HQMix Livraria fica na Praça Roosevelt, 142 - Centro - São Paulo/SP - Tel.: 011-3258-7740.
20 março 2009
Prazeres e desprazeres
Por causa do trânsito absurdo de São Paulo, faz quase dois anos que prefiro ir trabalhar usando transporte público. Além do mais, o tempo no metrô e no ônibus é ótimo para colocar a leitura em dia.
Hoje foi assim também. Mas vivi um momento engraçado. Ou seria triste?
Sempre que vou sair de casa, pego as revistas da minha pilha de leituras atrasadas. Apanhei apenas uma edição, já que ainda faltavam os dois últimos capítulos de Watchmen - Edição Definitiva para (re)ler.
E aí que nasceu a razão deste post.
Ainda no metrô, terminei Watchmen. Que leitura! Que história em quadrinhos! Mesmo sendo, sei lá, a quinta, sexta vez que a li, a satisfação ao chegar ao final continua inalterada.
Como ainda estava longe do trabalho, no entanto, peguei a outra revista: Prelúdio para a Crise Final # 7. Li exatas 15 páginas. Que porcaria incomensurável!
Decidi parar e ir até o meu destino sem ler mais nada, só curtindo e relembrando como Alan Moore e Dave Gibbons construíram esse clássico dos quadrinhos chamado Watchmen.
Afinal, dar sequência à leitura de Prelúdio para a Crise Final # 7 seria mais ou menos como ir a um restaurante de alto nível e saborear o melhor prato da casa e, de sobremesa, comer jiló!
Era preferível ficar só com o prato principal.
O problema, meu amigo leitor, é que não tenho nada em minha mochila para o percurso de volta para casa. Ou seja, a viagem vai ser longa...
Por causa do trânsito absurdo de São Paulo, faz quase dois anos que prefiro ir trabalhar usando transporte público. Além do mais, o tempo no metrô e no ônibus é ótimo para colocar a leitura em dia.
Hoje foi assim também. Mas vivi um momento engraçado. Ou seria triste?
Sempre que vou sair de casa, pego as revistas da minha pilha de leituras atrasadas. Apanhei apenas uma edição, já que ainda faltavam os dois últimos capítulos de Watchmen - Edição Definitiva para (re)ler.
E aí que nasceu a razão deste post.
Ainda no metrô, terminei Watchmen. Que leitura! Que história em quadrinhos! Mesmo sendo, sei lá, a quinta, sexta vez que a li, a satisfação ao chegar ao final continua inalterada.
Como ainda estava longe do trabalho, no entanto, peguei a outra revista: Prelúdio para a Crise Final # 7. Li exatas 15 páginas. Que porcaria incomensurável!
Decidi parar e ir até o meu destino sem ler mais nada, só curtindo e relembrando como Alan Moore e Dave Gibbons construíram esse clássico dos quadrinhos chamado Watchmen.
Afinal, dar sequência à leitura de Prelúdio para a Crise Final # 7 seria mais ou menos como ir a um restaurante de alto nível e saborear o melhor prato da casa e, de sobremesa, comer jiló!
Era preferível ficar só com o prato principal.
O problema, meu amigo leitor, é que não tenho nada em minha mochila para o percurso de volta para casa. Ou seja, a viagem vai ser longa...
18 março 2009
Um pouco da história da EC Comics
Hoje não temos coluna, porque nosso colaborador Alessandro Abrahão escreveu uma bela matéria (que terá continuação) sobre a EC Comics, uma das mais importantes editoras norte-americanas em todos os tempos.
Leia o artigo e comente à vontade!
Hoje não temos coluna, porque nosso colaborador Alessandro Abrahão escreveu uma bela matéria (que terá continuação) sobre a EC Comics, uma das mais importantes editoras norte-americanas em todos os tempos.
Leia o artigo e comente à vontade!
11 março 2009
O Museu dos Quadrinhos revisita Ferdinando, de Al Capp
A coluna desta semana no Universo HQ fala de um artista diferenciado.
Al Capp, autor de Ferdinando, é um dos maiores criadores norte-americanos de quadrinhos de todos os tempos, sem exagero.
Duvida? Ele marcou presença "apenas" em capas de revistas como Time, Life e Newsweek, como você confere na imagem.
Divertido, criativo, genial, estes e muitos outros adjetivos cabem perfeitamente para definir este criador, cujo perfil e detalhes da obra você confere na coluna Museu dos Quadrinhos.
Infelizmente, esse material, que no original era publicado em formato de tiras e páginas dominicais, nunca foi devidamente editado por aqui. E, com a tal crise econômica, talvez isso nunca aconteça.
Uma pena, pois os clássicos dos quadrinhos fazem falta. Ainda mais com tanta espaço para porcaria nas bancas. Ops!
A coluna desta semana no Universo HQ fala de um artista diferenciado.
Al Capp, autor de Ferdinando, é um dos maiores criadores norte-americanos de quadrinhos de todos os tempos, sem exagero.
Duvida? Ele marcou presença "apenas" em capas de revistas como Time, Life e Newsweek, como você confere na imagem.
Divertido, criativo, genial, estes e muitos outros adjetivos cabem perfeitamente para definir este criador, cujo perfil e detalhes da obra você confere na coluna Museu dos Quadrinhos.
Infelizmente, esse material, que no original era publicado em formato de tiras e páginas dominicais, nunca foi devidamente editado por aqui. E, com a tal crise econômica, talvez isso nunca aconteça.
Uma pena, pois os clássicos dos quadrinhos fazem falta. Ainda mais com tanta espaço para porcaria nas bancas. Ops!
06 março 2009
Homenagem às mulheres e resenha de Watchmen
Nesta sexta-feira bolamos uma atualização em homenagem às mulheres. São 11 resenhas estreladas por personagens femininas e uma produzida por uma quadrinhista, a iraniana Marjane Satrapi.
Além disso, resgatamos do nosso arquivo outras duas homenagens: uma matéria sobre as mulheres nos quadrinhos e uma montagem com várias beldades da Nona Arte.
Mas o destaque de hoje não vai só para a homenagem às mulheres (dia 8 de março é o dia delas). Também colocamos no ar uma resenha do filme Watchmen, assinada pelo Delfin, com a colaboração do Guilherme Kroll Domingues.
Então, você está convidado a ler esses artigos e comentar à vontade aqui no blog.
E quem ainda tem algum receio sobre o trabalho do Zack Snyde em Watchmen, imagine se o filme fosse o mesmo desta abertura de desenho animado megacanalha (e, pra sorte de todos, bastante engraçada – repare na Bubastis!)
Nesta sexta-feira bolamos uma atualização em homenagem às mulheres. São 11 resenhas estreladas por personagens femininas e uma produzida por uma quadrinhista, a iraniana Marjane Satrapi.
Além disso, resgatamos do nosso arquivo outras duas homenagens: uma matéria sobre as mulheres nos quadrinhos e uma montagem com várias beldades da Nona Arte.
Mas o destaque de hoje não vai só para a homenagem às mulheres (dia 8 de março é o dia delas). Também colocamos no ar uma resenha do filme Watchmen, assinada pelo Delfin, com a colaboração do Guilherme Kroll Domingues.
Então, você está convidado a ler esses artigos e comentar à vontade aqui no blog.
E quem ainda tem algum receio sobre o trabalho do Zack Snyde em Watchmen, imagine se o filme fosse o mesmo desta abertura de desenho animado megacanalha (e, pra sorte de todos, bastante engraçada – repare na Bubastis!)
04 março 2009
Pop Fórum analisa o desafio de Watchmen
Depois de muito tempo, nosso antigo colaborador Fernando Viti retorna ao Universo HQ, mas não com suas ácidas resenhas. Ele volta com sua coluna Pop Fórum, analisando o desafio de transpor Watchmen para o cinema.
Leia e comente à vontade.
Depois de muito tempo, nosso antigo colaborador Fernando Viti retorna ao Universo HQ, mas não com suas ácidas resenhas. Ele volta com sua coluna Pop Fórum, analisando o desafio de transpor Watchmen para o cinema.
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