tag:blogger.com,1999:blog-28220360.post420014883422886014..comments2024-03-07T10:51:13.619-03:00Comments on Blog Universo HQ: Sérgio Codespotihttp://www.blogger.com/profile/13163197194056237955noreply@blogger.comBlogger109125tag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-61782194452119965122010-06-29T01:22:42.472-03:002010-06-29T01:22:42.472-03:00Mas consultem a Wikipédia e a Ferramentas de Idiom...Mas consultem a Wikipédia e a Ferramentas de Idiomas do Google: elas informam os nomes dados aos quadrinhos em quase todos os idiomas e principais países no Globo, eu mesmo achei bem engraçado o nome dado em africâner (da África do Sul).<br /><br />Agora, eu já considero que estamos a meio-caminho dado com nosso estilo característico e particular de gibi afinal: eu mesmo escrevo 2 HQs como gibis; sendo uma delas bem forte e picante; com a outra bem mais leve e moderada!<br /><br />E a palavra personagem é feminina: vem de "persona" que é pessoa em espanhol, italiano e latim, e palavras acabadas em "agem" são quase sempre femininas; podem crer?<br /><br />Termino aqui indicando os melhores livros teóricos de quadrinhos que conheço, e de quebra, um sobre a história do Rock (AH sim: não li os 2 últimos, são cortesias de indicações dum amigo meu): "Desvendando os Quadrinhos", "Reinventando os Quadrinhos" e "Desenhando Quadrinhos" (de Scott McCloud), "Almanaque dos Quadrinhos" (de Carlos Patati e Flávio Braga), "Mangá ― Como o Japão Reinventou os Quadrinhos" (de Paul Gravetti), "Red Rocket 7 ― A Saga do Rock" (de Mike Allred), "Heróis e Super-Heróis no Mundo dos Quadrinhos" (de Nildo Viana), "A Guerra dos Gibis" (de Gonçalo Junior)..., "Narrativas Gráficas - Princípios e Práticas da Lenda dos Quadrinhos", e "Quadrinhos e Arte Seqüencial (os 2 últimos de Will Eisner, e como falei: não li ainda; mas segundo um amigo meu, compensam bastante).<br /><br />Bom, fico por aqui então!<br /><br />Abraços e até a próxima; podem crer?Sávio Christihttps://www.blogger.com/profile/05046916309436993746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-4919132126561327332010-06-29T01:22:29.791-03:002010-06-29T01:22:29.791-03:00Vejam também que; nas bancas, existem mais quadrin...Vejam também que; nas bancas, existem mais quadrinhos estadunidenses, brasileiros, japoneses e italianos (são estes os que realmente predominam; os fumettis inclusive geralmente são expostos ao lado dos mangás): os franco-belgas são mais comuns em livrarias; enquanto os chineses e sul-coreanos necessitam de mais força e impulso até...<br /><br />Algo mais que observei: os únicos países na África e Oceania conhecidos na publicações de quadrinhos são apenas 4: África do Sul, Egito, Nigéria e Austrália (se a Wikipédia Inglesa estiver certa); nenhum deles com estilo próprio assim (pior mesma a América Central; que não é conhecida nem por produzir historinhas locais; nem por vender as importadas, o Google e o Yahoo! mesmos não trazem resultados contendo: "quadrinhos centro-americanos").<br /><br />Falando na Wikipédia (Inglesa): curioso notar que; o artigo para quadrinhos indonésios usa o próprio nome dos quadrinhos locais (maqita; no caso); mas até os termos manhua (a HQ chinesa) e manhwa (a HQ sul-coreana) são bem mais conhecidos ao redor do Mundo, e maqita também não é reconhecido popularmente como estilo pessoal ou particular e próprio (assim como o tebeo que é espanhol; embora a Wikipédia redirecione tebeos para "Spanish Comics" (e por sinal: qual será a razão de, por ex., a do México ser "Comics in Mexico"; e não "Mexican comics"?))...<br /><br />Também não saquei, porque dizem que maqita é cognata de mangá, manhua e manhwa; se a grafia nem é tão semelhante; mas aprendi mais 2 coisas: fumetto em inglês é mais usado ao se referir a um próprio gênero de quadrinhos, e bande dessinée também pode se referir em menor escola a quadrinhos do Quebec (província canadense); sem falar no fato de TBO ter mais artigos com outros significados.Sávio Christihttps://www.blogger.com/profile/05046916309436993746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-72093001361686673142010-06-29T01:22:03.057-03:002010-06-29T01:22:03.057-03:00Esqueceram de informar como se chama a história em...Esqueceram de informar como se chama a história em quadrinhos franco-belga (que por sinal, segundo a Wikipédia Espanhola, também tem relação direta com a Suíça): bande dessinée (ou em bom português: banda desenhada; nome este também usado em Portugal para definir quadrinhos).<br /><br />Os italianos na verdade seriam fumetto no singular e fumetti no plural; mas muitas pessoas (incluindo eu mesmo) usam fumetti e fumettis normalmente.<br /><br />Outra coisa interessante: em Portugal e Angola, mangá não tem acento; o que fica estranho; dada a óbvia e tamanha semelhança com a fruta manga e a manga do paletó (mas também: não sei direito como se pronuncia em japonês).<br /><br />Mas que eu saiba, os quadrinhos espanhóis e ingleses não são definidos como próprios estilos de seus países, não têm assim, algum fator individual e próprio.<br /><br />O quadrinho espanhol se chama tebeo (nome duma revista; TBO); mais ou menos como gibi era o nome duma revista daqui; já o inglês, penso que seria simplesmente um "British comics" mesmo (ou ainda: "Welsh comics").<br /><br />Sendo que o mangá é realmente o formato mais diferente e interessante de todos afinal (a Wikipédia é a prova disto: é o artigo de quadrinhos por formato mais extenso e longo quanto ao conteúdo e aos detalhes)...Sávio Christihttps://www.blogger.com/profile/05046916309436993746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-2706076376417335902009-04-30T23:40:00.000-03:002009-04-30T23:40:00.000-03:00(...continuação)
Falta de pesquisa e de planejamen...(...continuação)<br />Falta de pesquisa e de planejamento, excesso de "achômetro": eram pragas das HQs nacionais da época, continuam sendo hoje.<br /><br />(Obrigado pela atenção e desculpem se me alonguei no assunto!)Ivan Linareshttp://www.clickarvore.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-25203214055979982082009-04-30T23:39:00.000-03:002009-04-30T23:39:00.000-03:00(...continuação)
(A meu ver, quiseram repetir o s...(...continuação)<br /><br />(A meu ver, quiseram repetir o sucesso das HQs da editora Trama --<B>Godless, UFO Team</B> e outras-- sem notar que essas revistas venderam porque os autores tinham um público cativo vindo dos RPGs nacionais que escreviam e da revista <B>Dragão</B>. Eles planejaram. Pesquisaram. Viram antes se tinham um público leitor.)<br /><br />Não teria sido melhor pôr nas bancas uma antologia no estilo <B>Pau-Brasil</B> ou <B>Animal</B>, com amostras da diversidade de estilos brasileira, em vez de uma única <I>"space-ópera"</I> mal-roteirizada e mal-desenhada?<br /><br />(continua...)Ivan Linareshttp://www.clickarvore.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-75159861842696288192009-04-30T23:37:00.000-03:002009-04-30T23:37:00.000-03:00(...continuação)
Não sei se por querer ou por ser ...(...continuação)<br />Não sei se por querer ou por ser mandado, mas o desenho trazia o que de pior havia no "estilo Image" da época, com dentes trincados, mulheres em trajes sumários e grandalhões musculosos. As vendas certamente não foram boas e o projeto "Abril Comics" foi cancelado.<br /><br />É má-vontade ou não é? Ae não for, colocar uma história frouxa que não vende e daí concluir que "o público não quer quadrinho nacional" é o que?<br /><br />Esse projeto foi tocado no "chutômetro" do que o Sérgio Figueiredo e outros acharam que os leitores queriam ler. Qual seria o custo real de entrar em contato com os autores do País, ler várias amostras de material e planejar bem o que lançar?<br />(continua...)Ivan Linareshttp://www.clickarvore.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-37320920332664574822009-04-30T23:09:00.000-03:002009-04-30T23:09:00.000-03:00Talvez esteja meio atrasado, o post já está meio p...Talvez esteja meio atrasado, o post já está meio passado, mas gostaria de tecer um comentário sobre o projeto "Abril Comics", de tempos idos (acho que 1998). Acho que foi produto de má vontade da Abril Jovem em relação a quase tudo que não fosse super-herói. Apenas duas publicações foram lançadas: uma, "Linha de Passe", antologia de histórias relacionadas a futebol escritas por comentaristas esportivos junto com roteiristas de HQ, ficou até legalzinha. Mas a outra, "Terra-1", foi um desastre. Em vez de se pesquisar o que se fazia de bom no Brasil, buscar algo interessante pra publicar, pegaram um roteiro qualquer e um desenhista desconhecido. (continua...)Ivan Linareshttp://www.clickarvore.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-39509378417616472009-04-29T14:59:00.000-03:002009-04-29T14:59:00.000-03:00O que gerou essa discussão de hq nacional na inter...O que gerou essa discussão de hq nacional na internet foi a posição tomada pela CQB, a Central dos Quadrinhos Brasileiros. <br />Eles se dizem modernistas, integralistas, nacionalistas, sei lá que "istas" mais, mas a maioria dos quadrinhistas os considera um grupo de radicais fascistas.<br />Não acho justo vocês dizerem que todos os quadrinhistas brasileiros sejam assim. Esse é um erro comum, desde que surgiu a CQB sites da internet generalizam como se todos os quadrinhistas brasileiros que fazem hq de super-heróis sejam do CQB.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-69874352181635574412009-04-29T14:01:00.000-03:002009-04-29T14:01:00.000-03:00Não se deprecie, Leandro.
Se a resenha do Gusman a...Não se deprecie, Leandro.<br />Se a resenha do Gusman aponta que o Cabeleira é bom, é pq é e não pq ele é generoso.<br />Artistas nacionais precisam parar com essa mania de "humildade" forçada.<br /><br />O nível dos comentários aqui está belíssimo. Muita coisa interessante e aproveitável está sendo escrita aqui. Parabéns!Vinihttps://www.blogger.com/profile/18390525411406713450noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-84018150877407156142009-04-28T00:54:00.000-03:002009-04-28T00:54:00.000-03:00Prova disso, como bem lembrou o Ramone, foi a gene...Prova disso, como bem lembrou o Ramone, foi a generosa resenha de Gusman sobre O Cabeleira. Allan Alex, Hiroshi e eu ficamos muito orgulhosos.<br />Abraços,<br />LeandroLeandro Assishttp://roteiristas.wordpress.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-53535887609704212442009-04-27T13:03:00.000-03:002009-04-27T13:03:00.000-03:00Fernando, como escrevi acima, não é porque resenha...Fernando, como escrevi acima, não é porque resenhamos bastante super-heróis que HQs nacionais perdem espaço nas resenhas.<br /><br />É só olhar o índice das resenhas.Sidney Gusmanhttps://www.blogger.com/profile/12222768270109716304noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-6961131644420285362009-04-26T12:23:00.000-03:002009-04-26T12:23:00.000-03:00acho muito boa a colocação sobre desenhistas desen...acho muito boa a colocação sobre desenhistas desenharem o próprio roteiro... só não vejo isso como uma regra, entende?!<br />só q para um desenhista escrever seu próprio roteiro o trabalho é beeeeeeem maior e sua auto-crítica tem q esta bem apurada.<br />digo isso pq vemos na historia dos quadrinho grandes nomes q desenhavam seus próprios roteiros:<br />Will Eisner, Frank Miller,Katsuhiro Otomo, Yoshiyuki Sadamoto, Neil Gaiman, Lourenço Mutarelli, etc...e lembrando que no começo era assim,(escrever, desenhar e pintar)serviço completo.<br />so q com a evolução isso foi se dividindo pq o mercado cresceu..<br /><br />mas repito, o cara tem q estudar muito e ter muita auto-crítica pra desenhar o próprio roteiro. mas acho possível e podendo alcançar bons resultados...vemos bons exemplos no nosso meio hj em dia tb q nem preciso de citar<br /><br /><br />abra<br />"M"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-78968224176871917502009-04-26T10:15:00.000-03:002009-04-26T10:15:00.000-03:00O autor deste artigo só esqueceu de imputar a culp...O autor deste artigo só esqueceu de imputar a culpa nas editoras nacionais, sobretudo a Panini, que se presta a publicar qualquer lixo americano, abarrotando sa bancas com revistas que frequentemente recebem nota 0 nas resenhas deste site, tirando espaço para qualquer ourta coisa, incluindo aí os quadrinhos nacionais.Fernandonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-1934015151497404142009-04-26T10:06:00.000-03:002009-04-26T10:06:00.000-03:00Alguns desenhistas não estão dispostos a arriscar ...Alguns desenhistas não estão dispostos a arriscar seu curto(trabalho, faculdade, etc...o que sobra?)para desenhar algo que não lhe satisfaça ou que não lhe traga alguma evolução como artista, e digo mais odeio desenhar cenário mais sei que eles são necessários, acho que sua importância é relativa, alguns desenhistas simplesmente esboçam o cenário(Marc Silvestri) outros são ultradetalhistas(a maioria dos quadrinhos Japoneses) o que venho verificando....e olhe que estou comprando muito material nacional, é que há uma mistica de alguns sucessos, a exemplo da revista Mosh, o que existe é um estereotipo de que o que faz algum(pequeno) barulho por aqui são os quadrinhos de cotidiano(mosh, subversos, etc.)os superherois são deixados de lado com preconceito mesmo antes de serem lidos, estes são cobrados por se fantasiarem demais ou por terem muita ação e pouco desenvolvimento, isso é uma verdade que deve ser mudada, o problema como já disse antes é a necessidade dos editores para poder organizar o espaço e a forma de condução da história, conheci alguns roteiristas que simplesmente queriam contar a origem de seus personagens em duas páginas e fazer mais 22 de ação, ai não dá!<br />quanto a relação dsenhista/roteirista realmente é sua maioria os desenhistas que preferem desenhar seu próprio projeto, mas digo algo por experiência...não vale a pena, não há quem aponte seus erros ou quem lhe motive há apenas o seu ego quando vc desenha o que escreve, e nessa fase o que o desenhista precisa é de alguem que o ajude a crescer e aponte o caminho, esse ano resolvi que não ia fazer nada meu e que ia participar de projetos com qualquer pessoa desde que tivesse o minimo de qualidade, acho que é issoque todo desenhista deveria fazer.<br />http://fotolog.terra.com.br/rodrigoviniciusAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-63429431118971955912009-04-25T19:52:00.000-03:002009-04-25T19:52:00.000-03:00Exatamente, Ricardo.
E em relação à Image de 1990...Exatamente, Ricardo.<br /><br />E em relação à Image de 1990, os caras lá não tinham nada, exceto a fama e os desenhos. Apenas McFarlane tinha Spawn; os outros criaram tudo ali na hora, porque foram convencidos pelo Todd que poderia vender tanto quanto a Marvel e mais ainda, já que não precisariam de editores. <br /><br />Li uma discussão no Orkut recentemente e um roteirista se queixava justamente de não encontrar um bom desenhista disposto a firmar uma parceria "de risco" com ele. Um desenhista respondeu que era assim mesmo: se ele tinha uma boa ideia, que pagasse para alguém desenhar. Ele contra-argumentou que os desenhistas deveriam também entrar nesse negócio de risco, pois assim é mais fácil vermos novas HQs. O desenhista concluiu dizendo que os desenhistas não precisam de roteiristas, pois se quiserem fazer algo de "risco", fariam coisas proprias e ponto final.<br /><br />Lembro disso quando você estava explicando a situação, Ricardo. Desenhista geralmente (repito, geralmente) pensa como desenhista na hora de compor a história, e assim vê da forma mais impactante possível, pois é muito chato desenhar nove quadros de pessoas caminhando enquanto conversam, ou paradas numa praça de Recife. O legal é fazer o Hulk arrebentando tudo. E eu não estou sendo irônico, sei desenhar [mal, mas sei] e quando desenhava minhas próprias historias, era difícil evitar a 'ação'.Vagner Franciscohttps://www.blogger.com/profile/06864057433697196345noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-19640127522027039432009-04-25T19:01:00.000-03:002009-04-25T19:01:00.000-03:00Ricardo, o que você falou tem muita razão. Mas o q...Ricardo, o que você falou tem muita razão. Mas o que eu queria dizer também se aplica a imagens que não são de ambiente. É claro que se eu quiser fazer uma ficcção científica não daria para colocar a praça daqui do bairro (bom, daria sim, mas o lance é outro...).<br /><br />O que eu quero dizer pode ser exemplificado por duas cenas dos extras do filme Viagem de Chihiro. Em uma delas, o genial Myiazaki disse que, para compor os movimentos de mãos de um personagem, copiou os movimentos das mãos de uma amiga dele; em outra cena, para desenhar a boca de um dragão, no momento que um personagem tenta abrir a boca do bicho, ele foi em um cachorro e foi ver a boca do canino. É esse exercício de ver que eu quero apontar. A produção brasileira na maioria das vezes só faz abrir uma revista da Panini como referência na hora de compor uma ação.Ricardo Sanchezhttps://www.blogger.com/profile/16606575763492898966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-18507106050790412932009-04-25T13:10:00.000-03:002009-04-25T13:10:00.000-03:00Só para me despedir, é que estava fazendo duas coi...Só para me despedir, é que estava fazendo duas coisas ao mesmo tempo e encerrei o comentário sem assinar.<br /><br />Obrigado a todos!<br /><br />[]s<br /><br />SoathmanRicardo Soathmannoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-83284911713376021592009-04-25T13:06:00.000-03:002009-04-25T13:06:00.000-03:00É isso, "M", Ricardo e Vagner, a questão é realmen...É isso, "M", Ricardo e Vagner, a questão é realmente assim. <br /><br />Acho complicado ter apenas o PERSONAGEM. E esse é um erro comum em DESENHISTAS que querem ESCREVER, assim como, acho complicado ter uma HISTÓRIA, sem um bom personagem. Mas acredito que um ESCRITOR consiga identificar essa questão melhor, sem demérito a nenhuma "profissão".<br /><br />Não podemos negar, que a superficialidade de algumaa obras, podem vir desse detalhe, que as vezes, passa desapercebido.<br /><br />O caso da Image é um exemplo claro desse descuido. E no mercado nacional, vemos isso acontecer com muita frequencia. <br /><br />Seja pela ausência de parcerias entre desenhistas e escritores, seja pela má formação técnica de alguns autores, o fato é, esse me parece ser um problema recorrente no mercado nacional.<br /><br />Por isso, acho indispensável a qualquer um que queira trabalhar com isso, a perfeita compreenção dessa questões. No intuito de evitar problemas, "insolucionáveis" por pura falta de percepção. Isso é muito frustrante, pelomenos para mim.<br /><br />Só uma questão. <br /><br />A ambientação nacional, em detrimento a americanização de nossos "herois", me parece ser supervalorizada no contexto em que está sendo apresentado. Eu explico.<br /><br />Não acho que inserir pequenos detalhes apenas par amostrar uma determinada ambientação faça alguma diferença no produto final.<br /><br />BG são importantes, enriquecem as páginas, mas são SÓ, BG... Temos de ter cuidado na produção para não acabar fazendo uma ambientação a forceps, porque aí, a coisa acaba ficando meio ridícula.<br /><br />Acho perfeitamente possível contar uma história, sem necessariamente associar locações, se essas não são, importantes para a condução da história. <br /><br />Outro exemplo usando Batman.<br /><br />Gotham City é um personagem segundo muitos escritores do morcego, e, mesmo tendo claras referências a Londres e Nova York, ainda assim possui caracteristicas bem definidas, e unicas.<br /><br />Ao passo em que Central City, em alguns casos retratada como Seattle, é apenas uma locação, e não tem importância na dinâmica do Flash.Ricardo Soathmannoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-38803546997220613232009-04-25T12:03:00.000-03:002009-04-25T12:03:00.000-03:00Concordo com tudo o que M e Ricardo falaram.
O la...Concordo com tudo o que M e Ricardo falaram.<br /><br />O lance das referências é óbvio: é mais fácil abrir uma revista e encontrar uma praça anteriormente desenhada pelo Byrne do que caminhar por uns cem metros, fotografar uma praça cem por cento nacional [e real].<br /><br />Mas não apenas isso. Ler APENAS quadrinhos te deixa assim. Emulando tudo o que se vê em quadrinhos. Não dá pra vivermos assim - mesmo que o quadrinho em si seja de melhor qualidade. <br /><br />Se queremos fazer algo com a 'cara' do Brasil, precisamos ler livros brasileiros, feitos por brasileiros. Um bom exemplo desse brasileirismo é Nelson Rodrigues, com seu peculiar jeito de escrever seus ensaios. É muito bom porque tem diálogos reais e você não vai ver nada retirado de um filme adolescente por lá.<br /><br />Mas também há bons filmes [fora do esquemão hollywoodiano] que valem à pena serem vistos. O recente O Curioso Caso de Benjamin Button é um excelente exercício de raciocinio, com ótimos personagens e vivendo situações muito interessantes. Aliás, David Fincher sempre fugiu do lugar comum em seus filmes. Basta trazê-los para o nosso modo de ver as coisas.Vagner Franciscohttps://www.blogger.com/profile/06864057433697196345noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-84623764335650684082009-04-25T11:10:00.000-03:002009-04-25T11:10:00.000-03:00O "M" falou tudo aí em cima: quando leio algo que ...O "M" falou tudo aí em cima: quando leio algo que apenas emula um modelo exterior, a impressão que passa é a de que o autor não tem vida, de que é uma autista em relação ao que acontece ao seu mais imediato redor. Parece que ele não convive com mulheres, pois as mulheres que ele desenha repetem os peitos, as poses, os cabelos e as roupas das super-mulheres dos comics. Quando vão desenhar um bairro, repetem os ambientes dos gringos, não procuram representar as praças que o autor conhece, parece até que ele nunca foi a uma praça. Parece que as roupas são todas compradas em uma loja de New York. E isso só dá a impressão de que o que ocorre é uma preguiça mental em se pesquisar as referências que estão ali próximo, na memória de suas vivências. Dão a entender que são fanboys que nunca tiram o nariz de seus gibis para olhar o que está acontecendo no lado de fora da janela do ônibus.<br /><br />Quando leio um diálogo que lembra uma conversa em um filme desses que passam no Tela Quente, fecho logo a revista.Ricardo Sanchezhttps://www.blogger.com/profile/16606575763492898966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-5134153903555127632009-04-25T10:35:00.000-03:002009-04-25T10:35:00.000-03:00Soathman, se me permite.. ao meu ver vc e Vagner e...Soathman, se me permite.. ao meu ver vc e Vagner estão falando a mesma coisa.<br />a mais ou menos 5 meses decidi botar minhas idéias no papel, comecei a escrever roteiros pra meus personagens isso pq não consegui parcerias para meus trabalhos. (é mais fácil um escritor conseguir parcerias com desenhista do q do contrário).<br />mas antes disso busquei por muita informações sobre roteiros. desde roteiros d livro a cinema. e pra quadrinhos fui a fonte: "Will Eisner".<br />e todos falam algo em comum: O PERSONAGEM PRINCIPAL.<br />disse q falavam a mesma coisa pq essas "fontes" ensinam como construir esse personagem e TUDO ao seu rodor. <br />Se vc tem uma historia boa na cabeça eles aconselham a criação d um personagem q criam empatia do leitor pra q vc tenha um bom resultado no conto d sua história. e se vc criou um bom personagem eles aconselham a construção d todo um contexto (mundo) para q seu personagem tenha uma boa trama.<br />não existe historia sem um bom personagem como não existe um bom personagem sem uma historia...<br />e a respeito do q é HQ nacional e tb acho q é pela forma q a história vai ser contada e não pelo visual q o personagem carrega... foi assim q o japão, europa e agora o egito criarão seus próprios universos de quadrinhos (lembrando q todos eles já tiveram sua faze "mascara e capa")... no final é simples. ex: um personagem acorda e vai tomar café... ao invés do banquete extrangeiro ele toma seu pão com manteiga e sua caneca de café... ou um orelhão na rua...um churrasquinho na esquina... de pouco a pouco vc acostuma o leitor a ver no nosso quadrinho o q ele ve em seu cotidiano... (é uma das dificuldades pq estamos programados a ver e gostar do cotidiano extrangeiro e com isso achar no nosso pobre e cafona, mas A FORMA QUE ISSO VAI SER APRESENTADO o leitor pode fazer diferença)...<br /><br />bom, é mais uma opinião.. espero não ter falando besteiras e ter ajudado um pouco.<br /><br />"M"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-82010656726547614092009-04-25T01:18:00.000-03:002009-04-25T01:18:00.000-03:00Vagner;
O que me parece claro é que não se tem u...Vagner; <br /><br />O que me parece claro é que não se tem um protagonista bem construido, ou mesmo um antagonista verossímel, SEM, uma boa história que dê o SUPORTE para seus personagens. <br /><br />É necessário a um PERSONAGEM de sucesso, um bom CONTEXTO.<br /><br />Você citou Holy Avengers e Turma da Mônica. Não lí Holy Avengers, infelizmente, mas em Turma da Mônica, apesar de existir sempre uma história nova, a dinâmica dos personagens é SEMPRE a mesma, e isso faz toda a diferença.<br /><br />Na verdade, acho bem complicado pensar em montar um mercado de quadrinhos, pensando em escrever APENAS sobre personagens. Estamos falando de uma nível de pluralidade criativa, que por sí só, já inviabilizaria o conceito, na minha opinião.<br /><br />Entenda, o volume de trabalho e obras publicadas para que seja possível, se quer, falar em montar um mercado de quadrinhos estável, tem muito mais a ver com iniciativas individuiais, do que um pensamento "coletivo", ou formato pré concebido.<br /><br />Se você me permite, vou citar Batman como exemplo, tentando me fazer entender melhor.<br /><br />Seria complicado de vender a idéia de um homem vestido de morcego, caçando bandidos, se, não existisse a criação de toda uma simbologia, muito bem concebida por Bob Kane, e refinada por Frank Miller. <br /><br />Então, a pergunta é...<br /><br />Batman é um PROTAGONISTA de sucesso apenas porque ele tem um visual interessante, ou porque esse visual é amparado por toda uma gama de personagens que dão suporte para o PROTAGONISTA brilhar? è o exemplo calro que um BOM persoangem, em um CONTEXTO bem elaborado.<br /><br />Entende, onde eu quero chegar?<br /><br />Tão importante quanto ter um bom personagem, é saber inseri-lo em um contexto que o faça ainda melhor, e para isso, você necessita de uma boa história, pois só assim você terá um protagonista sólido e talvez até recorrente... Como, os personagens da Turma Da Mônica.<br /><br />Quando olhamos os personagens da Image, pós debandada da Marvel, o que se manteve ao longo dos anos? Os personagens que tinham um CONTEXTO que lhes desse suporte. Ao passo em que as bonitinhas, mas ordinárias, de perderam pelo caminho.<br /><br />Então, quero só me desculpar por ter explicado de forma tão longa, e agradeço a sua atenção sobre o meu comentário. Estou realmente muito feliz com o nível do debate.<br /><br />[]s<br /><br />Soathman<br /><br />PS: Vou deixar meu e-mail aqui, para que se alguém quiser manter contato, e trocar algumas idéias, fique a vontade.<br /><br />soathmanstudio@gmail.comRicardo Soathmannoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-1990807439435475522009-04-25T01:14:00.000-03:002009-04-25T01:14:00.000-03:00Esse era o principal problema da Image, dentre inú...Esse era o principal problema da Image, dentre inúmeros. Personagens rasos, sem substância alguma.<br /><br />PERSONAGENS SÃO A HISTÓRIA.<br /><br />Holy Avengers, Mônica, os vários que Laerte e Angeli criaram, os Fradins e a Graúna do Henfil, o Diomedes de Mutarelli, o Capitão Presença do Arnaldo Branco, todos eles são as forças motrizes nas hqs em que estão inseridas. De todas as histórias do Alan Moore que li sempre havia algum personagem que me fazia sentir que muita coisa poderia ser contada sobre ele, inclusive, e não raramente, essa sensação ocorria em relação a personagens de importância menor na trama. Spawn está até hoje por aí porque foi construído para ele um universo bem definido, diferente das séries criadas por Jim Lee e Rob Liefeld.<br /><br />Lembro de uma crítica ao filme Juno que me ensinou muito sobre porque há obras que gosto muito e outras que desprezo. O texto dizia que assistir ao filme era passar 2 horas com pessoas inteligentes e interessantes. Quero estar acompanhado de pessoas divertidas, espirituosas, que me pertubem a ponto de me questionar, que até faça sentir pena de não haver personagem assim no mundo. Há esse esforço dos quadrinistas criticados no texto na hora de montar o personagem?<br /><br />Mas, para que um personagem brilhe, ele precisa de todo um alicerce: uma narrativa bem cuidada, situações que definam o ser, uma estética para que os atos dele fiquem na nossa memória visual e conceitos bem trabalhados.Sanchezhttp://desenhostortos.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-13070817397614595332009-04-24T21:03:00.000-03:002009-04-24T21:03:00.000-03:00Também queria aproveitar e discordar de um comentá...Também queria aproveitar e discordar de um comentário do Ricardo Soathman, que seria esse >> <br /><br />"Acho, e aí falando profissionalmente, que personagens NÃO SÃO a história. Estão INSERIDOS na história. E esse é um erro bem comum cometido pelo ARTISTA que quer ESCREVER.<br /><br />Agora, se a concepção de sua história se baseia no personagem que você criou, e, de uma forma geral, só existe o VISUAL e nada mais, a prespectiva de termos uma história ruim passa a ser considerável, não impotanto se são visualmente atraentes ou não.<br /><br />Um exemplo disso... O material publicado pela Image Comics, pós debandada da Marvel. <br /><br />Bonitinho, mas ordinário."<br /><br />Acho que mesmo que tenhamos uma BOA história, sem um(a) protagonista bem construído(a), isso não vai ajudar muito. Se queremos pensar de forma comercial, de montar um mercado de quadrinhos, temos que pensar em personagens. Afinal de contas, muitos citam Holy Avenger com exemplo de quadrinho de sucesso. Mas qual o mote de Holy Avenger? Ou mesmo a turma da Mônica. Há uma única história ali? Não! O que há são personagens marcantes que conseguem sempre fugir do lugar comum. <br /><br />Se pensarmos em evolução, poderemos sim ter apenas o personagem e irmos conduzindo a história, desde que não seja nas coxas e que tenhamos histórias para contar.<br /><br />Do contrário, cairemos na armadilha Matrix Reloaded e Revolutions.Vagner Franciscohttps://www.blogger.com/profile/06864057433697196345noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28220360.post-32302917696369878552009-04-24T20:51:00.000-03:002009-04-24T20:51:00.000-03:00Olá, Leandro, tudo bem?
Você tocou num ponto inte...Olá, Leandro, tudo bem?<br /><br />Você tocou num ponto interessante quando disse que muitos dos leitores são consumidores de super-heróis. É verdade! Mas também temos que pensar numa coisa: o que mais se vê no cinema hoje em dia? Super-heróis. Vide o caso do Wolverine, cujo filme estreia na semana que vem... qual não será o lucro desse filme, gerando outros (continuações e spin offs), além de toda uma linha de brinquedos, desenhos animados e... mais revistas.<br /><br />Esse diálogo dos dois 'leitores' evidencia apenas o preconceito que sofre a HQ nacional e isso em grande parte é culpa do próprio autor. <br /><br />Mas também botar só a culpa no autor/artista é um pouco pesado. Muitas vezes não há forma de investimento (falta de grana mesmo), assim não há como pagar o desenhista, nem a gráfica, nem toda a produção.<br /><br />Pro autor brasileiro, a coisa é mais difícil e é preciso saber driblar todas as dificuldades para se chegar a algum lugar. Só que leva tempo e dinheiro. Há também muitos aproveitadores que 'divulgam' a HQ para conseguirem status, moral, essas coisas. E como ganham seguidores!<br /><br />Muitas vezes leio textos de pessoas que são chamadas de "inimigas dos quadrinhos", quando na verdade é bem o contrário; essas pessoas que expoem as falhas das produções nacionais é que estão ajudando a mercado, conseguem separar o tal joio do trigo.Vagner Franciscohttps://www.blogger.com/profile/06864057433697196345noreply@blogger.com