31 dezembro 2010

Melhores e piores de dezembro

E o ano acabou! E, mesmo em férias, a equipe do Universo HQ abriu mão de seu descanso para levar aos leitores os seus melhores e piores de dezembro, outro mês com bons lançamentos, especialmente, nas livrarias.

Então, confira abaixo os melhores e piores do mês, na opinião dos colaboradores do Universo HQ, que neste mês está desfalcada e não conta com Sérgio Codespoti, Marcelo Naranjo e Ronaldo Barata.

Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.

Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e nem pros piores.

E você pode comentar (ou cornetar) à vontade! Aproveite e conte quais foram os seus melhores e piores de dezembro.

Sidney Gusman

Melhores: Ao coração da tempestade (Quadrinhos na Cia.);
Os sertões - A luta (Desiderata);
Ao coração da tempestade (Quadrinhos na Cia.);
Preacher - Volume 8 - Às portas do Inferno (Panini);
O Cabra, de Flávio Luiz (independente);
Histórias para não dormir (Saraiva);
Retroscópio, de Santiago (L&PM);
Crônicas da Pindahyba, de Hilton Mercadante (Independente);
Éden (Zarabatana);
Os Escapistas (Devir);
Flash Gordon - No planeta Mongo - No reino das cavernas (Kalaco);
Bonjour (Zarabatana);
Rex Mundi – Os reis perdidos (Devir);
Coraline (Rocco).

Piores: Peixe peludo (Conrad);
X-Men - Garotas em fuga (Panini).

Marcus Ramone

Melhores: Bórgia - Volume 1 - Sangue para o Papa (Conrad);
Bórgia - Volume 2 - O poder e o incesto (Conrad);
Bórgia - Volume 3 - As chamas da fogueira (Conrad);
Os Sousa - Desventuras em família (L&PM);
Vertigo # 10 (Panini);
Vertigo # 11 (Panini);
Tex Ouro # 51 (Mythos);
Natal de Ouro Disney # 1 (Abril);
Disney Big # 6 (Abril);
Clássicos da Literatura Disney - Volume 19 (Abril);
Clic - Volume 1 (Conrad);
Clic - Volume 2 (Conrad);
Tex Gigante # 24 (Mythos).

Piores: Clássicos da Literatura Disney - Volume 3 (Abril);
Clássicos da Literatura Disney - Volume 26 (Abril).

Eduardo Nasi

Melhores: The First Witch, de Karrie Fransman e Jonathan Plackett (independente / iTunes);
1000 - Drink, de Rafael Coutinho (Barba Negra);
Atelier, de Fábio Moon e Gabriel Bá (independente);
The Masterpiece Part 4 - A Weekend In The Country, de Olivia Plender (HQ exposta na mostra Newspeak: British Art Now, na Saatchi Gallery).

Pior: X-Men - Garotas em fuga (Panini).

Guilherme Kroll Domingues

Melhores: Castelo Adormecido – Volume 1 - A maldição do espinheiro (Via Lettera);
Questão - A Bíblia do crime (Panini);
Superman e Batman # 52 (Panini);
Superman e Batman # 53 (Panini);
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga # 72 (Mythos);
X-Men - Garotas em fuga (Panini);
Ranxerox (Conrad);
Mr. Punch (Conrad).

Pior: Superman e Batman # 54 (Panini).

Ricardo Malta Barbeira

Melhores: Área de Segurança - Gorazde (Conrad);
Bórgia - Volume 3 - As chamas da fogueira (Conrad);
Batman # 93 (Panini);
Garotas de Tóquio (Conrad).

Piores: X-Men # 107 (Panini);
X-Men # 108 (Panini);
Reinado Sombrio # 11 (Panini).




Mais um belo trabalho de Joe SaccoDelfin

Melhores: Notas sobre Gaza (Quadrinhos na Cia.);
Cicatrizes (Leya / Barba Negra);
Comics: between the panels (Dark Horse).

Pior: Clássicos da Literatura Disney - Volume 1 (Abril).





Este álbum é sensacional!Lielson Zeni

Melhores: DC – A nova fronteira # 1 (Panini);
DC – A nova fronteira # 2 (Panini);
100 Balas – ¡Contrabandolero! (Panini);
Preacher - Salvação (Panini);
Cicatrizes (Leya / Barba Negra);
Bando de dois (Zarabatana);
J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga # 72 (Mythos).

Piores: Wolverine # 72 (Panini);
Spawn # 10 (Abril).

André Sollitto

Melhores: Clic – Edição completa (Conrad);
O Cabra, de Flávio Luiz (independente);
Persépolis Completo (Cia. das Letras);
Cabelo doido (Rocco);
Os Escapistas (Devir);
The cute teens and the lame zombies & An olive song, de Vitor e Lu Cafaggi (independente);
Fawcett (Devir);
Pequenos Heróis (Devir).

Pior: Peixe peludo (Conrad).


Zé Oliboni

Melhores: Cicatrizes (Leya / Barba Negra);
Zeladores (Devir);
Entrequadros - A walk on the wild side e Wake Up (Balão Editorial);
Entrequadros - Beginning of a great Adventure (HQ online gratuita da Balão Editorial).

Pior: Fiapo e La Peña (Devir).



Além de ter feito uma baita HQ, Danilo Beyruth fez a capa do ano!Diego Figueira

Melhores: Bando de dois (Zarabatana);
Jonah Hex - Marcado pela violência (Panini);
Jonah Hex - As armas da vingança (Panini).

Pior: A noite mais densa # 5 (Panini).

Marcelo Santos Costa

Melhores: Os Beats (Benvirá);
A Guerra de Alan (Zarabatana);
Os Passageiros do Vento # 1 – A rapariga no tombadilho (Meribérica / Liber);
Os Passageiros do Vento # 2 – O pontão (Meribérica / Liber);
Os Passageiros do Vento # 3 – A feitoria de Judá (Meribérica / Liber);
Os Passageiros do Vento # 4 – A hora da serpente (Meribérica / Liber);
Ao coração da tempestade (Quadrinhos na Cia.);
Atelier, de Fábio Moon e Gabriel Bá (independente);
Pieces # 1, de Mario Cau (independente);
Che – Os últimos dias de um herói (Conrad);
Clic – Edição completa (Conrad);
América (Conrad);
Blues (Conrad);
Meus problemas com as mulheres (Conrad);
Mr. Punch (Conrad);
Área de Segurança - Gorazde (Conrad);
El Gaúcho (Conrad);
Starcraft - Linha de Frente - Volume 4 (Conrad);
Fawcett (Devir);
Marvel Terror (Panini);
X-Men - Garotas em Fuga (Panini);
¡100 Balas - Contrabandolero! (Panini);
Red – Aposentados e perigosos (Panini);
Corto Maltese - Sob O Signo de Capricórnio (Pixel);
Corto Maltese - Sempre um pouco mais distante
(Pixel);
Do Inferno - Volume 2 (Via Lettera);
Do Inferno - Volume 3 (Via Lettera);
Do Inferno - Volume 4 (Via Lettera);
The Invisibles - Volume 6 - Kissing mister quimper (Vertigo);
The Invisibles - Volume 7 - The Invisible Kingdom (Vertigo);
Daredevil Visionaries - Frank Miller - Volume 1 (Marvel);
Dr. Estranho - Chamballa – Graphic Novel # 17 (Abril);
Tron – O legado (OnLine) .

Piores: Revolução (Conrad);
Ódio (Via Lettera).

29 dezembro 2010

Novas curtinhas

• Analisando as vendas de gibis de super-heróis nos Estados Unidos, nos últimos anos, o blog norte-americano The Beat chegou à conclusão de que esse gênero de quadrinhos continua em queda.

Segundo o blog, atualmente a Marvel - só para citar um exemplo - publica regularmente 91 títulos, dos quais 46 vendem menos do que 20 mil exemplares por mês. A queda vem se acentuando ano a ano.

• O site Examiner apontou semelhanças entre o iPhone da Apple e a Caixa Materna (aquele dispositivo milagroso criado por Jack Kirby nos anos 1970 e que os Novos Deuses da DC Comics usam até para ir ao banheiro).

Para efeito de comparação, o visual e o múltiplo uso dos dois aparelhos são parecidos.

E graças ao recente lançamento do aplicativo de intercomunicação para iPhone, o Ping! (exatamente o barulhinho que a Caixa Materna faz), podemos ser levados a crer que Jack Kirby era um grande visionário ou, então, que Steve Jobs costumava ler quadrinhos.

• O blog de tecnologia The Engineer revelou que a BAE System, sediada na Inglaterra, está desenvolvendo um veículo de combate inspirado no tanque usado pelo Batman no último filme do super-herói.

Não apenas o design é o mesmo, mas também as configurações de engenharia e armamentos têm muita similaridade.

27 dezembro 2010

Outras curtinhas

• Durante uma conferência sobre direitos humanos realizada recentemente nos Estados Unidos, um dos assuntos que ganharam destaque foi a censura da Irlanda, que já vetou a circulação no país de 85% dos livros, revistas em quadrinhos e desenhos animados que passaram por seu crivo.

Por lá, personagens como Batman, Supermouse e Popeye foram classificados como "não recomendados". E o Pernalonga está liberado "com sérias reservas".

• Um abastado colecionador norte-americano de arte pop teve seu apartamento pilhado na semana passado.
Dentre os materiais roubados estavam uma tela do Super-Homem, produzida por Andy Warhol na década de 1960, e outras obras do artista e de Roy Lichtenstein.

Valor do prejuízo: 750 mil dólares.

24 dezembro 2010

Para usar na ressaca de fim de ano

Taí uma boa pedida para tomar o café amargo que vai curar a sua ressaca depois das festas de fim de ano.

São lançamentos quentinhos (sem trocadilhos), mas os preços não são amargos.

Pena que não estão à venda no Brasil.





21 dezembro 2010

Mais curtinhas

• Polêmica: um grupo de anti-islamitas reclamou publicamente e enviou à DC Comics um protesto formal contra uma HQ do Batman em que o Homem-Morcego recruta na França um vigilante argeliano e muçulmano chamado Nightrunner.

• O lançamento de Spawn # 200 nos Estados Unidos foi adiado mais uma vez e só deverá acontecer no próximo mês de janeiro.

Segundo o que Todd McFarlane, "pai" da Cria do Inferno, tem espalhado pela grande rede, o motivo é o processo de produção que está exigindo um apuro maior na impressão da revista, que terá três vezes o tamanho prestige (formato americano).

Além de McFarlane, fazem parte do cast de desenhistas da edição especial nomes como Jim Lee, Rob "Bleargh" Liefeld, Greg Capullo e outros.

• E continua a campanha online nos Estados Unidos para que o ator negro Dan Glover faça o papel de Peter Parker no reboot do filme. Glover é o astro da série Community, do canal NBC.

• A série brasileira Pequenos heróis, de Estevão Ribeiro, acaba de ser lançada nos Estados Unidos, com o título Little Heroes.

19 dezembro 2010

Curtinhas

O musical do Homem-Aranha, cuja série de avant-premières foi um fracasso, teve sua estreia novamente adiada. Agora, só no começo de fevereiro de 2011.

Tudo por causa de problemas técnicos e financeiros.

Além disso, o ato final do espetáculo precisa da participação do U2 (Bono Vox e The Edge escreveram as canções do musical) e a banda está com outros compromissos pelo mundo afora. É mole?

Os títulos da extinta editora norte-americana Crossgen, que há alguns meses a Marvel Comics prometeu relançar, chegarão às comic shops dos Estados Unidos no próximo mês de março.

Será que esses personagens vão ser incorporados ao Universo Marvel algum dia?

E o filme do Thor? Já anda causando polêmica antes de estrear.

Nos Estados Unidos, o grupo racista Council of Conservative Citizens (Conselho de Cidadãos Conservadores) anda fazendo beicinho porque o personagem Heimdall será interpretado pelo ator negro Idris Elba.

Segundo o CCC, um deus nórdico tem que ser necessariamente branco.


Já os grupos negros estão irritados com o fato de um filme sobre um deus branco e heroico ter tudo para encher ainda mais o orgulho extremista de entidades como o CCC. Falam até em boicote ao longa-metragem.

17 dezembro 2010

Turma da Mônica: as coleções que marcaram época

Quem nunca colecionou alguma coisa da Turma da Mônica quando criança?

Gibis, álbuns de figurinhas, bonecos.... Você provavelmente já colecionou - ou continua colecionando - pelo menos algum desses e de outros itens listados na matéria especial sobre as coleções estreladas pelos personagens de Mauricio de Sousa, publicada hoje no Universo HQ.

Clique aqui e confira.



16 dezembro 2010

Neste Natal, dê quadrinhos de presente

Está na dúvida do que comprar para amigos, parentes e cônjuges nesse Natal? Ora, presentei-os com quadrinhos e ajude nossa paixão a ganhar novos adeptos.


Para sua mãe, você pode dar o primeiro volume de Peanuts Completo. Afinal, que mãe não gosta de ler sobre crianças e um cachorrinho? Se isso não fizer muito o estilo dela, tente o primeiro volume de Macanudo. Não há quem resista ao ótimo trabalho de Liniers.

Para seu pai, estressado com o trabalho, nada melhor do que as tiras de Dilbert. Se ele for do tipo que gosta de ver documentários no Discovery Channel e no History, tente o mangá Who Fighter ou o livro autobiográfico sobre a 2ª Guerra Mundial A Guerra de Allan.

Irmão mais novo? Vai adorar os primeiros volumes de Naruto. Irmão mais velho pode ir de Y - O Último Homem ou Os Escapistas. Se gostar de uma narrativa mais densa, pode ganhar Cicatrizes, Cachalote ou Kiki de Montparnasse.

Para a namorada, uma história realista e divertida como Fracasso de Público deve agradar. Se ela curte mais o estilo tiras, Mafalda, Calvin & Haroldo ou novamente Macanudo e Peanuts podem ser uma boa pedida.

Quem já é casado pode arriscar ser mais ousado e presentear a esposa com Sandman - Edição Definitiva. Ela merece (e sua estante também!). Outras boas opções são MSP 50 e MSP + 50.

Se tem algum amigo que gosta só de super-heróis, que tal apresentar novas narrativas pra ele dando um exemplar de Necronauta ou Bando de Dois, do sempre competente Danilo Beyruth. Ou ainda arriscar um fumetti como J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga ou Mágico Vento.

Se tem um amigo engajado, os livros de Joe Sacco são uma ótima pedida. Se o cara é um investidor, por que não um ótimo gibi do Tio Patinhas? Se for intelectual, arrisque Fun Home ou Jimmy Corrigan. Se gosta de narrativas pessoais, vá de Memória de Elefante e Retalhos.


Para primos e sobrinhos pequenos, jogue seguro: dê Turma da Mônica. Se for uma criança que ainda não lê, dê um DVD do Cine Gibi, sempre é bom acostumá-los aos personagens desde cedo, né?

Mas o importante mesmo é presentear quem se gosta com muitos quadrinhos. Feliz Natal para todos!

Dica: faça as compras no Submarino. Os preços estão bem camaradas este ano.

15 dezembro 2010

Coleções inesquecíveis da Disney no Brasil

Para matar a saudade - ou serem conhecidas pelas novas gerações -, as coleções que marcaram os personagens da Disney no Brasil estão de volta na matéria especial que entrou no ar hoje, no Universo HQ.

Clique aqui e e faça uma boa viagem no tempo.

12 dezembro 2010

Uma lembrança da Bienal

Em Campinas, minha terra natal, as pessoas que se interessam seriamente pela difusão cultural, sem se preocupar com grupos políticos ou turminhas, são realmente poucas. Por conta disso, duas coisas acontecem: a cidade não tem uma cena cultural forte há décadas – mas, por outro lado, quem se preocupa seriamente com isso acaba se encontrando e se conhecendo. Uma dessas pessoas é o João Antonio Buhrer, que conheci nas gloriosas Rodas de Leitura, projeto interessantíssimo do Sesc Campinas que traz grandes nomes da literatura para a cidade, semanalmente.

Aos interessados, João Antonio envia, com vigor, uma série de e-mails semanais com raridades fotografadas de seu acervo particular, que é gigantesco. Não por acaso, ele batizou a série de Arquivos Incríveis. Lá tem de tudo: entrevistas raras, edições importadas, ilustradores esquecidos, almanaques, livros marcantes, jornais, revistas e, claro, quadrinhos.

E, nesta semana, dada a repercussão da Rio Comicon, João disponibilizou fotos do programa oficial do evento que deu origem aos modernos encontros de grandes nomes de quadrinhos no Brasil: a 1ª Bienal Internacional de Quadrinhos do Rio de Janeiro, realizada em 1991.

No livreto, informações sobre todos os convidados, as exposições, reproduções dos quadrinhos premiados no concurso promovido para a Bienal e, no final, diversas informações acessórias sobre locais e parceiros. E é numa dessas páginas que encontrei uma bela curiosidade: a lista dos expositores que participaram daquele evento.

É uma lista interessante, porque revela um cenário de quadrinhos muito diferente do atual. Naquele ano, vivia-se a época do boom das HQs no País, com o surgimento de muitas editoras que, muitas vezes, não resistiram ao tempo. Também marcava a consolidação das gibiterias, que começavam a aparecer.

Estavam presentes as grandes editoras da época: Abril (que à época começava a publicar minisséries de luxo e graphic novels), Globo (que publicava os quadrinhos da Turma da Mônica, Sandman e Akira, dentre outros títulos), L&PM, Martins Fontes e Record (responsáveis por iniciar o mercado de quadrinhos em livrarias). Mas também estavam por lá VHD DIffusion (publicadora da Animal e de graphic novels europeias para bancas), Ebal (já em sua decadente fase final), Devir (que então trabalhava com importação de quadrinhos) e Icea (editora de quadrinhos nacionais de horror e aventura). E a bizarra participação da publicadora da Enciclopédia Brittanica, completando dez editoras, num cenário em que não havia muitas outras investindo em quadrinhos.

Quase 20 anos depois, temos muito mais editoras no Brasil, tanto em bancas como nas livrarias. Além delas, uma fortíssima cena independente. Seria muito bacana que, no ano que vem, com um novo FIQ em Belo Horizonte, a nova edição da Rio Comicon e a promessa de um evento de grande porte em São Paulo, as editoras, independentes e livrarias especializadas se empenhassem em participar desses eventos. Não só o leitor sairia ganhando, mas também as empresas (institucional e mercadologicamente) e o próprio mercado, que seria visto com cada vez mais força pela mídia e, claro, por futuros patrocinadores.