29 abril 2009

Wolverine está mais velho

Favorito dos leitores e de muitos artistas, Wolverine completa em abril 35 anos de existência. O personagem que surgiu sem grandes pretensões, numa aventura do Hulk, se tornou tão popular quanto o Homem-Aranha e, de quebra, virou uma máquina de fazer dinheiro.

E aí, quem vai soprar a velinha?Para quem gosta de Logan este é um bom momento. A Marvel programou uma série de lançamentos especiais, capas promocionais e outros eventos para celebrar a data, e a Panini entrou na onda no Brasil.

Além disso, X-Men Origens - Wolverine, o primeiro filme solo do mutante mais invocado da Marvel, fará sua estreia neste final de semana.

O Universo HQ celebra os 35 anos de Wolverine numa matéria especial de Sérgio Codespoti que pode ser lida aqui.

E você? Gosta do personagem? Acha que já passou da conta? Comente à vontade.

Os colecionadores e suas coleções malucas!



Prezado leitor do Universo HQ:

Se você tem "aquela" coleção de quadrinhos - ou figuras de ação - e tiver interesse em compartilhar conosco, envie uma ou duas fotos daquelas prateleiras "lotadas" de quadrinhos e afins, para colocarmos aqui no blog.

Vamos ver quanto espaço o pessoal ocupa em casa com suas coleções que enlouquecem as pessoas que não entendem qual a graça disso tudo - mas nós sabemos qual é, não?

Então, mãos à obra: enviei uma ou duas fotos - de preferência que não estejam "pesadas" demais - para o email marcelo.naranjo@terra.com.br .


Em breve, colocaremos aqui no blog.

Em tempo: pode mandar também a foto daquela revista rara que só você tem - formatinhos de super-heróis só são "raros" em sites de leilão, ok?

Abraço!

26 abril 2009

Quem curte Vertigo, mais uma vez, dançou!

Bom, todo mundo já desconfiava, mas os otimistas ainda mantinham uma esperança. Só que não rolou. A Ediouro me confirmou numa entrevista por telefone que rompeu o contrato com a DC.

Assim, as ótimas Pixel Magazine e Fábulas Pixel vão para o limbo dos títulos cancelados. E levam junto 100 Balas, Monstro do Pântano e outras coisas bacanas que saíam como especiais.

Ou seja, novamente que é fã especialmente das obras da Vertigo ficará sem saber o final de séries importantes - a não ser que outra editora adquira os títulos.

Jesse Custer parece estar amaldiçoado no BrasilMas, depois de tantas tentativas frustradas, não dá para exigir de qualquer editora algo assim.

Preacher, por exemplo, parece "amaldiçoado". Passou por Brainstore, Devir e Pixel e até agora o leitor brasileiro não viu o final da série. Ao menos em bancas e livrarias, pois muita gente se encheu e resolveu baixar o scan mesmo.

E você, o que achou dessa rescisão de contrato da Ediouro com a DC? Comente à vontade.
Os erros, as legendas e a Língua Portuguesa

Alguns leitores do Universo HQ - não todos - reclamam da insistência das resenhas do Universo HQ em apontar os erros de português das edições.

É o caso da resenha que o Sidney Gusman publicou sexta, sobre a edição definitiva de Watchmen, da Panini, com mais de 20 erros.

A discussão descambou até para os comentários no post aí embaixo - que não passava de uma brincadeira, veja só!

Aproveito o gancho pra falar de outro problema que me incomoda há tempos: as legendas de filmes e programas de TV.

Tem dias em que eu rezo para que alguém crie um site chamado Universo Legenda para encher o saco de quem traduz mal e escreve errado.

A quantidade de erros é bizarra - tanto de português quanto de tradução. É difícil pegar uma legenda correta, que não tenha erros. E nada mais irritante do que você ter sua a experiência de assistir ao programa interrompida por um "excessão", por um "nada haver" ou por uma tradução bisonha.

Quando é em inglês e espanhol, muita gente até entende o que está ouvindo - e ainda dá para perceber as bizarrices. Mas como se assiste a um filme polonês, iraniano ou chinês?

ATUALIZAÇÃO: o leitor Rafael Olivato mandou por e-mail a dica do blog Isso porque é ORIGINAL, que mostra legendas bizarras. Faz tempo que não tem uma atualização, mas tá valendo.

23 abril 2009

Darth Knight*


Recebi este frame do novo desenho do Homem-Morcego, The brave and the bold, acompanhado da pergunta "Que diabos o Batman tá fazendo com um sabre de luz na mão?".

Será que alguém arrisca uma resposta?

Em tempo: o episódio é The eyes of Despero, escrito pelo quadrinhista J.M. DeMatteis. O desenho sempre tem participação de outros heróis e, desta vez, Batman encontra a Tropa dos Lanternas Verdes (com Gnort!) para enfrentar o bandido cor-de-rosa Despero.

* UPDATE - Troquei o título original da postagem por um trocadilho sugerido pelo Codespoti.

22 abril 2009

Salve o quadrinho nacional

Quarta-feira é dia de coluna atualizada no Universo HQ. Nesta semana, é a vez de Marcus Ramone, com a sua Recordatório.

E ele escolheu um tema espinhoso, mas que precisa ser abordado: o quadrinho nacional independente. Pra muita gente, basta ser nacional pra ter qualidade. Não é por aí. Uma HQ não é boa por causa do país onde ela é produzida. Há materiais ótimos e péssimos em qualquer lugar do mundo.


Mas há quem discorde disso.

Então, clique aqui, confira o artigo do Ramone e comente à vontade.

18 abril 2009

Comandos em Ação

O escritor Warren Ellis roteirizou a microssérie GI Joe: Resolute para o site do Adult Swim - o programa adulto e safado do Cartoon Network.

Os dois primeiros episódios entraram no ar esta semana.

Por conta dessas maluquices da internet, não dá para assistir pelo site do Cartoon, provavelmente por conta de direitos autorais.

Mas no Youtube dá pra ver não só os dois primeiros episódios, mas também o terceiro! Vai entender...

A série começa aqui:



Continua aqui:



E não acaba aqui:



Pelo que sei, a temporada terá dez webisódios.

15 abril 2009

Universo HQ no Twitter

Bom, o povo me amolou tanto que acabei entrando no Twitter. E já achei uma utilidade: falar rapidamente das muitas HQs que leio e não consigo resenhar! :-)

Pra quem quiser me seguir, o endereço é@sidneygusman.

E tem mais integrantes do UHQ na parada: @eduardonasi, @homemnerd (Guilherme Kroll Domingues), @mojodelfin (Delfin), @ricardomalta, @DFigueira e @oliboni.

Ah, e tem o do Universo HQ, que criei há poucos minutos: @universohq.
Dogma 2009

Hoje é dia de coluna atualizada no Universo HQ. O jornalista Eduardo Nasi manda mais um petardo em sua Cada um no seu quadrinho.

Em 1995, Thomas Vinterberg e Lars von Trier, dois diretores de cinema dinamarqueses, propuseram o Dogma 95, uma série de mandamentos para fazer suas obras e que deveriam ser seguidas à risca. O resultado foi um punhado de filmes bem interessantes.

Agora, com muito bom humor, Nasi criou o Dogma 2009, com o objetivo de salvar os quadrinhos.

Ele mesmo duvida que o Dogma 2009 vá ser adotado por alguém. Mas discutir seus itens pode ajudar a melhorar a forma como nos relacionamos com as HQs.

Você concorda? Discorda? Comente à vontade.

14 abril 2009

Mais um "filhote"

Kamehame-HaaaaaaQuem lê o Universo HQ já está sabendo, mas não custa reforçar. Como sempre divulgo aqui os especiais que edito para a Abril, aí vai mais um: Guia completo da saga Dragon Ball (formato americano, 80 páginas coloridas, R$ 14,95, distribuição nacional).

O especial, um filhote da revista Mundo Estranho, traz muitas informações espalhadas em seis capítulos: Personagens, Sagas, Mitologia, Mangá, Telinha e Telona e Curiosidades. Os textos são de Junior Fonseca, Fábio Garcia e Renato Siqueira.

Além disso, Cassius Medauar, o "editor do Dragão" na época em que o mangá foi publicado a primeira vez pela Conrad (eu, chamado de "Tio Sidão" por esse cidadão, era o "editor Saiyajin"), fez uma revisão técnica do especial.

Então, pra quem é fã da obra maior do japonês Akira Toriyama, vale conferir.

12 abril 2009

A verdadeira primeira edição brasileira de Matrix Comics

Nos últimos dias, a Panini começou a anunciar a sua edição de Matrix Comics, os famosos quadrinhos baseados no universo dos Irmãos Wachowski e criados por nomes como Neil Gaiman, Michael Kaluta, Paul Chadwick, Geof Darrow e outros tão cotados quanto.

Quando li sobre isso, um buraco de minhoca abriu na minha cabeça, me levando de volta quase uma década atrás, na pioneira e extinta loja de quadrinhos Planeta Proibido, que agitou a nerdlândia portoalegrense nos anos de 1990.

Não consigo ter muitas pistas de em que ano eu estava, mas o limite de dez anos de lançamento do filme, o preço da revista em reais e o fato de ser já na sede da Planeta da Rua Jerônimo Coelho me faz pensar que talvez já estivéssemos nesta nossa década.

Não importa. Foi nesse dia que, se minha memória não me engana, comprei Matrix, uma revistinha em formatinho, 28 páginas, capa cor (mas miolo em impressão offset P&B vagabunda), produzida por um estúdio chamado Nona Arte.

Eis a capa, com o logo do Nona Arte do canto superior esquerdo:


Trata-se, claro, de material completamente pirata, uma espécie de tataravó dos scans, só que mais cara de se fazer.

E que, de qualquer forma, dentro de sua ilegalidade, é a primeira edição impressa dos quadrinhos de Matrix no Brasil.

Na ânsia com que eu comprava HQs na época, acabei levando, mesmo sem dar muita bola para a qualidade e já tendo lido as histórias no site do filme. Sei lá, parecia legal.

Com a notícia do lançamento da Panini, achei que seria legal dividir com os leitores esta edição e ver se alguém sabe de mais pistas. Aí vasculhei meu armário até encontrá-la. E achei.

A revista traz três histórias.

Uma é Os arquivos de Zion, com roteiro dos Wachowski e arte de Geof Darrow (Hard Boiled). Em seguida, vem Beep... beep... beeeeeep, de Vince Evans, que também faz a capa. Performance final, de Jim Krueger e Tim Sale, encerram o volume.

A arte, nos três casos, é prejudicada - provavelmente porque os originais são os arquivos de baixa resolução do site.

Clique para aumentar e veja como ficou a arte de Vance:


Vale reparar nas imagens pixelizadas e no letreiramento irregular na arte de Tim Sale:


Não dá para saber muita coisa sobre o Nona Arte, infelizmente.

A revista não traz expediente. A única forma de contato com o estúdio é um e-mail do BOL - que está desativado atualmente. Outra pista sobre a procedência é um anúncio da loja Revista & Cia, que os leitores de Fortaleza devem conhecer.

Como geralmente essas lojas anunciam em revistas de seus clientes, dá para imaginar que a primeira edição de Matrix brasileira é cearense. Só que isso é apenas uma hipótese, certo?

Nas minhas mãos só chegou a primeira edição. Mas um anúncio da revista promete outros volumes:



Será que foram lançados? Será que alguém tem a coleção completa dos Matrix Comics brasileiros?

Algum leitor aí sabe de algo que eu não sei e quer dividir com a galera?

Respostas podem ser deixadas na caixa de comentários.

PS 1) Nos comentários, o editor do ótimo selo de quadrinhos brasileiros Nona Arte, André Diniz, expressou certa preocupação em ser confundido com o estúdio Nona Arte. Claro que quem conhece o trabalho sério do Diniz jamais confundiria as duas coisas, apesar da coincidência do nome. Mas fica o alerta pra algum desavisado.

PS 2) Os colegas de UHQ Sidão, Naranjo e Delfin já revelaram que também têm seus exemplares de Matrix. Ou seja: no mínimo, foi uma revista que circulou bastante.

10 abril 2009

I'm not an artist


Foi no microblog Twitter que Delfin viu que o Leandro Robles (autor de Macaco Albino) tinha recomendado a HQ I'm not an artist. Aí o Delfin passou adiante - e decidi publicar a dica aqui.

E o fato é que a HQ é bem bacana mesmo. A navegação pela barra de espaço é muito ágil - e dialoga bem com a narrativa acelerada.

Boa leitura.

08 abril 2009

A segunda parte da matéria sobre a EC Comics

Hoje, mais uma vez, não temos coluna no Universo HQ. Mas há razão para isso: a conclusão da bela matéria sobre EC Comics, escrita por Alessandro Abrahão.

Vale a pena conferir, pois o texto mostra, inclusive, o depoimento de Bill Gaines ao senado norte-americano na época da "caça às bruxas", ou melhor, aos quadrinhos de sua editora.

E comente à vontade, claro.

01 abril 2009

Frank Miller, cadê você?

Hoje é dia de visita ao Becho das HQsNesta semana, o Beco das HQs é sobre Frank Miller, que, um dia, foi um de meus roteiristas de quadrinhos favoritos. Mas, infelizmente, faz tempo que ele perdeu a mão.

Excepcionalmente, há dois desenhos na coluna: um do J.J. Marreiro, parceiraço desde a época da Wizard, e o Flávio Teixeira de Jesus, que trabalha comigo (é roteirista da Turma da Mônica) e queria saber se o Procon o ajudaria a recuperar o dinheiro gasto para assistir ao filme Spirit. Ambos ilustraram o tema com a mistura certa de humor e decepção.

Ilustra do Flávio Teixeira de JesusPra finalizar, como sempre, este espaço é para você opinar, criticar, espernear ou qualquer outro verbo que queira usar para comentar o texto da coluna. Fique à vontade.

Será que o atual Frank Miller se lembra do antigo?