30 junho 2006

Fazendo o Super-Homem de bobo

Seria o Super Véio?Em minha matéria sobre os quadrinhos que satirizam o Super-Homem, publicada na revista Wizard deste mês, escrevi que a própria DC costumava colocar o Homem de Aço em situações ridículas e infantis nas capas dos gibis. Vou mostrar algumas delas aqui.

A capa de Action Comics # 251 (abril de 1959) é uma das mais emblemáticas: o Azulão fica tal e qual o Super-Véio, a paródia que a saudosa HQ Os Trapalhões (Bloch Editores) fazia do personagem até meados dos anos 80. Veja na imagem o Super raquítico e com uma barba de ermitão... pedindo carona a um helicóptero porque está muito cansado pra voar!

O pior é que o conteúdo do gibi não fica atrás no quesito tosqueira. A história é ridícula: Clark Kent bebe uma fórmula de envelhecimento rápido preparada por um cientista e, em 72 horas, se transforma num velhinho com poderes quase em nível zero.

Ho, Ho, Ho, Homem de AçoA aventura foi republicada em 1961 na terceira edição de Giant Superman Annual, que reunia outras histórias bizarras do Homem de Aço. Como a que ele virava uma espécie de Super-Paspalho (com um rosto à la Alfred Newman da Mad); ou aquela do Super-Feio (pois é, até isso o Super-Homem já foi!), sem contar outras transformações ridículas.

Quer mais? Olhem aí a capa de Action Comics # 105 (dezembro de 1946). Não é uma coisa meiga o Homem de Aço ajudando o Papai Noel a desentalar o barrigão da chaminé?

Mas tem uma que, toda vez que vejo, eu me faço a pergunta “Minha mente é assim tão ferina, ou aquilo ali parece um cena pedófila, mesmo que não tenha sido essa a intenção?”. É só dar uma olhada na capa de Action Comics # 457 (março de 1976) e tirar suas próprias conclusões.

Pra encerrar, uma olhadela na capa de World's Finest Comics # 61 (novembro/dezembro de 1952). Só faltam coraçõezinhos e flores flutuando ao redor do "trio dinâmico", Super-Homem, Batman e Robin, brincando serelepes e mimosos numa gangorra do parquinho da praça. Blearghh!

E tem muito mais coisa tosca! Quando estiver com mais tempo, vou selecionar outras capas esquisitas.

28 junho 2006

Dinheiro não traz felicidade... manda buscar!

A frase pode até não ser das mais felizes, mas, para nós, colecionadores de revistas em quadrinhos, é a mais pura realidade.

Lobo Solitário #9É praticamente impossível comprar tudo que sai mensalmente, a menos que você esteja disposto a investir uma quantia considerável em dinheiro. Em contrapartida, as opções em bancas e livrarias são extremamente diversificadas, e atendem todos os tipos possíveis de gostos.

Álbuns e revistas com quadrinhos eróticos, super-heróis, clássicos, nacionais, mangás, livros teóricos, faroeste, policial, ficção cientifica, terror, humor e por aí segue. Tem de tudo!

Portanto, neste novo e restrito universo de compras mensais, acabamos fazendo uma espécie de “seleção natural”, em função de nossos gostos e limitações financeiras, obviamente. Só por curiosidade, segue o que não consigo deixar de adquirir:

Mágico Vento – Faroeste dos mais bacanas que já li.
J. Kendall - Aventuras de uma Criminóloga – O roteirista é o Berardi? Então é bom.
Lobo Solitário – Mangá adulto dos melhores já feitos.
Marvel Max – Heróis Marvel em tramas maduras.
Marvel Millennium – Os Supremos são... supremos.
Liga da Justiça – Meus heróis favoritos, sempre.
Conan, o Cimério – O velho bárbaro em histórias que recuperam seu antigo vigor.
Vagabond – Quase ninguém desenha melhor que Takehiko Inoue. Exagero?
DC Especial – Tramas completas e encadernadas.
O Melhor da Disney – Carl Barks transcende as possibilidades dos quadrinhos infantis.

Se fosse só isso, até estava bom. Mas e os livros e álbuns? Quantas opções!

Sandman, da ConradO Sandman da Conrad é maravilhoso, impecável. A Devir está publicando séries que aguardo há um bom tempo – Planetary, Preacher e Sin City são demais. A Via Lettera tem apostado em quadrinhistas brasileiros. Uma das minhas metas é completar a coleção Ken Parker da Tapejara, mas vai demorar. Bastante. O recém-lançado livro do Fantasma pela Opera é lindo – legal, este eu ganhei, tem uma matéria minha na obra. Ufa!

E tem muito mais coisas pra citar, ainda que não eu esteja comprando no momento – infelizmente. Os mangás da JBC – aliás, os quadrinhos japoneses me conquistaram. Os livros em capa dura da Opera, que está relançando o Príncipe Valente! Sorte que essa coleção eu quase completei. Livros teóricos! Era difícil encontrar obras que falassem sobre quadrinhos alguns anos atrás. E os diversos lançamentos da Pixel? Por ora, estou apenas “paquerando” de longe.

XIIIE tem ainda os diversos títulos da Panini, que vai publicar quadrinhos europeus. Droga, adoro quadrinhos europeus. E agora, o que vou cortar da lista pra poder comprá-los? E nem mencionei ainda os belíssimos livros em quadrinhos da Companhia das Letras e Jorge Zahar.

Pois é, o lance é aguardar as futuras visitas aos sebos e torcer pra encontrar algo por lá, enquanto passo vontade... ou ganho na Mega Sena, quem sabe. Alguém tem um bom palpite?

27 junho 2006

Só faltam três!

Ufa! Novamente jogando um futebol sem o brilho que se espera de uma Seleção Brasileira, o Brasil conseguiu vencer Gana e vai enfrentar a França nas quartas-de-final da Copa do Mundo 2006.

Vai, Brasil! Vamos pra cima da França!Caramba, ainda vou ter um troço por causa desse time. Jogando desse jeito e ainda enfrentando uma seleção da qual a gente já é freguês faz tempo, o que é que o Brasil vai aprontar com o torcedor no próximo sábado, meu Deus?

Bah! Deixa eu pensar nisso depois. Vou curtir mais essa vitória.

Que venham agora "aqueles-que-fazem-beicinho-quando-falam"!

26 junho 2006

Recordando: esses maravilhosos animês clássicos!

Pois é, velhinho. Com certeza, você que tem 30 (ou mais) vai lembrar de tudo isso que segue! Graças ao site YouTube, clicando nos links abaixo é possível refrescar a memória com bastante nostalgia (alguns vídeos são em português, outros em inglês ou japonês).

Na década de 1970 e início da de 1980, alguns animês e séries de ação japonesas aportaram por aqui, para alegria de milhares de crianças e também de muitos marmanjos.

PinóquioOs animês, com sua temática adulta, chamavam atenção por serem completamente diferentes do que era apresentado até então nas animações, em tramas não necessariamente com finais felizes, além de situações dramáticas e cenas emocionalmente chocantes para os menores – vale lembrar que não temos como comparar com o que é apresentado atualmente na televisão. Antigamente, as opções eram entre o “quase nada para assistir” e o “graças a Deus, um desenho animado!”.

Na época tivemos, por exemplo, a versão japonesa de Pinóquio, sempre com histórias trágicas, nas quais o personagem principal clamava desesperadamente pelo pobre “Vovozinhooooooooo!”. Era brincadeira o que os personagens sofriam nas tramas!

FantomasMais para o lado da ação, Fantomas trazia o misterioso herói-caveira, que quando chamado aparecia como um morcego e, de repente, em meio a uma terrível gargalhada surgia com seu cetro que era utilizado como uma espada, e lutava com seus protegidos contra os terríveis Doutor Zero (Zeeeeero), Gorgo e o Doutor Morte.

Esse aqui é um dos vídeos mais bacanas: Sawamu, o Demolidor, um lutador que, literalmente, dava o sangue pela oportunidade de sucesso em sua carreira, em lutas emocionantes que nem sempre acabavam bem. Sua especialidade era o terrível golpe “salto no vácuo com joelhada”. Pensando bem, onde ele encontrava o tal “vácuo”, era um mistério. A música-tema era marcante, e está no vídeo - que é melhor visualizado na opção de tela menor:

Sawamu, lutando
Quem se julgar da natureza o rei,
O dono e senhor das tempestades.
Joga sem muita certeza, contra deuses e demônios!

Ele se julgava o Demolidor,
Ele se julgava o Demolidor,

Mas não sabia que seu mundo era pequeno,
E os insetos que vagam pelos charcos,
Tem poucas chances de alcançar o Oceano.

Ele se julgava o Demolidor,
Ele se julgava o Demolidor.

UltrasevenTem mais! Os seriados de ação apresentavam National Kid (esse não é da minha época), e os sensacionais Robô Gigante, Ultraman e Ultraseven.

Você confere as aberturas da primeira e segunda série do Ultraman, além da transformação de Dan Moroboshi no herói Ultraseven, utilizando seus poderes – eu achava este o melhor do gênero.

Robô GiganteTambém disponível, os créditos iniciais do Robô Gigante, que entrava em ação controlado pelo relógio de um garoto, para salvar o mundo de um perigoso alienígena e, adivinhe, de monstros enormes!

O divertido era que as séries, seguindo a linha dos desenhos, também não acabavam necessariamente bem: os heróis tinham que ir embora e, por vezes, apanhavam bastante. Inclusive, o Robô Gigante se sacrificou no último episódio para salvar a Terra.

Outro momento mais que memorável foi quando os “Ultra” se juntaram para salvar a vida do Ultraman, que havia sido crucificado pelos inimigos alienígenas. Sem dúvida, um crossover antológico.

Patrulha EstelarUm pouco mais pra frente, chegava ao Brasil o Pirata do Espaço, desenho que trazia pela primeira vez aquele gênero de “nave que se transformava em robô”, e o sensacional Patrulha Estelar (Yamato ou Star Blazers), uma fantástica série de ficção cientifica que apresentava uma nave que tinha a missão de salvar o planeta Terra. O enredo sofisticado e bem engendrado cativou o público e garantiu o sucesso entre os fãs de desenhos animados. Duro era assistir à imagem da TV Manchete (atual Rede TV), recém-inaugurada. Nem colocando Bombril nas antenas a imagem da televisão Telefunken ficava boa (não ria, não ria...)!

O Menino BiônicoE teve também Jetter Mars, ou, como foi chamado aqui, o Menino Biônico, uma releitura do personagem Astro Boy, de Osamu Tezuka, com desenhos empolgantes e, como em todo bom animê, marcantes! Era sobre um jovem robô aprendendo as agruras e emoções de ser quase humano.

Pois é, paro por aqui. Foi extremamente divertido relembrar essa pequena parte do que minha memória guardou, com carinho. Resta agora saber onde comprar os DVDs com todas essas séries acima completas, devidamente legendadas e restauradas. Sonho meu, sonho meu...

24 junho 2006

Contos do Universo HQ

Esses dias, recebi um e-mail de um leitor que viu algo que estava quase esquecido no UHQ: um conto que escrevi em 2001, ilustrado pelo ótimo (e hoje sumido) Tomo Maeichioka.

Como o site cresceu demais, a falta de tempo nos fez abandonar algumas áreas, que só recebem atualizações esporádicas. Esta é uma delas.

Sonhos de um Morcego, arte de Tomo MaeichiokaA idéia para escrever o conto surgiu quando falei com Neil Gaiman em sua primeira visita ao Brasil. Perguntei por que ele nunca bolou um encontro do Sandman com o Batman, um personagem tão atormentado pelos sonhos. O britânico deu a entender que não o deixaram fazer isso...

Então, um dia resolvi fazer a minha versão, Sonhos de um Morcego, que pode ser lida aqui. Claro que não tinha pretensão alguma, mas muita gente curtiu. E quando Gaiman retornou ao Brasil, em 2000, entreguei a ele o meu conto (traduzido pelo Codespoti). :-)

Batman, pule!, ilustração de Daniel BrandãoAliás, tem um outro conto no UHQ que eu adoro: Batman, pule!, escrito pelo Delfin e ilustrado pelo Daniel Brandão. É muito bacana e merece ser conferido.

A última vez que atualizamos a seção de contos foi em 2003. Meu amigo J.J. Marreiro escreveu e ilustrou uma história bacana sobre o Capitão América. O nome é Terra da Liberdade, Lar do Bravo!.

Então, se você é um leitore recente do Universo HQ, visite essa área "escondida" do site e depois me escreva dizendo o que achou!

Terra da Liberdade, Lar do Bravo!, por J.J. Marreiro
Mais alguns pins

Tirei fotos de mais alguns pins de personagens de quadrinhos. Aí vão eles!

Meu amigo Silvio me escreveu perguntando onde poderia comprar esses pins. Pois é, infelizmente, não sei de ninguém no Brasil que venda. Nem de lojas online estrangeiras. Se alguém souber, por favor, me escreva.

Eu sou o marinheiro Popeye... Eis uma maravilha de mulher


Mafalda e Susanita cara a cara Este, da jornalista Brenda Starr, eu comprei no Museu de Boca Raton, na Flórida. É uma série (olhe mais dois abaixo) que metalizou selos feitos em homenagem a clássicos das HQs


O clássico Príncipe Valente Flash Gordon encara o Imperador Ming
X-Men na Mundo Estranho

X-Men na capa da Mundo EstranhoUm leitor me escreveu perguntando por que não falei aqui ou no Universo HQ que fiz a matéria de capa da revista Mundo Estranho # 52, da Abril. Falha minha!

Portanto, segue a capa da edição. A matéria tem seis páginas e traz, numa abordagem mais voltada a quem não é leitor dos quadrinhos, as diferenças entre a equipe original (pela primeira vez reunida no cinema) na telona e nos gibis; a evolução do visual do Wolverine e uma árvore genealógica da parentada mutante nas HQs.

Sou colaborador da revista há dois anos, e já fiz várias matérias. Esta é a quinta vez que faço a de capa (as outras foram Batman, Homem-Aranha, Mangás e Animês e Big Brother 5), e a sexta será em agosto (sobre sexo). Além disso, escrevi os especiais 100 Respostas sobre Super-Heróis, 100 Respostas sobre Hanna-Barbera, 100 Respostas sobre Batman e Grandes Sagas DC; e editei 100 Respostas sobre Alexandre, o Grande e o Especial da Copa do Mundo, do qual já falei aqui no blog.

Pronto, está dado o recado! :-)

23 junho 2006

Só faltam quatro!!!

Dessa vez deu gosto de ver! Ganhamos e goleamos com show! O Brasil finalmente estreou na Copa do Mundo 2006!

Tudo bem que o Parreira, fiel a sua teimosia, nem pensa em repetir esse time nos próximos jogos. Mas parece que o Robinho não sai mais do time titular. Aleluia!

Na imagem aí em cima, mais uma homenagem do Mauricio de Sousa e da Turma da Mônica ao escrete canarinho. Essa, claro, é sobre os 4x1 de ontem.

Que venham agora os africanos de Gana com suas danças tribais! O nosso samba vai tocar mais alto!

21 junho 2006

Dani Futuro... só no passado!

Dani Futuro, da AbrilQuadrinhos europeus sempre apareceram por aqui em ritmo de conta-gotas. Por exemplo, em 1978, a Abril publicou Dani Futuro, em formato magazine.

Criado em 1969 por Víctor Mora (textos) e Carlos Gimenez (arte), a trama apresenta um jovem garoto que sofre um acidente, com o avião caindo no mar. Ele fica congelado e é encontrado no ano de 2104.

Com grandes avanços na área da ciência, o jovem aventureiro faz amigos e tem a chance até de explorar novos planetas.

A bela arte de GimenezNão deixa de ser divertido conferir as previsões dos autores: a lua povoada, robôs que fazem todo tipo de serviço e golfinhos que se comunicam com os humanos. Só erraram ao imaginar que a imprensa divulgaria notícias em minutos, devidos aos avanços que permitiriam a rápida impressão de milhares de páginas ao redor do mundo. Afinal, a Internet chegou antes disso!

Dani Futuro surgiu na Espanha e logo foi publicado na França. A série teve diversos volumes.
Filhotes da Kripta

Dr. Corvus #1Dr. Corvus #2

Dr. Corvus #3A revista Kripta, da RGE, foi um grande sucesso do terror, e teve sessenta edições publicadas no Brasil na década de 1970. Seu lema ficou famoso: "Kripta é assim - Todo dia é sexta-feira. Toda hora é meia-noite".

Pois a série fez tanto sucesso que gerou até alguns spin-offs: os títulos Pânico, Fetiche e Dr. Corvus, todos em curta duração.

Dr. Corvus #4Você confere aqui as cinco capas Dr. Corvus, que traz o professor de mesmo nome e sua sobrinha, Arachne, em situações que permitem a narração de diversas histórias, em paralelo, dentro da trama: por exemplo, eles encontram um antigo livro na biblioteca; contam histórias para crianças; vão ler a sorte no circo.

O time criativo, sob supervisão de George Wildman, é formado por Tom Sutton, Wayne Howard, Joe Staton e outros.

As tramas eram mais leves que as da Kripta, e foram publicadas originalmente na revista Midnight Tales da extinta Charlton Comics.

Dr. Corvus #5Uma bolsa com muita fome!

19 junho 2006

Humor – a cara dos quadrinhos brasileiros

KYX 93 #1KYX 93 #2

KYX 93 #3No início da década de 1990, a TD Promoções, Publicações e Propaganda Ltda. colocou nas bancas três números da revista KYX ´93.

Com aquela “cara” bem brasileira, as edições apresentavam histórias de diversos nomes dos quadrinhos nacionais.

O foco, como não poderia deixar de ser, era no humor, em seus amplos aspectos: ora humor negro, ora refinado, ora pura e simplesmente bom humor, sempre com bastante sacanagem e erotismo.

A nada inocente Branca-de-NeveSantiago, Ota, Lailson, Flávio, Lor, Nilson, Vasqs, Michele, Nani, Clériston, Paulo Caruso e outros mandaram muito bem nessa revista formato magazine, em preto-e-branco.

Prova da grande qualidade é que as histórias ainda são bastante atuais. Pena que durou tão pouco! Confira ao lado a Branca-de-Neve divertindo-se pra valer com os anões, no traço de Nilson...
Adeus, heróis clássicos dos quadrinhos!

Flash Gordon #1Nick Holmes #1

Flash Gordon #2Uma das últimas vezes que grandes personagens dos quadrinhos clássicos tiveram revista própria em bancas foi no ano de 1979, pela Abril. Mas a duração foi extremamente curta, só dois números de cada.

Flash Gordon e Nick Holmes marcaram presença em dois títulos em formatinho, coloridos e com 128 páginas.

Nos quadrinhos do herói futurista, criado por Alex Raymond em 1934, as histórias apresentadas eram da fase de Dan Barry e Bob Fujitani.

Nick Holmes #2Já Nick Holmes (Rip Kirby, no original), criado pelo mesmo Raymond, no ano de 1946, teve publicadas nessas edições histórias produzidas por John Prentice e Fred Dickenson.

Sempre visionário, Raymond apresentou elementos surpreendentes nas tramas de Flash Gordon, muitos vindo a se tornar realidade décadas após. Já em Nick Holmes, traria um herói diferente, na figura de um detetive que utilizava a inteligência antes da força.

As revistas ainda apresentavam breves textos sobre os personagens e criadores.
Só faltam cinco!!!

Vencemos mais uma, novamente sem brilho e fazendo o coração do torcedor quase sair pela boca.

De qualquer forma, são mais três pontos e a classificação garantida para as oitavas.

Na imagem acima, a homenagem de Mauricio de Sousa à vitória brasileira de ontem. Pelo menos no futebol, canarinho é mais forte que canguru.

Que venham agora os comedores de sushi!

15 junho 2006

Os anúncios do Universo HQ

Depois de uma semana atabalhoada, devido ao excesso de trabalho, finalmente consegui postar alguma coisa aqui no blog.

Nos últimos tempos, não temos colocado mídias do Universo HQ em veículos impressos (revistas em quadrinhos, lógico), mas isso já aconteceu algumas vezes.

A primeira propaganda a gente nunca esqueceNosso primeiro anúncio foi feito em 2001. Bolei o texto e pautei nosso amigo e colaborador J.J. Marreiro. Era numa linha mais bem-humorada. Confira ao lado.

Um ano depois, mudamos a linha. Focamos mais no jornalismo sobre quadrinhos, usando a imagem de vários repórteres famosos da arte seqüencial. Eu escrevi e para ilustrar chamei outro amigo e colaborador (e também cearense, como Marreiro): Daniel Brandão.

Aí, ficamos um tempão sem fazer nenhum anúncio em revistas. Até que, em 2005, o Brandão me ligou e perguntou se poderia bolar um novo. Dei sinal verde, e ele produziu outro bem legal, desenhado pelo Ronaldo Mendes. Ainda não saiu em nenhuma publicação, mas uma hora dessas pinta.

Essas duas últimas mídias, você confere abaixo!

Os jornalistas sabem onde ler sobre quadrinhos Esta peça ainda não foi publicada

14 junho 2006

Só faltam seis!

A Croácia a gente já papou! Num jogo sofrido, sem brilho e com gostinho de decepção, vá lá. Mas o que eu quero mesmo é o hexa no final de tudo.

Que venham agora os cangurus!

Ah, a imagem aí ao lado foi divulgada ontem pelo Mauricio de Sousa. Como é óbvio que o desenho foi feito com uma certa antecedência, a Turma da Mônica se mostrou pra lá de pé-quente, he, he, he.

Tomara que as próximas ilustrações já estejam preparadas...

12 junho 2006

O Palhaço do Crime

Edição extra de Batman
Não é de hoje que o Coringa é destaque entre os vilões. Na época da Ebal, por exemplo, o personagem teve série própria em formatinho e edições especiais.

Biografia do CoringaNesta Edição extra de Batman - O Coringa (1975), o risonho assassino entra numa disputa com o Duas-Caras. Os dois se dão mal, mas o maluco palhaço do crime mostra que é impossível tentar brincar com ele.

Acompanha uma biografia do mais famoso oponente do Batman, que você confere ao lado.

11 junho 2006

"Shazam!" Ou melhor... "Corisco!"

Superman #43Eis aqui o primeiro encontro do Homem de Aço com o Capitão Marvel, ou melhor, Capitão Corisco! Na verdade, foi uma paródia criada pela DC, publicada originalmente em 1974 nos Estados Unidos e que saiu por aqui em Superman Especial #43, da Ebal.

De outra dimensão, surge o Capitão Corisco, na figura do jovem Willie Fawcett (Fawcett era a editora que publicava o Capitão Marvel), um menino que encontrou um feiticeiro indígena que lhe deu incríveis poderes: ao esfregar uma fivela mágica e exclamar a palavra “Corisco”, ele recebe poderes espirituais e se torna um adulto!

C de Centelha (Velocidade)
O de Onda (Tenacidade)
R de Rocha (Dureza)
I de Índios Uncas (Bravura)
S de Sol (Poder)
C de Condor (Vôo)
O de Oráculo (Sabedoria)

No original, em inglês, Capitão Corisco é Captain Thunder, primeiro nome criado para o Capitão Marvel.

Corisco e Marvel: separados no nascimento?Na trama, confuso por estar em outra dimensão, Corisco combate Superman. Ambos têm poderes equivalentes, e o Homem de Aço consegue fazer o herói voltar ao seu universo.

A aventura Abram Alas para o Capitão Corisco tem roteiro de Elliot S. Maggin e desenhos de Curt Swan.