Vou númerar este tópico, porque vai ter muita coisa pra postar aqui, aos poucos. Vamos lá.
Retirado da história O que aconteceu com o Homem de Aço?, com roteiro de Alan Moore, publicada em Superpowers #21 (Editora Abril), republicada como Super-Homem: O Adeus (Opera Graphica) e que voltará a sair no aguardado especial com histórias de Moore, pela Panini Comics.

Para tanto, se o planeta do Super explodiu por acidente e ele chegou ao planeta Terra quando bebê, Bizarro explode o próprio mundo de propósito e chega a Terra já adulto. O Super preza a vida? Então, Bizarro provoca muitas mortes.
Por fim, o Super está vivo... Bizarro conclui que ele próprio deveria estar morto! Ele localiza Kriptonita Azul e se suicida.
Bizarro morre enquanto balbucia “Olá, Super-Homem! Olá!”.
Sensacional.
Coisas de Alan Moore!
A primeira vez em que tive a oportunidade de ler essa história, foi na semana em que saiu o primeiro teaser do novo filme do azulão.
ResponderExcluirCom a música de John Williams ao fundo, mais a voz do Don Corleonne em pessoa, e aquela profunda sensação de que algo grandioso e mítico estava por vir, joguei toda a minha opinião sobre o Super-Homem pela janela (opinião essa, muito influenciada pelo Cavaleiro das Trevas de Frank Miller), e percebi que o herói era, sim, o maior.
Essas páginas de Moore mostram não só o respeito do autor pelo personagem, mas também nos dá uma mostra de que, antes de escritor de quadrinhos, como o Moore bem dizia em monstro do Pântano, ele é mesmo, um belo poeta.
Há um ponto divertido nessa história, que pouca gente parece ter notado. O filho de "Jordan Elliot" e Lois, se chama Jonathan em homenagem a alguém que já se encontrava morto há muito tempo na cronologia pré-crise. Mas na primeira vez em que vemos o garoto, é quando ele está acordando, e seu pai diz: Aqui está o Joohnyy!, que em inglês é: Here's Joohnyy! Frase proferida por Jack Nicholson em O Iluminado, que ele também havia citado em uma das histórias de Monstro do Pântano.
Ademais, essa história tem momentos incríveis, e, definitivamente, é altamente recomendada.
Eu, por exemplo, já estou por aqui, vendendo cacarecos afim de arrumar uma grana pra esse Essential que a Panini tá pra lançar, porque, sem sobra de dúvidas, sempre vai valer a pena!
alan moore é massa.
ResponderExcluiro naranjo tem razão em todo o seu texto.
achei muito boa também a caracterização feita pro mxypltk, quando ele resolve finalmente mostrar a sua verdadeira identidade.
foi um argumento adulto e violento. claro que não ultraviolento como os de garth ennis, mas bem próximo dos argumentos que alan moore fez pro monstro do pântano.
Alexandre e Diego, é por ai mesmo. O bacana (e o contraste) fica por conta do desenho clássico, acompanhado de argumento inesperado, seguido de um final que seria tradicional em qualquer HQ da Era de Prata do Super... menos nessa!
ResponderExcluirAbraços